segunda-feira, 1 de abril de 2024

CVM aprova lançamento de contrato futuro de Bitcoin

 


Contrato futuro da criptomoeda deve chegar ao mercado em abril 
 
 
Para negociar o futuro de bitcoin, os investidores de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$ 100 por contrato

 

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento do contrato futuro de Bitcoin (BIT) pela B3. Com o aval dado pelo regulador, a bolsa do Brasil tem a expectativa de disponibilizar o produto para o mercado no próximo mês, no dia 17 de abril. A data exata ainda depende de confirmação. A B3 já possui 14 ETFs e BDRs de ETFs relacionados ao mercado de criptomoedas disponíveis para negociação dos investidores, e o Futuro de Bitcoin é mais uma alternativa de produto que vai permitir aos investidores, via instrumento derivativo, a proteção da oscilação de preços da Bitcoin. "A B3 está expandindo sua atuação no mercado de criptoativos, oferecendo aos investidores formas diferentes de diversificarem suas estratégias. Esse lançamento atende uma demanda por um produto derivativo que permite a proteção da oscilação de preços da Bitcoin ou a exposição direcional ao ativo, mantendo a segurança de operar no ambiente da bolsa do Brasil", destaca Felipe Gonçalves, superintendente de produtos de juros e moedas da B3.

O contrato futuro de Bitcoin utilizará o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC) como referência. O valor de um contrato será o equivalente a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais, e o vencimento dos contratos será mensal. Nesse tipo de contrato, a liquidação será exclusivamente financeira, ou seja, não há compra e venda de criptomoedas. Os resultados financeiros das negociações ocorrem sobre a variação de preço da Bitcoin. Em seu lançamento, o contrato futuro de Bitcoin contará, no primeiro momento, com formadores de mercado, agentes que negociam o produto e ajudam a trazer liquidez e confiabilidade para a formação de preços.

 

Como negociar o futuro de bitcoin?

 
No mercado futuro, o investidor se compromete a comprar ou vender um determinado tipo de ativo em uma data futura com um preço pré-determinado, de acordo com seu perfil de risco e estratégia. Para negociar o futuro de bitcoin, os investidores de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$ 100 por contrato. Os investidores que mantiverem posições nos contratos, ou seja, que não zerarem suas posições até o final do pregão, deverão depositar o equivalente a 50% do valor do contrato. O depósito da margem de garantia é um mecanismo usado para garantir que ambas as pontas da operação cumpram com a obrigação financeira. Outra característica do mercado futuro é o pagamento de ajustes diários, de acordo com a oscilação do preço do contrato durante o pregão. Isso significa que os contratos vão sofrer, todos os dias, ajustes em seu valor até o dia do seu vencimento. O vencimento de contrato ocorre sempre na última sexta-feira do mês, o que permite que o investidor possa montar estratégias com prazos diferentes sobre o mesmo ativo.

 

O mercado de cripto na B3

 
Desde abril de 2021, a B3 passou a oferecer produtos ligados a ativos digitais. Hoje, já são 13 ETFs de criptoativos (HASH11, QBTC11, BITH11, BITI11, QETH11, ETHE11, QDFI11, DEFI11, WEB311, NFTS11, CRPT11, META11, BLOK11) que somavam patrimônio líquido de cerca de R$ 2,5 bilhões e mais de 170 mil investidores ao final de dezembro de 2023. E, no último dia 1º de março, começou a ser negociado o BDR de ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT39), que busca acompanhar desempenho do preço da Bitcoin. Além disso, a B3 também aceita o registro de operações de derivativos de balcão e Certificados de Operações Estruturadas (COEs) referenciados em ativos com a temática cripto.

 

Entenda o que é mercado futuro

 
O mercado futuro é uma ferramenta para que os investidores se resguardem contra futuras oscilações de preço de um ativo: uma moeda, uma ação, um índice, uma commodity agrícola ou a taxa de juros, por exemplo. Os contratos futuros são negociados em ambiente de bolsa com o preço que os investidores acreditam que esses ativos valerão no futuro, tendo a B3 como contraparte central. Eles podem ser utilizados como instrumentos de hedge, protegendo os negócios do impacto da flutuação dos preços, ou em estratégias buscando lucro, por meio do giro e especulação de curto prazo. Além disso, esse tipo de derivativo é uma oportunidade de acompanhar de perto a variação de preços do ativo em questão sem precisar fazer um grande aporte financeiro. A operação em mercado regulado garante aos investidores mecanismos de proteção já estabelecidos para cada produto, como medidas de interrupção de negociação em caso de oscilações muito bruscas.

 

Com Redação da B3

BNDES firma financiamento de R$ 729,7 milhões com a Be8 para produção de etanol a partir de cereais

 


Empresa implantará fábrica com estimativa de produção anual de 209 milhões de litros de etanol 
 
 
Com o projeto, a Be8 vai gerar cerca de 220 empregos diretos na fase de operação, após a conclusão da obra

 

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 729,7 milhões para a Be8, para a construção de fábrica de etanol e farelo a partir do processamento de cereais (trigo, triticale e milho, entre outros) em Passo Fundo (RS). Do total, R$ 500 milhões são provenientes do Programa BNDES Mais Inovação. A usina será flexível para a produção de etanol anidro (que pode ser adicionado na gasolina), ou hidratado (consumo direto), e terá capacidade de 209 milhões de litros/ano, o que equivale a 20% da demanda do Rio Grande do Sul, que hoje tem que importar o produto de outros estados. A nova fábrica vai processar 525 mil de toneladas por ano de cereais para produção de etanol e farelo DDGS (Distiller's Dried Grains with Solubles, ou grãos secos de destilaria com solúveis em português).

A adequação do investimento da Be8 ao Programa se deu pelo projeto prever a construção de planta pioneira de produção de biocombustível a partir de matérias-primas que ainda não haviam sido utilizadas para esse fim no Brasil como trigo e triticale, entre outros. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca que o Brasil tem papel central na execução de projetos para a transição energética, especialmente no setor de biocombustíveis. "Vivemos uma janela histórica de oportunidades e o BNDES vem contribuindo de maneira significativa para a inovação na indústria, para que ela se torne mais verde e sustentável", afirma.

"O projeto reúne diversos elementos de inovação e bioeconomia que constam na nova política industrial do presidente Lula: a produção nacional de biocombustível, a utilização de novas matérias-primas, como o trigo, e a consequente redução na emissão de poluentes na atmosfera", explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon. De acordo com o diretor, o projeto inclui ainda o reuso de resíduos e a eliminação do lançamento de efluentes líquidos. "Este financiamento pelo Programa BNDES Mais Inovação é muito importante por reconhecer este investimento como uma iniciativa arrojada, com muita inovação, que também vai representar um incremento na oferta de farelo DDGS para as cadeias produtivas de proteínas animais, além de promover investimento em desenvolvimento de tecnologia genética para produção de trigo específico para matéria-prima de etanol", disse Erasmo Carlos Battistella, Presidente da Be8. Ele destacou ser essa também uma oportunidade viável de renda para o agricultor com a cultura de cereais de inverno.

Em sintonia com a Nova Indústria Brasil, o Programa BNDES Mais Inovação oferece custo atrelado à taxa referencial (TR) para projetos de inovação e digitalização como iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e plantas pioneiras alinhadas às missões da Nova Política Industrial brasileira. Com o projeto, a Be8 vai gerar cerca de 220 empregos diretos na fase de operação, após a conclusão da obra. Serão gerados também 700 empregos na implantação do projeto, dando preferência à contratação de mão de obra local, promovendo o treinamento e a capacitação especializada para manutenção e operação da unidade. A Be8 está estruturando, com instituições de ensino, cursos de formação técnica e de aperfeiçoamento profissional com o objetivo de desenvolver e formar profissionais qualificados para a nova fábrica e demais processos industriais da empresa.

A unidade contará com autoprodução de energia elétrica com cogeração a partir de biomassa e a oferta de energia excedente será disponibilizada na rede de distribuição do município. Não haverá lançamento de efluentes líquidos, que serão utilizados para produção de vapor no processo de produção. A Be8 estabeleceu para o projeto da usina uma parceria com a Embrapa-Trigo para desenvolver cultivares de triticale para biocombustíveis, pois apresenta grande potencial para abastecer as usinas de produção de etanol, já que possui elevado teor de amido, elevada atividade amilolítica, principalmente α-amilase, fundamental na sacarificação do amido.

Outra parceria envolve a Biotrigo Genética, empresa líder de melhoramento genético do trigo na América Latina. A empresa desenvolveu duas cultivares de trigo exclusivas para produção de etanol. As variedades, por possuírem elevados níveis de amido, são ideais para a produção do biocombustível. O farelo DDGS é obtido imediatamente após o processo fermentativo de produção de etanol. Esse é um importante coproduto do processo de fermentação de grãos, com grande potencial de utilização para produção de rações animais destinadas à cadeia de produção de alimentos. A Be8 é a 38ª maior empresa da região e também a 14ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/bndes-firma-financiamento-de-r-729-7-milhoes-com-a-be8-para-producao-de-etanol-a-partir-de-cereais?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=BNDES+firma+financiamento+de+R%24+729%2C7+milh%C3%B5es+com+a+Be8+para+produ%C3%A7%C3%A3o+de+etanol+a+partir+de+cereais+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+01_04_2024

Qual é seu super poder?

 

 

Mulheres contam o que fazem de melhor – e ensinam a reconhecer Falar das próprias qualidades nem sempre é fácil para mulheres. Por isso pedimos dicas para especialistas - e para executivas e empreendedoras poderosas - para você montar seu pitch


Fabiana Corrêa




Mariana Stanisci, diretora de marketing da Fundação Osesp: “Meu super poder precisou ser lapidado ao longo da carreira”

Acessibilidade


Quando Andréa Cruz pede para que os clientes da sua consultoria de carreira, a Serh1, apresentem um pitch – um resumo falado do que fazem com o objetivo de fechar negócios ou trabalho -, os homens conseguem colocar suas qualidades nos primeiros 30 segundos. “Já as mulheres, em média, demoram 5 minutos até começar a falar de seus talentos e de seu histórico profissional”, diz Cruz, que tem um departamento específico para estudo de grupos minorizados no ambiente de trabalho.

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Como um pitch precisa ser muito curto para ganhar a atenção dos investidores ou de quem vai contratar, elas correm maiores riscos de não serem ouvidas ou de não serem vistas como assertivas. “É muito importante que as mulheres tenham consciência dos seus talentos únicos e que saibam comunicá-los”, diz a consultora.

Um estudo feito pela Universidade da Pensilvânia em conjunto com a Universidade de Harvard mostrou que, na hora de se autopromover, mulheres fazem avaliações 33% menos favoráveis que homens em relação ao seu próprio desempenho. “Achamos que destacar nossas virtudes pode parecer arrogante ou ser fruto de um ego exacerbado”, diz Camilla Massari, vice-presidente de atendimento na AlmapBBDO.
Autopromoção feminina é mal-vista

Boa parte dessa dificuldade em falar bem das próprias capacidades é aprendido muito cedo na vida. Desde a infância, e também nas empresas, as mulheres não são incentivadas a se auto promoverem. “Não é algo bem visto uma mulher falando de si e de seus poderes no mundo corporativo, mas precisamos investir em autoconhecimento para superar isso”, diz Cruz.

Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-mulher/2024/03/qual-e-seu-super-poder-mulheres-contam-o-que-fazem-de-melhor-e-ensinam-a-reconhecer/

Designer Christian Louboutin, dos icônicos sapatos de sola vermelha, agora é bilionário

 


Com fortuna avaliada em US$ 1,2 bi, Christian Louboutin entra para lista de bilionários

No ano passado, a marca de calçados e similares Louboutin foi avaliada em US$ 3,2 bilhões pela empresa de investimentos Exor. (Crédito: Divulgação)

 

O designer de calçados Chritian Louboutin, criador da famosa marca de calçados que leva o seu nome, acaba de entrar para a seleta lista de bilionários do mundo. O francês, que lançou sua própria linha de sapatos femininos há 34 anos, em 1991, possui hoje uma fortuna avaliada em US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 6 bilhões na cotação atual) segundo a Forbes.

A entrada do estilista no grupo das pessoas mais ricas do planeta se deve, principalmente, à valorização da sua maior criação, a Louboutin, conhecida pelos seus sapatos de salto alto, plataformas diferentes e solado vermelho. Além disso, ao longo dos últimos anos, a Louboutin expandiu seu portfólio de produtos para sapatilhas, bolsas e produtos de beleza voltados para mulheres, homens e crianças.

No ano passado, a Louboutin foi avaliada em US$ 3,2 bilhões pela empresa de investimentos Exor, que adquiriu uma participação de 24% na empresa pelo valor de US$ 650 milhões em 2021. Christian Louboutin, criador da icônica marca, ainda possui 35% de participação na companhia, o que representa um valor estimado em US$ 1,1 bilhão.

Além da tradicional marca de calçados, Louboutin possui outros investimentos, como um resort de luxo no sul de Portugal, inaugurado em 2023.

O estilista possui, ainda, um amplo apartamento com piso de mogno vermelho perto da Ópera Garnier, em Paris; uma casa com veleiro em Luxor, Egito; apartamentos em Los Angeles e Rio de Janeiro; uma casa do século XVII em Aleppo, na Síria, que foi danificada na guerra civil; um complexo de 350 acres em Melides, Portugal, perto do seu hotel; uma villa de 7 quartos em Lisboa e o Château de Champgillon do século XIII, no interior da França (onde supostamente mantém uma coleção de 8.000 sapatos), ambos de propriedade conjunta com Chambelland.

Em uma entrevista à Istoé Dinheiro em 2017, Louboutin contou que uma de suas grandes inspirações para a criação e o design de suas peças foi o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907 – 2012). Na ocasião, o estilista afirmou que “enquanto meus amigos desejavam ir ao Rio de Janeiro, eu queria ir à Brasília conhecer as criações de Niemeyer”.

Com 60 anos de idade, Louboutin mantém-se na ativa e desenha as coleções de outono e inverno da marca no seu castelo francês ou em Portugal, e trabalha nas coleções de primavera e verão no Egito ou no Brasil. Os esboços são então transformados em calçados em fábricas na Itália e na Espanha.

Hoje, Louboutin tem mais de 160 boutiques em 32 países de 4 continentes diferentes, incluindo 35 nos Estados Unidos, 23 no Japão e 20 na China.

A empresa produz mais de 1 milhão de pares de sapatos por ano e, tal como acontece com muitas marcas de moda de luxo, os preços elevados são fundamentais para o seu poder de permanência.

Sapatos Louboutin têm alto valor agregado e atrai artistas

Em uma breve pesquisa na internet, é possível encontrar os sapatos Louboutin por, em média, US$ 800 (R$ 4 mil) o par. E esses são os modelos “mais simples”, já que alguns deles podem facilmente ultrapassar o custo de algumas dezenas de milhares de reais.

Ainda em 1991, após inaugurar a sua primeira boutique em Paris, uma das primeiras clientes famosas a aderir à marca foi a princesa Caroline de Mônaco. Desde então, as famosas solas vermelhas se tornaram um presença constante em eventos famosos como festivais de cinema e até o Oscar.

No Globo de Ouro de 2024, por exemplo, artistas como Selena Gomez, Lenny Kravitz, Heide Klum e Simu Liu compareceram ao evento utilizando calçados da marca do designer francês.

Já no ano passado, as cantoras Beyoncé e Taylor Swift, duas das artistas mais tocadas no mundo em plataformas de músicas, também fizeram aparições públicas em shows de suas respectivas turnês utilizando calçados Louboutin feitos exclusivamente para elas.

História

Desde pequeno, Louboutin passou a se interessar pelo mundo da moda, mais precisamente pelos sapatos. Em uma visita ao Museu de Arte Africana, em Paris, quando tinha 13 anos, ficou encantado por um desenho que proibia a entrada de pessoas com sapatos de salto alto no espaço. A partir daí, começou a rascunhar os seus protótipos e vendia sapatos na rua.

As primeiras clientes eram as dançarinas de cabarés do Moulin Rouge, que, segundo ele, tiravam as roupas e continuavam com os seus sapatos intocados.

O primeiro estilista a dar uma chance ao jovem talento foi o designer Charles Jourdan. Depois, Louboutin passou por Roger Vivier, Christian Dior, Chanel e, quem diria, a sua atual rival Yves Saint Laurent. Mas ele queria alçar voo solo. Assim nascia sua marca em 1991.

Usiminas investe R$ 950 mi para aumentar eficiência da coqueria 2 em Ipatinga

 

USIMINAS :: Behance

A Usiminas anunciou nesta segunda-feira, 1º de abril, que vai investir R$ 950 milhões para melhorar a eficiência operacional da coqueria 2, em Ipatinga (MG). As reformas serão direcionadas para recuperar a capacidade nominal da produção de coque, principal combustível utilizado nas usinas para a produção de aço e que representa uma das etapas mais relevantes do processo siderúrgico.

Os investimentos fazem parte de um pacote de R$ 1,1 bilhão voltados para alcançar a recuperação plena da bateria 3 da Coqueria 2. A obra teve início no último mês de fevereiro e seguirá até 2026.

O reparo deve gerar 600 empregos e não vai interromper a produção do equipamento, em função do modelo adotado de revezamento entre a produção e as intervenções de manutenção.

Em meio aos esforços para a reforma, a Usiminas informou que uma parcela do coque utilizado no processo de fabricação do aço tem sido fornecido por terceiros.

A bateria 3, que passará por reforma, consiste em um conjunto de fornos responsáveis por aquecer o carvão para transformá-lo em coque. Ela integra a Coqueria 2, responsável por alimentar a produção de aço dos altos fornos 2 e 3 em Ipatinga.

De acordo com o vice-presidente de Áreas Primárias da Usiminas, Célio Assis, a produção de coque deve aumentar em 12% após a manutenção. “Esta reforma é fundamental para garantir a nossa sustentabilidade operacional para os próximos anos com a produção própria de coque que possui melhor qualidade como combustível para os altos fornos”, informou o executivo em nota.

Atualmente, a coqueria 2 opera com a bateria 3, visto que a bateria 1 foi paralisada em 2012. A coqueria 3 também teve a produção interrompida em dezembro do último ano, como forma de evitar a piora no desempenho ambiental da Usiminas.

“Estamos trabalhando para ter uma solução estrutural para garantir mais coque próprio para a nossa operação. Isso é fundamental para a nossa competitividade” acrescenta Assis.

Primeiro trimestre é o melhor da série histórica em abertura de mercados

 Ministério da Agricultura e Pecuária - Mapa


São Paulo, 1 – O primeiro trimestre de 2024 é o mais bem-sucedido da série histórica em termos de aberturas de novos mercados para o agronegócio brasileiro, conforme levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária. Os números mensais foram: março com 10 novos mercados em sete países; fevereiro com sete mercados em seis países; e janeiro com nove mercados em cinco países.

Em relação aos números do trimestre, apenas em 2021 se chegou perto do alcançado neste ano, quando foram totalizados 20 mercados em 9 países, disse o ministério em nota.

Desde o início do ano, somam-se 26 novos mercados abertos em 18 países, alcançando um total de 104 desde o começo de 2023, período em que se iniciou o terceiro mandato do presidente da República. Luiz Inácio Lula da Silva, e a gestão do ministro Carlos Fávaro no Ministério da Agricultura e Pecuária.

As aberturas de 2024 já contemplam todos os continentes: África (África do Sul, Botsuana, Egito, Omã e Zâmbia); Ásia (Arábia Saudita, Filipinas, Índia, Paquistão e Cingapura); Europa (Grã-Bretanha e Rússia); Oceania (Austrália); e Américas (Canadá, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos e México).

Os registros das aberturas não contemplam apenas a venda de produtos tradicionais dos quais o Brasil já é um grande exportador, como carnes e complexo soja, mas de diversos produtos agropecuários, como pescados; sementes; gelatina e colágeno; ovos; produtos de reciclagem animal; açaí em pó; café verde; e embriões e sêmen.

Abertura de processo pode levar a Enel São Paulo a perder a concessão, diz ministro

 


Ministro Alexandre Silveira

Ministro Alexandre Silveira (Crédito: Divulgação/ MME)

 

O Ministro de Minas e Energia, Alexandro Silveira, disse nesta segunda-feira, 1, que determinou à agência reguladora Aneel a abertura de um processo disciplinar contra a Enel. A medida pode levar a Enel para um processo de caducidade, determinando a perda da concessão do serviço de distribuição de energia em São Paulo.

“O ministério está tomando medida extremamente radical, importante e educativa para outras distribuidoras de energia”, afirmou o ministro em entrevista à GloboNews.

A medida, apresentada pelo ministério, foi tomada após diversas problemas que não foram solucionados pela empresa. Em novembro do ano passado, por exemplo, fortes chuvas geraram apagões na região metropolitana de São Paulo, e diversos bairros da capital ficaram até uma semana sem o abastecimento de energia elétrica.

A declaração ocorre em um momento em que governo e Eletrobras estão em conversas no âmbito de uma câmara de Mediação e de Conciliação para buscar uma solução consensual para a controvérsia discutida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) na qual o governo federal questiona o modelo de privatização da companhia.

R$ 300 milhões em multas aplicadas e não pagas

“Foram mais de 300 milhões em multas aplicadas a Enel, nenhuma delas paga. A Enel tem, reiteradamente, prestado um serviço de qualidade muito aquém daquilo que determina a regulação e do que a população exige”.

Silveira também pontuou que os contratos feitos com as distribuidoras de energia, há 15 anos, foram muito frouxos, permitindo uma qualidade de serviço inferior ao desejado pela população. “Nós queremos aproveitar esse momento de renovação das distribuidoras para poder demonstrar que nós vamos corrigir esse problema”.

Segundo o ministro, a Aneel tem 20 dias para responder ao governo sobre o processo de caducidade da concessão da Enel São Paulo. Ainda,  em um eventual cenário de perda do contrato da distribuidora, o governo poderá avaliar uma relicitação da concessão ou “até reestatização”.

Procurados, a Enel e a Aneel não retornaram imediatamente a pedidos de comentário.

Com uma base de mais de 15 milhões de consumidores, a Enel opera três concessões de distribuição de energia no Brasil, em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, e precisará renovar seus contratos junto ao governo nos próximos anos para continuar operando nessas áreas no longo prazo.

Segundo Silveira, o processo de renovação dos contratos de 20 distribuidoras de energia, envolvendo grandes grupos do setor elétrico, vai “corrigir” contratos que ele considera como “frouxos”. Haverá regras mais rígidas para garantir a qualidade da prestação dos serviços à população, disse.

“Estamos fazendo um decreto (de renovação) muito minucioso… Inclusive um ponto que estou colocando é de que os prefeitos municipais devem ter linha direta com as distribuidoras”, afirmou.

 

 https://istoedinheiro.com.br/abertura-de-processo-pode-levar-a-perda-da-concessao-da-enel-sao-paulo-diz-ministro/