quarta-feira, 3 de abril de 2024

Mercado Pago recupera quatro vezes mais crédito no 1º tri graças a estímulo do Desenrola

O Mercado Pago, banco digital do Mercado Livre, teve um índice de recuperação de créditos quatro vezes maior no primeiro trimestre deste ano que no mesmo período do ano passado. Embora não detalhe os índices, a fintech afirma que as renegociações do Desenrola, programa criado pelo governo federal, impulsionaram a recuperação de empréstimos inadimplentes.

A empresa participa do programa desde a primeira fase, que envolveu apenas dívidas bancárias e clientes com renda mensal acima de dois salários mínimos. Segundo a administradora do programa, o Mercado Pago foi a instituição que teve o melhor desempenho na recuperação econômica dos funcionários.

“Participamos dessa agenda desde o início por acreditarmos no potencial do programa de restabelecer a capacidade econômica de milhares de brasileiros”, diz em nota a diretora de Políticas Públicas do Mercado Pago, Fernanda Laranja. Ela afirma ainda que na segunda fase, a chamada faixa 1, o banco digital oferece descontos de até 95% nas dívidas, com pagamento em até 60 parcelas e juros a partir de 1,99% ao mês.

O Mercado Pago não revela quantos clientes já renegociaram dívidas através do Desenrola. Na semana passada, o programa havia atingido 14 milhões de pessoas, com a negociação de cerca de R$ 50 bilhões em dívidas. O programa teve a vigência estendida até o dia 31 de maio, após uma nova extensão de prazo.

O Desenrola acabaria no dia 31 de março, mas o governo federal decidiu estender a vigência para ampliar o público atendido. Após a permissão de acesso à plataforma através de aplicativos de banco e dos birôs de crédito, o que deu novo fôlego à procura por renegociações e fez o governo ampliar o período de vigência. O Mercado Pago afirma, na nota, ver a extensão do programa de forma positiva.

Alexandre Caporal assume como novo diretor financeiro da Eletronuclear

 Alexandre Caporal - Elera Renováveis | LinkedIn


A Eletronuclear informou que Alexandre Caporal, com passagens pela Enel, Abengoa, Eneva, Neoenergia e Elera, assumiu o cargo de diretor financeiro da estatal. Entre os desafios do novo executivo estão a extensão da vida útil de Angra 1 e a conclusão das obras de Angra 3.

“Vejo minha chegada como uma grande oportunidade para contribuir na resolução do atual momento da empresa, que vive um estresse de caixa, e dar continuidade aos projetos prioritários e estruturais da companhia e do País”, afirmou o diretor em nota.

Caporal é graduado em administração pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em administração de empresas com ênfase em finanças pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG/PUC-RJ), além de possuir MBA In Company pelo Instituto Universitario de Posgrado (IUP) de Madri, na Espanha. O executivo tem mais de duas décadas de experiência no setor, informou a Eletronuclear.

Brasil teve recorde de empresas exportadoras em 2023, mostra levantamento do MDIC

 logo mdic.jpg — Ministério do Desenvolvimento, Indústria ...


Brasília, 3 – O Brasil registrou recorde de empresas exportadoras no ano passado, valor que cresceu 2% em relação a 2022. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira, 3, pela Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que apontou 28.524 firmas vendendo para o exterior em 2023. Segundo a pasta, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as que tiveram o maior aumento porcentual de novas empresas exportadoras.

No Norte, o crescimento foi de 8,8%. Na sequência, está o Centro-Oeste, com 8%, Sul, com 2,6%, e Sudeste, com 1,4%. Já no Nordeste o número de firmas exportadoras caiu 1,6%, dado puxado pelo recuo na quantidade de micro e grandes empresas participando do comércio exterior, com quedas de 3,9% e de 2,4%, respectivamente.

Por outro lado, disse o MDIC, a região registrou o maior crescimento porcentual em relação às companhias exportadoras de pequeno porte, com avanço de 7,5%.

“Já entre as empresas de grande porte, a maior alta porcentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte – crescimento de 10%”, apontou o MDIC.

O ministério ainda considerou que, embora o novo estudo tenha apontado para crescimento dos índices, os números absolutos mostram que ainda é grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

Nesta quarta, o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram, e um dos temas do encontro foi justamente a pauta exportadora.

De acordo com Haddad, eles discutiram um programa para incentivar o número de pequenos exportadores no Brasil. “Vamos verificar perfil de quem exporta e como podemos expandir rede de apoio”, disse o ministro mais cedo.

Em nota sobre o novo estudo da Secex, Alckmin afirmou que os dados reforçam a necessidade de programas voltados para diversificar o perfil das firmas que vendem ao exterior. “É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirmou.

Brasil volta a produzir insulina glargina com fábrica da Biomm

 


Unidade de Nova Lima é capaz de atender até 80% da demanda nacional e deixa o país próximo da autossuficiência

 

 

Estudos mostraram que um quarto dos diabéticos americanos precisa racionar a insulina de que precisam porque não conseguem pagar pelo suficiente, segundo a ativista Mindy Salango - AFP/Arquivos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Biomm, farmacêutica brasileira pioneira na produção de biomedicamentos, a produzir insulina Glargina em sua fábrica em Nova Lima (MG). O Glargilin, nome dado pela empresa ao produto, já estava registrado no Brasil, mas com fabricação exclusiva na China. Com a aprovação de um conjunto de alterações pós-registro, nesta terça-feira, dia 2, a Biomm poderá fazer a formulação e o envase do produto terminado no Brasil.

A insulina Glargina é uma variedade do produto que tem entre as principais características a duração maior que a humana. Produzida usando a técnica de DNA recombinante, pode ser aplicada sem horário determinado, apenas uma vez por dia.

O início da produção na fábrica da Biomm marca a retomada da produção de insulinas no Brasil, depois de anos, e deixa o país próximo da autossuficiência. Segundo a empresa, quando estiver operando a plena capacidade, a unidade produzirá 40 milhões de frascos e seringas do biomedicamento por ano, o suficiente para dar conta de 80% da demanda nacional. Neste ano, a empresa calcula que já será capaz de produzir 10 milhões.

A retomada da produção faz parte de um conjunto de iniciativas do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), que tem o objetivo de retomar a produção de insumos estratégicos para o setor farmacêutico, garantindo a independência nacional no tratamento de uma das doenças que mais cresce no mundo.

Só no Brasil, há cerca de 16 milhões de adultos diabéticos, de acordo com o Atlas do Diabetes. E, até 2045, a perspectiva é de que o número irá aumentar para 23 milhões, acompanhando a tendência global de alta. Mas, mesmo com a demanda crescente, ainda são poucos os fabricantes de insulina no mundo.

O investimento total para a produção de insulina na fábrica de Nova Lima é de R$ 800 milhões. Para dar início à operação, a Biomm aumentou o capital em R$ 271 milhões, recentemente. Parte do dinheiro veio de uma captação estruturada e ancorada pelo Banco Master, de R$ 150 milhões. O restante veio dos fundadores – Walfrido Mares Guia, Marcos Mares Guia, André Emrich e Italo Betane, donos de 24% do capital – e de outros investidores que já faziam parte da sociedade.

Lucas Kallas, controlador da Cedro Participações, por exemplo, investiu mais cerca de R$ 80 milhões para manter em 8% a participação que já tinha na empresa. A empresa tem ainda como sócios relevantes a gestora de private equity TMG, dona de 8% do negócio, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com 6%, e a XP, com 3%.

“Acreditamos na empresa, no setor, na medicina de ponta e no nosso modelo de geração de valor para sociedade. Esse novo passo abre caminho para a ampliação do acesso da população a tratamentos mais eficazes e acessíveis”, afirmou o empresário.

“A empresa terá uma posição estratégica no mercado farmacêutico brasileiro, se tornando um laboratório ícone, em nível mundial, para itens de alta complexidade”, afirma Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master.

 

 https://istoedinheiro.com.br/brasil-volta-a-produzir-insulina-glargina-com-fabrica-da-biomm/

Cade adia novamente julgamento do caso ‘PAC Favelas’ e previsão é votar no dia 17

 

Logo-CADE-julho-2017 - TeleSíntese

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou novamente a retomada do julgamento do caso conhecido como “PAC Favelas”. O processo estava na pauta da sessão desta quarta-feira, 3, mas o presidente do órgão, Alexandre Cordeiro, anunciou o adiamento por uma sessão. Com isso, ele afirmou que a ação voltará à análise no próximo dia 17.

O processo era relatado por Sérgio Ravagnani, que apresentou seu voto em agosto do ano passado, quando ainda compunha o tribunal do Cade. Seu mandato se encerrou em outubro, sem que o julgamento fosse finalizado, em razão do pedido de vista de Cordeiro.

O então conselheiro relator votou para condenar a Coesa (ex-OAS) pela prática de condutas anticompetitivas em obras públicas de serviços de engenharia e construção para urbanização do Complexo do Alemão, do Complexo de Manguinhos e da Comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro.

Ravagnani seguiu a recomendação da Superintendência-Geral (SG) do Cade, que já havia sugerido a condenação da construtora. Na pena, o relator propôs uma multa de R$ 207,3 milhões a Coesa.

“No presente caso, restou provada a constituição de cartel no mercado de obras públicas de serviços de engenharia e construção para urbanização do Complexo do Alemão, do Complexo de Manguinhos e da Comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro (PAC Favelas)”, apontou nota técnica da SG. “Dessa forma, sugere-se a condenação da Representada Construtora.”

 

Saiba quem é o novo CEO da WEG, que tem como missão internacionalizar negócios da empresa

Divulgação / WEG
CEO atua há 22 anos na companhia e substitui Harry Schmelzer  |   Bnews - Divulgação Divulgação / WEG

A WEG, sexta maior empresa da bolsa de valores em importância de mercado, anunciou troca de CEO. O paulista Alberto Kuba, de 44 anos de idade, substitui o até então presidente Harry Schmelzer.

 A notícia foi publicada em reportagem do jornal Valor Econômico. O executivo tem em comum com o antigo gestor o fato de terem feito carreira na WEG, onde atuaram desde a base, em cargos de estágio da multinacional brasileira sediada em Santa Catarina, referência em soluções tecnológicas sustentáveis.

Kuba tem 22 anos de casa, é engenheiro elétrico e tem uma missão desafiadora. “Minha sucessão está sendo pensada há quatro anos. Os diretores da direção geral junto com o conselho de administração e uma consultoria externa foram apontando nomes de executivos internos como futuros sucessores”, diz Schmelzer na matéria.

Vale destacar que o executivo é o quarto presidente da empresa que possui 62 anos de fundada. Ele afirma para a reportagem do jornal que “não haverá mudanças disruptivas. Aonde queremos chegar, os segmentos que estamos visualizando e os mercados que queremos crescer já estão definidos. Minha missão, como executivo, é pegar uma empresa brasileira, que já é grande, e globalizá-la em muitos negócios”.

Para 2024, a empresa catarinense reservou R$ 1,9 bilhão em aumento de capacidade, revela a reportagem do Valor Econômico.

Marinha e Embraer assinam acordo de parceria em inovação

 


A Marinha do Brasil e a Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
(Divulgação/Embraer) A Marinha do Brasil e a Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

 

 

A Marinha do Brasil e a Embraer assinaram um acordo de parceria para apoio mútuo em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O objetivo da cooperação é o desenvolvimento de Radares de Busca de Superfície embarcados e de Vigilância Costeira, com o incremento da atualização do Radar Gaivota X. A assinatura ocorreu hoje, durante a LAAD, em São Paulo.

“Estamos orgulhosos de fazer parceria novamente com a Embraer. Este acordo consolida a continuidade de uma colaboração de longo prazo com um líder global em tecnologia que expandirá o leque de capacidades para a Marinha do Brasil cumprir suas missões. Nossa experiência no Radar Gaivota X será complementada pelas tecnologias de ponta e capacidades da Embraer, permitindo-nos compartilhar conhecimento e desenvolver soluções cooperativamente de ponta para o mercado global”, disse o Contra-Almirante da Marinha Alexandre de Vasconcelos Siciliano.

“Estamos muito satisfeitos em negociar esse novo acordo com a Marinha, instituição com a qual temos uma relação sólida e de longo prazo. Essa cooperação traz muitos avanços não apenas para a Marinha e para a Embraer, mas também para a Base Industrial de Defesa brasileira”, afirma Fábio Caparica, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios para América Latina da Embraer Defesa & Segurança.

Os estudos da Marinha do Brasil e da Embraer abrangem a integração do Radar Gaivota X com o Sistema de Comando e Controle Georreferenciado (SisC2Geo) e com o Sistema de Consciência Situacional Unificada por Aquisição de Informações Marítimas (SCUA). A cooperação traz uma importante contribuição para ampliar tanto o alto conteúdo tecnológico dos Programas Estratégicos da Marinha quanto o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, um dos principais objetivos da Estratégia Nacional de Defesa. 

*Informações via Embraer