sexta-feira, 24 de maio de 2024

Ministro diz que Voa Brasil não foi lançado devido à crise no RS e que programa deve ser finalizado em junho

 


Aeroporto de Congonhas, em São Paulo

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, explicou nesta semana que o lançamento do programa de passagens aéreas acessíveis Voa Brasil precisou ser adiado em razão das enchentes no Rio Grande do Sul, mas que o projeto deve ser finalizado em breve.

Ele está pronto. Estamos construindo com a Casa Civil alguns detalhes. Estávamos para apresentar agora, neste período, mas, por conta da situação no Rio Grande do Sul, todo o nosso esforço, da equipe ministerial, neste momento emergencial, está em atender o estado. Esperamos que, no mês de junho, retomemos essa discussão e possamos finalizar esse programa”, disse em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Anunciado desde o ano passado pelo governo federal, o programa Voa Brasil estava previsto para ser lançado em janeiro deste ano. Na ocasião, o governo divulgou que os primeiros segmentos beneficiados seriam os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham até dois salários mínimos e bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni), cerca de 22 milhões de brasileiros.

Golpes

Ainda durante o programa, Costa Filho reforçou que o Voa Brasil está em fase de ajuste final e alertou que a pasta não está fazendo cadastro nem solicitando pagamentos. “Esse programa ainda não foi lançado”, afirmou, acrescentando que “qualquer possibilidade de venda de passagens ou anúncio do Voa Brasil é fake news e não condiz com a realidade”.

Informações da Agência Brasil


A experiência a bordo de um porta-aviões nuclear dos EUA no Rio de Janeiro

 



A maior projeção de força da defesa americana esteve no Rio de Janeiro, e mostramos em detalhes como as aeronaves militares se fazem presentes no USS George Washington.

O porta-aviões da classe Nimitz é hoje a segunda maior embarcação do mundo, ficando atrás apenas do seu sucessor, o USS Gerald Ford CVN-78, que é o primeiro da sua classe e é um pouco maior que o CVN-73.

O George Washington é o navio principal do grupo de ataque de porta-aviões 10 (CSG-10), que tem como símbolo o número romano 10 (X) junto da bandeira de listras brancas e vermelhas, com uma cobra por cima.

Este símbolo é uma referência direta à primeira bandeira da US Navy, a First Navy Jack, que tem a cobra com os dizeres “Não Pise em Mim”, fazendo parte da história americana como símbolo libertário e de defesa, também prezando pela união dos estados.

A propulsão do CVN-73 é feita por dois reatores nucleares que movimentam quatro eixos, gerando até 280 mil cavalos de potência por eixo. O porta-aviões tem comprimento de 332 metros e atinge velocidades de até 30 nós (55 km/h).

Na nossa chegada ao USS George Washington, existia uma fila com milhares de marinheiros (sailors) que esperavam seu horário para visitar o Rio de Janeiro. A maioria do pessoal é formada por praças, em torno de 3.000 pessoas, sendo a maioria com menos de 25 anos.

No deck inferior (hangar bay), estavam um F/A-18F Super Hornet do esquadrão Jolly Rogers (VFA-103), um dos mais conhecidos da Marinha dos EUA e com a distintiva caveira com ossos cruzados na cauda. No outro lado estava um F-35C Lightning II do esquadrão Argonauts (VFA-147), marcando a primeira visita de um avião de 5ª geração no Brasil.

Subindo ao deck principal, o convés de voo, várias outras aeronaves estavam presentes, incluindo o EA-18G Growler, que é a versão do F/A-18F voltada para guerra eletrônica, equipada com uma gama de sensores que embaralham a comunicação e dados do inimigo.

O maior avião da ala aérea também estava presente, que é o Grumman E-2C Hawkeye, conhecido pelo seu distinto radar na parte superior da fuselagem, é a primeira aeronave a decolar em qualquer missão aérea empregada por um porta-aviões, “limpando o caminho” para os outros aviões de combate.

Junto dele estavam vários helicópteros Sikorsky Seahawk, a versão naval do conhecido UH-60 Blackhawk. Vale notar que existiam as duas versões a bordo, o Romeo e o Sierra, sendo respectivamente a versão de ataque anti-submarino e a de utilização geral.

Elas são facilmente diferenciadas externamente pela posição do trem de pouso: no MH-60R ele é maior e mais reto, ficando mais próximo do centro da fuselagem, já no MH-60S ele fica mais atrás e é uma rodinha menor, do mesmo modelo do UH-60.

Esta diferença se dá pelo fato do MH-60R ser também utilizado em navios menores, que tem um convés de voo e hangar bem pequenos, como é o caso dos destróieres Arleigh Burke, a espinha dorsal da US Navy. Com o trem de pouso mais perto da área central, ele consegue fazer manobras de curva mais apertadas, facilitando a operação em navios menores.

Durante a Operação Southern Seas 2024, todas estas aeronaves foram empregadas em missões de treinamento junto da Marinha do Brasil, que por sua vez utilizou os caças A-4 Skyhawk e os helicópteros Airbus H225M Caracal (UH-15 – Super Cougar) e o Leonardo AW159 (AH-11B – Wild Lynx).

O AEROIN esteve à bordo do USS George Washington a convite da Embaixada dos EUA no Brasil e da US Navy.

A General do Exército Americano visita a fábrica da Embraer no Brasil

 


Divulgação – US Southern Command
A Chefe das Forças Americanas no Comando Sul esteve hoje na fábrica da Embraer em São José dos Campos, no interior paulista.

A General do Exército dos Estados Unidos da América, Laura Richardson, visitou a linha de montagem dos aviões comerciais E-Jets da Embraer em São José dos Campos, onde discutiu futuras parcerias no setor aeroespacial e defesa.

O Comando Sul dos EUA abrange toda a América Latina e Caribe, e é responsável pelas forças armadas presentes na região, que são em torno de 1.200 homens e mulheres do Exército, Marinha, Força Aérea, Fuzileiros e Guarda Costeira, assim como a cooperação com países da região, que vão desde exercício conjuntos até intercâmbio de pessoal e venda de equipamento militar.

 https://aeroin.net/general-do-exercito-americano-visita-a-fabrica-da-embraer-no-brasil/

 

Lula diz que países terão de investir no Brasil se quiserem energia verde produzida aqui

 Energia Verde: O que é, Tipos e Vantagens de Utilizar ...

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, enalteceu o potencial do Brasil como um país produtor no mundo contra o que classificou de baixa autoestima que acompanha os brasileiros. Lula disse que o Brasil não irá produzir hidrogênio verde apenas para exportar e, se os países tiverem interesse no produto, precisarão trazer desenvolvimento.

“O povo brasileiro sempre teve uma autoestima baixa, porque sempre nos induziram a acreditar que tinha alguém melhor lá fora”, disse o presidente da República, durante inauguração de planta de Etanol de Segunda Geração da Raízen nesta sexta-feira, 24, em Guariba (SP). “Nós precisamos acreditar que, de quando em quando, Deus dá oportunidade para nós, a natureza dá oportunidade para nós, e temos que saber se queremos aproveitá-la ou não em nosso benefício ou se queremos pegar aquilo que foi acertado e dar pros outros e continuar pobre.”

Lula comentou que, como presidente da República, está “num time que tem 203 milhões de jogadores”. “Todo santo dia, tenho que acordar levantando a autoestima da minha tropa, dos meus jogadores”, contou. “Digo aos ministros: ‘Não há possibilidade de pessimismo de alguém que mora no País, que tem a competência do Brasil, que já perdeu tantas oportunidades, mas que é o maior produtor de suco de laranja, café, açúcar…”

Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade da Raízen é considerada a maior do mundo e tem capacidade estimada de produção de 82 milhões de litros de etanol por ano, em linha com a crescente demanda global por economias de baixo carbono. No discurso, Lula afirmou que irá fazer propaganda no mundo do etanol de segunda geração. “É preciso que o mundo compreenda que este não é um país pequeno.”

O presidente aproveitou o evento para falar que a produção de hidrogênio verde no Brasil não será só para a exportação. “Se quiser, eles venham utilizar energia verde aqui, trazendo emprego para cá, trazendo desenvolvimento para cá”, disse.

Piada sobre bagaço de cana

Lula também fez piada nesta sexta-feira sobre o uso de bagaço de cana, hoje queimado para produzir energia, em ração animal. Ele disse que o subproduto da cadeia sucroalcooleira pode ser bom “se tiver um gostinho de álcool”.

“Vou visitar um monte de bagaço que antes era jogado fora. Um pouquinho daquele bagaço era utilizado para misturar na ração animal. Nem sei se a vaca gostava daquilo, mas eu sei que misturava. Eu não pus na boca, não sei se é bom. Se tiver um gostinho de álcool até que é bom”, brincou o presidente da República.

Lula elogiou engenheiros e empresários brasileiros pela evolução da cadeia produtiva do etanol ao longo dos anos. Também disse que fará propaganda do etanol brasileiro de segunda geração.


Caixa destinará R$ 30 mi para recuperação de casas atingidas por enchentes no RS

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A Caixa Econômica Federal destinará R$ 30 milhões do Fundo Socioambiental (FSA Caixa) para a recuperação de casas e pequenos empreendimentos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Os projetos poderão ser inscritos por entidades sem fins lucrativos até 17 de junho.

Será formado um banco de propostas, e estarão aptos a receber recursos projetos com valores entre R$ 500.000 e R$ 3 milhões.

“Diante da situação de calamidade pública gerada pelas enchentes na região Sul, a Caixa utiliza seu Fundo Socioambiental como mais uma frente de ação solidária do banco para diminuir o sofrimento do povo gaúcho”, diz em nota o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital, Paulo Rodrigo.

Os projetos voltados a melhorias habitacionais devem dar suporte à recuperação de moradias em situação de calamidade pública, com prioridade para a população de baixa renda. A recuperação pode ser via compra de materiais e obras civis.

Nos projetos para micro empreendimentos, é possível propor a compra de equipamentos, itens imobiliários e pequenas obras civis.

O terceiro eixo é o de soluções pós-crise, o que inclui melhoria de pequenas infraestruturas básicas, relativas ao bem-estar e à subsistência das comunidades.

Governo emite notificações a 20 operadoras de planos de saúde devido a cancelamentos de contratos

 


Planos de Saúde

Notificações surgem como resposta ao alto número de reclamações registradas tanto na Senacon quanto na ANS (Crédito: Pexels)

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) enviou notificações para 20 operadoras de planos de saúde devido a cancelamentos unilaterais de contratos recentes. Essas notificações surgem como resposta ao alto número de reclamações registradas tanto na Senacon quanto na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Wadih Damous, secretário Nacional do Consumidor, ressaltou a gravidade desses cancelamentos, que colocam em risco a vida e o bem-estar de muitos consumidores, especialmente aqueles que dependem de tratamentos contínuos. “Estamos tomando medidas rigorosas para assegurar que esses abusos sejam coibidos e que os beneficiários tenham suas necessidades atendidas com dignidade e respeito”, afirmou.

Os dados mais recentes mostram um aumento significativo nas reclamações, com 231 registros no ProConsumidor, 66 no Sindec Nacional e 1753 no consumidor.gov.br sobre esse assunto. Isso reflete uma preocupação crescente, especialmente entre os consumidores vulneráveis, como pacientes em tratamentos prolongados para condições sérias como câncer e autismo.

A Senacon destaca que muitos consumidores foram pegos de surpresa com o término abrupto de seus contratos, impedindo a busca por alternativas adequadas. A preocupação é ainda maior para beneficiários que necessitam de assistência constante e se veem sem cobertura médica essencial de repente.

As operadoras foram notificadas a enviar suas respostas à Senacon dentro de um prazo de até 10 dias, utilizando os canais de protocolo disponíveis no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Confira a lista completa de operadoras notificadas

– Unimed nacional

– Bradesco Saúde

– Amil

– SulAmérica

– Notre Dame Intermédica

– Porto Seguro Saúde

– Golden Cross

– Hapvida

– GEAP Saúde

– Assefaz

– Omint

– One Health

– Prevent Senior

– Assim Saúde

– MedSênior

– Care Plus

– Unidas – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde

– FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar

– Abramge – Associação Brasileira de Planos de Saúde

– Ameplan – Associação de Assistência Médica Planejada

 

 https://istoedinheiro.com.br/senacon-emite-notificacoes-a-20-operadoras-de-planos-de-saude-devido-a-cancelamentos-de-contratos/

De onde virá a desinflação nos EUA é questão sempre levantada, diz Campos Neto

 


A inflação dos Estados Unidos é tema recorrente de discussão e as autoridades financeiras vêm debatendo a situação, disse nesta sexta-feira o presidente do Banco Cenrtral, Roberto Campos Neto, durante o 10º Seminário Anual de Política Monetária, do Centro de Estudos Monetários (CEM) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), no Rio de Janeiro. “A gente está sempre discutindo os EUA, perguntando de onde virá a desinflação americana”, comentou.

Ele destacou que, nos EUA, há forte pressão nos custos, inclusive para promoção da sustentabilidade nas cadeias produtivas. “O custo da sustentabilidade tem sido mais alto do que o imaginado anteriormente. O custo de realocação das cadeias também.” Assim, haveria elevação da perspectiva da taxa de juros terminal no país.

Campos Neto disse haver um debate sobre o canal de transmissão da inflação, se seria efeito da poupança acumulada. “Há um debate se o padrão de consumo dos EUA mudou”, afirmou.

Mundo

O presidente do BC disse ainda que, com os preços de energia parando de cair, o segmento não dará contribuição importante no controle da inflação ao redor do mundo.

“O desafio que a gente tem agora é o preço da energia parando de cair. A energia não vai ser grande contribuidora. E a alimentação é uma grande incógnita. Parece que não temos mais grandes elementos para dizer que vamos ter uma inflação de alimentos caindo no mundo”, comentou Campos Neto. “Quando olhamos para alimentos e energia, teve um grande pedaço da desinflação que veio dessa parte. Mas (o preço da) energia parou de cair. Na Europa, elementos indicam que isso não vai ser mais um grande contribuidor (para o controle da inflação)”, continuou.

Ele observou que os índices de anomalia de temperatura têm piorado ao longo do tempo. “Quais os impactos disso em termos de preço para alimentos e energia? Há um debate muito grande no mundo entre os banqueiros centrais, que é o quanto esse tema de sustentabilidade cabe na agenda do Banco Central. Nós temos defendido que isso é muito importante porque influi na estabilidade de preços”, disse.

Incômodo

O presidente do Banco Central disse que, no início do ano, se sentia “desconfortável” com o pressuposto de que a inflação já estava sob controle. “Lembro de um evento recente de um banco em São Paulo. Todos falavam que a última milha da inflação já tinha ido, que a inflação já tinha convergido. Aquilo me deixava muito desconfortável”, afirmou.

Campos Neto assinalou, ainda, que o custo da crise de 2008 foi maior que o da pandemia de covid-19. “A gente viu que a crise de 2008 custou muito mais à economia global em termos de crescimento de longo prazo.”

Capacidade ociosa de empresas na China

Para o presidente do BC do Brasil, é preciso observar qual será o custo da capacidade ociosa em um grande número de fábricas chinesas. “A China é outro tema que a gente tem discutido bastante”, contou, lembrando que o país asiático tem passado por uma fase de forte desinvestimento do setor imobiliário e investimento grande no setor industrial. “Dos investimentos no setor industrial, mais de 60% estão ligados a temas de eletrificação”, comentou.

Ao mesmo tempo, disse, as restrições comerciais contra o país estão subindo num padrão acima do observado no passado. “Isso faz com que haja uma capacidade ociosa grande na parte de eletrificação. Vemos em várias fábricas de carros elétricos, algumas inclusive ligadas a empresas de real state que deram errado no passado.”

Neste cenário, apontou, pode ter ocorrido uma alocação ineficiente que terá impactos ainda desconhecidos. “Ficamos pensando se esse movimento de manada, conduzido por uma ideia ou um setor, não gera uma alocação ineficiente e qual o custo que isso vai ter lá na frente (na China).”