Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio
Costa Filho, explicou nesta semana que o lançamento do programa de
passagens aéreas acessíveis Voa Brasil precisou ser adiado em razão das
enchentes no Rio Grande do Sul, mas que o projeto deve ser finalizado em
breve.
“Ele está pronto. Estamos construindo com a Casa Civil alguns
detalhes. Estávamos para apresentar agora, neste período, mas, por conta
da situação no Rio Grande do Sul, todo o nosso esforço, da equipe
ministerial, neste momento emergencial, está em atender o estado.
Esperamos que, no mês de junho, retomemos essa discussão e possamos
finalizar esse programa”, disse em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Anunciado desde o ano passado pelo governo federal, o programa Voa
Brasil estava previsto para ser lançado em janeiro deste ano. Na
ocasião, o governo divulgou que os primeiros segmentos beneficiados
seriam os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que
ganham até dois salários mínimos e bolsistas do Programa Universidade
para Todos (Prouni), cerca de 22 milhões de brasileiros.
Golpes
Ainda durante o programa, Costa Filho reforçou que o Voa Brasil está
em fase de ajuste final e alertou que a pasta não está fazendo cadastro
nem solicitando pagamentos. “Esse programa ainda não foi lançado”, afirmou, acrescentando que “qualquer possibilidade de venda de passagens ou anúncio do Voa Brasil é fake news e não condiz com a realidade”.
A maior projeção de força da defesa americana
esteve no Rio de Janeiro, e mostramos em detalhes como as aeronaves
militares se fazem presentes no USS George Washington.
O porta-aviões da classe Nimitz é hoje a segunda maior embarcação do
mundo, ficando atrás apenas do seu sucessor, o USS Gerald Ford CVN-78,
que é o primeiro da sua classe e é um pouco maior que o CVN-73.
O George Washington é o navio principal do grupo de ataque de
porta-aviões 10 (CSG-10), que tem como símbolo o número romano 10 (X)
junto da bandeira de listras brancas e vermelhas, com uma cobra por
cima.
Este símbolo é uma referência direta à
primeira bandeira da US Navy, a First Navy Jack, que tem a cobra com os
dizeres “Não Pise em Mim”, fazendo parte da história americana como
símbolo libertário e de defesa, também prezando pela união dos estados.
A propulsão do CVN-73 é feita por dois reatores nucleares que
movimentam quatro eixos, gerando até 280 mil cavalos de potência por
eixo. O porta-aviões tem comprimento de 332 metros e atinge velocidades
de até 30 nós (55 km/h).
Na nossa chegada ao USS George Washington, existia uma fila com
milhares de marinheiros (sailors) que esperavam seu horário para visitar
o Rio de Janeiro. A maioria do pessoal é formada por praças, em torno
de 3.000 pessoas, sendo a maioria com menos de 25 anos.
No deck inferior (hangar bay), estavam um F/A-18F Super Hornet do
esquadrão Jolly Rogers (VFA-103), um dos mais conhecidos da Marinha dos
EUA e com a distintiva caveira com ossos cruzados na cauda. No outro
lado estava um F-35C Lightning II do esquadrão Argonauts (VFA-147),
marcando a primeira visita de um avião de 5ª geração no Brasil.
Subindo ao deck principal, o convés de voo,
várias outras aeronaves estavam presentes, incluindo o EA-18G Growler,
que é a versão do F/A-18F voltada para guerra eletrônica, equipada com
uma gama de sensores que embaralham a comunicação e dados do inimigo.
O maior avião da ala aérea também estava presente, que é o Grumman
E-2C Hawkeye, conhecido pelo seu distinto radar na parte superior da
fuselagem, é a primeira aeronave a decolar em qualquer missão aérea
empregada por um porta-aviões, “limpando o caminho” para os outros
aviões de combate.
Junto dele estavam vários helicópteros Sikorsky Seahawk, a versão
naval do conhecido UH-60 Blackhawk. Vale notar que existiam as duas
versões a bordo, o Romeo e o Sierra, sendo respectivamente a versão de ataque anti-submarino e a de utilização geral.
Elas são facilmente diferenciadas externamente pela posição do trem de pouso: no MH-60R ele é maior e mais reto, ficando mais próximo do centro da fuselagem, já no MH-60S ele fica mais atrás e é uma rodinha menor, do mesmo modelo do UH-60.
Esta diferença se dá pelo fato do MH-60R ser também utilizado em
navios menores, que tem um convés de voo e hangar bem pequenos, como é o
caso dos destróieres Arleigh Burke, a espinha dorsal da US Navy. Com o
trem de pouso mais perto da área central, ele consegue fazer manobras de
curva mais apertadas, facilitando a operação em navios menores.
Durante a Operação Southern Seas 2024, todas estas aeronaves foram
empregadas em missões de treinamento junto da Marinha do Brasil, que por
sua vez utilizou os caças A-4 Skyhawk e os helicópteros Airbus H225M
Caracal (UH-15 – Super Cougar) e o Leonardo AW159 (AH-11B – Wild Lynx).
O AEROIN esteve à bordo do USS George Washington a convite da Embaixada dos EUA no Brasil e da US Navy.
Divulgação – US Southern CommandA Chefe das Forças Americanas no Comando Sul esteve hoje na fábrica da Embraer em São José dos Campos, no interior paulista.
A General do Exército dos Estados Unidos da América, Laura
Richardson, visitou a linha de montagem dos aviões comerciais E-Jets da
Embraer em São José dos Campos, onde discutiu futuras parcerias no setor
aeroespacial e defesa.
O Comando Sul dos EUA abrange toda a
América Latina e Caribe, e é responsável pelas forças armadas presentes
na região, que são em torno de 1.200 homens e mulheres do Exército,
Marinha, Força Aérea, Fuzileiros e Guarda Costeira, assim como a
cooperação com países da região, que vão desde exercício conjuntos até
intercâmbio de pessoal e venda de equipamento militar.
O
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, enalteceu o
potencial do Brasil como um país produtor no mundo contra o que
classificou de baixa autoestima que acompanha os brasileiros. Lula disse
que o Brasil não irá produzir hidrogênio verde apenas para exportar e,
se os países tiverem interesse no produto, precisarão trazer
desenvolvimento.
“O povo brasileiro sempre teve uma autoestima
baixa, porque sempre nos induziram a acreditar que tinha alguém melhor
lá fora”, disse o presidente da República, durante inauguração de
planta de Etanol de Segunda Geração da Raízen nesta sexta-feira, 24, em
Guariba (SP). “Nós precisamos acreditar que, de quando em quando, Deus
dá oportunidade para nós, a natureza dá oportunidade para nós, e temos
que saber se queremos aproveitá-la ou não em nosso benefício ou se
queremos pegar aquilo que foi acertado e dar pros outros e continuar
pobre.”
Lula
comentou que, como presidente da República, está “num time que tem 203
milhões de jogadores”. “Todo santo dia, tenho que acordar levantando a
autoestima da minha tropa, dos meus jogadores”, contou. “Digo aos
ministros: ‘Não há possibilidade de pessimismo de alguém que mora no
País, que tem a competência do Brasil, que já perdeu tantas
oportunidades, mas que é o maior produtor de suco de laranja, café,
açúcar…”
Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade da Raízen é
considerada a maior do mundo e tem capacidade estimada de produção de 82
milhões de litros de etanol por ano, em linha com a crescente demanda
global por economias de baixo carbono. No discurso, Lula afirmou que irá
fazer propaganda no mundo do etanol de segunda geração. “É preciso que o
mundo compreenda que este não é um país pequeno.”
O presidente
aproveitou o evento para falar que a produção de hidrogênio verde no
Brasil não será só para a exportação. “Se quiser, eles venham utilizar
energia verde aqui, trazendo emprego para cá, trazendo desenvolvimento
para cá”, disse.
Piada sobre bagaço de cana
Lula
também fez piada nesta sexta-feira sobre o uso de bagaço de cana, hoje
queimado para produzir energia, em ração animal. Ele disse que o
subproduto da cadeia sucroalcooleira pode ser bom “se tiver um gostinho
de álcool”.
“Vou visitar um monte de bagaço que antes era jogado
fora. Um pouquinho daquele bagaço era utilizado para misturar na ração
animal. Nem sei se a vaca gostava daquilo, mas eu sei que misturava. Eu
não pus na boca, não sei se é bom. Se tiver um gostinho de álcool até
que é bom”, brincou o presidente da República.
Lula elogiou
engenheiros e empresários brasileiros pela evolução da cadeia produtiva
do etanol ao longo dos anos. Também disse que fará propaganda do etanol
brasileiro de segunda geração.
A
Caixa Econômica Federal destinará R$ 30 milhões do Fundo Socioambiental
(FSA Caixa) para a recuperação de casas e pequenos empreendimentos
atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Os projetos poderão ser
inscritos por entidades sem fins lucrativos até 17 de junho.
Será formado um banco de propostas, e estarão aptos a receber recursos projetos com valores entre R$ 500.000 e R$ 3 milhões.
“Diante
da situação de calamidade pública gerada pelas enchentes na região Sul,
a Caixa utiliza seu Fundo Socioambiental como mais uma frente de ação
solidária do banco para diminuir o sofrimento do povo gaúcho”, diz em
nota o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital, Paulo
Rodrigo.
Os projetos voltados a melhorias habitacionais devem dar
suporte à recuperação de moradias em situação de calamidade pública, com
prioridade para a população de baixa renda. A recuperação pode ser via
compra de materiais e obras civis.
Nos projetos para micro empreendimentos, é possível propor a compra de equipamentos, itens imobiliários e pequenas obras civis.
O
terceiro eixo é o de soluções pós-crise, o que inclui melhoria de
pequenas infraestruturas básicas, relativas ao bem-estar e à
subsistência das comunidades.
Notificações surgem como resposta ao alto número de reclamações registradas tanto na Senacon quanto na ANS (Crédito: Pexels)
Da redaçãoi
A
Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) enviou notificações para 20
operadoras de planos de saúde devido a cancelamentos unilaterais de
contratos recentes. Essas notificações surgem como resposta ao alto
número de reclamações registradas tanto na Senacon quanto na Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Wadih
Damous, secretário Nacional do Consumidor, ressaltou a gravidade desses
cancelamentos, que colocam em risco a vida e o bem-estar de muitos
consumidores, especialmente aqueles que dependem de tratamentos
contínuos. “Estamos tomando medidas rigorosas para assegurar que esses
abusos sejam coibidos e que os beneficiários tenham suas necessidades
atendidas com dignidade e respeito”, afirmou.
Os
dados mais recentes mostram um aumento significativo nas reclamações,
com 231 registros no ProConsumidor, 66 no Sindec Nacional e 1753 no
consumidor.gov.br sobre esse assunto. Isso reflete uma preocupação
crescente, especialmente entre os consumidores vulneráveis, como
pacientes em tratamentos prolongados para condições sérias como câncer e
autismo.
A Senacon destaca
que muitos consumidores foram pegos de surpresa com o término abrupto de
seus contratos, impedindo a busca por alternativas adequadas. A
preocupação é ainda maior para beneficiários que necessitam de
assistência constante e se veem sem cobertura médica essencial de
repente.
As operadoras foram
notificadas a enviar suas respostas à Senacon dentro de um prazo de até
10 dias, utilizando os canais de protocolo disponíveis no site do
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Confira a lista completa de operadoras notificadas
– Unimed nacional
– Bradesco Saúde
– Amil
– SulAmérica
– Notre Dame Intermédica
– Porto Seguro Saúde
– Golden Cross
– Hapvida
– GEAP Saúde
– Assefaz
– Omint
– One Health
– Prevent Senior
– Assim Saúde
– MedSênior
– Care Plus
– Unidas – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde
– FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar
– Abramge – Associação Brasileira de Planos de Saúde
– Ameplan – Associação de Assistência Médica Planejada
A
inflação dos Estados Unidos é tema recorrente de discussão e as
autoridades financeiras vêm debatendo a situação, disse nesta
sexta-feira o presidente do Banco Cenrtral, Roberto Campos Neto, durante
o 10º Seminário Anual de Política Monetária, do Centro de Estudos
Monetários (CEM) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio
Vargas (Ibre/FGV), no Rio de Janeiro. “A gente está sempre discutindo
os EUA, perguntando de onde virá a desinflação americana”, comentou.
Ele
destacou que, nos EUA, há forte pressão nos custos, inclusive para
promoção da sustentabilidade nas cadeias produtivas. “O custo da
sustentabilidade tem sido mais alto do que o imaginado anteriormente. O
custo de realocação das cadeias também.” Assim, haveria elevação da
perspectiva da taxa de juros terminal no país.
Campos
Neto disse haver um debate sobre o canal de transmissão da inflação, se
seria efeito da poupança acumulada. “Há um debate se o padrão de
consumo dos EUA mudou”, afirmou.
Mundo
O
presidente do BC disse ainda que, com os preços de energia parando de
cair, o segmento não dará contribuição importante no controle da
inflação ao redor do mundo.
“O desafio que a gente tem
agora é o preço da energia parando de cair. A energia não vai ser grande
contribuidora. E a alimentação é uma grande incógnita. Parece que não
temos mais grandes elementos para dizer que vamos ter uma inflação de
alimentos caindo no mundo”, comentou Campos Neto. “Quando olhamos para
alimentos e energia, teve um grande pedaço da desinflação que veio dessa
parte. Mas (o preço da) energia parou de cair. Na Europa, elementos
indicam que isso não vai ser mais um grande contribuidor (para o
controle da inflação)”, continuou.
Ele
observou que os índices de anomalia de temperatura têm piorado ao longo
do tempo. “Quais os impactos disso em termos de preço para alimentos e
energia? Há um debate muito grande no mundo entre os banqueiros
centrais, que é o quanto esse tema de sustentabilidade cabe na agenda do
Banco Central. Nós temos defendido que isso é muito importante porque
influi na estabilidade de preços”, disse.
Incômodo
O
presidente do Banco Central disse que, no início do ano, se sentia
“desconfortável” com o pressuposto de que a inflação já estava sob
controle. “Lembro de um evento recente de um banco em São Paulo. Todos
falavam que a última milha da inflação já tinha ido, que a inflação já
tinha convergido. Aquilo me deixava muito desconfortável”, afirmou.
Campos
Neto assinalou, ainda, que o custo da crise de 2008 foi maior que o da
pandemia de covid-19. “A gente viu que a crise de 2008 custou muito mais
à economia global em termos de crescimento de longo prazo.”
Capacidade ociosa de empresas na China
Para
o presidente do BC do Brasil, é preciso observar qual será o custo da
capacidade ociosa em um grande número de fábricas chinesas. “A China é
outro tema que a gente tem discutido bastante”, contou, lembrando que o
país asiático tem passado por uma fase de forte desinvestimento do setor
imobiliário e investimento grande no setor industrial. “Dos
investimentos no setor industrial, mais de 60% estão ligados a temas de
eletrificação”, comentou.
Ao mesmo tempo, disse, as
restrições comerciais contra o país estão subindo num padrão acima do
observado no passado. “Isso faz com que haja uma capacidade ociosa
grande na parte de eletrificação. Vemos em várias fábricas de carros
elétricos, algumas inclusive ligadas a empresas de real state que deram
errado no passado.”
Neste cenário, apontou, pode ter
ocorrido uma alocação ineficiente que terá impactos ainda desconhecidos.
“Ficamos pensando se esse movimento de manada, conduzido por uma ideia
ou um setor, não gera uma alocação ineficiente e qual o custo que isso
vai ter lá na frente (na China).”