sexta-feira, 7 de junho de 2024

Empresa húngara de saúde animal inaugura fábrica em Chapecó

 


Com investimento de R$ 30 milhões, a fábrica inaugurada em Santa Catarina é a primeira da Dr. Bata no Brasil 
 
 
Chapecó sedia nova fábrica de produtos de nutrição e saúde animal

 

 

A Dr. Bata, empresa de biotecnologia da Hungria, acaba de inaugurar sua primeira fábrica no Brasil, em Chapecó. A empresa, que fabrica suplementos alimentares naturais, como extratos de plantas, enzimas e inibidores de micotoxina para a criação animal, investiu R$ 30 milhões na nova fábrica em Santa Catarina, em uma parceria estratégica com a argentina Vetanco. Localizada no Distrito Industrial Flávio Baldissera, a unidade produtiva tem cerca de 3 mil metros quadrados de área construída, em um terreno ao lado da Vetanco. Desde 2011 no mercado brasileiro, os produtos da Dr. Bata estavam sendo comercializados pela Vetanco.

Para o presidente da Dr. Bata, Árpad Bata, a parceria estratégica com a Vetanco tem sido determinante para o crescimento da empresa. "Com esse investimento, nossa relação se fortalece e beneficia ambos os lados. Essa cooperação satisfaz as necessidades de ambos os times", ressaltou. "A inauguração da fábrica da Dr. Bata no Brasil representa um salto quantitativo e qualitativo para a história da Vetanco no país e no mundo. A criação de uma planta internacional em uma aliança estratégica com a Dr. Bata resultará na ampliação da produção, no desenvolvimento e na geração de novos negócios", destacou o presidente da Vetanco, Jorge Winokur.

 

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Plurix se associa ao grupo paranaense Amigão

 


Patria Investimentos solidifica presença no setor de supermercados regionais com receita anual acima de R$ 10 bilhões 
 
 
Com o movimento, a Plurix inclui em sua estrutura um ativo que conta com 65 lojas nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul

 

A Plurix, rede de supermercados regionais investida pelo Fundo Patria Private Equity VI, administrado pelo Patria Investimentos, líder na gestão de ativos alternativos na América Latina, anunciou nesta terça-feira (4) uma transação para se associar ao Grupo Amigão, rede supermercadista que atua sob a marca Amigão Supermercados. O valor do negócio não foi revelado pelas empresas. O Portal AMANHÃ confirmou a aquisição com Jefferson Nogarolli, presidente do conselho de administração da rede paranaense. Com o movimento, a Plurix inclui em sua estrutura um ativo que conta com 65 lojas nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, com 9 mil funcionários e um faturamento anual próximo a R$ 4 bilhões. A conclusão do negócio ainda está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Com a conclusão do negócio, a Plurix se posiciona entre os maiores players do setor no país, com faturamento anual próximo a R$ 10 bilhões, 18 mil funcionários distribuídos em 170 lojas, ocupando a 10ª colocação no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras); atualmente, a Plurix ocupa a 19ª colocação nesse ranking, com faturamento de R$ 5 bilhões ao ano e 9 mil funcionários em mais de 100 lojas. "Essa associação representa um momento marcante da nossa trajetória e um passo importante em direção ao objetivo de sermos reconhecidos como a melhor empresa do setor de supermercados regionais do Brasil. Para isso, alocamos os esforços da nossa equipe focada em promover escala, inovação e governança ao negócio e ao setor", comenta o CEO da Plurix, Jorge Faiçal, por meio de um comunicado distribuído pela Patria Investimentos.

Desde o início da sua operação em 2021 até esse momento, a Plurix solidificou a sua estrutura com a consolidação de 11 empresas do segmento, agrupadas em seis marcas: Superpão, Boa Supermercados, Supermercados Avenida, Compre Mais, Empório Dom Olívio e Paraná Supermercados. "A expansão da Plurix é parte da estratégia de solidificar a sua presença no setor brasileiro de supermercados regionais, com a estruturação de uma rede que engloba um conjunto de empresas associadas para desenvolver o segmento no interior do país, valorizando os princípios de autonomia regional, proposta de valor aderente aos clientes locais e velocidade de decisão na gestão do negócio e das lojas", afirma Marcos Ambrosano, presidente do Conselho da Plurix e operating partner do Patria.

Na transação com o Grupo Amigão, a Plurix reforçou a importância do empreendedorismo das famílias Cardoso e Nogarolli que criaram a rede a partir de um pequeno negócio em Maringá, que expandiu no estado do Paraná e outros dois estados. A companhia também enalteceu a gestão dos executivos Carlos Tavares Cardoso, presidente do grupo, e Jefferson Nogarolli, que preside o conselho de administração. A dupla está muito otimista com a nova associada, em que eles seguem como sócios relevantes da Plurix no projeto: "O Grupo Amigão nasceu da aliança entre os negócios regionais das famílias Cardoso e Nogarolli, que resultaram em uma grande rede que conhece muito bem as regiões onde atua e que se posiciona entre os principais players do varejo regional no Brasil, mantendo valores e estratégias alinhadas ao que a Plurix enxerga no setor", comenta Cardoso. "Ao estarmos inseridos em uma plataforma ainda mais robusta e consistente como a Plurix, nosso negócio tem perspectivas positivas de se consolidar ainda mais e gerar benefícios aos acionistas e para todas as regiões onde atuamos, desde a geração de empregos a partir da expansão e até aos consumidores", projeta Nogarolli.

 

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Eve Air Mobility seleciona fornecedores de peças para “carro voador”

 



Eve Air Mobility seleciona fornecedores de peças para "carro voador"
(Foto: Divulgação / Embraer) Eve Air Mobility seleciona fornecedores de peças para “carro voador”

 

A Eve Air Mobility anunciou nesta quarta-feira (5), a seleção de quatro novos fornecedores de peças para sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), também conhecido como ‘carro voador‘. A KRD Luftfahrttechnik GmbH, Latecoere, RALLC e Alltec fornecerão componentes essenciais como janelas, portas e partes da fuselagem.

“A Eve consolidou uma lista robusta de fornecedores globais e locais, reconhecidos pela qualidade excepcional de seus produtos e credibilidade”, afirma Johann Bordais, CEO da Eve. “Essas parcerias de longo prazo irão abranger todo o ciclo de vida da aeronave, incluindo protótipos, produção, serviços e suporte operacional pós-venda”.

Detalhes dos Fornecedores

  • KRD Luftfahrttechnik GmbH (KRD): Com sede na Alemanha, fornecerá as janelas de policarbonato KASIGLAS®, projetadas para durabilidade e resistência ao impacto, além de serem leves.
  • Latecoere: Baseada na França, será responsável pelas portas da aeronave. Reconhecida por altos padrões de segurança e desempenho, a empresa apoia diversos fabricantes, incluindo a Embraer.
  • RALLC e Alltec: Ambas sediadas no Brasil, fornecerão componentes da fuselagem. A RALLC oferece soluções integradas e inovadoras em componentes estruturais, enquanto a Alltec se especializa em compósitos de alto desempenho para os mercados aeronáutico e de defesa.

Inovações e Futuro

O eVTOL da Eve utiliza uma configuração Lift + Cruise, com rotores dedicados para decolagem e asas fixas para voo em cruzeiro. Este design oferece baixo custo operacional, eficiência de empuxo e baixo ruído, informou a Embraer.

Em 2023, a Eve iniciou a montagem do primeiro protótipo do “carro voador” em sua fábrica em Taubaté, com testes programados para 2024 e primeiras entregas em 2026. A empresa também desenvolve o Vector, um software de Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano, ampliando suas soluções de Mobilidade Aérea Urbana globalmente.

Processo de inovação foi rápido e BC precisa de autonomia financeira, afirma Campos Neto

 

Roberto Campos Neto é o 27º Presidente do Banco Central do ...

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a defender a aprovação da autonomia financeira da autarquia. Ele disse que a autoridade monetária está “estrangulada” na parte de recursos humanos e afirmou que há necessidade de mais verba para investir na agenda de inovação.

“O que a gente vê ao longo do tempo é que você pode ter a autonomia operacional, mas pode ser asfixiado no administrativo e no financeiro”, disse Campos Neto, em um evento da Monte Bravo Corretora, em São Paulo.

Como a agenda de inovação andou rapidamente e a autarquia desenvolveu vários programas, agora o BC demanda mais recursos humanos e financeiros, disse o presidente. “Se pensarmos que temos hoje 205 milhões de operações no Pix por dia, isso demanda uma quantidade de recursos enorme”, exemplificou.

Segundo Campos Neto, fica claro que a autarquia já usou bem a autonomia operacional quando aumentou os juros em 2022, ano em que o ex-presidente Jair Bolsonaro disputou as eleições com o atual chefe do Executivo, Luís Inácio Lula da Silva.

Campos Neto disse ainda que o BC apoia o projeto de autonomia financeira discutido hoje no Senado. “É um projeto que tem um relator muito bom, que foi o mesmo relator da autonomia operacional e que tem conversado com a gente”, ele disse, referindo-se ao senador Plínio Valério (PSDB-MA).

 

Open Finance

 

 O presidente do Banco Central afirmou que o Open Finance já está sendo usado no Brasil. Ele listou benefícios criados pelo sistema financeiro aberto. Entre eles, mencionou a diminuição de barreiras de entrada e o aumento da inclusão.

“A gente já tem benefícios reais, já tem R$ 10 bilhões que foram economizados por pessoas que receberam mensagens, que tinham dinheiro parado na conta. Ou no cheque especial, você migrar de um produto para outro. Eu mesmo, que uso isso, já recebi mensagens desse tipo”, disse Campos Neto.

Drex

Ele repetiu, ainda, que o Drex – projeto de moeda digital do BC – servirá para inserir os demais pontos da agenda de tecnologia em um mundo de tokenização. Eles incluem o Pix, a internacionalização da moeda e o próprio Open Finance.

Sobre a internacionalização de moedas, o presidente do BC disse que duas das três grandes barreiras enfrentadas – tecnologia e liquidação – já foram resolvidas. Agora, é necessário trabalhar para alcançar uma governança em comum, afirmou.

Superintendência do Cade aprova aquisição da CJ Selecta pela Bunge Alimentos

 

Bunge anuncia empresa para frete digital no Brasil; dará ...

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da CJ Selecta pela Bunge Alimentos. De acordo com a Bunge, a operação tem como escopo a melhoria de sua capacidade de competir globalmente com outras empresas do ramo de agronegócio que operam no setor de produtos derivados da soja.

“Ao reunir os seus negócios com os da CJ Selecta, a Bunge será capaz de maximizar as sinergias entre suas atividades e as da empresa-alvo, reduzindo os custos de produção e expandindo suas ofertas aos clientes finais”, alegou a companhia no processo.

BB informa que União fez aporte de R$ 4,5 bi no FGO para Pronampe destinado ao RS

 


O Banco do Brasil informou que o governo federal fez um aporte de R$ 4,5 bilhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO) no último dia 28 de maio. O recurso fará a garantia de empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) para empresas do Rio Grande do Sul que tiveram perdas materiais decorrentes das enchentes que atingiram o Estado no último mês.

O BB é o administrador do FGO, e nessa condição, recebe uma remuneração de 1% ao ano, calculada a partir do volume de ativos do fundo.

Além disso, a BB Asset, que gere fundos de investimentos exclusivos em que os recursos foram aplicados, faz jus a uma remuneração de 0,09% ao ano.

O aporte foi possibilitado por uma medida provisória que criou um crédito extraordinário de R$ 4,5 bilhões para o aporte no FGO. O governo estimou em maio que o montante poderia garantia até R$ 30 bilhões para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte via Pronampe.

O Programa é operado por diferentes bancos, públicos e privados, além de cooperativas de crédito. Neste ano, o Pronampe já movimentou R$ 14,4 bilhões, de acordo com os dados mais recentes do FGO, sendo que o Bradesco, com R$ 3,5 bilhões, e o BB, com R$ 3,3 bilhões, são os bancos com os maiores volumes emprestados.

Galípolo diz que reuniões do Copom não seguem apenas modelos e que há sempre julgamentos

 Haddad confirma indicação de Gabriel Galípolo para diretoria ...


O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta sexta-feira, 7, que as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC não seguem apenas modelos e que há sempre julgamentos para tomar decisões. Participante de seminário do programa de pós-graduação em Economia da Universidade de Brasília (UnB) nesta sexta-feira, ele foi questionado sobre a observação de modelos tradicionais da literatura econômica para a tomada de decisões da política monetária.

Galípolo destacou que o consumo tradicional de dados pelos Bancos Centrais costuma ser mais conservador e que quando os BCs mencionam que a curva de Phillips, por exemplo, está mais flat é uma forma elegante de dizer que perdeu potência, até pelas correlações inusitadas que são observadas.

“No Copom, o modelo não vai lá e cospe um resultado. Tem nove pessoas, existe um julgamento, uma decisão que está juntando esses dados, esses modelos”, observou o diretor do BC.

Desinflação no mundo

Galípolo afirmou ainda que o mundo passou por processo de desinflação relevante em 2023, mas de forma inusitada. “A gente assistiu a um processo desinflacionário ao redor do globo com nível de atividade ainda bastante resiliente”, disse o diretor.

Ele comentou sobre o cenário dos Estados Unidos e disse que desde 2023 havia oscilação nas expectativas. Por isso, ele destacou que o processo norte-americano de desinflação mais lento, mas com menor probabilidade de recessão. “(O Fed) tem mais êxito de fazer isso sem tanto custo para a sociedade”, afirmou, citando o Federal Reserve, o banco central norte-americano.

O diretor do BC ainda comentou que a desinflação mais resiliente nos Estados Unidos está associada a serviços e mercado de trabalho. “Será possível ver desinflação sem aumento do desemprego nos Estados Unidos simplesmente por normalização de cadeias?”, observou.

Mais cedo, ele destacou o esforço empreendido pelos Bancos Centrais no período de 2008 até agora, com ênfase no período da pandemia. Ele também comentou os efeitos de apostas para as tendências inflacionárias. “Historicamente, preços de serviços rodam numa inflação superior ao preço de bens”, observou.

Desinflação no Brasil

O diretor de Política Monetária do Banco Central afirmou que a posição do Brasil em relação ao processo de desinflação – com dados benignos, mas expectativas desancorada – coloca o País em posição mais delicada e incomoda a ele e a outros diretores da autoridade monetária.

Galípolo comentou que a postergação da expectativa de corte de juro nos Estados Unidos refletiu em elevação de juro terminal em emergentes. “O que coloca o Brasil em situação mais delicada é que ocorreu alteração na taxa de juros terminal, mas continuamos observando o processo de desancoragem das expectativas, em processos meio dissonantes”, observou.

Ele destacou que os últimos dados de inflação foram benignos, mas a desancoragem das expectativas persiste – e é isso que causa a preocupação no BC.

O diretor ainda citou o consumo resiliente das famílias e aumento da balança comercial como pontos que continuam surpreendendo a economia brasileira, apesar de os juros permanecerem em patamar restritivo.

Galípolo ainda chamou atenção para a taxa de investimento, avaliando que é preciso elevar o seu atual patamar.

Posição privilegiada

O diretor do Banco Central afirmou também que a economia brasileira está em posição privilegiada em relação aos desafios que estão sendo impostos pelo mundo. Ele comentou sobre as vantagens competitivas do País, como a matriz energética limpa.

Aos alunos da UnB, Galípolo procurou passar um tom otimista sobre a condução da política monetária e da economia brasileira.