segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Valdemar Costa Neto: Vou me reunir com Arthur Lira para trabalhar na anistia

O novo inimigo político eleito por Valdemar

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou que vai trabalhar pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele possa concorrer ao cargo de Presidência da República em 2026, em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira, 28. “O que eu vou pedir para o Arthur (Lira, presidente da Câmara dos Deputados) hoje? Para ele tocar o processo da anistia que está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania)”, disse.

Segundo o ex-deputado, Bolsonaro é o maior cabo eleitoral da extrema-direita e Lira vai tentar “falar logo” com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

“Se ele não conseguir, eu até tive uma ideia hoje: Arthur, conversa com o Supremo. Vê se não dá para abaixar a pena desse pessoal de 17 anos, que é tudo gente que estava com pedaço de pau, não era assaltante”, continuou o ex-deputado sobre os golpistas de 8 de janeiro. “Pena de 17 anos é muito e tem muita gente presa ainda.”

O presidente também defendeu que é preciso “habilidade” para que o PL se aproxime de outros partidos, para que expanda suas alianças para além da extrema-direita em meio à postura errática de Bolsonaro. “Há gente no PSB que defende nossas pautas. Muita gente do PT no Nordeste defende nossas pautas”, afirmou.

Questionado se Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e presidente do PSD, que foi o partido que mais elegeu prefeituras, estaria mais feliz que ele, Valdemar da Costa Neto respondeu que o adversário elegeu mais prefeituras, mas vai governar menos pessoas que o PL. “Eles fizeram muitas prefeituras pequenas. … Kassab quis ter o maior número de prefeitos para ter força com Lula (PT) e Tarcísio”, disse.

BNDES aprova R$ 37,6 mi para a Geo bio gas&carbon para expandir a produção de biometano no PR

 

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesta segunda-feira, 28, ter aprovado um financiamento de R$ 37,6 milhões para a Geo bio gas&carbon, conforme antecipado pela Coluna do Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Os recursos serão investidos em projeto para a ampliação da produção de biometano e de biogás na unidade fabril de Tamboara, no Paraná.

“O apoio do BNDES foi determinante para essa usina ser implementada, assim como está sendo este novo financiamento, que permite à Geo dar um grande passo na ampliação de sua carteira de projetos para produção de biometano. E, principalmente, contribui na transição energética e na implementação das metas de descarbonização determinadas pela Lei do Combustível do Futuro. O aumento da oferta de biometano também vai permitir interiorizar a oferta de gás, de origem renovável no País”, declarou Alessandro Gardemann, CEO da Geo, em nota do banco de fomento.

O BNDES apoiou a fábrica de Tamboara ainda no início do projeto, em 2010, por meio de uma linha de financiamento à inovação. A unidade foi inaugurada em 2012, tornando-se a primeira fábrica de produção comercial de biogás em larga escala no Brasil a processar resíduos da produção sucroenergética (torta de filtro, vinhaça e palha), informou o BNDES.

O novo crédito aprovado contará com R$ 33,6 milhões do Fundo Clima e R$ 3,9 milhões do Finem Padrão B, linha destinada à aquisição de máquinas e equipamentos importados novos que não tenham similar nacional. O projeto prevê um investimento total de R$ 41 milhões.

Venda de iPhone 16 é proibida na Indonésia devido a problemas de investimento

 Apple apresenta iPhone 16 e iPhone 16 Plus - Apple (BR)


A Indonésia bloqueou as vendas de aparelhos iPhone 16 da Apple devido ao que as autoridades dizem ser o não cumprimento das exigências de investimento local por parte da empresa.

A unidade local da Apple, a PT Apple Indonesia, “não cumpriu seu compromisso de investimento”, conforme exigido para poder vender o novo modelo do iPhone no país do sudeste asiático, disse o Ministério da Indústria em um comunicado na sexta-feira, 25.

Segundo a mídia estatal Antara, o ministro da indústria da Indonésia, Agus Gumiwang Kartasasmita, disse que o investimento da Apple é de 240 bilhões de rupias, menos do que os 1,71 trilhão de rupias (cerca de US$ 108 milhões) necessários para obter a licença de venda do iPhone 16.

Os outros produtos da Apple não estão sujeitos à proibição. A gigante de tecnologia não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Setor de construção avisa que imóvel novo vai ficar mais caro; entenda

 


Trabalhador de construção civil (Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 

Quem for comprar um imóvel novo vai se deparar com preços maiores ao longo dos próximos meses, avisou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia. A situação reflete a escalada nos custos das obras, segundo ele.

“A situação vai gerar o repasse de custo maior para o preço dos imóveis. Quem for comprar a casa própria vai encontrar preços maiores. Não tem jeito, as empresas têm que preservar as margens (de lucro)”, disse Correia, em entrevista à imprensa após apresentação de dados do setor.

A economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, apontou uma tendência de alta nos custos de construção. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) já subiu 5,48% nos últimos 12 meses encerrados em setembro, enquanto a inflação oficial do País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), avançou 4,42% no mesmo período. “Ou seja, o custo de construção está acima da inflação do país”, enfatizou Vasconcelos.

Por que o setor está mais caro

O setor de construção está com uma demanda aquecida por mão de obra, mas tem faltado trabalhadores qualificados, o que gera uma elevação nos salários. Com isso, a componente ‘mão de obra’ dentro do INCC subiu 7,7% nos últimos 12 meses, pressionando os custos setoriais.

Além disso, os custos dos materiais de construção voltaram a subir nos últimos meses, configurando uma tendência de alta, apontou Vasconcelos. Ao longo de 2023, os materiais vinham mostrando deflação, mas essa tendência se reverteu. Os itens passaram a subir rapidamente desde março, chegando a 3,89% nos últimos 12 meses. “O custo com material vem registrando aceleração e volta a preocupar o setor construtor”, disse a economista.

Atualmente, as maiores preocupações para o empresário da construção são, nesta ordem: carga tributária elevada; custo e/ou falta de mão de obra qualificada; e taxa de juros elevadas. A economista comentou que o ciclo de alta da Selic, iniciado recentemente, também passa a pressionar o custo do financiamento para o setor. “Esses fatores formaram uma ‘tempestade perfeita’ para o setor da construção”, enfatizou.

Dificuldade de fazer o repasse

O presidente da CBIC alertou que há incorporadoras com dificuldade de encaminhar o cliente para o financiamento bancário no momento de entrega das chaves do imóvel vendido na planta. A situação, segundo ele, decorre, da elevação dos juros no País e da falta de recursos para abastecer os financiamentos. “Tem muito empreendimento com dificuldade de fazer o repasse”, disse Correia.

Diante dessa situação, o presidente da CBIC reiterou o pleito para que ocorra a liberação dos depósitos compulsórios dos bancos e o seu direcionamento para o crédito imobiliário. Essa medida serviria para amenizar a situação de aperto até um momento mais favorável nos próximos, quando há expectativa de uma possível redução dos juros.

A proposta consiste na redução de 5% no compulsório bancário com o objetivo de direcionar o dinheiro para os financiamentos de imóveis. Essa sugestão foi encaminhada para a autoridade monetária no início de 2023 pelos representantes do setor da construção, entre eles Abrainc, CBIC, Secovi e Sinduscon. Ao longo do ano, os bancos aderiram, sob liderança da Abecip.

O Banco Central (BC), entretanto, não tem indicado apoio. “O BC entende que não é um remédio definitivo”, comentou Correia.

Por trás dessa movimentação está a preocupação com os juros altos do crédito imobiliário, que inibem lançamentos e vendas. Uma das razões para isso é o encarecimento das fontes de recursos que os bancos usam para conceder empréstimos.

Os últimos anos foram marcados por perda de recursos das cadernetas de poupança — fonte de recursos com menor custo para o crédito — e a necessidade de utilização de outras fontes de mercado pelos bancos, geralmente atreladas ao CDI.

Conselheiro do CNJ diz por que falou com lobista investigado por negociar sentenças

 


Bandeira de Mello afirma que não tem relação pessoal ou profissional com pivô do escândalo, salvo em posses ou lançamentos de livros 

 

 

Como o PlatôBR mostrou, entre as centenas de mensagens recuperadas no telefone celular de um advogado assassinado em dezembro do ano passado em Cuiabá e agora sob análise da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República há menção, além de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e funcionários da corte, a nomes de outras figuras relevantes ligadas ao Judiciário.

Uma delas é Luiz Fernando Bandeira de Mello, ex-secretário-geral da Mesa Diretora do Senado Federal que, em desde 2021 ocupa uma das vagas de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por indicação do Congresso Nacional. Bandeira de Mello aparece em contato com um dos intermediários do suposto esquema de venda de sentenças no STJ, o lobista Andreson Gonçalves.

Em nota enviada ao PlatôBR, o CNJ afirma que Bandeira de Mello “informa que não tem relação pessoal ou profissional com Andreson Gonçalves, salvo encontros eventuais em posses ou lançamentos de livros”.

A assessoria do CNJ afirmou ainda que em abril de 2022 “o senhor Andreson enviou por mensagem uma reportagem, perguntando se o conselheiro tinha conhecimento de processo tramitando no CNJ sobre um magistrado citado na reportagem” e que, em resposta, Bandeira de Mello “simplesmente informou que não havia procedimento”.

“Essa informação não é sigilosa e qualquer pessoa pode obtê-la oficialmente. Não houve outras perguntas ou pedidos formulados ao conselheiro”, prossegue o texto.

Leia mais em PlatôBR 

Conselho de Administração da Hypera rejeita proposta da EMS para combinação de negócios

 

Como é trabalhar na empresa Hypera Pharma | 99jobs.com

A Hypera informou nesta quinta-feira, 24, que seu Conselho de Administração rejeitou a oferta pública de aquisição de ações e combinação de negócios proposta pela EMS. A proposta foi feita na segunda-feira, 21, logo após a Hypera anunciar na sexta-feira anterior que iria descontinuar seu guidance para o ano e otimizar suas estratégias de capital de giro, o que levou a ação da empresa a cair mais 16% durante o pregão.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a decisão foi baseada na análise de que o portfólio de produtos da EMS, focado em medicamentos genéricos, “não se alinha com os segmentos estratégicos da Hypera”.

Além disso, a companhia considera que a avaliação atribuída à companhia na proposta subestima significativamente o valor da empresa.

Segundo a Hypera, há diferenças significativas em cultura organizacional e práticas de governança corporativa entre as duas empresas. “A Hypera, uma companhia aberta com ampla dispersão acionária desde 2008, contrasta com a EMS, uma empresa familiar de capital fechado”, afirma. “A companhia lamenta que a proposta lhe tenha sido enviada ao mesmo tempo em que divulgada pela imprensa e ainda com o pregão em curso”, afirma a Hypera, destacando que a administração da Hypera continua focada na estratégia de otimização de capital de giro anunciada em 18 de outubro de 2024, visando a criação de valor para os acionistas de longo prazo.

Esquerda governará 12% do eleitorado nacional após derrotas para prefeituras; partidos de centro lideram

 


Esquerda governará 12% do eleitorado nacional após derrotas para prefeituras; partidos de centro lideram

O presidente Lula (PT) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL), candidato derrotado à prefeitura de São Paulo | Reprodução

Os partidos de esquerda terão um número menor de eleitores governados por seus prefeitos, enquanto partidos de centro e de direita cresceram. Os números foram levantados pela consultoria Nexus a partir de dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

De acordo com o balanço, 17.810.360 eleitores serão governados pela esquerda a partir de janeiro de 2025, uma redução de 17,5% em relação aos resultados dos pleitos de 2020. O balanço considerou prefeitos eleitos por PT, PSB, PDT, PCdoB, PV e Rede.

No cenário anterior, mandatários desse campo governavam 15% do eleitorado, e agora terão 12% sob as suas responsabilidades. O único estado com maioria governada pela esquerda será o Ceará, com 65%.

Por outro lado, 81.014.351 eleitores serão governados por prefeitos do centro, um aumento de 6,2% em relação aos mandatos que estão prestes a se encerrar.

O campo lidera nos eleitorados de Pará (81%), Amapá (79%) e Roraima (78%). São considerados de centro pela Nexus os partidos Agir, Avante, MDB, Mobiliza, PMB, Podemos, PP, PSD e Solidariedade.

Já a direita cresceu de 49.365.774 para 55.676.418 no eleitorado sob suas administrações, um aumento de 12%, e será responsável por 36% do eleitorado brasileiro.

Estão no campo os eleitos pelos partidos Cidadania, Democracia Cristã, Novo, PL, PRD, PRTB, PSDB, Republicanos e União Brasil. Os maiores índices dessas legendas estão em Mato Grosso (87%), Goiás (66%) e Tocantins (62%).