terça-feira, 7 de outubro de 2025

Lula tem tudo para ser muito competitivo e até favorito em 2026, avalia Haddad

 Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (7) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tudo para ser competitivo e até favorito nas eleições de 2026. Ele participou do programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ligada ao governo.

“Então, eu acredito que o presidente vai chegar bem. Ele é uma figura histórica, ele representa o Brasil como ninguém, em minha opinião, perante as outras nações. Ele tem tudo para chegar muito competitivo e até favorito”, disse.

Haddad afirmou não acreditar em uma descontinuidade em obras e programas sociais do governo e que, com a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, as pessoas vão sentir que ganharam um 14° salário.

“Então eu acredito que quando o trabalhador brasileiro chegar em fevereiro e verificar que o salário dele não teve desconto e que alguns deles, não todos os 10 milhões, mas alguns deles vão ter a sensação de quase ganhar um 14º salário, eu penso que isso vai ajudar muito”, afirmou.

O ministro disse ainda que a taxa de juros do crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada está caindo por conta da concorrência.

Além disso, afirmou que há muitas reformas microeconômicas ainda pendentes no Congresso e que ele apresentou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), essas propostas.

“Temos uma agenda micro muito importante e eu até mandei a pedido tanto para o senador Davi quanto para o presidente Hugo, eu mandei a lista de projetos que estariam prontos para aprovar, ou porque já passaram por uma das casas, ou porque já existe um relatório consensuado”, completou.

Aneel muda regra para reduzir desconto bilionário a geradores de energia solar e eólica

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 7, uma mudança nas regras para a concessão de benefícios tarifários a usinas de geração renovável, um incentivo que ajudou a tornar esses projetos economicamente mais atrativos, mas que vem onerando a conta de luz dos consumidores nos últimos anos.

A alteração aprovada vem para cumprir determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou em 2023 que empreendedores vinham usando “subterfúgios” para contornar os limites da legislação e obter os subsídios, que somam bilhões de reais.

Usinas da chamada “energia incentivada”, das fontes eólica, solar e biomassa, de até 300 megawatts (MW) têm direito a descontos de no mínimo 50% nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia.

Segundo o TCU, vários empreendimentos que superavam essa potência eram artificialmente fracionados, nos pedidos de outorga à Aneel, para se enquadrar nas regras do desconto.

A Aneel fez agora a adequação das regras para garantir que apenas empreendimentos de até 300 MW de potência injetada tenham direito ao benefício tarifário.

O órgão regulador passou a adotar nas outorgas o conceito de “complexo de geração”, que considera tanto o compartilhamento de infraestrutura (ponto de conexão com a rede elétrica) pelas usinas quanto uma avaliação societária de seus donos. Já a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) ficará responsável por apurar a potência injetada dos complexos, visando averiguar o limite de até 300 MW.

Essas regras devem alcançar cerca de 150 outorgas de geração que estavam pendentes aguardando a nova regulamentação. A mudança não será aplicada retroativamente, de forma a não criar insegurança jurídica para os empreendimentos já operacionais.

Os descontos às fontes de energia incentivada somam valores bilionários e representam o principal subsídio pago pelos consumidores na conta de luz. Somente em 2025, até setembro, esses descontos já custaram R$ 10,3 bilhões aos consumidores, quase um terço do total de subsídios pagos no período, segundo dados da ferramenta Subsidiômetro da Aneel.

Airbus A320 se torna o avião comercial mais vendido da história

 

A empresa de aviação europeia Airbus rompeu uma importante barreira comercial nesta terça-feira, 7, quando sua linha de aeronaves A320 ultrapassou a Boeing 737 e se tornou o avião comercial mais vendido da história.

O recorde de décadas da Boeing caiu quando um avião foi entregue durante a madrugada à companhia aérea saudita Flynas, elevando o número de entregas para 12.260 desde que o A320 entrou em serviço em 1988, de acordo com dados de referência da consultoria britânica Cirium, usados em todo o setor.

A Airbus não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os dados, rastreados pelo analista de fornecimento de aeronaves Rob Morris.

Entre elas, a Boeing e a Airbus já entregaram mais de 25.000 jatos desse tipo, originalmente projetados para alimentar grandes hubs e, mais tarde, amplamente adotados por linhas aéreas de baixo custo, que a Airbus conquistou depois que a Boeing reduziu a produção durante uma queda na demanda após o 11/9.

A Airbus já é a maior fabricante de aviões do mundo em termos de entregas anuais totais, mas a quebra do teto no mercado de aeronaves de corredor único encerra uma batalha transatlântica de 40 anos pela participação no mercado, depois de discordâncias iniciais sobre a estratégia e a divisão de empregos entre as nações parceiras, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 7, que o governo não vai mudar a estratégia sobre como lidar com os Estados Unidos porque, para ele, o atual método está funcionando. Ele participa do programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ligada ao governo.

“Nós não vamos mudar a estratégia porque a estratégia, na minha opinião, tem dado certo”, disse. E completou: “Estamos tão confiantes nos nossos argumentos, que eles vão se fazer valer, através da nossa diplomacia”.

Segundo Haddad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca uma reaproximação com os EUA que não é ideológica. O ministro minimizou a escolha de Donald Trump pelo Secretário de Estado, Marco Rubio, para ser o interlocutor com o Brasil. Para ele, independentemente do negociador, a diplomacia brasileira – que classificou como “melhor do mundo” – vai superar esse momento.

“Eu realmente não acredito que essa tensão vai prosperar. Não tem razão para prosperar”, acrescentou.

Segundo ele, há muitas oportunidades de investimento norte-americano na América do Sul, que tradicionalmente é deficitária com os EUA. Ele citou como exemplos de investimentos possíveis a exploração de terras raras e projetos de transformação ecológica.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Santos Brasil: CVM aprovou conversão de registro e ações deixam de ser negociadas na B3

 Santos Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Santos Brasil Participações informou nesta sexta-feira, 3, que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deferiu a conversão de registro de companhia aberta da companhia da categoria “A” para a categoria “B”.

Assim, informa em fato relevante, as ações de emissão da companhia deixam de ser negociadas na B3.

Segundo a empresa, os acionistas remanescentes seguem podendo alienar suas ações para a CMA Terminals Atlantic, em virtude da conclusão da oferta pública para aquisição de ações da companhia.

A nova aposta da ‘fábrica de bilionários’ do Brasil

 

A Weg, indústria catarinense de equipamentos elétricos conhecida como a “fábrica de bilionários” do Brasil, está com uma nova aposta para continuar crescendo. A empresa vai começar a vender na Europa recarregadores de bateria de veículos elétricos fabricados na região.

“Começamos a operação de ‘ev charge’ na Europa e, a partir do ano que vem, já teremos produtos no mercado fabricados na Europa seguindo o padrão da linha Wemob e adaptados às legislações locais”, afirmou o diretor superintendente de digital e sistemas da Weg, Carlos Grillo.

Nos Estados Unidos, a Weg tem focado em veículos “vocacionais”, como os utilizados por operadores de aeroportos, disse o executivo, citando um início de expansão global da companhia brasileira no segmento de recarregamento de veículos elétricos.

No Brasil, a companhia tem atuado no segmento focando nos recarregadores para veículos elétricos usados por operadores de redes de recarga e também junto a montadoras de ônibus elétricos.

Citando uma frota brasileira de ônibus elétricos em expansão, atualmente com 1.168 veículos, Grillo afirmou que essa frota começa a se espalhar para outros Estados, além da concentração em São Paulo e que a empresa detém 60% de participação nessa frota.

Crescimento global

O presidente da Weg, Alberto Kuba, afirmou que o maior desafio para a empresa atualmente é se o mundo parar de crescer, porém a empresa não tem visto isso, apesar dos impactos da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos neste ano.

“Não vimos o mundo parar de crescer e vemos crescimento na maioria das geografias”, disse o executivo. Kuba citou sem dar detalhes, porém, que alguns projetos estão sendo adiados…dada toda a incerteza que está acontecendo no mundo”.

Fábrica de bilionários

Além de produzir equipamentos elétricos e ter uma atuação global, a empresa ficou conhecida por produzir um grande número de bilionários brasileiros. Na lista mais recente da revista Forbes, a companhia conta com 32 nomes, em uma lista que apresenta 300 bilionários. É como dizer que de cada 10 bilionários do Brasil, um tem sua fortuna vinda do grupo catarinense.

E não é só isso. Dos 300 nomes listados, menos de 10% – um total de 27 – possuem idade inferior a 30 anos. Desses 27, sete estão ligados à Weg.

Embraer entrega 62 aviões e registra melhor 3º trimestre desde 2016

 


Embraer entrega 62 aviões e registra melhor 3º trimestre desde 2016
Foto: Chris, Norfolk – 62 aviões

 

 

A Embraer divulgou nessa quinta-feira (2), que realizou a entregou 62 aeronaves no terceiro trimestre de 2025, alcançando o melhor resultado para o período desde 2016, segundo a própria empresa. O número supera as 61 entregas do segundo trimestre e as 59 do mesmo período de 2024.

No setor de Aviação Comercial, foram entregues 20 jatos, sendo 11 do modelo E195-E2, considerado pela empresa o maior avião em produção no segmento.

Na Aviação Executiva, a Embraer registrou 41 entregas, destacando o Phenom 300, apontado pela companhia como o jato leve mais rápido em produção e líder de mercado há 13 anos, com 20 unidades entregues.

No segmento de Defesa & Segurança, a companhia completou a entrega de uma unidade do KC-390 Millennium, aeronave de transporte militar de última geração.

Para o restante de 2025, a Embraer projeta entregar entre 77 e 85 aeronaves na Aviação Comercial e entre 145 e 155 jatos na Aviação Executiva, com crescimento projetado em relação ao ano anterior, conforme informado pela empresa.