quarta-feira, 29 de abril de 2015

6 professores e a Lei da Terceirização - contra e a favor


REUTERS/Tony Gentile
Trabalhador visto pela janela de hotel em Salvador
Trabalhador visto pela janela de hotel em Salvador 

São Paulo - A Lei da Terceirização, no momento parada no Senado, gerou uma batalha de números e argumentos entre partidos no Congresso e entre sindicatos e empresas.

EXAME.com entrou em contato com professores de universidades brasileiras que tem a Economia do Trabalho entre suas especialidades e recebeu vários tipos de opiniões.

No grupo a favor da lei, os principais argumentos são o aumento da segurança jurídica e ganhos de eficiência e competividade das empresas brasileiras.

Entre quem é contra, foco em uma possível perda de direitos trabalhistas e de produtividade com o enfraquecimento dos vínculos entre empresas e trabalhadores.

Veja a opinião de 6 professores brasileiros sobre a Lei da Terceirização - 3 a favor e 3 contra:

Samuel Pessôa (IBRE/FGV) - A favor


“Há muito tempo sabemos que a distinção entre atividade-meio e atividade-fim, além de difícil de ser feita, não é a distinção relevante para sabermos quais atividades devem ser internalizadas em uma mesma firma e quais devem ser adquiridas no mercado. A linha deve ser traçada levando em conta o custo da geração no interior da firma e o custo de aquisição no mercado.

Note que pela nova lei, não será possível a contratação de empresa terceirizada para ofertar somente a mão de obra – o parágrafo 3º do artigo 4º é muito claro na vedação da intermediação de mão de obra – e o funcionário da empresa terceirizada terá os mesmos direitos de higiene, segurança e salubridade dos funcionários da contratante da terceirizada, como especificado no artigo 13.

Os cuidados para evitar abusos foram tomados. O PL representa importante item na modernização das relações trabalhistas e visa aumentar a eficiência produtiva de nossa economia."

Marcelo Paixão (UFRJ) - Contra


"A terceirização da atividade-fim compromete os direitos dos trabalhadores em termos salariais e no acesso aos direitos da CLT. Esta proposta é complementar com a que regulamenta os Microempreendedores Individuais (MEI), aprovada em 2008 e ampliada em 2011. Esta Lei em si é positiva, pois favorece a formalizações de milhões de autônomos hoje à margem da seguridade social. 

Mas há uma derivação desta legislação para o que está sendo tratado no Congresso, e isto é preocupante. Tal como foi aprovado, as empresas do setor privado simplesmente deixarão de contratar pela carteira de trabalho, os contratando como MEIs. Isto reduzirá o montante recolhido para a seguridade social e os trabalhadores se verão submetidos a regimes de trabalho mais instáveis e precários.

E os mais vulneráveis aos empregos de pior qualidade são de determinados contingentes - especialmente mulheres, negros e jovens. Com a aprovação da lei, a situação ficará ainda mais delicada nestes segmentos, ampliando as já gritantes disparidades vigentes no nosso mercado de trabalho"

Maria Cristina Cacciamali (FEA/USP) - A favor


"A ausência de regulamentação legislativa a respeito dos serviços que podem ser terceirizados aumenta a prática da terceirização na forma ilícita - não contidas na súmula 331 do TST, que pode ser considerada como a única ferramenta do empregado para garantia dos seus direitos.

A segurança jurídica é um grande avanço para as empresas privadas e trabalhadores. As primeiras porque não se inibirão em subcontratar serviços, pois deixarão de correr riscos de serem processadas na JT por práticas consideradas indevidas; os segundos porque terão seus direitos garantidos, idênticos aos da CLT.

Dois pontos merecem ser considerados. O primeiro é como se dará na prática a representação sindical dos trabalhadores terceirizados. O segundo é como a fiscalização (DRT) será exercida. Resultados positivos sobre essas possíveis restrições dependerão da organização dos trabalhadores terceiizados e do apoio que receberão das Centrais Sindicais."


Carlos Henrique Horn (UFRGS) - Contra


"A lei aumenta a probabilidade de inserção de pessoas em condições mais precárias de trabalho, pois as empresas terceiras praticam piores condições como já evidenciado em diversos estudos.

É muito pouco provável que a ampla liberdade de terceirização aumente o nível de emprego, independentemente das condições, sem que haja um aumento na demanda agregada da economia que justifique ampliar os quadros de pessoal para aumentar a produção.

Especialmente na indústria, reforça-se a estratégia competitiva low road, com rebaixamento dos custos nominais do trabalho através da contratação de empresas terceirizadas e desincentivo à manutenção de uma força de traballho com treinamento continuado. Os impactos sobre a produtividade na indústria são perversos, como normalmente o são quando se deprecia a relação de emprego."


Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS) - A favor


"Quais atividades na cadeia uma empresa deve executar e quais deve deixar para empresas de mercado? No caso da nossa economia, o custo atual de utilizar o mercado é grande devido principalmente a insegurança jurídica e contratual. As empresas ficam na dependência de um agente do Ministério do Trabalho ou de um juiz para decidir se a atividade terceirizada é ou não atividade fim.

Com a nova lei, esta decisão fica a cargo do empresário e as empresas passam a atuar num ambiente com mais segurança, o que também aumenta a produtividade delas e da economia como um todo. Além disso, elas ficam mais competitivas porque poderão conseguir economias de escala que departamentos internos, produzindo apenas para suas empresas, não podem gerar. 

As terceirizadas, por sua vez, estarão sujeitas à disciplina de mercado, e vão precisar ser eficientes e inovadoras na sua área para sobreviver e competir. Gerando um ambiente mais competitivo e inovador, os custos de produção e a qualidade irão melhorar, permitindo que se obtenha mais e melhores produtos e serviços a preços mais baixos. O mercado se amplia e mais emprego tende a ser gerado."

Luis Esteves (UFPR) - Contra



"Não sou contra reformas na CLT e não há dúvida de que a redução do custo do trabalho implica em ganhos de competitividade para as empresas e benefícios para a sociedade, mas isso só acontece quando a redução do custo não causa redução da produtividade.

Quando a redução do custo do trabalho é por redução salarial, é necessário que os trabalhadores mantenham o mesmo esforço e dedicação até então apresentados, mas com salários menores. O que conhecemos da literatura econômica é que essa tarefa não é trivial, pois os trabalhadores tendem a ajustar seus níveis de esforço e engajamento em resposta aos incentivos.
Salários menores podem trazer como consequência maior rotatividade de funcionários, maiores taxas de absenteísmo e necessidade de maiores custos de monitoramento. Em suma: o efeito da redução do salário pode ser inócuo, ou até mesmo deixar as empresas em uma situação pior que a inicial. Já as reduções de custo do trabalho por meio de desonerações da folha de pagamento tenderiam a ser mais efetivas, pois não trariam incentivos perversos sobre a produtividade."

Para vencer na carreira há preços a pagar, diz Luiza Trajano



Flavio Santana/Biofoto
Luiza Helena Trajano participa do lançamento do ranking de reputação empresarial Merco 2014
Luiza Helena Trajano: "você fica mais inteligente quando assume a postura de que não sabe tudo"
 
Cecília Araújo, da Na prática


 São Paulo - Luiza Helena Trajano começou sua carreira na área de vendas, aos 12 anos, quando abriu mão das férias escolares para trabalhar. Depois dessa experiência, começou uma longa trajetória dentro da rede de lojas fundada por sua tia – também Luiza, que dá nome ao grupo. Formada em Direito pela faculdade municipal de Franca, cidade onde nasceu, Luiza é hoje uma das três mulheres mais poderosas do Brasil segundo lista da revista Forbes. Aos 58 anos, é presidente da rede Magazine Luiza, que tem 740 lojas, em 16 estados, e 23 mil funcionários.

No grupo, passou por todos os departamentos: da cobrança à gerência, das vendas à direção comercial. Desde 1991, quando se tornou superintendente, começou uma ascensão para cargos mais estratégicos que culminou na presidência, ocupada por ela desde 2008. Ainda assim, faz questão de manter o olho na operação e não se distanciar do dia a dia da empresa, motivo pelo qual continua encarregada do serviço de atendimento ao consumidor – ela informa seu próprio e-mail para os clientes que não conseguiram resolver seus problemas.


Atendimento e inovação


Em bate-papo com o Na Prática, Luiza destaca que todos os funcionários do Magazine são vendedores, inclusive ela própria. “Meu negócio é vender. Sempre fiz outras coisas, mas nunca saí da mesa da venda. Não sou presidente de empresa, sou vendedora até hoje. Gosto de lidar com pessoas, e vender nada mais é que se conectar com pessoas”, diz. “O perfil que buscamos no Magazine é de quem quer ser protagonista da sua história, gosta de pessoas e de servir. A regra de ouro é: faça aos outros o que gostaria que fosse feito a você”, completa.

Para Luiza, duas coisas distinguem uma boa empresa e um bom profissional: “Só terá sucesso quem souber dar importância ao atendimento e estiver pronto para a inovação”, diz. “Quem paga nosso salário é o cliente. Ele é o nosso patrão. Eu passo 50% do meu tempo cuidando de atendimento. A estratégia nasce é na ponta”, acrescenta. E afirma que, assim como os mais velhos estão aprendendo a usar a tecnologia a seu favor com muito sacrifício, os jovens tecnológicos têm que aprender a lidar com pessoas – com paciência e capacidade de servir.


Liderança com sacrifícios


Ela também ressalta que se tornar uma liderança requer sacrifícios. “O líder quer sempre ir além do que já sabe. Quer estar tocando na banda, e não vendo a banda passar. Não importa o instrumento, ele quer fazer parte. E isso exige sacrifício”, conta Luiza. “Para ser uma pessoa que conhece de tudo, você sacrifica seu sono, seu lazer... Com ritmo e rotina, você não precisa perder tudo. Mas não tem um jeito de você querer vencer na carreira desde pequena e ganhar de todos os lados. Há preços a pagar, e eu sempre escolhi aqueles de que eu dava conta.”

Para dar conta de sua rotina atribulada, Luiza revela que dorme pouco – de 3 a 4 horas por dia –, reclama pouco e descentraliza muito. “Tenho bastante gente trabalhando junto comigo, e eu ensino muito, tenho facilidade de formar pessoas. Também tenho uma inteligência de resolver problemas, e não criar problemas, e não fico levando coisas de um dia para o outro. Outra coisa que faço é estar inteira em todo lugar aonde eu vá. Acredito que, dessa forma, é possível dar o melhor de mim às pessoas e tirar o melhor delas também”, diz.

Sobre as dificuldades e fracassos em seu caminho, Luiza afirma que sempre os leva como aprendizados. “É um treinamento pessoal a gente aceitar feedbacks. Por isso, tenho um canal direto com nossos funcionários e nossos clientes”, conta. Ela também diz valorizar muito a transparência nas relações. “Você fica mais inteligente quando assume a postura de que não sabe tudo, mas que pode aprender com outras pessoas. E, quando você é transparente, vem muito respeito junto. Eu me sinto muito respeitada na minha posição de líder”, pontua.
 

Cultura e empreendedorismo


Para Luiza, o maior desafio de profissionalizar uma empresa – seja ela familiar ou não – é não perder a cultura do fundador à medida que vai ganhando escala. “O Magazine Luiza foi treinado para aceitar o novo, é uma empresa que tem uma cabeça bem aberta para mudanças. E nossa experiência com o e-commerce foi um exercício grande nesse sentido”, diz.

Luiza destaca ainda a importância de empreender mesmo dentro da empresa de que faz parte. 

“Empreender não é só você ter um negócio próprio. Hoje, você tem que ser empreendedor dentro da empresa em que você está, não importa qual seja a sua função. E o que significa isso? É não desistir, ter a capacidade de estar sempre construindo, tocar a empresa como se fosse sua, falar a verdade – se você não está satisfeito você confronta, se não você sai. É você sentir que não está ali como um a mais”, conclui.

Como aproveitar as oportunidades que toda crise oferece


O consultor Daniel Castello ensina a planejar em momentos difíceis

Planejamento (Foto: Thinkstock)


O cenário está complicado… Complicado como? Os fatos básicos podem ser comuns a todos – inflação, juros, dólar alto, retração do consumo, arroxo fiscal, entre outros pontos, que acabam pesando no fluxo de caixa e na gestão do negócio – mas, o que isto significa especificamente para você e para sua empresa? É ruim? É neutro? É bom? Não se engane: para algumas empresas, é muito bom.


Um dos maiores erros que um empreendedor pode cometer em um momento de crise é “andar com a manada”. Nas crises, sempre existem oportunidades, só que, quase por definição, elas não estão disponíveis para todos. Outro erro é arrogantemente achar que “nada mudou” e que a crise não tem impacto sobre o seu negócio. Provavelmente tem. E é importante entender quais são.
Para surfar na onda da crise, é preciso ter atenção, capacidade analítica e uma certa habilidade de ficar imune ao mau humor que toma conta do ambiente. Há uma certa fala turbulenta e assustadora 

que alimenta e é alimentada pela mídia (é a oportunidade dela na crise!), mas que, no fundo, faz bem pouco sentido estruturalmente.

A capacidade de planejar na crise é essencial. Sinceramente, também não é tão difícil. É claro que o plano não vai ser tão cheio de detalhes, as metas provavelmente terão que ser renegociadas ao longo do caminho. Eu diria que esta é mais hora de focar no essencial do que de entrar em aventuras. Mas dá para fazer! É só ter método.

Segundo os professores Nathan Bennett e G. James Lemoine, em um artigo brilhante da HBR chamado “What VUCA Really Means for You”, o plano demandará certas características específicas de acordo com a dinâmica dominante nos espaços competitivos em que você decidir jogar.

VUCA é o acrônimo de Volatility (Volatilidade), Uncertainty (Incerteza), Complexity (Complexidade) e Ambiguity (Ambiguidade). É uma forma simples e prática de entender com que tipo de cenário estamos lidando:

Se a dinâmica for de grande Complexidade (muitas partes e variáveis interconectadas de forma, na prática, imprevisível), o plano terá que incluir a construção de recursos para lidar com a complexidade, como contratação de especialistas e reestruturação de processos de coleta e processamento de informações.

Se a dinâmica for de grande Volatilidade (o desafio é inesperado ou instável, mas não necessariamente difícil de entender), o plano terá que gerenciar cuidadosamente risco e custo. Por exemplo, a estratégia de busca do estoque ideal em um operador logístico vai ter que balancear risco de ruptura e risco de endividamento excessivo. As premissas para tomada de decisão desta questão têm que fazer parte do plano.

Se a dinâmica for de grande Ambiguidade (as relações causais no ambiente são totalmente obscuras e muitas coisas nem sabemos que não sabemos), o plano terá que incluir testagem e prototipagem. Ou o risco de fracasso será exagerado.

Se a dinâmica for de grande Incerteza (sabemos como os eventos se comportam, mas nem sempre temos a informação necessária para tomada de decisão), o plano terá que definir formas de coletar, organizar e processar informação no tempo adequado para a tomada de decisão tática-operacional.

O cenário não é o mesmo para todos os setores e empresas. Cada um é afetado pela conjuntura de uma forma diferente e específica. Pare e pense. De que forma sua empresa está sendo afetada? O que você tem que fazer para colher as oportunidades que esta crise lhe oferece? Qual é o seu plano?

*Daniel Castello é consultor e palestrante nas áreas de estratégia e gestão de pessoas. Como consultor liderou projetos de transformação, tendo entre seus clientes: Syngenta, Baxter, GRSA, Gruppo Campari, Grupo Santander, AON Affinity, Banco Daimler-Chrysler, Mapfre Seguros, Grupo Telefónica, Martin-Brower, McLane, Termomecânica, UAB Motors e FIEP. 

O que bilionários que saíram do nada têm em comum?


Livro desvenda comportamentos e características de 120 ricaços

Um quarto dos bilionários ouvidos na pesquisa foi demitido de grandes empresas no início de suas carreiras  (Foto: Thinkstockphoto)

Existe algo em comum entre pessoas que se tornaram bilionárias por meio do seu próprio esforço? John Sviokla, sócio e líder de inovação da consultoria PwC, e Mitchell Cohen, vice-presidente da empresa, decidiram investigar o trabalho e a vida de 120 “self-made” bilionários em busca da resposta para esse pergunta. Por "self-made" entende-se pessoas que não eram herdeiros e construíram suas fortunas a partir de seu próprio esforço. A pesquisa de dois anos sobre esses executivos além das entrevistas com 16 deles estão no livro The Self-Made Billionaire Effect.

Os autores dizem que, sim, há características comuns a todos esses bilionários. E sorte não é uma delas. Além do comportamento em relação ao trabalho (que iremos listar logo a seguir), algo que esse pessoal partilha é ter, segundo Cohen e Sviokla, um pensamento de “produtores”. O que eles querem dizer é que esses bilionários conseguem se dar bem mesmo cercados de incertezas. Eles conseguem combinar um julgamento sólido sobre as coisas com uma visão imaginativa. Assim, são capazes de pensar em novos produtos, serviços e modelos de negócios.


É o caso de Howard Schultz, criador da rede Starbucks, e Sara Blakely, fundadora da Spanx, uma marca de lingerie que fatura mais de US$ 250 milhões por ano. O livro observa ainda que 80% desses 120 riquíssimos homens construíram suas fortunas atuando em setores consolidados e altamente competitivos. Ou seja, conseguiram se destacar e inovar dentro de áreas óbvias, mas nem por isso mais fáceis de navegar.

A seguir, as cinco características que, segundo os autores, fizeram com que esses homens e mulheres se tornassem bilionários. Como você vai logo perceber, são características que combinam dualidades – comportamentos que, a princípio, parecem díspares mas acabam se complementando:


Imaginação empática 


A expressão pomposa pode ser facilmente traduzida: significa a capacidade de compreender profundamente as necessidades e anseios dos clientes e combinar isso com uma boa dose de imaginação que permita explorar ideias jamais testadas. É a partir desse casamento que nascem produtos ou serviços bilionários. 
 

Paciência urgente


Como assim, combinar paciência com senso de urgência? Pois é justamente o que bilionários são capazes de fazer. Eles são pessoas que se preparam para a chegada de oportunidades mas também conseguem esperar pacientemente essa oportunidade surgir para, daí, entrarem em ação. Eles não se antecipam e nem perdem o passo. 
 
 

Execução inventiva


Bilionários são pessoas que entenderam que, tão importante quanto ter uma ideia, é colocá-la em prática. Eles valorizam a execução tanto quanto a geração de uma nova ideia. Eles também quase sempre atuam em mercados consolidados, o que exige que repensem os fundamentos de um produto ou um negócio. 
 

Visão relativa do risco


Esses ricos não são grandes tomadores de risco. O que os incomoda, na verdade, não é perder dinheiro, mas sim perder o bonde e não fazer parte do futuro dos negócios. A lição que fica é: os bilionários não se incomodam de arriscar algum dinheiro, o que eles não querem é arriscar perder uma boa oportunidade. 
 

Parceria na liderança 


Bilionários não são lobos solitários. Eles só conseguem chegar a resultados exuberantes porque sabem construir e trabalhar com equipes. E sabem da importância de dividir tarefas e de contar com um grupo de profissionais que possa ajudá-los a colocar suas ideias mirabolantes em prática. 

Justiça de SP determina suspensão do Uber no Brasil





Raul Aragao/I Hate Flash
Logo do Uber
Uber: a multa é limitada, por ora, a 5 milhões de reais
 
Da REUTERS

São Paulo - A Justiça de São Paulo concedeu liminar em favor do sindicato de taxistas do Estado determinando a suspensão das atividades do aplicativo Uber no Brasil sob pena de multa diária de 100 mil reais.

A liminar determina também que o Uber suspenda suas atividades na cidade de São Paulo. A multa é limitada, por ora, a 5 milhões de reais.

A decisão, proferida pelo juiz Roberto Luiz Corcioli Filho, da 12a Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na terça-feira, determina ainda que Google, Apple, Microsoft e Samsung deixem de fornecer o aplicativo em suas lojas online e que "suspendam remotamente os aplicativos Uber dos usuários que já o possuam instalado em seus aparelhos celulares".

Procurado no Brasil, o Uber não pôde comentar o assunto de imediato.

A liminar veio depois que taxistas de várias cidades do país fizeram uma grande manifestação no início deste mês contra o aplicativo que conecta motoristas profissionais e usuários em busca de transporte.
Na ocasião, a empresa norte-americana afirmou que "os brasileiros devem ter assegurado seu direito de 
escolha para se movimentar pelas cidades".

"O Uber ressalta ainda que não é uma empresa de táxi, muito menos fornece este tipo de serviço, mas sim uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes", disse a companhia por ocasião dos protestos.

Governo interrompe várias obras sem previsão de retomá-las




Wikicommons
Antonio Carlos Rodrigues
Antonio Carlos Rodrigues: "várias obras do país vão parar (...) Não posso esconder o que está acontecendo"
 
Da REUTERS


Brasília - O Ministério dos Transportes suspendeu obras no país e não tem previsão de retomá-las, afirmou nesta quarta-feira o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Segundo o ministro, a interrupção das obras ocorreu em meio ao impacto do ajuste fiscal sendo promovido pelo governo federal e consequências da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em que várias empreeiteiras já se viram obrigadas a entrar em recuperação judicial.
 
"Várias obras do país vão parar (...) Não posso esconder o que está acontecendo", disse o ministro a senadores que o convocaram para discutir o impacto do ajuste fiscal nos investimentos do Ministério dos Transportes.

Carlos Biedermann deixa PwC


Sócio na região sul por 13 anos, o executivo se dedicará à consultoria na área de governança

Da Redação

redacao@amanha.com.br


Carlos Biedermann (foto), sócio da PwC na região sul, está deixando o posto depois de 13 anos. Aos 61 anos, Biedermann se desligará da operação em julho para prestar consultoria na área de governança. Entre seus primeiros clientes está o Grupo Algar, de Minas Gerais. A decisão de se desligar da PwC já estava traçada havia mais de uma década – mais precisamente desde 2002 quando Biedermann passou a fazer parte do quadro da consultoria norte-americana. “Uma das minhas senhas era 2012, o ano que eu planejava deixar a PwC. Porém, fui prorrogando até agora tendo em vista os pedidos dos outros sócios, que atendi prontamente”, conta Biedermann que, pelas regras de governança da PwC, poderia ficar na empresa por mais dois anos.

Biedermann faz um balanço positivo da sua passagem pela PwC. “Se eu pudesse resumir em uma frase, poderia dizer que tenho maior satisfação em ter ajudado a formar um grupo excepcional de pessoas que trabalham comigo e, que aos poucos, também foram se tornando amigos”, revela, emocionado. Sob seu comando ainda estão 400 funcionários distribuídos pelo Paraná, por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. Parte dessa equipe, aliás, dá o lastro técnico para a elaboração do anuário GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, o mais tradicional ranking regional de empresas do país que, em 2015, completa 25 anos.

Entre seus legados, Biedermann enumera a conquista da liderança do mercado no sul e o fortalecimento da consultoria para as empresas da região, com a abertura dos escritórios da PwC em Maringá (PR), Florianópolis (SC) e Caxias do Sul (RS). No rol das conquistas ainda está o importante processo de auxílio à implantação das novas regras da Lei Sarbanes-Oxley, que passaram a valer também para algumas grandes corporações brasileiras que fazem operações financeiras no exterior. Prova do fortalecimento da grife na região é a liderança da PwC na categoria Consultoria de Gestão no Top Executivo, pesquisa feita por AMANHÃ e Segmento com uma centena de presidentes, vice-presidentes e diretores das companhias gaúchas presentes entre as 500 MAIORES DO SUL. A PwC lidera a categoria nas últimas quatro edições.

No ano passado, Biedermann, que também preside a Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB-RS), recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores. A condecoração homenageia, há 20 anos, algumas das personalidades políticas, comunitárias e empresariais de maior destaque no ano. O prêmio é uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).

- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/318#sthash.GimM4apv.dpuf


Carlos Biedermann deixa PwC

Sócio na região sul por 13 anos, o executivo se dedicará à consultoria na área de governança

Da Redação

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Biedermann faz um balanço positivo da sua passagem pela PwC. “Se eu pudesse resumir em uma frase, poderia dizer que tenho maior satisfação em ter ajudado a formar um grupo excepcional de pessoas que trabalham comigo e, que aos poucos, também foram se tornando amigos”, revela, emocionado. Sob seu comando ainda estão 400 funcionários distribuídos pelo Paraná, por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. Parte dessa equipe, aliás, dá o lastro técnico para a elaboração do anuário GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, o mais tradicional ranking regional de empresas do país que, em 2015, completa 25 anos.
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Carlos Biedermann deixa PwC

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Da Redação

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Biedermann faz um balanço positivo da sua passagem pela PwC. “Se eu pudesse resumir em uma frase, poderia dizer que tenho maior satisfação em ter ajudado a formar um grupo excepcional de pessoas que trabalham comigo e, que aos poucos, também foram se tornando amigos”, revela, emocionado. Sob seu comando ainda estão 400 funcionários distribuídos pelo Paraná, por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul. Parte dessa equipe, aliás, dá o lastro técnico para a elaboração do anuário GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, o mais tradicional ranking regional de empresas do país que, em 2015, completa 25 anos.
Entre seus legados, Biedermann enumera a conquista da liderança do mercado no sul e o fortalecimento da consultoria para as empresas da região, com a abertura dos escritórios da PwC em Maringá (PR), Florianópolis (SC) e Caxias do Sul (RS). No rol das conquistas ainda está o importante processo de auxílio à implantação das novas regras da Lei Sarbanes-Oxley, que passaram a valer também para algumas grandes corporações brasileiras que fazem operações financeiras no exterior. Prova do fortalecimento da grife na região é a liderança da PwC na categoria Consultoria de Gestão no Top Executivo, pesquisa feita por AMANHÃ e Segmento com uma centena de presidentes, vice-presidentes e diretores das companhias gaúchas presentes entre as 500 MAIORES DO SUL. A PwC lidera a categoria nas últimas quatro edições.
No ano passado, Biedermann, que também preside a Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB-RS), recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores. A condecoração homenageia, há 20 anos, algumas das personalidades políticas, comunitárias e empresariais de maior destaque no ano. O prêmio é uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).

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