quarta-feira, 29 de abril de 2015

O que bilionários que saíram do nada têm em comum?


Livro desvenda comportamentos e características de 120 ricaços

Um quarto dos bilionários ouvidos na pesquisa foi demitido de grandes empresas no início de suas carreiras  (Foto: Thinkstockphoto)

Existe algo em comum entre pessoas que se tornaram bilionárias por meio do seu próprio esforço? John Sviokla, sócio e líder de inovação da consultoria PwC, e Mitchell Cohen, vice-presidente da empresa, decidiram investigar o trabalho e a vida de 120 “self-made” bilionários em busca da resposta para esse pergunta. Por "self-made" entende-se pessoas que não eram herdeiros e construíram suas fortunas a partir de seu próprio esforço. A pesquisa de dois anos sobre esses executivos além das entrevistas com 16 deles estão no livro The Self-Made Billionaire Effect.

Os autores dizem que, sim, há características comuns a todos esses bilionários. E sorte não é uma delas. Além do comportamento em relação ao trabalho (que iremos listar logo a seguir), algo que esse pessoal partilha é ter, segundo Cohen e Sviokla, um pensamento de “produtores”. O que eles querem dizer é que esses bilionários conseguem se dar bem mesmo cercados de incertezas. Eles conseguem combinar um julgamento sólido sobre as coisas com uma visão imaginativa. Assim, são capazes de pensar em novos produtos, serviços e modelos de negócios.


É o caso de Howard Schultz, criador da rede Starbucks, e Sara Blakely, fundadora da Spanx, uma marca de lingerie que fatura mais de US$ 250 milhões por ano. O livro observa ainda que 80% desses 120 riquíssimos homens construíram suas fortunas atuando em setores consolidados e altamente competitivos. Ou seja, conseguiram se destacar e inovar dentro de áreas óbvias, mas nem por isso mais fáceis de navegar.

A seguir, as cinco características que, segundo os autores, fizeram com que esses homens e mulheres se tornassem bilionários. Como você vai logo perceber, são características que combinam dualidades – comportamentos que, a princípio, parecem díspares mas acabam se complementando:


Imaginação empática 


A expressão pomposa pode ser facilmente traduzida: significa a capacidade de compreender profundamente as necessidades e anseios dos clientes e combinar isso com uma boa dose de imaginação que permita explorar ideias jamais testadas. É a partir desse casamento que nascem produtos ou serviços bilionários. 
 

Paciência urgente


Como assim, combinar paciência com senso de urgência? Pois é justamente o que bilionários são capazes de fazer. Eles são pessoas que se preparam para a chegada de oportunidades mas também conseguem esperar pacientemente essa oportunidade surgir para, daí, entrarem em ação. Eles não se antecipam e nem perdem o passo. 
 
 

Execução inventiva


Bilionários são pessoas que entenderam que, tão importante quanto ter uma ideia, é colocá-la em prática. Eles valorizam a execução tanto quanto a geração de uma nova ideia. Eles também quase sempre atuam em mercados consolidados, o que exige que repensem os fundamentos de um produto ou um negócio. 
 

Visão relativa do risco


Esses ricos não são grandes tomadores de risco. O que os incomoda, na verdade, não é perder dinheiro, mas sim perder o bonde e não fazer parte do futuro dos negócios. A lição que fica é: os bilionários não se incomodam de arriscar algum dinheiro, o que eles não querem é arriscar perder uma boa oportunidade. 
 

Parceria na liderança 


Bilionários não são lobos solitários. Eles só conseguem chegar a resultados exuberantes porque sabem construir e trabalhar com equipes. E sabem da importância de dividir tarefas e de contar com um grupo de profissionais que possa ajudá-los a colocar suas ideias mirabolantes em prática. 

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