Shell: os campos de exploração marítima da petroleira britânica em
águas profundas no Brasil é um dos motivos que levaram a Shell a fazer a
oferta
Londres - O Brasil e a Austrália tiveram papel de destaque no negócio que criou a nova gigante do setor de petróleo e gás.
Entre os motivos declarados que levaram a anglo-holandesa Shell a fazer uma oferta pela BG, estão os campos de exploração marítima da petroleira britânica em águas profundas no Brasil.
No comunicado enviado aos investidores, há um trecho com "antecedentes e razões para a recomendação" de compra da britânica.
"A produção da BG é atualmente fornecida por uma base de ativos em dez
países e projetos-chave para o crescimento no Brasil e na Austrália",
cita o texto.
"O início do projeto de gás natural em Queensland (na Austrália) e a
introdução continuada de novas plataformas no Brasil foram sucessos
operacionais notáveis", ressalta a Shell.
Além do elogio à operação nos dois países, a anglo-holandesa avalia que
a BG "está bem posicionada para gerir a crise dos preços do petróleo,
uma vez que está chegando ao fim de um ciclo de aumento de despesas de
capital e continuará aumentando a produção em 2015 no Brasil e
Austrália".
A Shell argumenta que a compra vai "acelerar o crescimento estratégico em gás natural e águas profundas".
"A combinação aumentará as reservas comprovadas de petróleo e gás em
25% e a produção em 20% na comparação com 2014 e fornecerá à Shell uma
melhor posição competitiva em novos projetos de petróleo e gás,
particularmente em gás natural na Austrália e em águas profundas no
Brasil", diz o comunicado da companhia.
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