quarta-feira, 16 de março de 2022

Ranking mostra as principais cidades para empreender no Brasil; confira


Crédito: Pixabay

Empreendedorismo: São Paulo e Florianópolis lideram ranking (Crédito: Pixabay)


São Paulo foi eleita novamente a melhor cidade para empreender levando em conta sete fatores: ambiente regulatório; infraestrutura; mercado; capital financeiro; inovação; capital humano; e cultura empreendedora. Na segunda colocação ficou Florianópolis. A grande surpresa foi Curitiba, que completou o pódio neste ano e não figurava entre as 10 principais cidades no ano passado. 

Brasília, São Bernardo do Campo, Jundiaí e Rio de Janeiro, que estavam no top 10 em 2020, não estão mais. 

Veja a lista: 

 

Pelo segundo ano, nenhuma cidade das regiões norte e nordeste aparece entre as principais para se empreender no país.  

“No ranking geral o empreendedorismo continua concentrado em cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas um olhar mais aprofundado por área nos permite ver que municípios do Nordeste e Norte também têm experiências bem-sucedidas relevantes. Essas experiências podem e devem ser replicadas no contexto pós-pandemia que vivemos, especialmente porque uma das marcas da atualidade é o rompimento das barreiras físicas e a instalação permanente dos negócios digitais no país”, destacou o presidente da Enap, Diogo Costa.

 

 

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terça-feira, 15 de março de 2022

O que significa a invasão de Putin para o futuro da Suíça


 
Keystone / Manuel Lopez

Ao adotar as sanções decididas pela União Europeia contra a Rússia, a Suíça se posicionou claramente apesar da neutralidade. Isto traz profundas conseqüências para a política do país na China e na Europa. Uma análise.

Este conteúdo foi publicado em 07. março 2022 - 10:00

Quando um presidente americano cita o país dos Alpes em meio à invasão russa da Ucrânia, algo deve ter acontecido. "Até a Suíça pune a Rússia e apóia a população ucraniana", declarou Joe Biden ao Congresso.

O jornal "New York Times" também reagiu imediatamente à decisão do Conselho Federal (o Poder Executivo na Suíça) de aderir às sanções contra a Rússia escrevendo: "Ao tomar essa decisão, a Suíça deixa de lado sua longa tradição de neutralidade". Em Moscou, os canais públicos de mídia também falaj de uma "ruptura significativa" com a neutralidade. Internamente, o Partido do Povo Suíço (SVP, na sigla em alemão) expressou sentimentos semelhantes.

De fato, a Suíça colocou em cheque um dos paradigmas da sua política externa. Mas o que significa esse passo? O fim da neutralidade helvética? Vamos tentar esclarecer a questão em sete pontos.

Como a Suíça deve se posicionar no mundo? O ministro suíço da Economia, Guy Parmelin, e o presidente da Confederação Suíça, Ignazio Cassis, frente ao prédio da ONU em Nova York. Keystone / Jean-marc Crevoisier

1. Suíça permanece neutra...militarmente

Os editorais em canais de mídia como o NYT, Russia Today (RT) e do partido SVP são enganosos: a Suíça permanecerá militarmente neutra, mesmo após a decisão do Conselho Federal. O direito internacional impõe apenas algumas obrigações a um Estado neutro: este não pode apoiar nenhum lado com soldados ou armamentos; não pode colocar seu território à disposição de nações em conflito e não pode aderir a nenhuma aliança militar. Essas regras continuam sendo aplicadas.

Assim, a posição da Suíça difere marcadamente daquela da Suécia, que se declara "neutra" apesar de estar hoje fornecendo armamentos à Ucrânia e até mesmo flertando com a adesão à OTAN. Essas duas opções são descartadas pela Suíça.

2. Conselho Federal radicaliza sua política

A decisão do governo não viola a neutralidade, mas isso a afeta no sentido mais amplo. A idéia básica por trás disso: um Estado que pretende se manter neutro em um conflito geralmente se comporta de tal forma que outros países possam confiar nessa neutralidade. Além disso, a posição política da Suíça visa possibilitar que ela possa mediar em conflitos. 

Mas não há regras fixas, dizendo o que o país pode ou não fazer para se manter neutro. Tudo depende do contexto. Basicamente, a neutralidade não impede que a Suíça represente de forma robusta seus valores no mundo. Tampouco proibe o país de participar de sanções econômicas.

Nos últimos 200 anos, a interpretação da política de neutralidade mudou constantemente. Até 1990, a Suíça não chegava nem a participar de sanções decididas na ONU. O caso russo não é, portanto, uma ruptura com a política anterior. No entanto, representa uma escalada sem precedentes desta política.

3. Neutralidade não é preceito de Estado

A Constituição Federal suíça não menciona a neutralidade nem como propósito do Estado, nem nos objetivos da política externa, mas apenas como um instrumento político. Ela dá maior peso a objetivos como o respeito aos direitos humanos, promoção da democracia e a coexistência pacífica dos povos. Se a neutralidade colide com esses valores, a Suíça tem que pesar os prós e contras.

4. Não sancionar seria uma violação da neutralidade

Em muitos conflitos não está claro quem é a vítima e quem o transgressor. Na guerra da Ucrânia, entretanto, a resposta está clara frente ao direito internacional: a Rússia é o país agressor; a Ucrânia, a vítima. Vladimir Putin viola dezenas de artigos da Carta das Nações Unidas. A Ucrânia apenas exerce seu direito à autodefesa. Qualquer país que não tome uma posição numa situação semelhante se torna cúmplice do perpetrador.

Isto se aplica à Suíça ainda mais do que a outros países: 80% do comércio de matérias-primas da Rússia ocorre na Suíça; 30% de todos os ativos estrangeiros de particulares e empresas russas estão depositados em bancos suíços. Se a Suíça optasse por não aplicar as sançõoes, poderia ser vista como uma "aproveitadora" da guerra. Em outras palavras, sancionar a Rússia não é uma violação da neutralidade. Pelo contrário: não sancionar seria uma violação da sua neutralidade.

5. Governo não teve outra escolha

A pressão internacional aumentava. Se a Suíça não tivesse cedido na questão das sanções, mesma poderia ter sido até sancionada pelos EUA e União Europeia. Porém é possível que esta decisão impossibilite o país de agir como mediador entre as partes na crise da Ucrânia, o que seria um dano colateral deveras lamentável.

6. O caso é um precedente

Não importa saber se o Conselho Federal tinha livre-escolha, mas sua decisão poderá ter consequências para o futuro do país. Pois, em termos de efeito, a Suíça aderiu à coalizão ocidental liderada pela UE e OTAN. Este é um precedente para outras catástrofes semelhantes que ameaçam o mundo. É de se temer que a China, em algum momento, tente anexar Taiwan. Na lógica do caso russo, a Suíça também teria então de adotar sanções contra a China caso isso ocorra.

7. Importância de um acordo com a UE

Para a Suíça, existe o perigo de que a guerra na Ucrânia solidifique ainda mais o mundo em blocos hostis, política e economicamente. Isto torna a Europa ainda mais importante para a economia helvética. É, portanto, ainda mais importante que o Conselho Federal e o Parlamento estabilizem o mais rápido possível as relações com a UE. Um acordo com o bloco sobre questões institucionais tornou-se ainda mais urgente como resultado da invasão de Putin.

Artigo publicado originalmente no jornal Tages Anzeiger em 2.3.2022Link externo e reproduzido com autorização do autor.

Adaptação: Alexander Thoele

 

 https://www.swissinfo.ch/por/economia/o-que-significa-a-invas%C3%A3o-de-putin-para-o-futuro-da-su%C3%AD%C3%A7a/47402176?utm_campaign=SWI+&utm_medium=email&utm_source=newsletter&utm_content=o


Sim Rede de Postos anuncia aquisição da Querodiesel


Transação amplia em R$ 1 bilhão o faturamento anual da empresa nascida na Serra Gaúcha 
 
“Agora nossa oferta fica completa”, comemora Neco Argenta, presidente da companhia

A partir de agora a Sim passa a ser titular de 100% da Querodiesel, que permanecerá com a mesma razão social e assumirá a gestão e comercialização de diesel e lubrificantes. A transação vai garantir o acréscimo de R$ 1 bilhão ao faturamento anual da Sim. A operação aguarda aprovação final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor do negócio não foi revelado pelas empresas. A aquisição foi aprovada pelos conselhos das duas companhias e o início da operação está previsto para os próximos dias. A atividade da operação abrangerá a gestão da matriz da Querodiesel em Canoas, filiais em Cachoeira do Sul, Dom Pedrito, Bento Gonçalves e a expansão em Rio Grande.

Além disso, a Sim assume a indústria de Arla, com a marca Quero Arla, e também passa a gerir a operação exclusiva da marca Petronas – empresa petrolífera da Malásia, responsável pela fabricação e comercialização de diversos produtos, entre eles lubrificantes, os quais a Sim passa a comercializar com exclusividade no Rio Grande do Sul. A Petronas está entre as cinco maiores fabricantes de lubrificantes do mundo e presente em 30 países.

Neco Argenta, presidente da companhia, dá detalhes sobre a aquisição. "Existia uma parte da cadeia do nosso segmento de revenda e distribuição de combustíveis que a Sim não atuava – os TRRs e pequenos nichos justamente atendidos pela Querodiesel. Agora nossa oferta fica completa".Agindo como Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR), a Sim está autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a adquirir em grande quantidade combustível a granel, óleo lubrificante acabado e graxa envasados para depois vender em pequenas quantidades. E também fica responsável pelo armazenamento, transporte, controle de qualidade e assistência técnica ao consumidor quando da comercialização de combustíveis.

Desta forma a Sim passa a atender também os segmentos de agricultura, transporte, hotelaria, grupos geradores, construção civil, embarcações marítimas, aquecimento residencial, caldeiras e calefação, oficias mecânicas, postos de gasolina, centros automotivos, troca de óleo, auto-peças e moto-peças.

A Querodiesel, empresa fundada em 1979 por Henrique Stefani, Luiz Carlos Stefani e Nilson Schenkel, tem 40 anos de experiência no mercado de transporte e gerenciamento de combustível, e é líder no segmento de distribuição TRR no Rio Grande do Sul, fornecendo óleo diesel, querosene, lubrificantes e Arla 32 diretamente ao consumidor. Os 140 funcionários da empresa passam a fazer parte do quadro da Sim Rede de Postos.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/sim-rede-de-postos-anuncia-aquisicao-da-querodiesel?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Sim+Rede+de+Postos+anuncia+aquisi%C3%A7%C3%A3o+da+Querodiesel+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+15_03_2022

 

Regulador da África do Sul leva Meta ao tribunal por domínio de mercado

Meta Logo: valor, história, PNG


Por Tim Cocks

 

 

JOANNESBURGO (Reuters) – A Comissão de Concorrência da África do Sul disse na segunda-feira que levou a Meta, dona do Facebook e do WhatsApp, a um tribunal por abuso de posição dominante no mercado.

Mas um porta-voz do WhatsApp disse que o regulador estava se opondo a ações destinadas a proteger usuários de abusos.

Em comunicado, o regulador acusou a Meta de “abusar de seu domínio ao se envolver em conduta excludente voltada para impedir que concorrentes ou concorrentes em potencial entrem, participem e se expandam em um mercado”.

A comissão disse que a Meta decidiu excluir o GovChat (startup que conecta governo e cidadãos) e sua unidade #LetsTalk de sua interface de programação de aplicativos de negócios no WhatsApp. Disse ainda que a empresa “aplicou seletivamente termos e condições de exclusão que regulam o acesso à API do WhatsApp Business, principalmente restrições ao uso de dados”.

O WhatsApp defendeu a exclusão do GovChat, dizendo que a startup não estava cumprindo os termos de serviço da Meta.

“O GovChat se recusou repetidamente a cumprir nossas políticas projetadas para proteger os cidadãos e suas informações, preferindo priorizar seus próprios interesses comerciais em detrimento do público”, disse um porta-voz do Whatsapp. “Continuaremos a defender o WhatsApp de abusos.”

Funcionários do GovChat não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

A Meta está enfrentando ação antitruste de várias autoridades, incluindo de EUA, Reino Unido e União Europeia.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/regulador-da-africa-do/


 

Magazine Luiza espera melhora gradual de margens, faz ajustes para se adequar à demanda


Magazine Luiza espera melhora gradual de margens, faz ajustes para se adequar à demanda

Centro de Distribuição do Magazine Luiza em Louveira (SP)

SÃO PAULO (Reuters) – O Magazine Luiza deve apresentar uma melhora gradual de seus resultados nos próximos trimestres, em meio a ajustes que incluem redução de volumes de estoques e retirada de parte de benefícios a vendedores de seu marketplace diante do cenário inflacionário do país, afirmou o presidente da companhia, Frederico Trajano, nesta terça-feira.

Na noite da véspera, a empresa divulgou que sua margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativa em 0,1% no quarto trimestre ante 5% positivos no mesmo período de 2020. As ações da companhia chegaram a despencar mais de 10% no início dos negócios nesta terça-feira.

“Não estávamos esperando toda essa desaceleração econômica (do final de 2021) e estamos preparados agora. Este ano as margens vão melhorar gradualmente”, disse Trajano em conferência com analistas.

“No primeiro trimestre ainda temos ajustes para fazer, ajustes de capacidade, mas estamos vendo uma melhora em relação ao quarto trimestre, principalmente a partir de março, e isso vai continuar com o tempo, à medida que formos tendo sucesso nas iniciativas”, acrescentou.

Segundo Trajano, a empresa tinha uma capacidade de atendimento dimensionada para um volume de vendas que acabou não ocorrendo no final do ano passado e com isso a companhia passou a promover ajustes em custos fixos e variáveis, além de equipe, para dimensionar a estrutura do grupo “para o volume que o mercado está suportando neste momento”. Ele não deu detalhes.

Porém, entre as medidas citadas durante a conferência, a empresa disse que reviu a política de frete grátis, que em setembro oferecia até 100% de desconto para os vendedores na plataforma. A partir de fevereiro o desconto passou a ser de até 75%. Já a comissão cobrada dos vendedores teve percentual mantido, mas a empresa agregou uma tarifa de 3 reais a ela, disse o responsável pelo marketplace do Magazine Luiza, Leandro Soares, “para ficar economicamente viável”.

A rival Americanas também promoveu mudanças em políticas para vendedores em sua plataforma em fevereiro. A empresa introduziu um sistema de cobrança de comissão que varia de acordo com a categoria do produto. Antes, o percentual era aplicado de forma linear.

Grande parte do estoque excessivo que o Magazine Luiza carregou após o final do terceiro trimestre do ano passado foi reduzida com liquidações promovidas pela empresa no quarto trimestre e início deste ano. Com isso, a gerente de relações com investidores, Vanessa Papini, afirmou que em fevereiro e março os níveis de inventários voltaram a ser “muito mais adequados”.

Segundo Trajano, o cenário macroeconômico atual não muda a estratégia do Magazine Luiza de expandir seu ecossistema em torno do marketplace, oferecendo serviços completos, incluindo financeiros e de publicidade, para vendedores na plataforma.

Entretanto, na frente de fusões e aquisições, a ordem agora é para que as equipes se concentrem em seu próprios ativos. “Vamos parar um pouquinho com novas operações e focar em fazer o melhor com aquilo que já esta no ecossistema”, disse o presidente do Magazine Luiza.

A empresa promoveu cerca de 20 compras de ativos nos últimos anos, incluindo Netshoes e Kabum!.

Diante da percepção do mercado que a companhia é muito dependente de categorias de bens duráveis, que têm sido prejudicadas pelo cenário inflacionário e de queda na renda dos consumidores, Trajano abriu pela primeira vez a participação das novas categorias no total vendido pelo Magazine Luiza.

As chamadas categorias de “cauda longa”, que envolvem produtos de valores menores, mas que fomentam a recorrência de compras na plataforma, foram responsáveis por 45% das vendas da empresa em 2021, cerca de 20 bilhões de reais anualizados. As categorias incluem moda e esporte, casa e decoração, beleza e entrega de alimentos, disse o executivo.

(Por Alberto Alerigi Jr.; Edição de André Romani)

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/magazine-luiza-espera-melhora/

 

segunda-feira, 14 de março de 2022

5 conselhos de empreendedoras para mulheres que querem ter um negócio

Mulheres Empreendedoras - Fatos e Valores

 

 

Quer ter o seu próprio negócio? Veja as dicas de algumas empreendedoras brasileiras para enfrentar os desafios

Por Mariana Desidério

 

 Iniciar um negócio é uma jornada cheia de obstáculos. Se você for mulher, pode encontrar algumas barreiras a mais.

 O Brasil tem mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras, em um universo de 52 milhões de empreendedores, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM). No entanto, apenas 0,04% do volume investido em startups em 2020 foi para aquelas lideradas por mulheres, segundo um estudo feito por Distrito, B2mamy e Endeavor.

 Para ajudar mulheres que desejam iniciar seu próprio negócio, EXAME coletou conselhos de algumas empreendedoras que já estão mais à frente nesse caminho. Veja a seguir:

1 – Não desista

“Meu conselho é: não desista. Por maiores que sejam as dificuldades e mais árduo que seja o caminho, nós temos força. Você mulher que quer empreender, se esse é o seu sonho, vá em frente. Eu muitas vezes ouvi pessoas dizendo que eu não ia conseguir, e eu gostaria muito de ter tido pessoas me dizendo para ir em frente.”

Iseli Reis, fundadora da Fleximedical

2 - Cuide da saúde mental e aprenda a delegar

“Saúde mental é muito importante. Nós mulheres costumamos sofrer mais com a síndrome do impostor, sei pois já passei por isso. Você precisa trabalhar a sua confiança, se você está nessa posição de liderança é porque você é capaz. Para mim, algumas técnicas como respiração, escrever sobre conquistas do dia e sobre sonhos e objetivos ajudam muito. É sempre legal também ter algum tipo de terapeuta que você possa contar. Você precisa saber delegar e confiar nas pessoas que trabalham com você. Cuidado para não focar somente nas tarefas operacionais e esquecer que você é uma líder e precisa levar a empresa para um próximo nível.”

Juliana Duarte, fundadora da SeTYou

3 – Assuma os perrengues e saiba dizer não

“Tenha resiliência e entenda que os “perrengues” fazem parte: passe por cima disso e com a cabeça erguida. Tenha foco e saiba a importância de saber dizer não. Saiba assumir quando consegue, e assumir também quando não consegue, isso gera confiança. Valide o modelo de negócio, veja se funciona mesmo, e se não é apenas uma ideia sem aplicação objetiva. Saiba ouvir os clientes, testar junto com eles e ajustar se fizer sentido”.

Paula Morais, fundadora da Intera

4 – Apaixone-se pelo problema, não pela solução

“Focar em problemas e não em soluções. As soluções mudam, mas você deve encontrar um problema pelo qual você seja apaixonada e queira resolver. Você vai descobrindo muita coisa à medida que coloca as coisas no ar e aprende com os resultados. E a prancheta aceita tudo, então quanto antes você colocar as coisas na rua, antes vai ter respostas, então seja rápida na implementação e crie um mínimo produto viável”

Flavia Deutsch Gotfryd, fundadora da Theia

5 – Tenha mentores e conecte-se com empreendedoras

“Conecte-se com outras mulheres que estão no mesmo caminho que você. Em outros ambientes virão muitas objeções, vão dizer que esse caminho não funciona, que você é louca, então conviver com pessoas que estão nesse mesmo movimento de empreender te fortalece. Procure também mentorias. Existem diversas plataformas que você paga relativamente barato e tem uma mentoria com grandes profissionais, é possível encontrar até de graça, e essas conversas às vezes valem por meses de curso.”

Gisele Paula, fundadora do Instituto Cliente Feliz

 

 https://exame.com/pme/5-conselhos-de-empreendedoras-para-mulheres-que-querem-ter-um-negocio/


Inovação no delivery faz sorveteria crescer na pandemia


A Nero Gelato, com lojas no interior paulista, tomou cuidado com o aspecto dos sorvetes enviados à casa dos clientes

Por Maria Clara Dias


(Divulgação/Divulgação)

 

 Ex-casal expande negócio de sorveterias e dobra faturamento na pandemia -  Pequenas Empresas Grandes Negócios | Alimentação


 A pandemia derrubou o movimento nas oito lojas da sorveteria Nero Gelato, de Vinhedo, no interior paulista. A saída para os empreendedores Antonio Filho e Camila Cavalcanti foi


A pandemia derrubou o movimento nas oito lojas da sorveteria Nero Gelato, de Vinhedo, no interior paulista. A saída para os empreendedores Antonio Filho e Camila Cavalcanti foi apostar no delivery, que trouxe outros desafios para o casal. Como manter, numa entrega, a consistência dos gelatos, um tipo de sorvete com ingredientes frescos e teor reduzido de gordura? 

O jeito foi criar uma embalagem de isopor reforçada, com uma película de plástico capaz de manter a temperatura por 50 minutos. É tempo suficiente para cruzar cidades inteiras nas praças onde a Nero atua, como as vizinhas Campinas e Valinhos. Para dar um charme, o kit tem casquinhas, e recheios extras vão à parte — assim o cliente pode personalizar o gelato. “O tratamento especial fez os clientes seguirem com a gente na pandemia”, diz Camila. 

Em boa medida, as estratégias compensam a perda de experiências sensoriais típicas de uma sorveteria. Alguns exemplos são o cheiro de bolo saindo do forno, já que as casquinhas são produzidas dentro da loja, as pazinhas de café e até os letreiros para tirar fotos. “A intenção é que tudo se ligue de alguma forma, e temos de levar essa boa experiência a qualquer canal de venda”, diz. 

 

 Ex-casal expande negócio de sorveterias e dobra faturamento na pandemia -  Pequenas Empresas Grandes Negócios | Alimentação

 Camila Cavalcanti e Antonio Filho, da Nero Gelato: kit para o cliente montar o sorvete em casa (Divulgação/Divulgação)

Com o fim da quarentena, as vendas nas lojas físicas da Nero voltaram a crescer. A diferença agora, porém, é que o delivery virou um canal de vendas permanente. Atualmente, o delivery responde por 15% das vendas das cinco lojas com a facilidade. Com a operação de delivery azeitada, a ambição dos empreendedores é faturar 9,5 milhões em 2022, o dobro do resultado de 2021.