quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Engineering ajuda a criar plataforma de negociação de energia

Engineering do Brasil S/A - Moore

SÃO PAULO, 3 AGO (ANSA) – A Engineering Brasil, filial do grupo italiano de tecnologia da informação e transformação digital Engineering, participou da criação de uma plataforma automatizada de negociação de contratos de energia elétrica.   

O sistema foi desenvolvido pelo Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), empresa que faz intermediação de compra e venda de eletricidade e que queria montar uma plataforma para automatizar esses processos, chamada EHUB.   

O mecanismo foi lançado no segundo semestre de 2022 e já atende cerca de 300 mil comercializadores e 3 mil traders no ambiente de contratação livre (ACL), no qual grandes consumidores adquirem altos volumes de energia elétrica de players do setor.   

Um de seus pilares é a solução DHuO API, que, segundo Willy Sousa, diretor de produtos da Engineering Brasil, faz “toda a governança e a segurança das camadas de APIs [interface de programa de aplicação]” da EHUB.   

“Toda essa camada de governança das APIs para eles controlarem os parceiros e clientes que precisavam se integrar [à EHUB] é feita através da nossa plataforma”, diz Sousa.   

De acordo com ele, o DHuO “ajuda a construir APIs e na governabilidade das interfaces que já foram construídas”, possibilitando um “controle melhor de quem pode acessar essa API”. A solução também já é aplicada nos setores de saneamento, telecomunicações e na indústria.   

Já Marcelo Bianchini, gerente de produtos, comunicação e marketing do BBCE, afirma que o DHuO permitiu tratar as APIs da empresa como um produto e segmentá-las para diversos serviços e mercados, como negociação de contratos de energia no ambiente livre, derivativos, leilões, entre outros.   

Como próximo passo, o BBCE pretende ampliar seu portfólio de serviços oferecidos por meio de APIs. “Os players do mercado de energia poderão se beneficiar da novidade”, completa Bianchini.   

(ANSA).  

 

MP abre inquérito para investigar decisão do governo de SP de recusar livros didático

Governador Tarcísio de Freitas | Governo do Estado de São Paulo

O Ministério Público Estadual (MP) abriu inquérito para investigar a decisão do governo de São Paulo de dispensar livros didáticos nas escolas estaduais para usar apenas material digital. A promotoria dá dez dias para a Secretaria da Educação mostrar as “justificativas pedagógicas e financeiras” para recusar as obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em que o Ministério da Educação (MEC) compra exemplares para todas as escolas do País.

O secretário da Educação paulista, Renato Feder, resolveu abrir mão de 10 milhões de exemplares para os alunos do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano) em 2024. E anunciou que não vai mais comprar livros para o ensino médio também.

A estratégia do governo de São Paulo atualmente é a de aulas organizadas em Power Point, com cerca de 20 slides, que são passados pelo professor em sala de aula. “A aula é uma grande TV, que passa os slides em Power Point, alunos com papel e caneta, anotando e fazendo exercícios. O livro tradicional, ele sai”, disse Feder ao Estadão. “Não é um livro didático digital. É um material mais assertivo, com figuras, jogos, imagens 3D, exercícios. Ele pode clicar em links, abrir vídeos, navegar por um museu”, completou. Feder também justificou a decisão por considerar os livros do PNLD “superficiais”.

Segundo o MP, há necessidade “de apurar se os novos materiais didáticos a serem adotados equivalem aos do PNLD em termos de qualidade, processos de análise qualitativa de produção, escolha, avaliação e preço unitário”. A promotoria pede que o governo informe também quem são os profissionais responsáveis por elaborar e avaliar o material digital.

A promotora Fernanda Peixoto Cassiano também diz que a “adoção de material didático exclusivamente digital dificulta o acesso de alunos sem suporte de equipamentos tecnológicos” nas escolas e em casa, o que coloca em risco a obrigação constitucional e legal do Estado de fornecer material didático. E que a decisão pode “configurar tratamento desigual entre os estudantes”.

O MP ainda pede que o Estado informe se houve consulta aos “órgãos de gestão democrática do sistema”, como o Conselho Estadual de Educação (CEE), conselhos de escola, grêmios estudantis e aos profissionais da educação antes se tomar a decisão.

 

Sucesso na marra

 

O que explica o fenômeno "Barbie" 
 
 
A onda cor-de-rosa, quem diria, começou a ser explicada há mais de uma década

 

Não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta, reza o ditado popular endossado por empresários e investidores. Mas essa lógica não funciona para a indústria do entretenimento – e para a do cinema, em especial. "Barbie", que tem levado multidões às salas, é um exemplo. Segundo a imprensa, o filme consumiu em investimentos de marketing quase o mesmo montante despendido em sua produção. Uma decisão que, embora arriscada, faz parte do DNA de Hollywood – e quem explica o porquê é uma professora e pesquisadora de Harvard. Ao investigar a "cauda longa", em fins da primeira década dos anos 2000, Anita Elberse percebeu que a expectativa de maior fragmentação das vendas dos produtos culturais não se confirmara. Relembremos: segundo a tese de Chris Andersen, no universo virtual os custos de armazenagem e distribuição cairiam significativamente. Com isso, varejistas não precisariam mais concentrar-se apenas em best-sellers. Seria possível lucrar vendendo poucas cópias de uma infinidade de mercadorias culturais de nicho. O mundo do entretenimento se tornaria mais diversificado graças à viabilidade econômica desses títulos menos votados, responsáveis pela "cauda longa" do gráfico de vendas (que você pode ver aqui).

De posse dos números da indústria, Elberse deu-se conta de que, sim, aumentara a oferta de produtos culturais, mas as vendas continuaram concentradas em alguns poucos títulos. Ou seja, aumentou a facilidade de produção, distribuição e armazenagem, mas a lógica comercial se manteve: uma pequena parte dos lançamentos garantia a lucratividade de produtores e varejistas. Os prováveis motivos? Bem, em primeiro lugar, quase todo consumidor de nicho também adquire hits, mas o contrário não é verdadeiro: o consumidor de hits não é um consumidor de nicho. O consumidor de nicho é, também, heavy user da categoria como um todo – consome mais produtos culturais que os demais, o que inclui desde os mais populares até os mais obscuros. Não é, portanto, um admirador específico de produções hipersegmentadas (salvo quando adepto de um gênero, seja musical, cinematográfico ou literário). E como os produtos de nicho são pior avaliados que hits, interpõe-se uma barreira adicional à sua difusão, visto que o boca-a-boca é um recurso espontâneo de divulgação de mercadorias culturais.

As implicações para a indústria cultural, então, não poderiam ser diferentes: seguir fazendo elevados investimentos em poucas produções. Devido aos custos de reprodução insignificantes, produtos que viram hits tornam-se extremamente lucrativos. Minimiza-se o risco buscando atalhos: apostar em continuações e adaptações de filmes, livros, estilos musicais e programas de TV, por exemplo, ou simplesmente copiar o concorrente. E mantendo táticas intensivas de distribuição e promoção, para que o sucesso aconteça quase na marra. Parece familiar com o que andamos vendo, lendo e ouvindo sobre "Barbie", recentemente? Pois está aí a razão. A onda cor-de-rosa, quem diria, começou a ser explicada (ou "prevista") há mais de uma década, como se pode ler aqui (em inglês).

 

Primeiro Resort Eno Experiences do Brasil ficará no Sul


Com trilha ecológica e vinícola para fazer o próprio vinho, Bacco Wine Heaven ainda pode significar uma possibilidade de investimento 
 
O empreendimento no Vale dos Vinhedos receberá um investimento total de R$ 100 milhões

 

O Vale dos Vinhedos se prepara para receber o primeiro Resort Eno Experiences do Brasil. O Bacco Wine Heaven incluirá, em suas dependências, uma vinícola — uma proposta onde os hóspedes poderão produzir e assinar o próprio vinho ou espumante. Ele funcionará em sistema condo-hotel, o que permite ao investidor usufruir da infraestrutura quando desejar e, também, deixar o apartamento à disposição no pool de locação (administrado por uma central do próprio negócio) para gerar renda. De acordo com o diretor-executivo Diogo Giacomello, do Grupo Belmais, à frente do empreendimento, a rentabilidade é estimada conforme estudo de viabilidade constante no prospecto registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e proporcional à ocupação.

O empreendimento receberá um investimento total de R$ 100 milhões. A construção foi iniciada na terça-feira (1) e a conclusão está prevista para 2026. Com quase 18 mil metros quadrados de área construída, abrigará 372 unidades a serem distribuídas em sete torres. Os apartamentos, todos com sacada, variam de tipologia entre lofts, studios e duplex, com um e dois dormitórios. Os futuros donos dos imóveis poderão desembolsar desde aproximadamente R$ 479 mil para o loft de 27 metros quadrados até cerca de R$ 889 mil para uma suíte com 53 metros quadrados.

O Bacco abrangerá uma área de preservação de 10 mil metros quadrados e trilha ecológica. O empreendimento se vale de diversas iniciativas sustentáveis como iluminação de led, geração fotovoltaica em 100% da extensão condominial, reaproveitamento da água da chuva, telhado verde e tomada para carregamento de veículos elétricos. O empreendimento ainda contará com uma programação completa de cursos a serem realizados no local em parceria com a Vinícola Mondadori que, assim como o residencial, tem à frente o Grupo Belmais. O restaurante, o wine garden e o music lounge já estão em funcionamento. O empreendimento Bacco Wine Heaven terá, além do que já funciona hoje, wine bar, serviço de spa, academia, centros de eventos, coworking, e também a possibilidade de o hóspede ou morador fazer seu próprio vinho e armazenar em uma barrica com seu nome. Também terá uma programação completa de cursos e workshops (ministrados conforme a demanda) a serem realizados na vinícola exclusiva do Bacco.

 

 https://amanha.com.br/categoria/empreendedorismo/primeiro-resort-eno-experiences-do-brasil-ficara-no-sul?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Primeiro+Resort+Eno+Experiences+do+Brasil+ficar%C3%A1+no+Sul+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%285%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+03_08_2023

 

Brasil tem menor nível de incerteza econômica desde 2017


Queda da inflação influencia cenário 
 
Queda tem relação com a melhoria das perspectivas para o cenário macroeconômico do país

 

O nível de incerteza da economia do país é o menor desde novembro de 2017. É o que aponta o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). O IIE-Br caiu 4,12 pontos em julho, atingindo 103,5 pontos. Em novembro de 2017, o índice estava em 103,21. Nos últimos quatro meses, o indicador acumula recuo de 13,2 pontos. Esse indicador é uma média ponderada de dois componentes: o IIE-Br Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nos principais jornais do país; e o IIE-Br Expectativa, obtido a partir de previsões do mercado financeiro para a taxa de câmbio, juros e inflação. O termômetro usado pelo IIE-Br para medir a expectativa do mercado é o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central.

"Enquanto nos três meses anteriores a queda do IIE-Br havia sido determinada exclusivamente pelo componente de mídia, em julho o resultado é influenciado também pelo componente de expectativas. Com a desaceleração da inflação ficando mais clara, observa-se redução da heterogeneidade nas previsões de 12 meses tanto para o IPCA [considerado a inflação oficial do país] quanto para a [taxa] Selic", explica Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.Em julho, o componente de mídia caiu 2,6 pontos, menor nível desde fevereiro de 2015. Já o índice de expectativas recuou 8,2 pontos. Para a pesquisadora, a queda do IIE-Br nos últimos meses tem relação com a melhoria das perspectivas para o cenário macroeconômico do país, com redução também das incertezas fiscais e políticas. "A continuidade desse quadro dependerá tanto da recuperação da atividade econômica quanto da manutenção de uma relação colaborativa e sinérgica entre as esferas do governo", conclui.

Com Agência Brasil

 

Conviver com a inteligência artificial: uma fonte de ansiedade para os trabalhadores

 7 sites que criam imagens com Inteligencia Artificial


A inteligência artificial (IA) promete revolucionar uma ampla gama de profissões, uma perspectiva que gera angústia em muitos trabalhadores que temem mudanças em seus cargos ou, até mesmo, o desaparecimento de seus empregos.

Há um antes e um depois de novembro de 2022 e do lançamento do ChatGPT, a interface de IA generativa capaz de responder de forma documentada a qualquer tipo de consulta formulada em linguagem corrente.

“As pessoas começaram a se dar conta de que certas competências que haviam desenvolvido e nas quais haviam se especializado poderiam, sendo realistas, ser substituídas pela IA”, explica uma designer gráfica especializada em animação, que pediu para se manter no anonimato.

Em seu caso, o choque veio de imagens geradas por programas de computador como o Midjourney ou o Stable Diffusion, que surgiram no ano passado.

Acostumada ao setor dos meios de comunicação, já golpeado por um grande número de demissões, esta nova-iorquina já não está “segura de como serão (nossos empregos) daqui a cinco anos, ou até antes”.

“Tudo o que é novo e desconhecido produz ansiedade”, destaca Claire Gustavsson, psicanalista americana com vários pacientes que lhe falam sobre a IA.

“A tecnologia avança tão rapidamente que é difícil encontrar referências”, argumenta.

Meris Powell, psicoterapeuta de Nova York, relatou que um profissional da indústria do entretenimento lhe manifestou sua preocupação pelo uso da inteligência artificial no cinema e na televisão, um dos importantes pontos que desencadearam a greve de atores e roteiristas de Hollywood.

“São as profissões da área de criação as que mais se preocupam”, segundo Gustavsson.

Mas programadores, consultores telefônicos, trabalhadores da área jurídica e financeira, contadores e jornalistas já convivem com a IA generativa, que pode produzir um artigo, uma recomendação de investimento ou centenas de linhas de códigos de programação instantaneamente.

Analistas do banco Goldman Sachs avaliam que a IA generativa irá suprimir ou reduzir a atividade de aproximadamente 300 milhões de empregos, de acordo com um estudo publicado em março.

“Espero que minha função se torne obsoleta em dez anos, à medida que as capacidades da IA a permitam realizar a maioria das tarefas que os bancários efetuam”, reflete Eric, de 29 anos, que trabalha em uma agência bancária e prevê “mudar de carreira”.

– “Aceitar o desconhecido” –

“Quando o ChatGPT penetrou o inconsciente coletivo, os terapeutas também se alarmaram”, alguns pensando que poderiam ser substituídos pela IA, recorda Gustavsson.

“Apenas a mudança climática e o coronavírus produzem esse nível de ansiedade” entre os fenômenos sociais, avalia esta profissional especializada em acompanhar transições de carreira.

Ela trabalha com seus pacientes para ajudá-los a “aceitar o desconhecido” e “encontrar meios para utilizar as novas tecnologias a seu favor”.

A designer gráfica desenvolveu recentemente suas habilidades em codificação e queria se aperfeiçoar em edição, mas tem a sensação de que essas aptidões terão menos peso, se é que continuarão tendo, no mundo pós-IA.

“Eu me imagino trabalhando mais em gerenciamento, na direção artística”, mas “é difícil porque há menos postos desse tipo”, reflete.

“Diria que 0,5% ou 1% da população mundial vai se beneficiar com a inteligência artificial. Para os demais, é uma zona cinzenta, e têm razão em ficarem preocupados”, afirma Peter Vukovic, que foi responsável técnico de várias start-ups.

“Hoje, a IA está centrada na eficiência” para “fazer mais dinheiro”, explica esse ex-diretor criativo. “Mas poderá servir para outros fins”.

“Deveríamos comparar humanos com máquinas” para julgar o valor do que é produzido?, pergunta-se esse desenvolver multifacetado que vive na Bósnia.

“Na medida em que a IA seja capaz de fazer uma parte importante das tarefas, vou perder habilidades”, antecipa Shaun Jonas, artista gráfica em 2D e 3D, ainda que isso não lhe gere preocupação, assegura. “Vejo isso como uma ferramenta adicional que se acrescentará às demais”, afirma.

Para Jonas, os artistas poderão, no futuro, se diferenciar da IA “mediante um estilo único”.

PF prende ‘maior devastador’ da Amazônia e confisca 16 fazendas e 10 mil cabeças de gado

PF prende 'maior devastador' da Amazônia e confisca 16 fazendas e 10 mil  cabeças de gado; assista - Estadão

Heller foi preso em flagrante, com ouro bruto e uma arma ilegal. Ele será conduzido ao sistema prisional em Itaituba (PA). Apontado como líder do grupo sob suspeita, o empresário já recebeu 11 autuações e seis embargos do Ibama.

Segundo os investigadores, o preso e seu grupo “teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União”.

A PF já identificou o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta por parte da quadrilha. O valor equivale a quase quatro Ilhas de Fernando de Noronha, segundo a corporação. Os agentes apontam indícios de “um único autor ser o responsável pela destruição ambiental, com emprego de enorme aporte de recursos”, no caso, Heller.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, o grupo investigado danificou áreas circundantes a terras indígenas e unidades de conservação. Perícias indicam que tais danos teriam atingido inclusive a Terra Indígena Baú, de 1541 mil hectares.

Os agentes da Operação Retomada vasculharam nesta quinta-feira três endereços em Novo Progresso (PA) e em Sinop (MT). Durante as diligências, foram executadas ordens de sequestro de veículos, de 16 fazendas e imóveis, e de indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal que ainda bloqueou R$ 116 milhões dos investigados. O montante corresponde ao valor estimado dos recursos extraídos pelo grupo e do que seria necessário para recuperação da área atingida.

Segundo a PF, as investigações que culminaram na ofensiva aberta nesta quinta tiveram início após a identificação, por policiais baseados em Santarém (PA), do desmatamento de quase 6 mil hectares em Novo Progresso.

As apurações indicam que o grupo sob suspeita fazia cadastros fraudulentos junto ao Cadastro Ambiental Rural de áreas próximas às suas em nome de terceiros, em especial de parentes próximos. Depois, as áreas eram desmatadas e destinadas à criação de gado.

De acordo com os investigadores, o esquema fazia com que os “verdadeiros responsáveis pela exploração das atividades” se sentissem “protegidos” de processos criminais ou administrativos – esses recairiam sobre os integrantes do grupo sem patrimônio.