A Coamo, de Campo Mourão (PR), registou R$ 20 bilhões em receita global em 2020. O valor representa um crescimento de 43,2% em relação ao ano anterior. Esse foi o melhor resultado dos 50 anos da cooperativa, celebrado em novembro do ano passado. A sobra líquida atingiu o montante de R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 40% em relação ao ano anterior. As sobras serão distribuídas aos associados a partir desta sexta-feira (12), conforme a movimentação de cada um na cooperativa.
De acordo com José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo, em 2020 a cooperativa recebeu a maior safra de todos os tempos. "Os preços elevados motivaram os associados a comercializarem praticamente todo o volume entregue. Registramos, também, uma grande demanda pelos bens de fornecimento", avalia. Ele acrescenta que a grande safra foi reflexo de altas produtividades em todas as regiões da área de ação. "Tivemos um comportamento diferente dos associados, Mais atentos e conectados ao mercado, eles analisaram seus custos de produção e aproveitaram o bom momento da comercialização e, consequentemente, 80% da soja colhida em 2020 foi comercializada até abril", conta.
A Coamo recebeu em suas 111 unidades, localizadas no Paraná, em Santa Catarina e no Mato Grosso do Sul o volume recorde de 9,2 milhões de toneladas, o que representa 3,6% da produção brasileira de grãos. Em 2020 os investimentos totalizaram R$ 414,8 milhões, com destaque para o Terminal Portuário II em Paranaguá, unidade de recebimento de produtos no distrito de Macaúba em Dourados (MS) e o laboratório de sementes em Campo Mourão. As exportações foram para os continentes europeu, americano e asiático num total de 19 países. Em 2020 o volume exportado pela Coamo foi de 4,6 milhões de toneladas de produtos, com um faturamento de US$ 1,5 bilhão e um crescimento de 2% em relação ao ano anterior.
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