terça-feira, 27 de junho de 2023

Aporte na Rede - Tok&Stok renegocia dívidas e fecha 17 lojas

Sócios Fazem A

 

 

 

 

 

 

Sócios Fazem Aporte na Rede
  A Tok&Stok assinou um acordo de renegociação de toda sua dívida bancária e recebeu um aporte de capital de R$ 100 milhões dos seus sócios. Como parte de seu processo de reestruturação, a rede fechou 17 lojas consideradas não rentáveis. Esse movimento manteve a presença física em todos os estados onde já atuava e, segundo a varejista, as 51 lojas restantes operam no positivo. "O aporte fortalece o caixa da companhia em um momento que a dívida bancária de aproximadamente R$ 350 milhões foi reestruturada, liberando os próximos dois anos de pagamento aos bancos e permitindo que a operação volte a ser prioridade", afirma a Tok&Stok em comunicado divulgado ao mercado. 

Processo de reestruturação
 
  A varejista tem focado na redução de despesas e melhoria operacional e, de acordo com informações da empresa, já apresenta geração de caixa positiva em 2023. A Tok&Stok afirma, ainda, que tem buscado desenvolver frentes como simplificação de seu organograma, gestão de processos em lojas, operação no centro de distribuição e transformação digital rentável. 
 
 
 https://www.gironews.com/redes-shopping/socios-fazem-aporte-na-rede-72112/

 

Para dirigente do FMI, inflação demora a voltar à meta no mundo e BCs devem manter compromisso


Gita Gopinath disse que a batalha contra a inflação "está em andamento", com queda no índice cheio da inflação, mas o núcleo se mostrando mais persistente (Crédito: Flickr/ FMI) 

 

Primeira vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath defendeu, em discurso nesta segunda-feira, 26, que os bancos centrais mantenham a luta contra a inflação “agora”. Ela falou em evento do Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, Portugal, e comentou sobre algumas “verdades inconvenientes” do cenário atual.

Gita Gopinath disse que a batalha contra a inflação “está em andamento”, com queda no índice cheio da inflação, mas o núcleo se mostrando mais persistente. Uma “verdade inconveniente” é que a inflação está demorando “muito para voltar à meta”, e com isso os bancos centrais precisam seguir comprometidos em lutar contra a inflação, “apesar dos riscos de um crescimento econômico mais fraco”.

Segundo ela, outro fato “inconveniente” atual é que os estresses financeiros “poderiam gerar tensões entre os preços almejados e os objetivos de estabilidade financeira.

Caso a inflação persista e os bancos centrais tenham de apertar suas políticas bem mais que o mercado espera, as condições financeiras “modestamente apertadas” de hoje poderiam abrir caminho para uma rápida reprecificação de ativos e para um forte avanço nos spreads de crédito. “Temos visto no último ano como, sob certas circunstâncias, o aperto na política pode vir com estresses financeiros significativos, incluindo na Coreia do Sul, no Reino Unido e mais recentemente nos EUA”, apontou.

A terceira “verdade incômoda” destacada por Gopinath em sua fala é que os bancos centrais devem enfrentar mais riscos de alta à inflação que antes da pandemia. Ela menciona questões como mudanças estruturais que afetam a oferta agregada, impulsionadas pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, e nota que esses fatores podem gerar “choques mais persistentes”. A autoridade do FMI vê ainda “risco considerável que choques de oferta mais voláteis da época da pandemia persistam”.

Gita Gopinath comenta que muitos países buscam concentrar cadeias em seu próprio território, mas diz que isso tende a elevar custos e, “ironicamente, torna os países menos resistentes e mais suscetíveis a choques do lado da oferta”. Os riscos oriundos da mudança climática também devem amplificar flutuações de curto prazo na inflação e na produção, destaca ela.

Nesse contexto, Gita Gopinath defende cautela nas estratégias políticas de “olhar para além dos choques na oferta”. Os bancos centrais podem ter de agir de modo mais duro, em caso de choques disseminados na oferta, recomenda.

Ela também nota que uma abordagem “preventiva” pode permitir um ritmo mais gradual no aperto, o que reduziria riscos à estabilidade financeira.

 

Copom acena com possibilidade de queda dos juros a partir de agosto


Selic está em 13,75% ao ano desde agosto de 2022 
 
A reunião do Copom ocorreu nos dias 20 e 21 de junho

 

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (27) pelo Banco Central, informa que a "avaliação predominante" manifestada durante a última reunião foi de uma expectativa de maior confiança para uma queda da taxa de juros a partir de agosto. A reunião do Copom ocorreu nos dias 20 e 21. O Copom manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, sob a justificativa de que "é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante". A taxa está nesse nível desde agosto de 2022, e é a maior desde janeiro de 2017.

De acordo com o documento divulgado nesta terça-feira, "a avaliação predominante foi de que a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião [em 1 e 2 de agosto]". A ata informa ainda que os membros do Comitê foram unânimes na ponderação de que os passos futuros da política monetária dependerão de fatores relativos à evolução, expectativas e projeções da inflação. Na avaliação manifestada pelo comitê, a conjuntura atual é caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, o que, segundo o comitê, torna necessário manter "cautela e parcimônia" visando o cumprimento das metas, tendo, na manutenção da taxa da Selic, ferramenta "adequada para assegurar a convergência da inflação". Leia a íntegra da ata clicando aqui.

Com Agência Brasil

 

Designer quer aumentar espaço na classe econômica dos aviões com assentos de dois andares


Designer assentos classe econômica

A "Chaise Longue" é uma maneira de superar dois obstáculos de uma vez: colocar mais passageiros em um avião, reduzindo assim o custo da passagem para todos, e melhorar a experiência de voar. Créditos: divulgação 

 

O designer Alejandro Núñez Vicente, de 23 anos, apresentou em uma feira de inovação na Alemanha uma maneira de acomodar mais pessoas em uma aeronave e, ao mesmo tempo, dar a elas mais espaço para as pernas com acessibilidade.

Seu novo design aprimorado resolve muitos problemas identificados por passageiros, principalmente aqueles relacionados à claustrofobia. Durante anos, diz Vicente, a única consideração que se fez foi como acomodar mais passageiros na classe econômica do avião. A “Chaise Longue”, como é chamado o seu projeto, é uma maneira de superar dois obstáculos de uma vez – colocar mais passageiros em um avião, reduzindo assim o custo da passagem para todos, e melhorar a experiência de voar – pelo menos para os usuários da fila do meio.

A “Chaise Longue” ficaria situada na fileira do meio de grandes aeronaves, com os assentos do corredor e da janela permanecendo inalterados. A inovação, entretanto, provavelmente não será vista a bordo de um voo tão cedo. Ele, por sua vez, está buscando aprovação de todos os principais órgãos reguladores de viagens aéreas.

“Sabemos que isso vai funcionar em algum momento e que as pessoas ficarão gratas por isso. Mesmo que elas não saibam agora, ficarão gratas por alguém estar pressionando por um novo assento na classe econômica”, disse Vicente à CNN Travel.

 

Fonte:  https://www.istoedinheiro.com.br/designer-quer-aumentar-espaco-na-classe-economica-dos-avioes-com-assentos-de-dois-andares/

 

Lula garante que Brasil vai receber os R$ 2 bilhões da carne parada na China

Brazilian President Lula Visits China

Brasília, 27 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu nesta terça-feira, 27, que os produtores brasileiros vão receber R$ 2 bilhões em vendas de carnes brasileiras que ficaram retidas na China por exportação fora do prazo. O presidente se envolveu pessoalmente no tema e chegou a ligar para o presidente da China, Xi Jinping, e conseguiu destravar as 70 mil toneladas apreendidas em contêineres.

Nesta terça, no lançamento do Plano Safra 2023/24, Lula afirmou que foi a ex-presidente da República Dilma Rousseff, hoje presidente do banco dos Brics, quem pediu a ele para tentar interceder junto a Xi Jinping.

“As 70 mil toneladas de carne foram liberadas e o Brasil vai receber os 2 bilhões de reais ou um pouco mais que tem direito. Isso se chama diplomacia”, afirmou o presidente no evento.

No discurso, Lula voltou a dizer que a proximidade do agronegócio com o ex-presidente Jair Bolsonaro não foi impeditivo para a elaboração do Plano Safra, porque o governo “não pensa ideologicamente” ao criar políticas públicas ou ao traçar relações com outros países. O presidente prometeu lançar, a cada ano, um Plano Safra melhor que o do ano anterior.

Em outro aceno ao agro, Lula afirmou que o ministro da Agricultura foi uma boa surpresa do governo, que não é um “clube de amigos” diante da diversidade de partidos e de ideias presentes na equipe. “Tem uma coisa que unifica o governo, é provar que o País pode ser do tamanho que quisermos”, destacou.

Lula ainda declarou que o governo vai criar uma linha de financiamento para quem quiser plantar árvores para fabricação de móveis, de forma a reduzir o desmatamento, e voltou a defender que o Brasil precisa se tornar autossuficiente em fertilizantes nitrogenados. “Vamos fazer a Embrapa voltar a ser empresa para nos dar orgulho”, disse o petista.

 

Cerco a Bolsonaro no TSE põe quase 70 pessoas sob risco de inelegibilidade

 


Jair Bolsonaro - Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

Jair Bolsonaro (Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil) 

 

O julgamento em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é o único que ameaça tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. Outras 15 ações já foram ajuizadas contra ele na Corte Eleitoral e não se resumem ao ex-chefe do Executivo, colocando em risco os direitos políticos de pelo menos mais 68 pessoas, além dos responsáveis por contas no Twitter que ainda devem ser identificados.

Militares, políticos, influenciadores, jornalistas e filhos do ex-presidente estão na lista dos investigados nos diferentes processos, que apuram ataques ao sistema eleitoral e disseminação de fake news. As ações ainda não têm prazo para serem julgadas, mas, se condenadas, essas pessoas devem ter a mesma pena que pode atingir Bolsonaro no julgamento em curso no TSE atualmente: cassação de direitos políticos por oito anos.

MÚSICO

Entre as ações que pesam contra o ex-presidente e seus aliados, está uma que apura o disparo massivo de conteúdos falsos em diferentes perfis nas redes sociais contra a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição do ano passado. No total, são 48 pessoas investigadas por suposta prática de uso indevido dos meios de comunicação, abuso de poder político e abuso de poder econômico.

Entre os alvos estão os três filhos mais velhos do ex-presidente: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além do músico Roger Moreira, parlamentares e jornalistas.

Outra ação protocolada pela coligação de Lula na Justiça atribui a Bolsonaro e a apoiadores a tentativa de deslegitimar o processo eleitoral brasileiro. “A demanda abrange atos e declarações ocorridos antes do registro de candidatura, durante o período eleitoral, na data do segundo turno e após a divulgação dos resultados que atestaram a vitória do candidato da coligação autora”, destaca o relatório do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves.

BICENTENÁRIO

As comemorações do Bicentenário da Independência, no ano passado, também resultaram em ações no TSE. Em um dos processos, a então candidatura petista aponta abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação, considerando que a celebração do 7 de Setembro foi custeada com recursos públicos e transmitida ao vivo pela TV Brasil.

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Junto de Bolsonaro e do general Braga Netto – candidato a vice no ano passado -, outras 16 pessoas foram acusadas, incluindo o pastor Silas Malafaia e o empresário Luciano Hang. Uma outra ação protocolada pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) também pede investigação eleitoral sobre suposto uso indevido da comemoração do 7 de Setembro. Bolsonaro e Braga Netto são alvo da ação.

Os dois são ainda investigados em mais três ações por abuso de poder político e econômico que dizem respeito à atuação do então presidente na 77ª Assembleia-Geral da ONU e no velório da rainha da Inglaterra.

‘SUGESTÕES’

O TSE retomará hoje o julgamento de Bolsonaro. O foco desta ação é uma reunião com embaixadores na qual o então presidente questionou, sem provas, a lisura do processo eleitoral. Ontem, em São Paulo, Bolsonaro disse que “sugestões de aperfeiçoamento no sistema eleitoral” não podem ser consideradas “ataque à democracia”.

“É justo cassar os direitos políticos de alguém que se reuniu com embaixadores? Não é justo falar: ‘Atacou a democracia’. Aperfeiçoamento, buscar, colocar camadas de proteção, isso é bom para a democracia”, afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Demanda por profissionais especializados em corte de custos no Sul cresce 25%


Empresas intensificam a procura por especialistas em redução de despesas, revela Michael Page 
 
 
“As empresas querem alguém que possa, nesse momento, ter esse olhar mais consultivo e saber onde é possível reduzir gastos sem comprometer o crescimento orgânico das corporações”, conta Juliana Ribeiro, gerente executiva da Michael Page

A instabilidade econômica tem levado muitas empresas a reverem seus planos de negócios e forma de atuação. Uma das saídas que elas têm encontrado é a de reduzir gastos que não sejam essenciais. E quem pode fazer isso da melhor maneira possível são os profissionais especializados em enxugar despesas, como o controller. Em função desse cenário, os consultores da Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, parte do PageGroup, detectaram um crescimento de 25% na procura por profissionais com esse perfil na região Sul. A alta foi constatada no primeiro quadrimestre deste ano ante o mesmo período de 2022.

"As empresas do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul têm nos procurado para que pudéssemos auxiliá-los na busca de profissionais com perfil de revisão de processos, melhoria operacional e, especialmente, com alta capacidade de melhorar a saúde financeira das companhias. Elas querem alguém que possa, nesse momento, ter esse olhar mais consultivo e saber onde é possível reduzir gastos sem comprometer o crescimento orgânico das corporações", explica Juliana Ribeiro, gerente executiva da Michael Page. A consultora conta que tem notado essa busca mais intensa a partir do primeiro trimestre, mas o movimento continua acelerado. "Tem muita empresa precisando organizar seu fluxo de caixa, a gestão financeira. Elas precisam de profissionais que possam orientá-las da melhor forma possível e trilhar essa jornada desafiadora sem muitos sustos", diz. "Os executivos mais sêniores têm predominado nessa busca. A expertise que eles acumularam nesse período será fundamental num momento em que se exige mais governança", completa.

Veja abaixo a relação dos cargos mais demandados no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

 

Cargo: controller

 
Salário: R$ 20 mil a R$ 35 mil
Funções: profissional com sólida experiência nos subsistemas de finanças e gestão de pessoas. De maneira geral, o escopo da posição contempla tesouraria, custos, contabilidade, planejamento financeiro e fiscal, dependendo do tamanho e segmento da empresa. Tem como responsabilidade tornar os processos mais ágeis, eficientes e estratégicos para o negócio. Também tem como desafio o desenvolvimento do time para melhor desempenho.


Motivo para alta no momento: o profissional possui o desafio de aproximar a estratégia do negócio com as mudanças oriundas do cenário político-econômico do país. 


Perfil da vaga: inglês avançado e pós-graduação ou MBA na área são mandatórios. Ter experiência profissional no mesmo segmento de atuação da empresa. Vivência generalista na área de finanças, sólido conhecimento em gestão de pessoas e condução de projetos de implementação de sistemas de gestão empresarial. Pode haver a necessidade do CRC ativo.

 

Cargo: gerente de logística e operações

 
Salário: R$ 16 mil a R$ 25 mil
Funções: responsável pela integração entre áreas de operação, logística, comercial e financeira. Acompanha previsão e estimativas de vendas, planejamento e capacidade operacional e de distribuição, manutenção de estoques, com o objetivo de prevenir quebras, aproveitar recursos e trazer melhorias em toda a cadeia de suprimentos.
Motivo para alta no momento: ainda sentindo o efeito da crise de suprimentos, as indústrias passaram a olhar com mais detalhes para a cadeia logística e acompanhar indicadores como nível de estoque, previsibilidade de vendas e capacidade operacional. O aproveitamento de recursos e processos se tornou primordial.
Perfil da vaga: profissionais com experiência em logística podem, inclusive, ter tido passagem por outras áreas de negócio, como inteligência comercial e planejamento estratégico. São essenciais a esse profissional as habilidades de influência e negociação, com perfil forte de relacionamento entre diversas áreas e visão do negócio como um todo.

Cargo: especialista em controladoria

 
Salário: R$ 10 mil a R$ 12 mil
Funções: profissional com perfil bastante específico, normalmente não tem a gestão de pessoas e é considerado a referência técnica da área, prestando suporte ao time. O seu escopo pode contemplar diversos subsistemas da área de finanças ou apenas um, dependendo do segmento e tamanho da empresa. A busca por esse profissional está direcionada para redução de custos, revisão dos processos da área, participação no desenvolvimento do orçamento anual de custos, análise de viabilidade financeira, controle da evolução do estoque e acompanhamento de auditorias. 


Motivo para alta no momento: com as mudanças no cenário político-econômico dos últimos meses, o especialista em controladoria com foco em custos tem como objetivo conduzir os processos da área de acordo com as variações presentes no mercado.


Perfil da vaga: inglês avançado é desejável e pós-graduação ou MBA na área são necessários. Ter experiência profissional no mesmo segmento de atuação da empresa contratante e conhecimento geral de contabilidade.

 

Honda Motos promete 10 lançamentos e estuda mercado de locação no Brasil


Honda Motos promete 10 lançamentos e estuda mercado de locação no Brasil

Honda Motos promete 10 lançamentos e estuda mercado de locação no Brasil

Detentora de mais de 70% do mercado nacional, no acumulado de 2023, e com mais de 453 mil unidades emplacadas no ano (Fenabrave), a Honda Motos quer mais e promete 10 lançamentos para o Brasil em dois anos. O anúncio ocorreu durante o Festival Interlagos de motocicletas, que ocorre até o dia 25 de junho no Autódromo José Carlos Pace.

Segundo o diretor comercial da marca, Marcelo Langrafe, as novidades vão contemplar todos os seguimentos. “São modelos de renovação e outros exclusivos e pioneiros aqui para o mercado brasileiro. Faz parte dessa estratégia complementar todo esse line-up para ser mais competitivo e atender, principalmente, as necessidades e desejos dos clientes Honda”.

Marcelo Langrafe – Crédito: Mauro Balhessa

Atualmente, a marca produz 20 modelos em Manaus (AM), com 40 versões diferentes de motocicletas. A Honda apresenta alta em todos os seguimentos em que atua.

“Em volume de emplacamento, nós temos um crescimento de 16% no período acumulado até maio. Em termos de produção, a nossa expectativa é muito positiva em especial para o segundo semestre, em que deve ter um incremento de produção de mais de 10%”.

Estande da Honda no Festival Interlagos – Crédito: Mauro Balhessa


Locação

Sobre o mercado de locação, o diretor confirma que a marca estuda a prática do serviço no país. “O mercado de locação é muito interessante, que tem crescido. Nós estamos acompanhando atentamente e começamos alguns trabalhos e estudos em algumas concessionárias pelo Brasil”.

Restrição de Abastecimento 

Langrafe afirma que a cadeia de abastecimento de peças ainda sofre com restrições. “Nós passamos por um período de grandes desafios, de restrição de abastecimento na cadeia de supply chain. Não digo que isso está completamente normalizado, mas hoje nós temos uma condição melhor de abastecer o mercado”.

Casino anuncia estratégia para reestruturação de dívidas que prevê possível venda do GPA

 


Casino anuncia estratégia para reestruturação de dívidas que prevê possível venda do GPA

A estratégia prevê a possível venda do GPA e do colombiano Éxito. (Crédito: Divulgação / GPA) 

 

O grupo varejista francês Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Brasil, divulgou uma atualização estratégica nesta segunda-feira, 26, como parte de esforços para reestruturar dívidas com credores. A estratégia prevê a possível venda do GPA e do colombiano Éxito.

Por volta das 9h30 (de Brasília), a ação do Casino tinha queda de 9,8% na Bolsa de Paris.

Em comunicado, o Casino disse que espera levantar ao menos 900 milhões de euros, de forma a garantir com seus principais credores um acordo preliminar de reestruturação de dívidas até o fim de julho.

O valor permitiria ao Casino seguir adiante com seu plano de negócios para 2023-25, com o objetivo de alcançar Ebitda de 439 milhões de euros neste ano, 656 milhões de euros em 2024 e 803 milhões de euros em 2025. A empresa também tem como meta obter fluxo de caixa livre antes de juros de 212 milhões de euros em 2015.

José Henrique Salvador será novo CEO de Mater Dei, seguindo plano de passar gestão a 3ª geração

Rede Mater Dei de Saúde added a... - Rede Mater Dei de Saúde

José Henrique Salvador, filho do atual presidente Henrique Salvador, assumirá como novo CEO da Mater Dei em abril de 2024, conforme plano de sucessão no comando da companhia da segunda para a terceira geração da família Salvador. Além disso, Felipe Salvador Ligório será o vice-presidente Assistencial e Operacional e Renata Salvador Grande, a vice-presidente Administrativa, Financeira e Comercial.

O atual CEO se tornará presidente do conselho de administração da empresa, cargo ocupado atualmente por José Salvador Silva, fundador da empresa que seguirá no colegiado como presidente de honra.

A conclusão da transição será em abril de 2024, quando terminará o mandato atual do presidente da Rede Mater Dei de Saúde e das vice-presidentes, e ocorrerá a assembleia geral ordinária do conselho de administração.

A Mater Dei informa que a sucessão da segunda para a terceira geração é previsível. Por meio de parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), a companhia estabeleceu, em 1999, uma estrutura e critérios “muito claros” para a gestão por meio do Programa de Sucessão, “sempre a partir do conceito do mérito e da formação (experiência em hospitais renomados e diploma de MBA em escolas reconhecidas internacionalmente), com a presença de um filho ou filha de Henrique, Renato, Maria Norma e Márcia: José Henrique, Renata, Felipe e Lara, respectivamente”.

Além disso, a companhia afirma que sempre esteve “atenta para captar no mercado e atrair profissionais talentosos que, somando-se aos desenvolvidos na Mater Dei, permitem o enxerto de novas práticas e de estilos necessários para que possamos estar sempre atualizados e protagonizando o setor”.

“Exemplo disso é o quadro de executivos competentes e diferenciados na alta liderança”, diz a empresa, citando a escolha de André Soares Costa para assumir a Diretoria Corporativa de Operações (antes, era diretor geral do Mater Dei Betim-Contagem).

 

Investimento Direto no País soma US$ 5,380 bi em maio, revela BC


Investimento Direto no País soma US$ 5,380 bi em maio, revela BC

Em abril de 2023, entraram US$ 3,312 bilhões em IDP. (Crédito: Marcello Casal Jr / Agência Brasil) 

 

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 5,380 bilhões em maio, informou nesta segunda-feira, 26, o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 3,969 bilhões.

Em abril de 2023, entraram US$ 3,312 bilhões em IDP.

O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, de US$ 7,000 bilhões, com intervalo de US$ 5,700 bilhões a US$ 9,100 bilhões.

Acumulados

No ano até maio, o fluxo de IDP ficou em US$ 29,693 bilhões.

Em 12 meses, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 83,369 bilhões, o que representa 4,21% do Produto Interno Bruto (PIB).

A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 75 bilhões. A projeção pode ser atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) deste mês.

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 816 milhões em maio, informou o Banco Central. Em igual mês de 2022, o resultado havia sido negativo em US$ 3,053 bilhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou negativo em US$ 951 milhões em maio. No mesmo mês do ano anterior, ele havia sido positivo em US$ 267 milhões.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 2,228 bilhões em maio. No mesmo mês de 2022, havia ficado negativo em US$ 702 milhões.

No acumulado de 2023, o investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 162 milhões, enquanto a saída líquida em fundos de investimento foi de US$ 1,616 bilhão. Em títulos de renda fixa negociados no País, o saldo foi positivo em US$ 1,604 bilhão no ano até maio.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou ainda que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 97% em maio. Esse patamar significa que houve captação de valor em quantidade quase suficiente para rolar compromissos das empresas no período. O resultado ficou acima do verificado em maio de 2022, quando a taxa havia sido de 88%.

De acordo com os números apresentados nesta segunda-feira pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 52% em maio. Em igual mês do ano passado, havia sido de 100%. Já os empréstimos diretos atingiram 105% no quinto mês do ano, ante 87% de maio de 2022.

No ano até maio, a taxa de rolagem total ficou em 80%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 65% e os empréstimos diretos, de 82% no período.

Fome grave atinge uma em cada cinco famílias negras no Brasil, diz pesquisa

4.494 Ilustrações de Família Negra - Getty Images

Dados inéditos da pesquisa que, no ano passado, revelou 33,1 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar grave estabelecem uma relação entre a fome e a discriminação racial e de gênero no País. Conforme um suplemento divulgado nesta segunda-feira, 26, uma em cada cinco famílias chefiadas por pessoas autodeclaradas pretas – mais precisamente 20,6% – sofre com a fome no Brasil.

O porcentual é quase o dobro do verificado nos lares chefiados por pessoas brancas, onde a fome atinge 10,6%. Quando se leva em conta o gênero, a situação é mais grave, já que 22% das famílias chefiadas por mulheres negras passam fome, também acima dos 13,5% observados nas famílias comandadas por mulheres brancas.

Os números compõem a segunda pesquisa sobre insegurança alimentar no contexto da pandemia, cujos dados foram obtidos pelo Instituto Vox Populi entre novembro de 2021 e abril de 2022. O levantamento foi realizado pela rede Penssan, que reúne pesquisadores do assunto, em parceria com organizações da sociedade civil.

O recorte divulgado hoje mostra que mesmo em famílias comandadas por mulheres negras de maior escolaridade – isto é, mais de oito anos de estudos – a fome atinge 15,9% dos lares, quase o dobro do porcentual nas famílias comandadas por mulheres brancas (8,3%). A falta grave de alimentos em famílias com crianças (menores de dez anos) também é maior – 23,8% dos casos – em lares chefiados por mulheres negras.

“A falta de alimentos e a fome são maiores entre as famílias chefiadas por pessoas negras, principalmente mulheres negras”, comenta a professora Sandra Chaves, coordenadora da Penssan. “Precisamos urgentemente reconhecer a interseção entre o racismo e o sexismo na formação estrutural da sociedade brasileira para implementar e qualificar as políticas públicas, tornando-as promotoras da equidade e do acesso amplo, irrestrito e igualitário à alimentação”, acrescenta.

 

Bolsonaro diz que ‘não é justo’ associar reunião com embaixadores a ‘ataque à democracia’

 


Sob o risco de ficar inelegível, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro se reuniu com parlamentares federais e estaduais do PL na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na manhã desta segunda-feira, 26, em São Paulo. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o encontro integra roteiro de viagens que ex-presidente tem feito pelo País em uma tentativa de construir uma imagem de “perseguido”.

“É justo cassar os direitos políticos de alguém que se reuniu com embaixadores? Não é justo falar: atacou a democracia. Aperfeiçoamento, buscar, colocar camadas de proteção, isso é bom para a democracia.”, afirmou Bolsonaro, após a reunião do ex-presidente correligionários. “Eu já fui multado, no meu CPF, em R$ 20 mil, por causa daquela reunião com embaixadores. O que não podemos aceitar passivamente no Brasil é que possíveis críticas ou sugestões de aperfeiçoamento no sistema eleitoral seja tido como um ataque à democracia”, comentou.

O ex-presidente também afirmou “não ser insubstituível”, mas deu a entender que se mantém como personagem mais popular de seu partido. “Não existe ninguém insubstituível. Tem muita gente no momento muito mais competente do que eu, mas não tem o conhecimento nacional que eu tenho. Além de eu ter 28 anos de parlamento, 15 de exército brasileiro, eu tive 4 de presidente da república. E eu consegui graças a deus o carinho de uma parte considerável da população.”

Na terça-feira, 27, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento que pode cassar por oito anos os direitos políticos de Bolsonaro. Ele é acusado de abuso de poder político, conduta vedada, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação em uma ação que como pano de fundo uma reunião com embaixadores estrangeiros em julho de 2022 no Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele atacou ministros do TSE e o pôs em xeque, sem apresentar provas, a lisura do processo eleitoral.

No período da manhã desta segunda-feira, Bolsonaro entrou na Alesp acompanhado do deputado estadual Gil Diniz (Republicanos) e do presidente da Assembleia, André do Prado (PL). O ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) na gestão Bolsonaro Fábio Wajngarten também acompanhou o ex-presidente. Ele se reuniu com parlamentares em um auditório. No domingo, Bolsonaro almoçou com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Nessa série de viagens – Bolsonaro esteve em Porto Alegre semana passada -, o ex-presidente busca ajudar Valdemar a aumentar o número de filiados do PL para disputar prefeituras em 2024. Em outra frente, Bolsonaro tenta se mostrar vivo em meio ao julgamento na Corte eleitoral.

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Em São Paulo, o maior dilema do bolsonarismo está na capital paul

Empresas dos EUA aceitam termos mais duros para levantar recursos com títulos podres

Até agora neste ano, empresas como American Airlines e Six Flags emitiram US$ 91 bilhões em títulos de grau especulativo, de acordo com o PitchBook LCD – um aumento de 35% em relação ao período do ano anterior, quando as taxas em rápido aumento reduziram a emissão de títulos com risco maior de default a um mínimo.

Mas esses títulos parecem diferentes do que durante o boom de empréstimos dos últimos anos. Um total de 62% deles tem garantias que oferecem aos investidores maiores proteções se a empresa entrar em inadimplência. É a maior porcentagem desde 2005.

O vencimento médio da dívida com risco aumentado de default também encolheu para 6,1 anos, ante uma média de 7,4 anos na década anterior, dando às empresas uma rédea mais curta do que a norma histórica.

“Os investidores estão pensando: ‘quero ser um pouco mais defensivo em um ambiente incerto’, então eles estão comprando esse papel garantido”, disse o chefe de crédito público da gestora de ativos Voya Investment Management, Randy Parrish. 

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

 

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Alckmin demonstra de forma didática o prejuízo bilionário que Campos Neto causa ao Brasil

 


"Você fica fazendo economia de um bilhão, meio bilhão, e acaba gastando aí quase R$ 200 bilhões em razão de ter uma taxa Selic nessa altura", disse ele

Geraldo Alckmin e Roberto Campos Neto
Geraldo Alckmin e Roberto Campos Neto (Foto: Reprodução | ABr)


247 – O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, criticou, nesta quinta-feira (22), a decisão do Banco Central de manter os juros básicos da economia (taxa Selic) em 13,75% ao ano, mesmo com inflação em queda. Em uma declaração enfática, Alckmin destacou o prejuízo causado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao país.

Alckmin, que está no exercício da Presidência da República esta semana durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Europa, demonstrou de forma didática o impacto negativo da taxa Selic elevada. Ele ressaltou que cada 1% da taxa Selic custa R$ 38 bilhões de pagamento do serviço da dívida pública, e uma taxa 5% acima do que deveria estar resultaria em um custo de aproximadamente R$ 190 bilhões.

"Você fica fazendo economia de um bilhão, meio bilhão, e acaba gastando aí quase R$ 200 bilhões em razão de ter uma taxa Selic nessa altura", criticou Alckmin. Sua declaração evidencia o prejuízo significativo que a política monetária atual está causando às finanças públicas do país.

Alckmin também ressaltou que, mesmo durante a gestão de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central, a taxa Selic já foi reduzida para 2% ao ano, o nível mais baixo da série histórica. Além disso, ele apontou que o atual cenário internacional de juros negativos e inflação em queda torna ainda mais difícil compreender a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter os juros básicos elevados.

Com uma inflação em declínio e expectativas de redução, Alckmin argumentou que a taxa Selic em patamares elevados acaba tendo um impacto fiscal negativo. Ele enfatizou que, se a preocupação é a dívida pública, não há nada pior do que manter a taxa de juros desnecessariamente alta.

O presidente em exercício demonstrou claramente seu descontentamento com a decisão do Banco Central e evidenciou o prejuízo econômico e fiscal que o país está enfrentando devido à taxa Selic elevada. Suas palavras ressoam como um apelo por uma política monetária mais adequada às condições atuais do Brasil, buscando impulsionar a atividade econômica e garantir uma gestão fiscal mais eficiente.

 

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SES confirma fim de negociações e descarta fusão com Intelsat

SES confirma fim de negociações e descarta fusão com Intelsat

 

A SES informou, nesta quinta-feira, 22, que as negociações para uma eventual fusão com Intelsat não prosperaram. Desse modo, as operadoras de satélite devem continuar as atividades separadamente.

As conversas em torno de uma fusão foram confirmadas no fim do mês de março. Assim, menos de três meses depois, o negócio foi descartado. Em curto comunicado, a SES não revelou o motivo para o fim da negociação.

“A SES anuncia hoje que as discussões sobre uma possível combinação com a Intelsat foram encerradas. Em 29 de março de 2023, a SES confirmou que a empresa estava em negociações com a Intelsat e que não havia certeza de que uma transação se concretizaria”, diz a operadora de satélites, em nota divulgada à imprensa e ao mercado.

Pela complementariedade de serviços, a junção de forças poderia criar uma companhia avaliada em mais de US$ 10 bilhões. A Intelsat fornece serviços de comunicação via satélite e transmissão de mídia, por meio de sua constelação de satélites de órbita geoestacionária (GEO).

A SES, por sua vez, disponibiliza conectividade por meio da constelação O3b de órbita terrestre média (MEO), além de contar com artefatos geoestacionários. A empresa atende clientes corporativos, como cruzeiros, governos e operadoras de telecomunicações.

No terceiro trimestre, a companhia deve lançar um novo serviço de banda larga, que será operada por intermédia da constelação O3b mPOWER, a segunda geração de satélites MEO da empresa. Quatro equipamentos já trafegam no espaço e mais dois devem ser lançados em breve, dando início à operação comercial da constelação.

A expectativa da SES é de ampliar significativamente o seu mercado consumidor, ao disponibilizar mais capacidade a uma latência mais baixa aos clientes em todo o mundo… 

 

Pátria levanta R$ 11 bilhões com venda de ativos em 12 meses

Pátria levanta R$ 11 bilhões com venda de ativos em 12 meses

 

A gestora Pátria Investimentos levantou R$ 11 bilhões nos últimos 12 meses com a venda de sete negócios em seu portfólio de infraestrutura e de empresas de seu fundo de private equity. Os recursos, que foram distribuídos aos investidores, vieram de importantes ativos da casa – como a rede de academias Smart Fit, a empresa de foodservice Delly’s, a empresa de data centers Odata e a da rodovia Entrevias.

Em entrevista ao Valor, Andre Salles, sócio CEO e CIO de infraestrutura, e Ricardo Scavazza, sócio CEO e CIO de private equity (que compra participação de empresas), contam que a gestora tem cerca de R$ 80 bilhões em seu portfólio, em cerca de 40 investidas. Desde a fundação da casa, em 1997, foram desinvestidos cerca de R$ 30 bilhões, dos quais quase um terço nos últimos 12 meses.

Na terça-feira, a gestora fechou acordo com a gigante CVC Capital Partners, que passará a controlar junto com o Pátria a Delly’s, uma empresa que fatura cerca de R$ 5 bilhões e tem crescido desde sua fundação, em 2015, por meio de aquisições.No mês passado, embolsou R$ 590 milhões com a venda de 32,6 milhões de ações da Smart Fit, na qual ainda mantém o controle. Em dezembro do ano passado, saiu do setor de data centers ao vender a empresa Odata para a americana Aligned.

De acordo com Scavazza, o total de desinvestimentos feito pela gestora nos últimos 12 meses originou uma taxa interna de retorno (TIR) de 34% e um retorno de 3,2 vezes, ambos em reais, sobre o capital investido (Múltiplo de Capital Investido). Além de Delly’s, Odata, Entrevias e Smart Fit, estão nessa conta ParaBem e Atis, além da recapitalização da Arke. Em relação à média dos R$ 30 bilhões vendidos, o TIR fica em 23% e o MCI em 2,9 vezes, também em reais.

Em “roadshows” globais, o Pátria tem se posicionado como uma empresa internacional de investimentos alternativos, com capital aberto na Nasdaq, especializada em captar recursos no mundo para buscar oportunidades de negócios na América Latina, sobretudo em setores de infraestrutura, agronegócio e saúde.

Uma das investidas da gestora, a Lavoro, de revendas agrícolas, foi avaliada em cerca de US$ 1,2 bilhão, com suas ações listadas na Nasdaq. O agronegócio é uma forte aposta da casa, que também realizou investimentos em uma distribuidora de insumos para pecuária e em uma empresa de fertilizantes orgânicos, conta Scavazza.

 

Guilherme Paulus aumenta o cheque e CVC levanta R$ 550 milhões

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Em seu retorno à CVC, Guilherme Paulus mostrou mais apetite do que se esperava. O fundador da operadora de turismo, que saiu do negócio em 2018 em meio a uma investigação da Polícia Federal, subscreveu R$ 100 milhões em ações em follow-on chamado para socorrer a companhia, acima do seu compromisso inicial de aportar R$ 75 milhões.

O total levantado pela oferta primária também surpreendeu. Devido ao excesso de demanda, a CVC dobrou a quantidade de ações ofertada e captou R$ 549,9 milhões, ao preço de R$ 3,30 por ação, um desconto de 13,8% em relação ao fechamento de ontem. Antes, a expectativa era movimentar até R$ 200 milhões.

Do montante levantado, R$ 115 milhões vão compor o capital social da CVC, que passa a somar R$ 1,53 bilhão, e os outros R$ 435 milhões se destinam a reservas de capital. Ao todo, foram 166,6 milhões de ações emitidas, com 83,3 milhões em bônus de subscrição como vantagem adicional, na proporção de um bônus para cada duas ações subscritas na oferta.

Quando protocolou o follow-on, na semana passada, a companhia disse que pretendia usar os recursos para fazer uma oferta de aquisição de duas emissões de debêntures, no valor total de R$ 75 milhões, reforçar o capital de giro e melhorar a estrutura de capital. A CVC precisava fazer um follow-on de ao menos R$ 125 milhões até novembro, conforme acordado em seu plano com credores, que reestruturou R$ 655 milhões em dívidas que venciam no curto prazo.


Zendesk adquire Tymeshift e passa a oferecer gerenciamento de força de trabalho com IA para todos os seus clientes

Zendesk adquire Tymeshift

 

A Zendesk anunciou nesta quinta-feira (22) que concluiu a aquisição da Tymeshift, uma solução moderna de gerenciamento de força de trabalho (Workforce Management – WFM) com inteligência artificial. Desenvolvida exclusivamente para os clientes da Zendesk, a Tymeshift simplifica a gestão de cargas de trabalho complexas de experiência do cliente (CX).

“Empresas de todos os tamanhos se beneficiam das ferramentas de WFM, então a Tymeshift foi uma escolha natural para expandir o nosso portfólio de produtos. Com esta aquisição, tornamos a adoção perfeita e garantimos valor imediato aos nossos clientes”, afirmou Matt Price, vice-presidente sênior da Zendesk. “A Tymeshift provou ser uma solução abrangente e intuitiva de WFM, permitindo que as empresas otimizem seu agendamento, previsão e relatórios, o que resulta em um melhor atendimento ao cliente”.

A Tymeshift é uma solução com inteligência artificial desenvolvida na plataforma Zendesk para ajudar organizações a rastrear em tempo real a atividade, produtividade e eficiência de seus agentes de atendimento. A visibilidade sobre o trabalho dos agentes e o rastreamento automático dentro da Zendesk permitem que as equipes de suporte economizem tempo valioso que, antes, era gasto em tarefas manuais de gestão da força de trabalho, criando automaticamente escalas de trabalho, previsões e relatórios em tempo real. Desde renomadas empresas de comércio eletrônico até plataformas de freelancers e principais provedores de serviços celulares, a Tymeshift demonstrou seu valor comprovado, o qual a Zendesk trará para ainda mais clientes.

 

 

Petrobras ganha tempo para se decidir sobre TBG

Petrobras ganha tempo para se decidir sobre TBG

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou o pedido da Petrobras e concedeu mais uma semana de prazo para a apresentação da revisão do cronograma de venda da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) pela empresa. A estatal tem até 28 de junho para apresentar o documento, que precisará ser aprovado pelo Conselho.

A Petrobras detém 51% da TBG e havia acertado com o Cade a privatização da rede de gasodutos em 2019. Na ocasião, a empresa assinou um termo de cessação de conduta (TCC) com a autarquia para ajudar na abertura do mercado de gás natural e o fim do monopólio estatal.

Em 31 de março, a Petrobras pediu mais 90 dias para a apresentação de nova proposta de cronograma para o desinvestimento da TBG. A Superintendência-Geral concedeu à empresa a possibilidade de apresentar a nova programação até 28 de junho.

Com o aval, de ontem, depois de apresentado novo cronograma, na próxima semana, o Cade ainda terá de definir se concede mais prazo ou declara o descumprimento.

O prazo é relevante porque o próprio interesse da Petrobras em manter a venda tem sido colocado em dúvida pelo mercado. Em abril, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o presidente da estatal, Jean Paul Prates, disse que a venda do controle da TBG seria revista junto ao Cade.

Segundo Prates, a nova gestão vai atuar de modo contrário ao que o governo anterior fazia. Ele já havia sinalizado em uma rede social que a Petrobras iria desistir da ideia de vender o controle da TBG.

Na sessão de ontem do tribunal do Cade, em que o pedido de prorrogação para apresentar o cronograma foi aceito, o conselheiro Gustavo Augusto afirmou que esse assunto “tem sido muito visto pela mídia e não nos autos”.

 


Lula chama novas demandas da UE para o Mercosul de "ameaça"


Brasileiro criticou carta enviada pelos europeus em março que pede a inclusão de novos compromissos ambientais e sanções no texto do acordo de livre comércio entre os dois blocos. Itamaraty ainda prepara contraproposta.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “ameaça” as novas demandas feitas pela União Europeia (UE) para a finalização de um acordo de livre comércio com o Mercosul. A declaração foi feita nesta sexta-feira (23/06) na Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, em Paris, ao lado do anfitrião do evento, o presidente francês Emmanuel Macron.

“Estou doido para fazer um acordo com a União Europeia, mas não é possível. A carta adicional que foi feita pela UE não permite que se faça um acordo. Nós vamos fazer a resposta e vamos mandar a resposta. Mas é preciso que a gente comece a discutir.”

“Não é possível que tenhamos uma parceria estratégica e haja uma carta adicional fazendo ameaça a um parceiro estratégico. Como é que a gente vai resolver isso?”, questionou Lula, referindo-se a uma carta (side letter) enviada pela UE ao Mercosul em março que pede a inclusão no texto de mais compromissos ambientais e sanções por descumprimento.

Essa carta da UE foi preparada ainda em um contexto de preocupações com o compromisso do então governo Jair Bolsonaro em combater o desmatamento, mas também de pressão de setores da agropecuária europeia receosos com o possível aumento das importações do Mercosul.

Lula já havia criticado em outras oportunidades as novas demandas da UE para fechar o acordo. Em 12 de junho, ao receber em Brasília Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da UE, Lula expressou “preocupações” do Brasil com a carta. “A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções”, afirmou ele na ocasião.

Von der Leyen, por sua vez, disse que o bloco aguarda com expectativa a resposta do Mercosul, “para saber onde temos que dar um passo em direção um ao outro”. O Itamaraty está preparando sua contraproposta e deve remetê-la à UE ainda neste mês, segundo noticiou o portal G1. Em 29 e 30 de junho, haverá uma reunião entre representes do Mercosul e da UE em Buenos Aires, quando o tema deve ser discutido.

Na reunião com Von der Leyen, Lula também manifestou incômodo com a lei antidesmatamento aprovada em abril pelo bloco europeu que bane importação de produtos oriundos de áreas desmatadas da Amazônia, e disse que ela tem efeitos extraterritoriais “que modificam o equilíbrio do acordo”.

Por outro lado, o petista deseja modificar um dispositivo do acordo sobre compras governamentais, que autorizaria empresas europeias a participarem de licitações públicas nos países do Mercosul em condições de igualdade com as empresas locais. Segundo o brasileiro, isso prejudicaria as pequenas e médias empresas no Brasil.

Pacto negociado desde 1999

O acordo entre Mercosul e UE vem sendo negociado desde 1999. Em 2019, foram finalizadas as negociações comerciais e, em 2021, foram fechadas as negociações que dizem respeito a aspectos políticos e de cooperação. O acordo está agora em fase de revisão, para ser assinado.

O pacto precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. A negociação envolve 31 países, o que poderá levar anos e enfrentar resistências.

Em seu discurso, Lula se referiu à construção da UE como um patrimônio democrático da humanidade. “Depois de duas guerras mundiais, vocês conseguirem construir a União Europeia, conseguirem fazer um Parlamento, conseguirem viver com divergência, mas discutindo as coisas democraticamente. É uma coisa que eu quero para a América do Sul”.

“Queremos criar novos blocos para negociar com a UE. E aí, me desculpem Banco Mundial e FMI [Fundo Monetário Internacional], precisamos rever o funcionamento. É preciso ter mais dinheiro, é preciso ter novas direções, mais gente participando da direção. Não podem ser os mesmos.”

“Querido companheiro Macron, obrigado por essa reunião. E se prepare porque estou com mais vontade de brigar nesses próximos três anos em que vou presidir o Brasil. Obrigado e boa sorte”, finalizou.

Passagem pela Itália

Antes de desembarcar em Paris, Lula cumpriu uma agenda de dois dias em Roma, na Itália, onde se reuniu com o presidente Sergio Matarella e com a primeira-dama Giorgia Meloni. Com Matarella, o brasileiro discutiu as relações bilaterais e o acordo de livre-comércio Mercosul-UE.

Lula também visitou o papa Francisco, no Vaticano, onde discutiram temas como combate à fome e guerra na Ucrânia.

Ainda na Itália, o presidente encontrou o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, de centro-esquerda, que visitou o petista quando ele estava preso em Curitiba, em julho de 2018.

md/bl (EBC, ots)