Funcionários trabalham em unidade da Braskem em Maceió (Crédito: Reuters)
Salas pegam fogo na Faria Lima e em Brasília. Contam fontes do mercado que a oferta da Unipar pelo controle da Braskem enfrentará um grande desafio: a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Trata-se da aquisição da maior petroquímica do País pela segunda maior.
A solução para driblar a concentração de mercado da operação pode ser ainda pior: a reestatização do setor petroquímico. A ideia é que a Petrobras, acionista minoritária da Braskem, fique com parte dos ativos da empresa nos segmentos em que haveria maior concentração de mercado. Notadamente, no mercado de PVC.
A manobra representaria um retrocesso em um movimento estratégico iniciado ainda no Governo Itamar Franco, quando a Petrobras iniciou um plano para deixar de controlar ativos de petroquímica.
Além disso, de acordo com essas fontes, a reestatização diminuiria
ainda mais a competição em um segmento já altamente concentrado, uma vez
que a Petrobras detém o monopólio do petróleo, insumo do setor.
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