segunda-feira, 5 de junho de 2023

Apollo e estatal de Abu Dhabi reafirmam oferta pela Braskem


Apollo e estatal de Abu Dhabi reafirmam oferta pela Braskem

No último dia 30, os executivos que estão à frente das negociações estiveram reunidos com a Petrobras e, no dia 31, com os bancos credores da Novonor. (Crédito: Divulgação ) 

 

Um time com executivos da Adnoc, estatal de petróleo de Abu Dhabi, e do fundo de private equity americano Apollo veio ao Brasil para reafirmar a proposta feita pela petroquímica Braskem, que envolve cerca de US$ 7,2 bilhões (cerca de R$ 35,7 bilhões).

No último dia 30, os executivos que estão à frente das negociações estiveram reunidos com a Petrobras e, no dia 31, com os bancos credores da Novonor. A Novonor, ex-Odebrecht, controla a Braskem, ao lado de Petrobras, outro sócio da petroquímica.

A Novonor deu as ações da Braskem a um grupo de bancos – Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Santander e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – em garantia a empréstimos concedidos para o grupo.

A ideia da visita é um segundo passo em direção à aquisição, depois da entrega dos documentos com a proposta não vinculante, feita no início de maio. As diligências técnicas, com visita à Braskem, não foram feitas e não têm data marcada, de acordo com pessoas próximas à negociação. Representando a Apollo está Samuel Feinstein, um dos principais sócios da área de private equity do fundo.

Incerteza

A grande dúvida nesse negócio é saber como será recebida a oferta pela Braskem pelo novo governo, que vem se mostrando contrário à desestatização e ainda está definindo qual será o papel da Petrobras. A estatal tem direito de preferência na aquisição das ações remanescentes da Braskem, ao preço ofertado pela parte da Novonor, e eventualmente poderia adquirir a petroquímica.

 

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