Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Um novo gás para a economia do sul
Gás de xisto, que deverá ser explorado no Brasil até dezembro, tem potencial na região sul
O Ministério de Minas e Energia divulgou na semana passada o começo da exploração de um novo gás no país. Trata-se do gás de xisto, que está ganhando muito mercado no mundo – em especial nos Estados Unidos (lá chamado de “shale gas”). A Agência Nacional do Petróleo deverá desenvolver o modelo de licitações e submetê-lo ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A nova energia, segundo o MME, é encontrada em grande quantidade na Bacia do Paraná, em uma área que se estende do Rio Grande do Sul até o Mato Grosso. No entanto, o potencial exato ainda é desconhecido. "Existe potencial, mas ainda é cedo para dizer se é alto, médio ou baixo", afirmou João Marcelo Ketzer, coordenador do Centro em Excelência em Pesquisa e Inovação em Petróleo, Recursos Minerais e Armazenamento de Carbono da PUCRS ao jornal Zero Hora. Para especialistas, o Brasil deve levar pelo menos uma década para iniciar a exploração.
Fonte: Revista Amanhã
Intenção de investimento das indústrias é a menor em quatro anos
15/01/2013 às 12h25
Por Sergio Leo | Valor
BRASÍLIA - Pesquisa anual da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 85,4% das empresas do setor pretendem realizar investimentos em 2013, o menor percentual desde 2009, quando 86,6% delas tinham intenção de investir.
Em 2012, 80,2% realizaram investimento de fato, ante 88,7% em 2011. Além disso, metade dessas empresas não realizaram aportes como planejado no ano passado.
A pesquisa mostra algumas perspectivas positivas para 2013. Das empresas que vão investir, 58% querem aumentar as compras de bens de capital, ante 46% em 2012. E 60% dos investimentos irão para ampliar a capacidade de produção. Outros 40% serão destinados a novos projetos.
Quanto à origem dos recursos, as empresas pretendem financiar 52,9% dos investimentos com seu próprio caixa; outros 29,3% devem vir de empréstimos dos bancos oficiais.
O levantamento mostra, ainda que, as empresas do setor industrial não estão muito otimistas com o mercado externo. Apenas 4,7% delas disseram que pretendem realizar investimentos com foco no exterior, o menor nível em dez anos, segundo a CNI.
(Sergio Leo | Valor)
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Cinco parques tecnológicos disputam título de “Vale do Silício” brasileiro
Assim como na Califórnia (EUA), onde fica localizado o Vale do Silício, essas regiões reúnem a seguintes características: presença de instituições de ensino, de incubadoras de negócios, de centros de pesquisa, de laboratórios e de grandes empresas.
A união de ensino, pesquisa e capital humano qualificado atrai grandes investimentos para essas áreas, também chamadas de celeiros de inovação. As incubadoras ou aceleradoras de negócios são a porta de entrada das grandes empresas. No Porto Digital, 88% das empresas são de micro e pequeno porte.
Apesar da importância do seu trabalho, os parques
tecnológicos brasileiros ainda estão longe de alcançar o tamanho e de
atrair investidores como na Califórnia.
Apesar da importância do seu trabalho, os parques tecnológicos
brasileiros ainda estão longe de alcançar o tamanho e de atrair
investidores como na Califórnia, onde estão a sede de empresas como
Google, Facebook, Intel, IBM e Apple. Segundo dados da Missão Brasileira
de TI ao Vale do Silício 2012, coordenada pela Câmara Setorial de TI
(CSTIC – CE), com apoio do SEBRAE, o Vale tem cerca 4.802 km², uma
população de 3 milhões, gera mais de 1 milhão de empregos e representa U
S$ 176 bilhões do PIB dos EUA.O Porto Digital, no Recife (PE), é visto como o principal candidato ao posto de “Vale do Silício brasileiro”. O espaço possui 200 empresas instaladas, 6.500 profissionais e faturamento anual de R$ 1 bilhão. As empresas da região são da área de software, games, multimídia, cine-vídeo-animação, música, design, fotografia, propaganda e publicidade. Segunda dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Recife tem uma população de 1.594.980 e ocupa uma área de 217.494 km²
Em comparação com Tech Mile (milha tecnológica), localizada na cidade de Tel Aviv, em Israel, ficamos muito atrás. Segundo matéria publicada no site do jornal “O Globo”, de 05 de janeiro, a região tem 400 mil habitantes e 50 quilômetros quadrados com 800 empresas de tecnologia embrionárias e 1.200 empresas high tech em estágios mais avançados, com filiais da Google, Intel, eBa e HP. Israel possui maior proporção de startups do mundo, supera inclusive os EUA. Israel possui uma empresa para cada dois mil habitantes.
Setor eólico espera mais chances de negócios em 2013
14/01/2013 - 16:16
Setor elétrico
Empresários também querem preços melhores. Para Abeeólica, preço hoje praticado nos leilões não remunera o investimento
Último leilão de energia, em dezembro de 2012, não é parâmetro de preços, diz Abeeólica
(Yasuyoshi Chiba/AFP)
Para 2013, após a retirada de autorizações de termelétricas do grupo Bertin, que tinham vendido energia em leilões passados e não entregaram, a expectativa é de que haja pelo menos uma contratação para suprir esse vácuo. "Vai haver pelo menos dois leilões e o governo vai contratar no mínimo 2 gigawatts (GW)", acredita a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, sobre a necessidade de contratação relacionada aos projetos termelétricos que tiveram a autorização revogada.
A presidente da Abeeólica não considera que o preço médio da energia eólica no leilão de 2012 - de 87,94 reais por megawatt-hora - seja suficiente para remunerar o investimento, e avalia que o último certame não é parâmetro para licitações futuras. Neste ano, além da maior necessidade de contratação de energia, a presidente da Abeeólica conta com um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB), de 3% a 4%.
"Esperamos que os preços voltem aos patamares reais, para refletir os custos de produção e a taxa de retorno", disse ela. Para Elbia, o preço-teto de 112 reais por MWh, estabelecido para o leilão de 2012, já não remunerava o setor eólico. Considerando a inflação e o impacto da variação cambial sobre o valor dos equipamentos, o preço da energia eólica de cerca de 105 reais por MWh praticado no leilão de dezembro de 2011 seria hoje de 124 a 125 reais por MWh.
Interesse - Um dos preços mais baixos da energia eólica no último leilão, de 87,77 reais por MWh, foi praticado por sete usinas da Bioenergy, que serão localizadas no Maranhão. O presidente da empresa, Sérgio Marques, garante que o preço remunera o investimento, mas também espera vender por preços maiores nos certames de 2013. "A rentabilidade é mais baixa, mas viabiliza o negócio", disse Marques, acrescentando que seus projetos têm uma taxa de retorno que varia de 9% a 11%.
Ele explicou que a Bioenergy está montando, no mesmo local, outros empreendimentos com energia a um preço maior - de 100 a 170 reais por MWh, o que ajuda a otimizar os custos. A Bioenergy tem outros 14 empreendimentos considerados aptos em leilões passados que pretende colocar em licitações em 2013. "Claro que eu gostaria de vender mais caro. Espero que os próximos projetos tenham melhor rentabilidade", disse Marques.
O presidente da Dobrevê Energia (Desa), Carlos Augusto Leite Brandão, não considera possível que o preço da energia eólica recue abaixo da faixa entre 100 e 105 reais por MWh nos próximos leilões. Segundo ele, a empresa chegou a participar do leilão no fim de 2012, mas resolveu sair quando as condições de preço não atendiam mais suas expectativas.
Em 2013, Brandão vê oportunidade para vender a energia dos parques eólicos no mercado livre, diante do cenário de energia cara no curto prazo. "Temos uma comercializadora de energia e carteira de clientes no mercado livre", disse o executivo.
A Desa tem cerca de 1.300 MW de projetos eólicos em portfólio para desenvolvimento. Brandão disse considerar a participação da Desa nos leilões em 2013, mas espera que as condições fiquem mais claras no que se refere às condições de conexão das usinas ao sistema elétrico nacional, para evitar riscos.
Atraso - Parques eólicos da Desa no Rio Grande do Norte estão entre aqueles que aguardam a conclusão atrasada da linha de transmissão que está sendo construída pela Chesf, do Grupo Eletrobras, para entrar em operação enviando energia ao sistema elétrico.
Além da Desa, a Renova Energia e a CPFL Renováveis estão com parques prontos desde meados do ano passado recebendo a receita a qual têm direito, mas sem gerar energia ao sistema pela ausência da linha de transmissão. "Esse atraso da transmissão traz sérios problemas, porque o custo parado é maior que o custo da usina operando", disse o presidente da Desa. A linha de transmissão sendo construída pela Chesf tem previsão de ficar pronta em setembro próximo.
(com agência Reuters)
Setor calçadista pede fim de importações predatórias
Em abertura de feira, líderes das fabricantes de calçados brasileiras criticaram governo por não agir contra companhias estrangeiras
Lideranças das cadeias calçadistas e da moda elogiaram, nesta segunda-feira (14/11), na abertura da Feira Internacional de Calçados, Artefatos de Couro e Acessórios de Moda (Couromoda), em São Paulo, as medidas de desoneração tributária e da folha de pagamento adotadas pelos governos federal e estaduais.
Criticaram, no entanto, a falta de ações da União para impedir as importações predatórias, principalmente de calçados.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso, por causa da queda no comércio exterior do setor, o superávit da indústria calçadista, que já chegou a US$ 5 bilhões, não deverá atingir US$ 1 bilhão em 2012, devido ao aumento das importações e da prática da triangulação por parte do mercado chinês.
De acordo com Cardoso, a triangulação ocorre desde 2010, após o governo brasileiro adotar medidas antidumping sobre o calçado chinês, cujos produtos passaram a entrar no Brasil por meio de outros países como Taiwan, por exemplo.
Outra prática predatória permitida pelo governo brasileiro, segundo Cardoso, é a importação de partes de calçados para a montagem do produto no Brasil. "Não conseguimos entender como empresas que importam 94% dos produtos e somente montam o calçado no Brasil são consideradas regulares e legais", disse.
Segundo Cardoso, desde janeiro de 2012 a produção industrial do setor cai mês a mês ante igual período de 2011, exceto em fevereiro e outubro do ano passado. Já a queda no nível de emprego do setor ocorre repetidamente desde outubro de 2011. "Se o comércio cresce desde 2010 isso (essa queda) só pode ocorrer por conta dos problemas com as importações", disse.
Já o presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Artefatos e Calçado (Ablac), Carlos Ajita, cobrou ainda a ampliação da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que já é feita na venda de calçados, tênis e confecções, para os artefatos de couro, que hoje tem uma alíquota de 10% de IPI.
A 40ª Couromoda, que acontece esta semana em São Paulo, reúne mais de mil expositores do setor presentes em 17 Estados do Brasil, movimenta R$ 70 bilhões e gera 1 milhão de empregos.
Posicionamento do governo
O ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessando Teixeira, afirmou, nesta segunda-feira, que o governo estuda novas medidas antidumping para as importações de calçados, nos moldes da sobretaxa adotada para a compra desses produtos da China, há três anos.
"Temos de trabalhar para a aplicação de medidas antidumping para outros países, começamos o trabalho com o apoio da . Abicalçados (entidade da indústria calçadista) e, ao longo deste ano, teremos medidas para o setor", disse o ministro, após abertura da Feira Internacional de Calçados, Artefatos de Couro e Acessórios de Moda (Couromoda), em São Paulo.
Desde 2010 há uma sobretaxa de US$ 13,85 por par de calçado importado da China, o que freou as importações daquele país. No entanto, a indústria calçadista brasileira denunciou, e o governo investiga, a triangulação dos calçados da China em outros países asiáticos antes de entrar no Brasil, como Vietnã e Indonésia.
No entanto, de acordo com o ministro, o governo não encontrou irregularidades nas possíveis importações de calçados chineses por meio do Vietnã. "No Vietnã, há uma produção local, com plantas industriais e algumas empresas até chegaram a deixar a China para produzir lá, o que não configura a operação (triangulação)", afirmou Teixeira, que ratificou a opção pela ampliação da tarifa antidumping para outros países, sem nominá-los.
Ele lembrou ainda que o setor no Brasil é protegido por outras medidas, como uma das mais altas tarifas de importação de calçados, de 35%.
Importância do ordenamento jurídico na atração do capital estrangeiro para o Brasil
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Conheça os golpes mais aplicados contra empreendedores e saiba evitá-los
Larissa Coldibeli
Do UOL, em São Paulo
“Eles fazem pressão, assustam o empresário, inventam uma irregularidade e dizem que terão que fechar a empresa. Então, exigem uma quantia para que isso não aconteça, por exemplo, R$ 50 mil, e vão negociando, às vezes baixam até R$ 5 mil”, conta Monteiro.
A Receita Federal, no entanto, possui um mandado de procedimento fiscal, com um número de registro que deve ser consultado no site do órgão. O fiscal apresenta o mandado e o empresário pode consultar, na hora, pelo site, se a fiscalização procede ou não.
“Se identificar um falso fiscal, o empresário tem que se preparar, combinar uma visita posterior, acionar a polícia federal ou civil e armar um flagrante”, diz Monteiro.
O golpe tem algumas variações, como um contato telefônico anterior, que já negocia uma quantia para evitar a fiscalização, ou vistoria em nome de outros órgãos, como o Estado, Município ou Ministério do Trabalho.
Boletos falsos pegam empreendedores inexperientes
Principais golpes e como evitá-los
Falso fiscal | Cheque junto ao órgão se a fiscalização procede e, se possível, chame seu contador para acompanhá-la |
Cobrança de entidade inexistente | Se você não solicitou a adesão a nenhum sindicato ou associação, não pague até certificar a razão da cobrança, se a entidade existe e se é obrigatório pagar. O contador ou o Sebrae podem tirar dúvidas |
E-mail de aviso de pendência no CPF ou CNPJ | Não abra arquivos anexados nem links contidos na mensagem. Eles podem causar danos ao computador e capturar informações confidenciais. Exclua imediatamente o e-mail. A Receita Federal não envia mensagens sem autorização prévia do contribuinte nem faz contato por telefone |
Outra fraude comum é a do boleto falso, com alvo nas empresas recentemente abertas. A cobrança vem em nome de uma entidade ou sindicato fantasma, mas com nome muito parecido com uma instituição real – é o caso da falsa Associação Comercial do Estado de São Paulo, parecida com a verdadeira Associação Comercial de São Paulo.
Como o vencimento da cobrança tem data próxima, muitos empreendedores acabam pagando para se livrar da "pendência" sem se informar da sua legalidade.
Roberto Mateus Ordine, vice-presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), diz que empresas abertas recentemente são presas fáceis para o golpe do boleto falso porque os empresários ainda não têm experiência na parte operacional do negócio. A própria ACSP não manda cobranças sem que o empreendedor tenha interesse de se filiar à entidade. A adesão é voluntária e não obrigatória.
Luiz Fernando Nóbrega, presidente do CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo), explica que o valor das cobranças, normalmente, é entre R$ 300 e R$ 500.
Empreendedor deve checar a idoneidade de quem fez a cobrança
As entidades fantasma buscam informações das empresas recém-abertas, como CNPJ e endereço, para fazer o boleto parecer real. “Os registros de empresa são públicos no país, com os dados e a atividade, então é um golpe fácil. Antes de fazer o pagamento, o empreendedor tem que pesquisar se a entidade realmente existe e consultar seu contador para evitar transtornos”, diz Nóbrega.Os golpes fazem ainda oferta de serviços inexistentes, como assinatura de revistas que não são publicadas ou venda de falsos anúncios em publicações de sindicatos ou outras entidades relacionadas à atividade da empresa, usando o argumento do bom relacionamento como forma de pressão.
Silvio Vucinic, consultor do Sebrae-SP, diz que na abertura da empresa, é comum que o empreendedor receba muitos boletos, inclusive de ofertas de serviços que podem ser úteis. "Se não tiver um contador para consultar, ele pode entrar em contato com o Sebrae para se informar. É importante verificar do que se trata, se o pagamento é opcional e, se for uma oferta de serviço, avaliar a conveniência para o negócio."
Fraudes acontecem também no mundo virtual
O envio de e-mails ou correspondências comunicando débitos ou pendências no CNPJ da empresa é outra prática comum. Para reforçar a tentativa da fraude, as mensagens trazem inclusive os timbres do Governo Federal, do Ministério Fazenda e da Receita. O objetivo da ação, geralmente, é conseguir informações para ações posteriores dos golpista ou instalação de programas mal intencionados no computador, para roubo dados bancários, por exemplo.A Receita orienta a não abrir arquivos anexados, pois eles podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais; não clicar em links para endereços da internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da Receita Federal, ou mensagens como “clique aqui”, pois não se referem ao órgão; e excluir imediatamente a mensagem.
Crimes têm pena de um a cinco anos de prisão
A advogada Tatiane Gonini Paço, sócia do escritório Gonini Paço e Maximo Patricio Advogados, diz que todas as ações são derivações do crime de estelionato e que a pena varia de um a cinco anos de prisão e multa. Se cair em algum golpe, o empreendedor deve ir à polícia e registrar um boletim de ocorrência.“Dificilmente, o empreendedor consegue reaver o dinheiro, portanto, a indicação é de que sempre verifiquem a legitimidade e a exigibilidade dos pagamentos que estão efetuando”, afirma Paço.
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