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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
domingo, 4 de agosto de 2013
Estrangeiros no Brasil têm pós e falam dois idiomas; maioria deles é europeia
Multi de equipamento submarino para petróleo e gás vai gerar 500 empregos no Rio
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Chineses tem 44 empresas com 60 projetos e investimentos de US$ 24,4 billhões no Brasil
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Mundo: Tratado de Livre Comércio entre UE-Colômbia favorece Portugal, diz a Proexport
Mundo: Tratado de Livre Comércio entre UE-Colômbia favorece Portugal, diz a Proexport
O
Tratado de Livre Comércio entre a UE e a Colômbia, que entra hoje em
vigor, cria um “terreno fértil” para os negócios com Portugal, disse a
presidente da Proexport, entidade colombiana para as exportações.
A
partir de hoje, deixa de haver barreiras comerciais entre a União
Europeia e a Colômbia, com a entrada em vigor do Tratado de Livre
Comércio entre os dois blocos, acordo que permite abrir o mercado de
exportações.
Até ao final do período de transição, serão eliminados os direitos aduaneiros em produtos de indústria e pesca, e o comércio de produtos agrícolas terá uma circulação mais aberta, o que permitirá às empresas uma economia anual de mais de 500 milhões de euros, de acordo com a Proexport, entidade estatal colombiana que tem como missão captar investimento estrangeiro e ajudar a incrementar as exportações.
María Claudia Lacouture sublinhou que “Portugal e a Colômbia sempre tiveram excelentes relações”. Com este acordo, “estamos hoje, historicamente, mais próximos”, adiantou. Com “a visita do Presidente Juan Manuel Santos a Portugal, passando pela missão empresarial a Bogotá com o Presidente Cavaco Silva em abril de 2013″, as relações entre os dois países saíram reforçadas.
Além disso, na VII cimeira da Aliança do Pacífico, realizada em maio, “foi com grande satisfação e total apoio do governo colombiano que Portugal foi aceite como observador da Aliança do Pacífico, um bloco económico composto por Colômbia, o México, o Chile e o Peru e que representa hoje a oitava maior economia à escala global”, apontou a presidente da Proexport.
“Portugal, como observador, poderá converter-se numa porta de entrada da América do Sul na Europa, mas também em África, mercado que está nos radares da Aliança do Pacífico”, acrescentou.
“A fechar com uma verdadeira ‘chave de ouro’ este importante ciclo, surge o Tratado de Livre Comércio com a Europa, acordo que abre um extraordinário leque de oportunidades e cria terreno fértil para negócios mais frutíferos, tanto para Portugal, como para a Colômbia”.
Questionada se este acordo vai reforçar as relações comerciais entre os dois países, María Claudia Lacouture afirmou perentoriamente que “sim”.
“Em primeiro lugar porque este acordo comercial não só lidera uma franca redução e eliminação de taxas alfandegárias como alarga o leque de oportunidades de negócios, fornecendo um cunho institucional sólido e intemporal às relações comerciais entre mercados, fundamentadas na confiança, segurança e na garantia de bons resultados”.
Por isso, considera que o aprofundar das relações entre Lisboa e Bogotá “vai ser natural, pois Portugal e Colômbia, na sua aproximação, descobriram muitas complementaridades”.
Para Portugal, “as oportunidades na Colômbia são muito expressivas em setores como o florestal, agroindústria, hortofrutícola, hotelaria e turismo, BPO, software e serviços TI”.
Por outro lado, a Colômbia poderá tornar-se “num fornecedor estratégico de frutas, hortaliças, têxteis, vestuário, indústrias e serviços para os mais exigentes empresários europeus que procuram produtos de alta qualidade e valor acrescentado”.
Além disso, “foram identificadas oportunidades para que a Colômbia seja um importante fornecedor de flores e de produtos de ferro e aço de Portugal”, acrescentou.
Até ao final do período de transição, serão eliminados os direitos aduaneiros em produtos de indústria e pesca, e o comércio de produtos agrícolas terá uma circulação mais aberta, o que permitirá às empresas uma economia anual de mais de 500 milhões de euros, de acordo com a Proexport, entidade estatal colombiana que tem como missão captar investimento estrangeiro e ajudar a incrementar as exportações.
María Claudia Lacouture sublinhou que “Portugal e a Colômbia sempre tiveram excelentes relações”. Com este acordo, “estamos hoje, historicamente, mais próximos”, adiantou. Com “a visita do Presidente Juan Manuel Santos a Portugal, passando pela missão empresarial a Bogotá com o Presidente Cavaco Silva em abril de 2013″, as relações entre os dois países saíram reforçadas.
Além disso, na VII cimeira da Aliança do Pacífico, realizada em maio, “foi com grande satisfação e total apoio do governo colombiano que Portugal foi aceite como observador da Aliança do Pacífico, um bloco económico composto por Colômbia, o México, o Chile e o Peru e que representa hoje a oitava maior economia à escala global”, apontou a presidente da Proexport.
“Portugal, como observador, poderá converter-se numa porta de entrada da América do Sul na Europa, mas também em África, mercado que está nos radares da Aliança do Pacífico”, acrescentou.
“A fechar com uma verdadeira ‘chave de ouro’ este importante ciclo, surge o Tratado de Livre Comércio com a Europa, acordo que abre um extraordinário leque de oportunidades e cria terreno fértil para negócios mais frutíferos, tanto para Portugal, como para a Colômbia”.
Questionada se este acordo vai reforçar as relações comerciais entre os dois países, María Claudia Lacouture afirmou perentoriamente que “sim”.
“Em primeiro lugar porque este acordo comercial não só lidera uma franca redução e eliminação de taxas alfandegárias como alarga o leque de oportunidades de negócios, fornecendo um cunho institucional sólido e intemporal às relações comerciais entre mercados, fundamentadas na confiança, segurança e na garantia de bons resultados”.
Por isso, considera que o aprofundar das relações entre Lisboa e Bogotá “vai ser natural, pois Portugal e Colômbia, na sua aproximação, descobriram muitas complementaridades”.
Para Portugal, “as oportunidades na Colômbia são muito expressivas em setores como o florestal, agroindústria, hortofrutícola, hotelaria e turismo, BPO, software e serviços TI”.
Por outro lado, a Colômbia poderá tornar-se “num fornecedor estratégico de frutas, hortaliças, têxteis, vestuário, indústrias e serviços para os mais exigentes empresários europeus que procuram produtos de alta qualidade e valor acrescentado”.
Além disso, “foram identificadas oportunidades para que a Colômbia seja um importante fornecedor de flores e de produtos de ferro e aço de Portugal”, acrescentou.
Fonte: OJE
ACORDO CONTRA PROTECIONISMO DEIXA BRASIL E ARGENTINA ISOLADOS NO 'G-20'
O Brasil e a Argentina estão isolados no G-20, grupo das maiores economias
desenvolvidas e emergentes, na rejeição de estender até 2016 um compromisso
para os países não adotarem medidas afetando comércio e investimentos. Desde
2008, em cada cúpula de líderes do G-20, o grupo das nações que representam 90%
da produção mundial se compromete a rejeitar o protecionismo. Foi renovado em Los Cabos (México), no
ano passado, até o fim de 2014, incluindo a promessa de voltar atrás em
qualquer nova medida protecionista adotada antes.
Agora, para a cúpula de setembro em São Petersburgo
(Rússia), está na mesa de negociações a proposta de estender o compromisso por
dois anos, em meio ao reconhecimento de que a economia global não saiu da
crise, continua debilitada e o comércio internacional se expande lentamente.
Esse compromisso é considerado importante do ponto de vista político, mesmo se
sempre foi um fracasso.
A OMC mostra que mais de cem medidas restritivas ao
comércio foram implementadas pelos países do G-20 nos últimos sete meses. O
Brasil sempre resistiu ao compromisso de "standstill", conforme o
jargão da OMC. Dessa vez, posição brasileira "surpreende" certos
negociadores por pelo menos duas razões.
De um lado, o país isola-se com a Argentina numa
situação vista como desnecessária e alimentando fricções, quando o próprio
ministro da Fazenda, Guido Mantega, recentemente anunciou que agora, com o real
se desvalorizando, planeja reduzir algumas tarifas de importação para aliviar o
custo de setores industriais. Além disso, o brasileiro Roberto Azevedo, novo
diretor-geral da OMC, deverá ser um dos maiores defensores do entendimento
anti-protecionismo. Azevedo participará em São Petersburgo de
seu primeiro G-20, com o óbvio discurso de qualquer chefe da OMC, de que o
comércio pode ser um motor de crescimento e uma fonte de força para a economia
global, e não ser visto como uma fonte de instabilidade e tensão. Azevedo deve
pedir aos chefes de Estado e de governo apoio para que um acordo de
liberalização seja possível na conferência ministerial da OMC em dezembro, em
Bali (Indonésia), para manter a credibilidade do sistema multilateral.
Do lado brasileiro, a avaliação é que compromisso
anti-protecionista é desequilibrado. Ou seja, o G-20 quer renovar o acordo para
não se aumentar as tarifas, mas não fala nada sobre a elevação de subsídios na
agricultura. Para fonte brasileira, uma coisa é exercer o direito de subir, ou
reduzir, alíquota na margem estabelecida em acordos na OMC. Outra é aceitar um
princípio que era aceitável em 2008, na expectativa de conclusão da Rodada Doha
um ano depois, o que continua longe de acontecer. Fonte brasileira confirma que
Brasília e Buenos Aires são explicitamente contra o compromisso que o G-20 quer
renovar, mas diz que existem países, como a África do Sul, por exemplo, que
também se sente "desconfortável".
(Fonte: Valor Econômico)
Agora, para a cúpula de setembro em São Petersburgo (Rússia), está na mesa de negociações a proposta de estender o compromisso por dois anos, em meio ao reconhecimento de que a economia global não saiu da crise, continua debilitada e o comércio internacional se expande lentamente. Esse compromisso é considerado importante do ponto de vista político, mesmo se sempre foi um fracasso.
A OMC mostra que mais de cem medidas restritivas ao comércio foram implementadas pelos países do G-20 nos últimos sete meses. O Brasil sempre resistiu ao compromisso de "standstill", conforme o jargão da OMC. Dessa vez, posição brasileira "surpreende" certos negociadores por pelo menos duas razões.
De um lado, o país isola-se com a Argentina numa situação vista como desnecessária e alimentando fricções, quando o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, recentemente anunciou que agora, com o real se desvalorizando, planeja reduzir algumas tarifas de importação para aliviar o custo de setores industriais. Além disso, o brasileiro Roberto Azevedo, novo diretor-geral da OMC, deverá ser um dos maiores defensores do entendimento anti-protecionismo. Azevedo participará em São Petersburgo de seu primeiro G-20, com o óbvio discurso de qualquer chefe da OMC, de que o comércio pode ser um motor de crescimento e uma fonte de força para a economia global, e não ser visto como uma fonte de instabilidade e tensão. Azevedo deve pedir aos chefes de Estado e de governo apoio para que um acordo de liberalização seja possível na conferência ministerial da OMC em dezembro, em Bali (Indonésia), para manter a credibilidade do sistema multilateral.
Do lado brasileiro, a avaliação é que compromisso anti-protecionista é desequilibrado. Ou seja, o G-20 quer renovar o acordo para não se aumentar as tarifas, mas não fala nada sobre a elevação de subsídios na agricultura. Para fonte brasileira, uma coisa é exercer o direito de subir, ou reduzir, alíquota na margem estabelecida em acordos na OMC. Outra é aceitar um princípio que era aceitável em 2008, na expectativa de conclusão da Rodada Doha um ano depois, o que continua longe de acontecer. Fonte brasileira confirma que Brasília e Buenos Aires são explicitamente contra o compromisso que o G-20 quer renovar, mas diz que existem países, como a África do Sul, por exemplo, que também se sente "desconfortável".
(Fonte: Valor Econômico)
sábado, 3 de agosto de 2013
OSX negocia devolver até metade da sua área no porto do Açu
RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
A OSX, empresa de construção e serviços navais de Eike Batista, negocia a
devolução de até metade do terreno que hoje ocupa no porto do Açu,
segundo apurou a Folha com fontes que participam da operação.
O porto pertence a outra empresa de Eike, a LLX, e estende-se por 90
quilômetros quadrados no litoral norte fluminense. A OSX tem 3,2
quilômetros quadrados do terreno e paga aluguel por isso.
A devolução de parte da área é o primeiro passo do plano para sanear as
contas da companhia. Ao reduzir o espaço ocupado, a empresa pretende
economizar até R$ 100 milhões com aluguel por ano. O valor exato a ser
poupado dependerá do acordo final sobre o tamanho da área que será
devolvida.
A LLX perderá receita, mas poderá arrendar o espaço, localizado em área
considerada nobre do terreno, de frente para o mar, a outra empresa.
Trata-se de um paliativo para a OSX. O problema financeiro de Eike com a
empresa só deve começar a ser resolvido com a venda em massa das
plataformas de exploração da companhia, avaliam executivos do grupo.
A OSX, que possui um estaleiro e bases de afretamento e operação de
navios e plataformas, está no centro crise que se abateu sobre os
negócios de Eike, juntamente com a OGX, de petróleo.
Ela foi criada para atender à demanda da petroleira por unidades de
exploração. Com a desistência da OGX de manter investimentos em quatro
de seus campos, a OSX não só teve encomendas canceladas, mas ficou com
duas plataformas já prontas ociosas.
Os executivos de Eike empenham-se em passá-las para frente. Na semana
passada, partiram numa viagem de negócios no exterior, o chamado
"road-show".
Porto do Açu
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Área onde está sendo construído o porto do Açu, empreendimento da LLX, de Eike Batista, em São João da Barra, no Rio de Janeiro
A equipe, comandada pelo presidente da companhia, Carlos Eduardo Bellot, passou por Cingapura e Londres e teve reuniões com pelo menos sete investidores estrangeiros, segundo apurou a Folha.
No cardápio apresentado, as duas plataformas ociosas OSX-1 e OSX-2 e também a unidade OSX-3, que servirá a campanha exploratória da OGX. A avaliação é que essa última, por ter contrato e renda garantida, é mais valiosa aos olhos dos potenciais compradores, aumentando as chances de a negociação ser bem-sucedida.
A expectativa é arrecadar cerca de US$ 3 bilhões com a venda. Apenas 20% do total seria revertido em recursos à companhia. Mas a venda diminuiria de forma significativa a dívida da OSX, que chegava a R$ 5,5 bilhões ao final de março. Mais da metade do montante referia-se a empréstimos contraídos para a construção das unidades de produção.
Nenhuma proposta firme foi feita até o momento. Os executivos esperam, entretanto, que alguma negociação avance ao longo da próxima semana.
Eike já havia tentado vender as plataformas da OSX e até o próprio estaleiro para a Sete Brasil, empresa de sondas de perfuração para o pré-sal. A negociação foi conduzida pessoalmente pelo empresário e pelo banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que assessora o grupo X desde o início do ano, mas não foi para a frente até o momento.
Sem interessados pela empresa, o plano é deixá-la menor, vender o que for possível e transformar o estaleiro numa base para reparos de embarcações e não mais apenas para a construção de navios.
EMPRESAS ESTRANGEIRAS BUSCAM PARCERIAS NO BRASIL
Empresas e indústrias estrangeiras, que costumam encontrar
dificuldades para se instalar no país, principalmente em matéria de
legislação e impedimentos burocráticos, buscam cada vez mais alianças
com escritórios locais de apoio e assessoria para superar esses
problemas, informaram nesta segunda-feira fontes do setor.
Como uma possibilidade a mais de expandir seu raio de ação e com a
segurança de contar com esse apoio fundamental, empresários, associações
e escritórios de advogados buscam parcerias com consultores
internacionais para facilitar a instalação de organizações estrangeiras
no país.
A Associação Brasileira de Empresas Certificadas em Saúde (ABEC
Saúde), por exemplo, assinou uma aliança com a especialista em assuntos
reguladores Larissa D’Andrea, profissional com forte atuação em assuntos
normativos da saúde e com experiência em grandes empresas
internacionais. A profissional em questão foi contratada para mediar o
contato com empresas estrangeiras da área de equipes e produtos de saúde
que desejam se instalar no país e que, é claro, possuíam dúvidas em
relação às questões reguladoras, principalmente sobre prazos e regras da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com Ruth Khairallah, presidente da ABEC Saúde, a entrada de
novas empresas no país traz inúmeros benefícios ao setor da saúde. “O
objetivo é diminuir a dependência que os estrangeiros têm de incubadoras
de registro localizadas no país. Isso seria bom porque a empresa viria
fisicamente ao Brasil, gerando empregos, pagando impostos e transferindo
tecnologia para o país”, explicou a presidente da ABEC Saúde à Agência
Efe.
Segundo Evaristo Araújo, diretor administrativo da ABEC, a associação
conta hoje com 120 associados e, de maneira indireta, teria auxiliado
entre 20% e 30% deste número com assessoria e consultoria para
multinacionais. “Hoje, a demora em conseguir a regularização total na
Anvisa é de cinco a sete anos. Queremos reduzir isso preparando as
empresas nacionais para receber os estrangeiros como ‘partnerships’
(parceiros), fato que reduzirá o fluxo de tempo”, afirmou. Na área
jurídica, a preocupação também aborda empresários da Europa e do Japão,
que desconhecem o sistema tributário brasileiro e necessitam de auxílio à
hora de investir no país.
O sócio diretor da Abe Advogados, Marcos Abe, que assessora um
importante grupo de companhias japonesas, apontou que as empresas
estrangeiras buscam informações detalhadas sobre a abertura de fábricas
não Brasil. “Fizemos um mapa sobre o plano de negócios de empresas, de
quais são as principais informações que elas necessitam nas áreas
tributária e trabalhista, além de incentivos fiscais e riscos de uma
mudança legislativa”, completou. Abe manifestou que “o sistema
tributário brasileiro é muito complexo e burocrático, dificultando muito
o entendimento para quem vem do exterior. Este é o principal
impedimento para a instalação no país”.
(EFE – 22/07/2013)
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