domingo, 4 de agosto de 2013

Estrangeiros no Brasil têm pós e falam dois idiomas; maioria deles é europeia



 
 
A maioria dos estrangeiros que vieram trabalhar no Brasil tem curso superior e fala dois idiomas. Esse é um dos resultados de uma pesquisa da Vagas Tecnologia, empresa de consultoria e informatização da gestão de processos seletivos. 
 
Entre os imigrantes, 57% têm pós-graduação.O levantamento foi feito em maio com 7677 currículos no site vagas.com.br. 
 
O site, que é usado para buscar vagas, apontou que 27% dos estrangeiros estão desempregados.Desses, 65% são homens e 35% mulheres e a maior parte (59%) tem entre 25 e 40 anos. Além dos 27% que se declararam desempregados, 11% não explicitaram se estão trabalhando. Ou seja, a taxa pode ser ainda maior.
 
A Europa é a origem de 45% deles. Há 32% de sul-americanos.O restante se divide em América do Norte (7%), asiáticos e africanos (6% cada) e América Central (4%).E, segundo o levantamento, eles aceitariam trabalhar em uma ocupação que não exige a formação deles. Entre os que já estão em posição de média e alta gestão, quase um terço (27%) aceitaria um cargo inferior.

Fonte: Vagas Tecnologia
 

Multi de equipamento submarino para petróleo e gás vai gerar 500 empregos no Rio


 
A empresa americana Oil States, que atua no setor de petróleo e gás, irá instalar fábrica em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, gerando 500 empregos diretos e 1,5 mil indiretos. Com investimento de US$ 70 milhões, a unidade ocupará uma área de 126 mil metros quadrados no Distrito Industrial da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial), em Santa Cruz. O empreendimento produzirá equipamentos submarinos para produção de petróleo offshore.

A empresa se beneficiará da proximidade com o Arco Metropolitano, para distribuir sua produção, que começará em 2016. No país, são previstos investimentos de cerca de US$ 100 bilhões até 2020 em equipamentos submarinos. A Secretaria de Desenvolvimento .

Econômico dispõe de mecanismos de atração de negócios. Entre eles estão a concessão de incentivos; a disponibilização de áreas para novos empreendimentos; infraestrutura, através da Codin; capacitação de mão de obra especializada, em parceria com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro); e a oferta de financiamentos, por meio da AgeRio (Agência de Fomento do Estado).

Diversos eventos e reuniões têm ocorrido para a modelagem do cluster do setor no estado. Além de ter participado da Underwater Technology Conference (UTC) 2013, em Bergen, na Noruega, e da OTC 2013, em Houston, nos Estados Unidos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico tem recebido diplomatas de países-referência e coordenado encontros com empresas do setor. 

Outra iniciativa foi uma reunião, na Petrobras, com cerca de 15 representantes das principais empresas fabricantes de equipamentos e fornecedores. - No Estado do Rio Janeiro, atualmente, temos em carteira diversas empresas fabricantes de equipamentos do setor de óleo e gás em implantação, somando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos e que irão gerar cerca de 1,6 mil empregos diretos. Além disso, já identificamos gargalos na cadeia de fornecimento e estamos trabalhando para atração de negócios nestas áreas - disse o subsecretário de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial, Marcelo Vertis.

Fonte: ImprensaRJ
 


 

Chineses tem 44 empresas com 60 projetos e investimentos de US$ 24,4 billhões no Brasil



 
 
Em parceria com o Governo do Estado do Rio, o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) promoveu, nesta sexta-feira (2/8), um painel no Palácio Guanabara para divulgar seu recente estudo "Investimentos Chineses no Brasil: 2007-2012". O levantamento dos últimos anos identificou 60 projetos de 44 empresas de capital chinês, resultando em US$ 24,4 bilhões de investimentos. 
 
 O subsecretário fluminense de Relações Internacionais, Pedro Spadale, destacou que o país vive uma nova tendência no relacionamento econômico com a China e que os chineses deixaram de se interessar apenas pelas matérias-primas brasileiras e passam a buscar oportunidades em infraestrutura.  "Até 2006, a relação era mais de comércio, com interesse por matéria-prima. 
 
Desde 2007, vemos que estão focados em investir, acessar nosso mercado e se estabelecer no Brasil. Apenas no Rio, temos empresas chinesas de energias e petrolíferas, por exemplo. Em breve, teremos uma fábrica de ônibus e caminhões que já manifestou o interesse de se instalar no Estado", afirmou Spadale.  
 
O objetivo da CEBC foi promover subsídios para parcerias empresariais e contribuir para a formulação de políticas que aprimorem o intercâmbio econômico. Além de apresentação dos resultados da pesquisa, empresas chinesas que já se instalaram no Brasil explanaram sobre suas experiências.  O economista e consultor do CEBC, Claudio Frischtak, conduziu o painel com a participação o Embaixador Sergio Amaral, presidente do conselho, e do Embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang.
 

Mundo: Tratado de Livre Comércio entre UE-Colômbia favorece Portugal, diz a Proexport

Mundo: Tratado de Livre Comércio entre UE-Colômbia favorece Portugal, diz a Proexport

Proexport - Colômbia01/08/13 - 11:21,
O Tratado de Livre Comércio entre a UE e a Colômbia, que entra hoje em vigor, cria um “terreno fértil” para os negócios com Portugal, disse a presidente da Proexport, entidade colombiana para as exportações.
A partir de hoje, deixa de haver barreiras comerciais entre a União Europeia e a Colômbia, com a entrada em vigor do Tratado de Livre Comércio entre os dois blocos, acordo que permite abrir o mercado de exportações.
 
Até ao final do período de transição, serão eliminados os direitos aduaneiros em produtos de indústria e pesca, e o comércio de produtos agrícolas terá uma circulação mais aberta, o que permitirá às empresas uma economia anual de mais de 500 milhões de euros, de acordo com a Proexport, entidade estatal colombiana que tem como missão captar investimento estrangeiro e ajudar a incrementar as exportações.
 
María Claudia Lacouture sublinhou que “Portugal e a Colômbia sempre tiveram excelentes relações”. Com este acordo, “estamos hoje, historicamente, mais próximos”, adiantou. Com “a visita do Presidente Juan Manuel Santos a Portugal, passando pela missão empresarial a Bogotá com o Presidente Cavaco Silva em abril de 2013″, as relações entre os dois países saíram reforçadas.
 
Além disso, na VII cimeira da Aliança do Pacífico, realizada em maio, “foi com grande satisfação e total apoio do governo colombiano que Portugal foi aceite como observador da Aliança do Pacífico, um bloco económico composto por Colômbia, o México, o Chile e o Peru e que representa hoje a oitava maior economia à escala global”, apontou a presidente da Proexport.
 
“Portugal, como observador, poderá converter-se numa porta de entrada da América do Sul na Europa, mas também em África, mercado que está nos radares da Aliança do Pacífico”, acrescentou.
 
“A fechar com uma verdadeira ‘chave de ouro’ este importante ciclo, surge o Tratado de Livre Comércio com a Europa, acordo que abre um extraordinário leque de oportunidades e cria terreno fértil para negócios mais frutíferos, tanto para Portugal, como para a Colômbia”.
 
Questionada se este acordo vai reforçar as relações comerciais entre os dois países, María Claudia Lacouture afirmou perentoriamente que “sim”.
 
“Em primeiro lugar porque este acordo comercial não só lidera uma franca redução e eliminação de taxas alfandegárias como alarga o leque de oportunidades de negócios, fornecendo um cunho institucional sólido e intemporal às relações comerciais entre mercados, fundamentadas na confiança, segurança e na garantia de bons resultados”.
 
Por isso, considera que o aprofundar das relações entre Lisboa e Bogotá “vai ser natural, pois Portugal e Colômbia, na sua aproximação, descobriram muitas complementaridades”.
 
Para Portugal, “as oportunidades na Colômbia são muito expressivas em setores como o florestal, agroindústria, hortofrutícola, hotelaria e turismo, BPO, software e serviços TI”.
 
Por outro lado, a Colômbia poderá tornar-se “num fornecedor estratégico de frutas, hortaliças, têxteis, vestuário, indústrias e serviços para os mais exigentes empresários europeus que procuram produtos de alta qualidade e valor acrescentado”.
 
Além disso, “foram identificadas oportunidades para que a Colômbia seja um importante fornecedor de flores e de produtos de ferro e aço de Portugal”, acrescentou.
Fonte: OJE

ACORDO CONTRA PROTECIONISMO DEIXA BRASIL E ARGENTINA ISOLADOS NO 'G-20'




O Brasil e a Argentina estão isolados no G-20, grupo das maiores economias desenvolvidas e emergentes, na rejeição de estender até 2016 um compromisso para os países não adotarem medidas afetando comércio e investimentos. Desde 2008, em cada cúpula de líderes do G-20, o grupo das nações que representam 90% da produção mundial se compromete a rejeitar o protecionismo. Foi renovado em Los Cabos (México), no ano passado, até o fim de 2014, incluindo a promessa de voltar atrás em qualquer nova medida protecionista adotada antes.

Agora, para a cúpula de setembro em São Petersburgo (Rússia), está na mesa de negociações a proposta de estender o compromisso por dois anos, em meio ao reconhecimento de que a economia global não saiu da crise, continua debilitada e o comércio internacional se expande lentamente. Esse compromisso é considerado importante do ponto de vista político, mesmo se sempre foi um fracasso.

A OMC mostra que mais de cem medidas restritivas ao comércio foram implementadas pelos países do G-20 nos últimos sete meses. O Brasil sempre resistiu ao compromisso de "standstill", conforme o jargão da OMC. Dessa vez, posição brasileira "surpreende" certos negociadores por pelo menos duas razões.

De um lado, o país isola-se com a Argentina numa situação vista como desnecessária e alimentando fricções, quando o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, recentemente anunciou que agora, com o real se desvalorizando, planeja reduzir algumas tarifas de importação para aliviar o custo de setores industriais. Além disso, o brasileiro Roberto Azevedo, novo diretor-geral da OMC, deverá ser um dos maiores defensores do entendimento anti-protecionismo. Azevedo participará em São Petersburgo de seu primeiro G-20, com o óbvio discurso de qualquer chefe da OMC, de que o comércio pode ser um motor de crescimento e uma fonte de força para a economia global, e não ser visto como uma fonte de instabilidade e tensão. Azevedo deve pedir aos chefes de Estado e de governo apoio para que um acordo de liberalização seja possível na conferência ministerial da OMC em dezembro, em Bali (Indonésia), para manter a credibilidade do sistema multilateral.


Do lado brasileiro, a avaliação é que compromisso anti-protecionista é desequilibrado. Ou seja, o G-20 quer renovar o acordo para não se aumentar as tarifas, mas não fala nada sobre a elevação de subsídios na agricultura. Para fonte brasileira, uma coisa é exercer o direito de subir, ou reduzir, alíquota na margem estabelecida em acordos na OMC. Outra é aceitar um princípio que era aceitável em 2008, na expectativa de conclusão da Rodada Doha um ano depois, o que continua longe de acontecer. Fonte brasileira confirma que Brasília e Buenos Aires são explicitamente contra o compromisso que o G-20 quer renovar, mas diz que existem países, como a África do Sul, por exemplo, que também se sente "desconfortável".


(Fonte: Valor Econômico)

sábado, 3 de agosto de 2013

OSX negocia devolver até metade da sua área no porto do Açu


RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA


A OSX, empresa de construção e serviços navais de Eike Batista, negocia a devolução de até metade do terreno que hoje ocupa no porto do Açu, segundo apurou a Folha com fontes que participam da operação.
O porto pertence a outra empresa de Eike, a LLX, e estende-se por 90 quilômetros quadrados no litoral norte fluminense. A OSX tem 3,2 quilômetros quadrados do terreno e paga aluguel por isso. 

A devolução de parte da área é o primeiro passo do plano para sanear as contas da companhia. Ao reduzir o espaço ocupado, a empresa pretende economizar até R$ 100 milhões com aluguel por ano. O valor exato a ser poupado dependerá do acordo final sobre o tamanho da área que será devolvida. 

A LLX perderá receita, mas poderá arrendar o espaço, localizado em área considerada nobre do terreno, de frente para o mar, a outra empresa. 

Trata-se de um paliativo para a OSX. O problema financeiro de Eike com a empresa só deve começar a ser resolvido com a venda em massa das plataformas de exploração da companhia, avaliam executivos do grupo. 

A OSX, que possui um estaleiro e bases de afretamento e operação de navios e plataformas, está no centro crise que se abateu sobre os negócios de Eike, juntamente com a OGX, de petróleo. 

Ela foi criada para atender à demanda da petroleira por unidades de exploração. Com a desistência da OGX de manter investimentos em quatro de seus campos, a OSX não só teve encomendas canceladas, mas ficou com duas plataformas já prontas ociosas. 

Os executivos de Eike empenham-se em passá-las para frente. Na semana passada, partiram numa viagem de negócios no exterior, o chamado "road-show".

Porto do Açu

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Fabio Braga/Folhapress
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Área onde está sendo construído o porto do Açu, empreendimento da LLX, de Eike Batista, em São João da Barra, no Rio de Janeiro 
 
CINGAPURA E LONDRES
 
A equipe, comandada pelo presidente da companhia, Carlos Eduardo Bellot, passou por Cingapura e Londres e teve reuniões com pelo menos sete investidores estrangeiros, segundo apurou a Folha.

No cardápio apresentado, as duas plataformas ociosas OSX-1 e OSX-2 e também a unidade OSX-3, que servirá a campanha exploratória da OGX. A avaliação é que essa última, por ter contrato e renda garantida, é mais valiosa aos olhos dos potenciais compradores, aumentando as chances de a negociação ser bem-sucedida.

A expectativa é arrecadar cerca de US$ 3 bilhões com a venda. Apenas 20% do total seria revertido em recursos à companhia. Mas a venda diminuiria de forma significativa a dívida da OSX, que chegava a R$ 5,5 bilhões ao final de março. Mais da metade do montante referia-se a empréstimos contraídos para a construção das unidades de produção.

Nenhuma proposta firme foi feita até o momento. Os executivos esperam, entretanto, que alguma negociação avance ao longo da próxima semana.

Eike já havia tentado vender as plataformas da OSX e até o próprio estaleiro para a Sete Brasil, empresa de sondas de perfuração para o pré-sal. A negociação foi conduzida pessoalmente pelo empresário e pelo banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que assessora o grupo X desde o início do ano, mas não foi para a frente até o momento.

Sem interessados pela empresa, o plano é deixá-la menor, vender o que for possível e transformar o estaleiro numa base para reparos de embarcações e não mais apenas para a construção de navios.

EMPRESAS ESTRANGEIRAS BUSCAM PARCERIAS NO BRASIL


Empresas e indústrias estrangeiras, que costumam encontrar dificuldades para se instalar no país, principalmente em matéria de legislação e impedimentos burocráticos, buscam cada vez mais alianças com escritórios locais de apoio e assessoria para superar esses problemas, informaram nesta segunda-feira fontes do setor.

Como uma possibilidade a mais de expandir seu raio de ação e com a segurança de contar com esse apoio fundamental, empresários, associações e escritórios de advogados buscam parcerias com consultores internacionais para facilitar a instalação de organizações estrangeiras no país.

A Associação Brasileira de Empresas Certificadas em Saúde (ABEC Saúde), por exemplo, assinou uma aliança com a especialista em assuntos reguladores Larissa D’Andrea, profissional com forte atuação em assuntos normativos da saúde e com experiência em grandes empresas internacionais. A profissional em questão foi contratada para mediar o contato com empresas estrangeiras da área de equipes e produtos de saúde que desejam se instalar no país e que, é claro, possuíam dúvidas em relação às questões reguladoras, principalmente sobre prazos e regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com Ruth Khairallah, presidente da ABEC Saúde, a entrada de novas empresas no país traz inúmeros benefícios ao setor da saúde. “O objetivo é diminuir a dependência que os estrangeiros têm de incubadoras de registro localizadas no país. Isso seria bom porque a empresa viria fisicamente ao Brasil, gerando empregos, pagando impostos e transferindo tecnologia para o país”, explicou a presidente da ABEC Saúde à Agência Efe.

Segundo Evaristo Araújo, diretor administrativo da ABEC, a associação conta hoje com 120 associados e, de maneira indireta, teria auxiliado entre 20% e 30% deste número com assessoria e consultoria para multinacionais. “Hoje, a demora em conseguir a regularização total na Anvisa é de cinco a sete anos. Queremos reduzir isso preparando as empresas nacionais para receber os estrangeiros como ‘partnerships’ (parceiros), fato que reduzirá o fluxo de tempo”, afirmou. Na área jurídica, a preocupação também aborda empresários da Europa e do Japão, que desconhecem o sistema tributário brasileiro e necessitam de auxílio à hora de investir no país.

O sócio diretor da Abe Advogados, Marcos Abe, que assessora um importante grupo de companhias japonesas, apontou que as empresas estrangeiras buscam informações detalhadas sobre a abertura de fábricas não Brasil. “Fizemos um mapa sobre o plano de negócios de empresas, de quais são as principais informações que elas necessitam nas áreas tributária e trabalhista, além de incentivos fiscais e riscos de uma mudança legislativa”, completou. Abe manifestou que “o sistema tributário brasileiro é muito complexo e burocrático, dificultando muito o entendimento para quem vem do exterior. Este é o principal impedimento para a instalação no país”.

(EFE – 22/07/2013)