quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Adesão ao Refis da Copa já é possível


Contrato social precisa ser revisado com regularidade


 
Enquadrar corretamente a atividade da empresa no documento traz economia e benefícios
Ao abrir uma empresa, todo cuidado é pouco. Mas para mantê-la lucrativa, eficiente e competitiva no mercado é preciso redobrar a atenção. Com o Produto Interno Bruto (PIB) da economia brasileira batendo em menos de 2%, todo centavo é importante na contabilidade da empresa. O consultor empresarial do Sescap Londrina, Ariovaldo Esgoti, alerta que é preciso revisar o objeto do contrato social da empresa com regularidade, pois mesmo pequenas mudanças na atividade podem impactar muito na hora de pagar os impostos. E a matemática diz: mais impostos, menos competitividade.
“Antigamente era comum que o empresário, ao abrir uma empresa, ao descrever as atividades que faria, colocasse várias atividades adjacentes, porque ele imaginava que um dia poderia vir a fazê-las. Hoje esta prática não é mais recomendada, pois as regras fiscais mudaram muito especialmente depois da implantação do regime tributário do Simples Nacional”, explica Esgoti.

O Simples Nacional foi previsto na Lei Complementar nº 123/2006, visando aperfeiçoar o tratamento a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte. O objetivo essencial tem sido o de facilitar a apuração e o recolhimento de impostos e contribuições, reduzindo a carga tributária dessas empresas. De lá para cá a lei foi revista algumas vezes, ampliando-se o número de atividades com direito a integrar tal sistema tributário.

Um dos casos emblemáticos que podem trazer prejuízos para os empresários diz respeito ao setor de construção civil, explica Esgoti. Segundo ele é preciso critério e atenção ao definir o objeto da empresa, entre outros aspectos. Se a empresa colocar no contrato social que a atividade é “execução de obras de construção civil”, automaticamente ela estará enquadrada no anexo quatro do Simples Nacional. Mas, supondo que a empresa trabalhasse apenas com serviço de pintura ou instalação de rede elétrica ou ainda hidráulica, especificando-se o que realmente faz, a empresa será enquadrada no anexo três, tendo benefícios no custo previdenciário”, explica Esgoti. Qual a diferença? Enorme. No anexo três o valor pago à Previdência está embutido. Em uma das faixas iniciais do anexo três a contribuição previdenciária da empresa é de 4% e o empresário está isento da retenção por parte do contratante que é de 3,5% ou 11% dependendo do caso.

Por outro lado, se estiver no anexo quatro essa contribuição é de 20% sobre a remuneração dos funcionários e ainda sofrerá a retenção por parte da empresa contratante, naqueles mesmos porcentuais”, disse Esgoti. Essa diferença impacta muito no custo da empresa. É o caso, por exemplo, de uma loja de material de construção. Se ela colocar no objeto do contrato social que, além de revender materiais de construção, presta serviços de execução de obras da construção civil, como instalação de gesso, colocação de piso etc, será enquadrada como construtora e perderá os benefícios do anexo três.

Esta revisão periódica do objeto do Contrato Social também é importante para adequação das novas atividades da empresa com o momento em que ela vive. É comum no mundo dos negócios as empresas, com o decorrer do tempo, irem mudando sua atividade fim ou agregando outras atividades à original. “Quem exerce atividade que não está prevista no contrato social, pratica o desvirtuamento de finalidade e isso pode levar a problemas graves, inclusive correndo o risco de ser autuada ou multada, já que está trabalhando em algo que não está contemplado na sua atividade autorizada. O desvirtuamento pode gerar responsabilidades para o empresário, inclusive com a possibilidade de vir a responder com todos os seus bens, ultrapassando-se, assim, o valor garantido pelo capital previsto no contrato social”, explica Esgoti. Por isso, alerta ele, a revisão periódica do objeto do contrato pode significar não só uma economia, mas em alguns casos a própria sobrevivência da empresa.

Fonte: Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoria, Perícias e Contabilidade de Londrina – Sescap-Ldr

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Maizena ganha embalagens retrô para comemorar 125 anos


Tradicional marca de amido brasileira relembra seu próprio passado

Divulgação
Maizena ganha embalagens retrô para comemorar 125 anos
São Paulo - Produto tradicional na cozinha brasileira, a Maizena completa 125 anos de história no Brasil neste ano.

Para celebrar a data, a tradicional marca de amido de milho da Unilever ganha duas embalagens novas.
Com estilo vintage, homenageiam comunicações antigas da marca, ambas no formato de 500 gramas. O design das embalagens é da Usina Escritório de Desenho.

“Maizena é uma marca registrada na cozinha brasileira, que passa de mãe para filha. O nosso rótulo de aniversário é um presente a todos que cozinham e nos acompanham durante esses anos, para juntos comemorarmos essa conquista”, afirma Giovanna Gomes, gerente de marketing.

O Boticário é cosmética que mais gera valor para públicos


Ranking foi elaborado com base em ativos como reputação, valor das marcas e relacionamento com clientes. Veja as 5 empresas mais bem colocadas do setor

Divulgação/P Boticário
Novo conceito de loja da rede O Boticário
O Boticário: companhia recebeu nota 8,23 na criação de valores para seus públicos

São Paulo - O Boticário é a empresa do setor brasileiro de cosméticos que mais gera valor para seus públicos de interação, segundo a consultoria DOM Strategy Partners. 

Em seguida na lista, aparecem Natura, P&G, Johnson & Johnson e Unilever. 
Para entrar para ranking Mais Valor Produzido (MVP), as empresas foram avaliadas em quesistos como a eficácia da estratégia, resultados, crescimento, valor das marcas, qualidade do relacionamento com clientes, governança corporativa, gestão de talentos, cultura, inovação e uso de tecnologias digitais, dentre outros. 

A consultoria identifica a capacidade de cada uma delas de criar e proteger valor para si e para seus públicos por meio da quantificação de seus resultados, reputação, competividade e riscos. A partir daí, é gerada uma nota de 0 a 10.

Veja a pontuação de cada uma das companhias do ranking:

Empresa Nota
 
Boticário 8,23
Natura 8,17
Procter & Gamble 8
Johnson & Johnson 7,98
Unilever 7,36

Ben & Jerry's vai abrir loja no Brasil


Com cerca de 300 metros quadrados, a primeira unidade estará na rua Oscar Freire, nos Jardins, em São Paulo

Reprodução/Facebook/Ben & Jerry's
Sorvete Ben %26 Jerry's, da Unilever
Ben & Jerry's: marca de sorvetes americana pertence à Unilever

São Paulo - Depois de namorar o mercado brasileiro por cinco anos, a fabricante de sorvetes americana Ben & Jerry’s, que pertence à anglo-holandesa Unilever, finalmente abrirá a primeira loja no Brasil na última semana de setembro.

Com cerca de 300 metros quadrados, a loja estará na rua Oscar Freire, nos Jardins, em São Paulo.
Estima-se que a Ben & Jerry’s fature hoje cerca de 500 milhões de dólares com a venda de sorvetes no varejo e em 600 lojas em mais de 30 países.

Parte da popularidade da empresa, além dos sabores do sorvete, é creditada à estratégia de apoiar publicamente — e de maneira barulhenta — causas como a redução da desigualdade social e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Para ministro japonês, Brasil é oportunidade de investimento


Shinzo Abe destacou que os dois países têm cooperado nas áreas de construção naval e siderurgia "com grande sucesso".

Ricardo Della Coletta e Anne Warth, do
Wilson Dias/Agência Brasil
Dilma recebe o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe
Dilma destacou acordo firmado entre BNDES e Japan Bank for International Cooperation

Brasília - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou nesta sexta-feira, 01, que o Brasil representa grandes oportunidades de investimentos japoneses nas áreas de energia, petróleo e infraestrutura.

Numa breve declaração à imprensa, Abe disse que esse cenário tem despertado o interesse de companhias japonesas.

Abe realiza hoje uma visita oficial de trabalho ao país. Ele foi recebido mais cedo pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto e participará de um almoço oferecido em sua homenagem no Palácio do Itamaraty, sede do ministério das Relações Exteriores.

Ele destacou ainda que os dois países têm cooperado nas áreas de construção naval e siderurgia "com grande sucesso". 

Abe disse também que Japão e Brasil atuam juntos na defesa da reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e felicitou a elevação das relações internacionais das duas nações para o nível de parceria estratégica global.
 
 
Petrobras

A presidente Dilma Rousseff afirmou que os acordos de empréstimo e de seguro firmados entre a Petrobras, a Nippon Export and Investment Insurance (NEXI) e o banco Mizuho vão permitir a construção de novas plataformas de petróleo. Ela classificou o acordo como promissor.

A presidente disse que é bem-vindo o interesse das empresas japonesas em licitações de infraestrutura e logística no País, especialmente na ampliação dos portos e ferrovias.

Dilma afirmou que a parceria entre Brasil e Japão se estende na área espacial, nuclear e na prevenção de desastres naturais.

A presidente destacou também o acordo firmado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) para a promoção de investimentos de pequenas e médias empresas japonesas no Brasil.

Disputa será acirrada para Dilma em SP e Minas, diz Ibope


Segundo pesquisa, a presidente lidera intenções nacionais de voto, mas terá que superar rejeição de seu governo atual em busca da reeleição

REUTERS/Ueslei Marcelino 

A presidente Dilma Rousseff fala ao telefone
Dilma Rousseff: o governo atual da presidente é desaprovado por 60% dos paulistas, segundo Ibope

São Paulo – Embora a presidente Dilma Rousseff lidere as intenções nacionais de voto para reeleição no cargo, pesquisa realizada pelo Ibope revelou que a petista enfrenta uma disputa acirrada com Aécio Neves (PSDB) nos principais colégios eleitorais do país.

Em São Paulo, por exemplo, Dilma aparece com 30% das intenções de voto contra 25% de Aécio, o que faz com que esteja tecnicamente empatada com o tucano no estado com o maior número de eleitores.

A margem de erro da pesquisa realizada entre 26 e 28 de julho é de três pontos percentuais.
Em Minas Gerais, Aécio lidera com 10 pontos percentuais a mais: 41% contra 31%. Já no terceiro maior estado, o Rio de Janeiro, Dilma tem 35% das intenções contra 15% do tucano.

Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro representam juntos 41,6% do total de eleitores brasileiros.

Ainda distante dos dois primeiros colocados, Eduardo Campos (PSB) só encosta no placar da presidente em Pernambuco, onde foi governador. Campos empata tecnicamente com Dilma no estado, com 37% contra 41%.


Rejeição


O principal desafio enfrentado por Dilma Rousseff é a rejeição da população a seu mandato atual.
Ao serem questionados sobre como avaliam sua gestão, 60% dos paulistas, 54% dos cariocas e 51% dos mineiros afirmaram que desaprovam a maneira com que a presidente governa o país.