terça-feira, 12 de maio de 2015

Milionário esconde R$ 6 milhões na natureza e publica livro com mapa do tesouro


Além da brincadeira, o dinheiro arrecadado com a venda do livro será destinado ao tratamento de pacientes com câncer

Milionário esconde baú com tesouro avaliado em R$ 6 milhões (Foto: Reprodução/Youtube)

Lembra daquelas brincadeiras de criança em que alguém escondia algo e desenhava um mapa para encontrar o "tesouro"? Às vezes era um chocolate, outras um brinquedo interessante e no máximo um trocado que seus pais te davam.

Um milionário resolveu levar a brincadeira para outro patamar. Ele escondeu US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 6 milhões) em um baú no meio das Montanhas Rochosas, no Novo México, e publicou um livro com diversas pistas sobre o local onde está o tesouro - que é composto por ouro, diamantes, rubis e safiras.
 
O autor dessa caça ao tesouro é Forrest Fenn. Em 1988, ele foi diagnosticado com câncer terminal e resolveu encher um baú com algumas coisas valiosas que possuía. O milionário conseguiu se curar, mas em 2010 achou que seria divertido seguir em frente com a brincadeira.

O resultado disso tudo? O caça ao tesouro já levou mais de 30 mil visitantes aos Estados Unidos. E o dinheiro arrecadado com a venda do livro, que custa US$ 124,95 na Amazon, será doado a diversas instituições que oferecem tratamento para a doença.

Video:
 
https://www.youtube.com/watch?v=aJBakBqwQVs
 


Mudanças climáticas já afetam metade dos negócios na América Latina


Chuvas intensas seguidas de longos períodos de seca impactaram a oferta de insumos e atrapalharam a distribuição das mercadorias

Mudança climática Meio ambiente Inundação (Foto: Getty Images)


Quase metade das empresas da América Latina sofreu algum tipo de prejuízo nos últimos cinco anos em função de eventos naturais extremos causados pelas mudanças climáticas. Essa é uma das conclusões de um levantamento inédito realizado pela consultoria PwC em parceria com os conselhos empresariais  para desenvolvimento sustentável da América Latina. Foram ouvidos 205 executivos de algumas das maiores empresas em operação em 18 países da região, incluindo Brasil, Argentina, Chile, México e Panamá. No Brasil, o estudo foi realizado com apoio do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). 

Segundo a pesquisa, 45% das empresas já sofreram com impactos climáticos, que afetaram diretamente suas operações ou causaram transtornos em algum ponto da cadeia de suprimentos. As chuvas intensas e concentradas e os longos períodos de estiagem foram apontados como os eventos mais preocupantes - entre outras coisas porque afetam os preços das commodities, aumentando os custos gerais de produção.  Quase 60% dos entrevistados que alegaram ter tido problemas com as mudanças climáticas relataram transtornos em função da mudança nos regimes de chuva.
 
Há também as empresas (40% no total) que passaram por dificuldades logísticas provocadas por alagamentos e a consequente interrupção de estradas. Outros 27% apontaram prejuízos diretos ao negócio em função de tempestades, com danos às fábricas.

“As empresas ainda estão muito despreparadas para lidar com eventos naturais extremos”, diz Raquel Souza, coordenadora de assuntos para energia e mudanças climáticas do CEBDS. “No geral, os gestores só passam a ter clareza do que chuvas e ventos intensos ou mudanças bruscas de temperatura podem significar às suas atividades somente depois de passarem por algum problema.”

Segundo o estudo, embora 73% dos líderes entrevistados concordem que a mudança climática é uma questão cada vez mais importante para o negócio, apenas 24% deles incluem os riscos ligados às mudanças climáticas em seu planejamento estratégico.
 

Na sala de aula


Nesta terça-feira (11/05), o CEBDS realiza pela primeira vez no Brasil um curso para ensinar gestores a lidar melhor com os impactos das mudanças climáticas. O evento acontecerá em São Paulo, no hotel WZ, nos Jardins. Com 30 profissionais cadastrados, as inscrições para esta edição já estão esgotadas, mas a instituição deve realizar novos programas, em breve. “Para começar, é preciso que os líderes sejam capazes de identificar o tipo de problema que as transformações do planeta podem causar em suas atividades”, diz Raquel. “A partir disso, cada unidade poderá desenvolver planos para diminuir eventuais transtornos.”


Embraer produzirá o Phenom nos EUA





Mark Elias/Bloomberg
Trabalhador na linha de produção do jato executivo Phenom 100 da Embraer em uma fábrica da companhia na Flórida
Fábrica da Embraer: em 2014, a Embraer entregou 73 jatos leves Phenom 300; segundo a empresa, foi o jato executivo com o maior número de entregas no mundo
Luciana Collet, do Estadão Conteúdo


São Paulo - A Embraer vai transferir a produção do avião executivo Phenom para sua unidade nos Estados Unidos a partir de 2016. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos ontem e teria sido confirmada pela própria empresa na última sexta-feira, durante reunião entre a companhia e o sindicato. Procurada, a Embraer preferiu não comentar o assunto.

O sindicato informou que a alegação da fabricante é que a transferência faz parte de uma estratégia de mercado e do projeto de ampliação do espaço físico da matriz, em São José dos Campos (SP).
Mas a entidade considera que a medida faz parte do processo de desnacionalização dos aviões da Embraer e trará consequências diretas aos trabalhadores, como fechamento de postos de trabalho e interferência no plano de carreira dos funcionários que hoje atuam na produção do modelo.

"O Sindicato vai dar início a uma campanha, junto com os trabalhadores, para manter a produção do Phenom no Brasil. Vamos fazer assembleias na fábrica e lutar em defesa do emprego", afirmou o vice-presidente da entidade, Herbert Claros, em nota. "É um absurdo a Embraer continuar com essa política de desnacionalização, que tanto prejudica o País quanto os trabalhadores."
De acordo com o sindicato, o setor que produz o modelo emprega cerca de 1,5 mil trabalhadores, direta e indiretamente.

O sindicato avalia que a desnacionalização dos aviões também trará impactos para as empresas da cadeia produtiva do setor aeronáutico e lembra que a C&D - que realizava em Jacareí (SP) a fabricação dos interiores das aeronaves Phenom 100, Phenom 300 e dos E-Jets 170 e 190 -, já transferiu sua produção para uma joint venture entre Embraer e a C&D Zodiac, no México.

Entregas


No ano passado, a Embraer entregou 73 jatos leves Phenom 300. Segundo a empresa, foi o jato executivo com o maior número de entregas no mundo. Além disso, a fabricante brasileira entregou outros 19 Phenom 100, jato considerado de porte básico. Parte dessas aeronaves já é produzida na unidade da companhia em Melbourne (Flórida), nos EUA.

O jato Phenom 100 transporta de seis a oito pessoas, enquanto o Phenom 300 transporta até nove pessoas e tem fuselagem e envergadura maiores e maior alcance do que o Phenom 100.

De acordo com dados da Embraer, no final de 2014, a frota de jatos Phenom 100 consistia em mais de 300 aeronaves distribuídas em 27 países e a frota do Phenom 300 contava com mais de 250 jatos distribuídos em 23 países.

Itaú relaxa proposta por apoio em fusão com CorpBanca



Wikimedia Commons
Itaú Unibanco
Itaú Unibanco: sob os termos da proposta, o Itaú propôs que o CorpBanca pague um dividendo adicional US$ 300 milhões
 
Da REUTERS


Rio de Janeiro - O Itaú Unibanco suavisou uma proposta de distribuição de dividendos para os acionistas minoritários do chileno CorpBanca, em uma tentativa de acelerar a conclusão de uma fusão entre os dois bancos antes do final de junho.

Sob os termos da proposta, divulgada nesta quinta-feira, o Itaú propôs que o CorpBanca pague um dividendo adicional 300 milhões de dólares.

O Itaú também propôs um corte em pagamentos pela sua filial chilena, que está programando para se fundir com o CorpBanca, para 43,5 milhões dólares.

Apple poderia ganhar dinheiro ao resgatar a Grécia


Getty Images
Logo da Apple
Apple: com essa ajuda, o governo grego poderia ser menos austero do que seus credores gostariam
Leonid Bershidsky, da Bloomberg


Que a Apple deveria comprar a Grécia com todo aquele dinheiro inútil que tem nas mãos é só uma piada, que simplesmente não quer desaparecer.

Mas é verdade que, se as grandes corporações dos EUA e os políticos europeus tivessem um pouco de imaginação, eles provavelmente poderiam planejar um resgate para o país quase falido com condições que seriam benéficas para todos.

Em 2012, um investidor que participava da reunião geral da Apple perguntou a Tim Cook, CEO, se ele já tinha pensando em usar a crescente pilha de dinheiro da companhia – US$ 97,6 bilhões naquele momento – para adquirir a Grécia.

“Analisamos diversas possibilidades”, mas não essa, respondeu Cook. É claro que não é possível comprar um país inteiro – parece que nem mesmo nos livros ؎.
Em “The Business” (“A empresa”, em tradução livre), de Iain Banks, tal acordo fracassou, embora o alvo da aquisição fosse uma obscura monarquia himalaia, não uma antiga democracia como a Grécia.

Então todos riram e deixaram o assunto para lá. As coisas melhoraram brevemente para a Grécia quando o país recebeu o maior resgate da história, e os credores privados concordaram com as margens iniciais de segurança. Mas a economia não conseguiu crescer e continuou insustentável.

A Apple, por sua vez, mais do que dobrou seu acúmulo, que agora totaliza US$ 194 bilhões em dinheiro e equivalentes. A empresa vem pagando dividendos generosos e recomprando ações, mas a pilha de dinheiro continua crescendo.

É impossível investir tudo. Há anos Cook vem falando sobre produtos incríveis que estão sendo desenvolvidos por sua empresa, mas ele só conseguiu inventar melhoramentos aos produtos existentes, um serviço de streaming de música regular e um smartwatch caro demais, e nenhum deles exigiu muito capital.

A menos que comece a construir carros – ou talvez espaçonaves - a Apple vai continuar acumulando dinheiro.

Assim como outras empresas grandes dos EUA. As empresas americanas de fora do setor financeiro possuem US$ 1,73 trilhão em dinheiro, 4 por cento a mais do que elas tinham há um ano, e US$ 1,1 trilhão pertence às 50 empresas maiores, de acordo com um relatório recente da Moody's Investor Services.

Apple, Microsoft, Google, Pfizer e Cisco têm acumulados US$ 439 bilhões.
 

Ajuda para Grécia


A ideia de que as cinco maiores acumuladoras possam salvar a Grécia e melhorar sua própria situação no processo é intrigante.

A Grécia precisa de aproximadamente 190 bilhões de euros (US$ 212 bilhões) para reduzir sua dívida ao patamar administrável de 70 por cento do PIB.

Isso equivale a cerca de 48 por cento da pilha de dinheiro conjunta das cinco empresas.

Para ir pagando a dívida, a Grécia poderia recompensar as companhias com um acordo especial para os impostos corporativos, parecido com o que a Apple tem agora na Irlanda.

Esse acordo querido está sendo investigado pela União Europeia e é provável que esteja com os dias contados. No entanto, o caso da Grécia é diferente: a UE, por ser um dos maiores credores do país, talvez se incline a fazer uma distribuição especial para as empresas americanas por ajudarem a resolver o problema grego.

Talvez os EUA tenham algumas objeções, mas, por ser o maior acionista do FMI, o país também perderá dinheiro se a Grécia der o calote, e a desestabilização provocada se a Grécia saísse da zona do euro com certeza não interessa aos EUA.

Em troca de menos da metade de seu dinheiro – e apenas 13 por cento a mais do que custaria pagar os impostos dos EUA –, as empresas receberiam uma garantia ilimitada e segurança de impostos baixos para as operações fora dos EUA. Nada mal.

A Grécia, por sua vez, receberia o alívio da dívida e as sedes europeias das empresas. É provável que muitos executivos gostem da mudança para um litoral cálido, e a Grécia teria os primórdios de um poderoso centro tecnológico, que atrairia outras empresas e criaria empregos de serviços.

Com essa ajuda, o governo grego poderia ser menos austero do que seus credores gostariam. Mas ainda seria necessário reformar os serviços públicos ineficientes e adotar uma atitude mais amigável com as empresas, sob o risco de perder os evidentes benefícios de trabalhar com os titãs da tecnologia.

Tenho certeza de que esse tipo de resgate seria apoiado pelo povo grego em um referendo.
Para funcionar, bastaria um pouco de flexibilidade. Infelizmente, parece que essa é uma qualidade que falta a todos os envolvidos hoje na crise grega.

Então, ao invés disso, a Grécia vai continuar cambaleando rumo à falência, e as empresas dos EUA vão continuar acumulando dinheiro que elas não sabem como gastar.


Oi contrata Credit Suisse para vender call centers


Dado Galdieri/Bloomberg
Logo da Oi
Logo da Oi: seria a mais recente venda de ativos na tentativa da empresa de diminuir sua alavancagem e reconstruir sua credibilidade
 
Christiana Sciaudone, da Bloomberg


A Oi S.A., a empresa de telecomunicações mais endividada no Brasil, contratou o grupo Credit Suisse AG para vender seus call centers, que empregam 11 por cento de toda sua mão de obra, segundo o CEO, Bayard Gontijo.

Seria a mais recente venda de ativos na tentativa da empresa com base no Rio de Janeiro de diminuir sua alavancagem e reconstruir sua credibilidade.

A Oi, a menor operadora móvel e a maior de telefonia fixa no Brasil, posiciona-se como uma forte candidata a participar de uma consolidação, seja como compradora ou vendedora, disse Gontijo em uma entrevista na sede da Bloomberg em Nova York, na segunda-feira.

“O que nós queremos para o futuro é recuperar nosso grau de investimento”, disse Gontijo. “Nós temos que trabalhar em mudanças estruturais, transformando nosso negócio, vendendo ativos, reduzindo a alavancagem. É um processo”.
Gontijo, que em outubro tornou-se o terceiro CEO da Oi em dois anos, embarcou em uma virada para aprimorar as operações e ajudar a refinanciar dívidas. A venda dos call centers, que têm 19.000 funcionários em todo o Brasil, deve ser concluída nos próximos três meses, disse o CEO de 43 anos, recusando-se a dar o valor do acordo.
 

Ativos portugueses


A Oi irá receber aproximadamente R$ 19 bilhões (US$ 6,2 bilhões) nos próximos 30 dias pela venda de seus ativos portugueses para a Altice S.A., do bilionário Patrick Drahi.

Esses ativos vieram de uma fusão com a Portugal Telecom SGPS, anunciada em outubro de 2013.

Os resultados financeiros melhoraram no último trimestre. Os ganhos da Oi antes de juros, impostos, depreciação e amortização, subiram 13 por cento para R$ 1,9 bilhão em comparação com o mesmo período no ano anterior, que também foi 13 por cento acima das estimativas.

Os custos de operação caíram 4,9 por cento nesse período, de acordo com fatos relevantes.

No final do primeiro trimestre, a Oi teve uma proporção de dívida líquida para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, de 4,17, em comparação com 0,62 da rival Tim Participações S.A., de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.

A razão para Telefônica Brasil S.A., outra concorrente, ficou em 0,30 no quarto trimestre.

A Oi tem 17.000 funcionários diretos. Incluindo funcionários indiretos, o total chega a 180.000.

O Credit Suisse não quis comentar.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Pentágono eleva alerta nos EUA por risco de ataques




AFP
O prédio do Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano
O prédio do Pentágono: comando Norte alegou "aumento da ameaça e previsível ameaça terrorista" em todas as bases militares do território americano
 
Da EFE

Washington - O Pentágono decidiu nesta sexta-feira elevar o nível de alerta de todas suas bases e instalações militares nos Estados Unidos ao nível de "Force Protection Bravo", devido ao temor de que elementos inspirados ou instigados pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) ataquem seu pessoal.
O Comando Norte alegou "aumento da ameaça e previsível ameaça terrorista" em todas as bases militares do território americano.

O nível de Force Protection tem outros dois níveis acima de Bravo, Charlie e Delta, este último de risco "específico" de ataque terrorista contra pessoal militar ou civil do Departamento de Defesa.
Os níveis de Force Protection são diferentes e menos sérios que os do Defcon, que implicam medidas militares específicas para combater ameaças à segurança nacional.
O novo nível de ameaça é uma medida de prudência, não baseada em nenhum risco específico, mas significa a intensificação da vigilância nas bases militares americanas, onde centenas de milhares de pessoas vivem com suas famílias e onde também trabalham civis.

Serão implementadas revisões de identificações mais rigorosas, exercícios de segurança aleatórios e mais vigilância.

Os últimos ataques planejados por americanos inspirados pelo Estado Islâmico influenciaram nesta decisão.

No fim de semana, dois homens armados invadiram a tiros uma exposição de caricaturas do profeta Maomé no Texas, e foram abatidos por policiais que protegiam a mostra, organizada por uma organização anti-islâmica.

O EI reivindicou a autoria do ataque, mas o FBI, que investiga o caso, ainda não esclareceu até que ponto foram só inspiradores ou promotores da ação.