quarta-feira, 1 de julho de 2015

Engie anuncia compra da Solairedirect por 200 mi de euros


sxc.hu
Energia solar
Energia solar: a aquisição aumentará a capacidade instalada em parques solares da Engie na França para 383 megawatts (MW) 

 
Paris - O grupo francês de energia e gás Engie anunciou nesta quarta-feira a aquisição de 95 por cento da desenvolvedora e operadora de instalações solares Solairedirect por cerca de 200 milhões de euros, o que fará da empresa a líder em energia solar na França e ainda agregará a seu portfolio projetos no exterior.

A Engie, antes conhecida como GSF Suez, disse que a compra foi feita por meio de um aumento de capital de 130 milhões de euros na Solairedirect e que a atual administração manterá uma fatia de 5 por cento na empresa.

"Energia solar não é um mercado de nicho subsidiado, é uma fonte crucial para o sistema elétrico do futuro, portanto nós apostamos em energia solar competitiva", disse a vice-presidente-executiva da Engie, Isabelle Kocher.

Segundo a Engie, com um custo de entre 60 e 90 dólares por killowatt-hora, a energia solar já é mais barata que eólicas construídas em alto mar e usinas nucleares de nova geração.

A aquisição aumentará a capacidade instalada em parques solares da Engie na França para 383 megawatts (MW). A Solairedirect possui ainda um portfólio de 4.500 MW em projetos em países que incluem África do Sul, Índia, Chile, Estados Unidos, México e Tailândia.

Alstom fecha contrato de 100 milhões de euros com Eletrosul


Chris Ratcliffe/Bloomberg
Alstom
A Alstom assinalou em comunicado que se encarregará da construção de dois novos postos elétricos e da extensão de seis já existentes
 
Da EFE

Paris - O grupo industrial francês Alstom anunciou nesta quarta-feira que fechou um contrato de 100 milhões de euros com a Eletrosul para a integração de parques eólicos do Rio Grande do Sul à rede elétrica nacional.

A Alstom assinalou em comunicado que se encarregará da construção de dois novos postos elétricos e da extensão de seis já existentes. O projeto deve entrar em operação comercial em março de 2018.

"Esse projeto abre caminho para uma melhor integração das energias renováveis no Brasil. Permitirá ao país planejar melhor sua capacidade energética eólica para os próximos seis anos, tendo um papel determinante para reforçar o sistema elétrico brasileiro", acrescentou o grupo francês na nota.

Para o vice-presidente da Alstom na América Latina, Sérgio Gomes, o sul do Brasil "dispõe de um potencial eólico considerável que a Alstom vai ser capaz de explorar em breve para diversificar o mix energético e fornecer eletricidade a mais de 30 milhões de pessoas".

A Alstom, presente no país há 60 anos, detalhou que os equipamentos e o software deste novo acordo serão elaborados nas fábricas da empresa em Canoas (RS) e Itajubá (MG).

Crowdfunding é criado para ajudar Grécia a pagar dívida


REUTERS/Yannis Behrakis
Manifestação em frente ao Parlamento da Grécia pede a permanência do país na zona do euro
Pesquisas de opinião mostram que a maioria da população grega é favorável à permanência do país na zona do euro

São Paulo - O Fundo Monetário Internacional (FMIconfirmou na noite desta terça-feira que não recebeu da Grécia a parcela de pagamento de empréstimo que vencia ontem.

Com isso, a Grécia se tornou o primeiro país desenvolvido da história a dar um calote na instituição, e o primeiro a fazer isso desde o Zimbábue em 2001.

Tsipras ofereceu novas concessões ao resto da Europa para tentar fechar um acordo, mas não recuou do referendo marcado para domingo sobre a possibilidade de resgate. 3 vencedores do prêmio Nobel declararam recentemente como votariam.
Enquanto isso, uma campanha virtual tenta levantar recursos para o país através do crowdfunding, sistema de financiamento coletivo com contribuições de muitas pessoas em troca de pequenas recompensas. Se a meta não for alcançada, o dinheiro é devolvido. 

Neste caso, quem quiser pode comprar um cartão postal do primeiro-ministro Alex Tsipras (€ 3), um queijo feta com salada de oliva (€ 6), uma garrafa da bebida local ouzo (€ 10), uma garrafa de vinho grego (€ 25), uma cesta de comidas gregas (€ 160) ou um feriado de uma semana em Atenas para 2 pessoas (€ 5.000).

A ideia é que cada um dos 500 milhões de europeus precisaria contribuir com pouco mais de 3 euros para chegar no € 1,6 bilhão necessário para essa rodada do resgate. Até a tarde desta quarta-feira, € 995 mil haviam sido levantados por 58 mil pessoas.
 

Criador


Por trás da iniciativa está Thomas Feeney, um inglês de York com 29 anos que trabalha em uma loja de sapatos em Londres. Em artigo no jornal britânico The Guardian publicado hoje, ele explicou sua motivação:

"Eu estava farto da hesitação dos nossos políticos. Toda vez que uma solução para resgatar a Grécia é adiada, é uma chance para os políticos posarem e mostrarem seu poder enquanto o efeito real cai sobre o povo grego".

A página no site Indie GoGo (que chegou a cair temporariamente pelo movimento) deixa claro: isso não é uma brincadeira. Ainda assim, deve acabar funcionando mais como protesto do que como possibilidade concreta de tirar a Grécia do buraco.

"É uma reação ao bullying do povo grego por políticos europeus, mas poderia ser facilmente sobre políticos britânicos e seu bullying nas pessoas do Norte da Inglaterra, Escócia e País de Gales. Quero que as pessoas da Europa percebam que existe uma outra opção à austeridade, apesar do que dizem David Cameron e Angela Merkel".

A lista de contribuições até a madrugada desta quarta-feira era liderada por alemães, britânicos e austríacos, de acordo com um post na conta de Twitter de Feeney:


Empreendedores têm menor confiança já registrada, diz Insper



Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock
Homem preocupado
Preocupação: a pesquisa teve como base entrevistas telefônicas com 1280 pequenos e médios empresários 

São Paulo - A confiança dos empreendedores brasileiros no terceiro trimestre de 2015 é a menor de toda a série histórica, segundo estudo feito pelo Insper e com apoio do Santander. O resultado do Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) foi divulgado nesta quarta-feira.

O índice registrou 57,4 pontos, um recuo de 0,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. O antigo pior nível de confiança havia sido registrado no segundo trimestre de 2009, com 58,8 pontos.

Gino Olivares, professor de economia do Insper, afirma que o resultado veio dentro das expectativas. "Dado que o desempenho da economia foi ruim no primeiro trimestre e parece que será ainda pior no segundo, temos uma tendência de estabilidade, infelizmente, em um patamar baixo", afirma.
Para a próxima leitura, que será sobre as expectativas do quarto trimestre, o professor espera uma estabilidade do resultado ou uma recuperação que "parece ser ainda remota ou muito discreta". 
O recuo visto no IC-PMN foi puxado principalmente pelo setor industrial, que marcou 54,7 pontos no nível de confiança registrado pelo Insper, sendo também o menor da série histórica. No trimestre anterior, a confiança era de 58,9 pontos.

O comércio cravou 58 pontos, sendo que o setor já havia alcançado seu menor valor do IC-PMN com as expectativas para o segundo trimestre de 2015. O setor de serviços registrou 57,8 pontos para este terceiro trimestre, sendo que havia registrado 58,4 pontos no segundo.

Segundo Olivares, há sinais mais claros de estabilização no comércio do que na indústria, por enquanto. "O comércio chegou ao seu fundo do poço, esperamos, antes da indústria. Ele sinaliza que já pode estar em recuperação no terceiro trimestre, enquanto a indústria avisa que espera piores resultados", diz Olivares.

Olhando o índice por regiões, o Centro-Oeste (0,9%) e o Sudeste (1,4%) contribuíram com análises positivas sobre o terceiro trimestre. Houve retração nas expectativas econômicas das regiões Norte (-1,0%), Sul (-3,1%) e Nordeste (-3,2%), o que fez o IC-PMN encerrar com desaceleração. As porcentagens comparam a expectativa para o terceiro trimestre de 2015 sobre a expectativa com o trimestre imediatamente anterior.

Para os empreendedores brasileiros, o principal impacto da inflação em seu negócio é de diminuir o lucro, com 48,5% das respostas. Veja, a seguir, o gráfico com a porcentagem de todas as respostas:


Número de respostas (em porcentagem)Qual o principal impacto da inflação em seu negócio?Diminui o lucroAumenta o preço devendaImpedeinvestimentosEvita contratação defuncionáriosNão afeta o meunegócio0102030405060Fonte:
Os dados para elaborar o IC-PMN foram obtidos por meio de entrevistas telefônicas com 1280 pequenos e médios empresários da indústria, do comércio e de serviços, de todo o país. A margem de erro do índice é de 1,4% para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

terça-feira, 30 de junho de 2015

A recuperação econômica


 The charging bull  in lower Manhattan is seen Wednesday, Oct. 18, 2006 in New York. The Dow Jones industrial average swept past 12,000, extending its march into record territory as investors grow increasingly optimistic about corporate earnings and the economy.  (AP Photo/Mary Altaffer)

 


Nos Estados Unidos, à retomada do crescimento econômico implica em um processo lento e gradual, mas que, observados de maneira crítica, sugerem perspectivas otimistas no médio e longo prazo. Porém, a cautela dos mercados internacionais por conta de uma Europa fragilizada economicamente e a indecisão dos mercados em relação ao imbróglio econômico da Grécia não permitem uma retomada definitiva de matriz macroeconômica.

Entretanto, três conjunturas na esfera da economia interna norte-americana chamam atenção e criam oportunidades de renda, emprego e produtividade para a sociedade de maneira geral. O empreendedorismo por meio das empresas categorizadas como “startups”; a venda de casas usadas e o aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve (FED, na sigla em inglês), que ajudam a materializar possibilidades.

No âmbito das empresas “startups” o destaque fica a cargo dos imigrantes latinos que imbuídos do espírito empreendedor contribuíram para o aumento da criação de novas empresas nos Estados Unidos, no ano de 2014. De acordo com a organização sem fins lucrativos Ewing Marion Kauffman, os imigrantes foram responsáveis por 28,5% das novas empresas criadas em território estadunidense, comparado a 25,9% em 2013 e 13,3%, em 1996.

A pesquisa ainda verificou que os novos negócios criaram uma média de 520 empresas por mês para cada 100 mil pessoas. Os números expressivos dialogam com o aumento da população de origem latina nos Estados Unidos. De acordo com o último senso realizado, 12,9% são de origem hispânica, ante 9,3% em 1996.

Outro dado interessante: o aumento das vendas totais de imóveis residenciais subiram 5,1% em maio deste ano, diante de uma taxa anualizada sazonal ajustável de 5,35 milhões de unidades, comparado a 5,09 milhões no mês anterior. Nesse sentido, segundoLawrence Yun, economistachefe da National Association of Realtors (NAR, na sigla em inglês), as vendas registraram oito meses consecutivos de crescimento anual, com uma marca de 9,2% em comparação a maio de 2014. Ele completou afirmando que é o maior patamar, desde novembro de 2009, no auge da crise.

Por fim, as previsões quanto ao cenário dos juros que o FED divulga regularmente indicam a possibilidade de aumento dos juros de curto prazo antes do fim de 2015. Mediante as projeções, há entendimentos de que as autoridades monetárias podem delimitar um aumento entre 0,25 a 0,5 ponto percentual até dezembro, o que resultaria na primeira alteração do nível que está próximo a zero desde dezembro de 2008, quando a política de liquidez adotada pelo Federal Reserve tornou-se prática.

Na administração da economista-chefe do Banco Central NorteAmericano, Janet Yellen, já se indica a redução das taxas de juros de 2016 e 2017 para 0,25 ponto percentual. Tal mudança sinaliza a diminuição do vigor da economia no longo prazo e sua capacidade de suportar juros elevados, muito por decorrência da frustração que análises conjunturais projetam sobre o processo produtivo norte-americano para este ano de 2015.

No comunicado onde foram feitas as projeções econômicas, o FED revisou para baixo as estimativas de crescimento nos Estados Unidos para 2015. Para efeitos de comparação, no mês de março, o Banco Central previu expansão entre 2,3% e 2,7% e agora o crescimento fora revisado entre 1,8% e 2%.

A questão dos Estados Tampões no mundo contemporâneo


O conceito de Estado Tampão surgiu nos meios diplomáticos da Europa por volta do século XVII, sendo utilizado para definir territórios normalmente neutros localizados entre as fronteiras de duas potências que competiam entre si, atuando como uma garantia contra a expansão territorial ou até mesmo fazendo o contrário e impedindo a anexação de dois reinos capazes de competir com outras potências.

A Europa, sem dúvidas, foi o continente que contou com o maior número de Estados nesta condição, seja como uma tentativa de garantir a estabilidade territorial, seja como uma forma de impedir a expansão territorial das potências conflitantes após a queda de um monarca ou a união de duas dinastias.

Áustria, Andorra, Armênia, Transilvânia, Bélgica, Mongólia, o Tibete, as nações do sudeste asiático foram todos considerados Estados Tampões em algum período de sua existência, havendo pouca autonomia geopolítica e diplomática para essas nações.

A América latina também teve algumas regiões consideradas Estados Tampão, sendo o caso do Uruguai o mais reconhecido, por atuar como barreira entre o império lusobrasileiro e a Argentina.

Com a evolução do cenário político internacional após o fim da Guerra Fria, houve um constante aumento da integração entre as nações. O surgimento dos blocos econômicos e o incremento das dinâmicas inerentes as diferentes etapas da globalização, as grandes migrações internacionais e o aumento do comércio exterior fizeram com que o conceito de Estado Tampão caísse praticamente no esquecimento.  Tanto que a União Europeia negligenciou o papel realizado por grande parte das nações do leste europeu ao longo da história em relação ao avanço da OTAN[1] na área de interesse da antiga União Soviética e foi aos poucos expandindo o Blocomediante a adesão de países como Bulgária, Romênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, até chegar à Ucrânia.

A reação da Rússia foi exatamente à mesma que se produz ao retirar um tampão de um barril cheio de pólvora. A OTAN foi se aproximando aos poucos do território da potência que um dia foi usada como justificativa para sua criação, sendo considerado para muitos um enorme erro o avanço do bloco europeu para a zona de influência da Rússia e ainda continuar com a intenção de expandir a mesma para outras nações, como Armênia, Geórgia e Azerbaijão[2], sem estabelecer uma linha de diálogo clara e precisa com Moscou e se aproximando de outras regiões conflitivas como o Irã.

Sombras de uma esquecida Guerra Fria começaram rapidamente a se projetar no horizonte e a adesão da região da Crimeia para o território russo só aumentou as tensões. Tanques voltaram a marchar pelo continente europeu e tropas foram mobilizadas.

Apesar da situação, a Europa não demonstra querer voltar a definir Estados Tampão ou estabelecer regiões limítrofes para sua expansão. Não fala em uma área neutral, muito menos tenta voltar atrás em suas decisões. A Rússia, por outro lado, defende sua posição e volta a se armar, anunciando a instalação de 40 mísseis de longo alcance novos e letais

Voltou-se a uma era instável no panorama internacional, onde ecoam termos tais como heartland e rimland, sem saber ao certo, devido às novas linhas que cobrem o mapa, onde começa um e termina o outro.

Enquanto a situação não se define, parte da Europa sucumbe perante a crise financeira, a crise dos refugiados e imigrantes, a falta de liquidez e a redução da economia mundial. A outra parte, considerada “mais rica”, não consegue avançar nas negociações com osEUA no Acordo de Livre Comércio, nem com o MERCOSUL, seja pelo ônus econômico com  qual devem arcar devido a parte empobrecida, ou pela própria falta de direcionamento claro da União.

Do outro lado do mundo, a “nova grande potência”, a China, se mantém estrategicamente neutra no referente às tensões entre a Rússia e a União Europeia, embora as tensões locais ao sul do país com países vizinhos aliados da OTAN comecem a incomodar, principalmente a questão marítima entre China, Malásia, Indonésia e Filipinas.

A sensação que paira é que no auge da globalização e da multipolaridade internacional a assimetria existente entre as nações foi negligenciada, e ao retirar o primeiro tampão, o vazamento foi drenando o sistema internacional por inteiro.

Agora, cabe aos líderes mundiais restaurar o equilíbrio e buscar alternativas viáveis para evitar o conflito, ou que o mesmo seja terceirizado para outras regiões externas ao foco do problema, como aconteceu na primeira Guerra Fria.

Para isso, a participação das nações e Estados localizados em regiões de tensão é de vital importância. Nesse sentido, os Estados Tampões não somente parecem ser necessários como também devem ser bem articulados e, de certa forma, mantida sua condição neutra, ainda dentro da dinâmica globalizada, pois a vazão provocada ao retirar um desses Estados não somente desequilibra a região, como também nos indica profundas mudanças no panorama internacional, onde não existe uma definição de lados como na Era Bipolar, mas sim uma série de pequenas peças que suportam o equilíbrio de todo o sistema, uma tênue linha que separa as influências territoriais, culturais, as negociações sul-sul, as norte-sul.

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Imagem Heartland and Rimland” (Fonte):
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Fontes Consultadas:
[1] Ver OTAN:
[2] Ver:

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Acionistas do CorpBanca aprovam fusão com Itaú Chile


Ronald Patrick/Bloomberg
Homem caminha em frente a escritório do Corpbanca em Santiago, Chile
Homem caminha em frente a escritório do Corpbanca em Santiago, Chile
 
Da REUTERS


Santiago - Os acionistas do banco chileno CorpBanca aprovaram nesta sexta-feira a fusão com a unidade local do Itaú Unibanco , passo fundamental de uma longa negociação que deve ser concluída em 2016.

Por ampla maioria, acionistas do quarto maior banco privado do Chile aceitaram a proposta, após o Itaú ter melhorado sua oferta aos investidores do CorpBanca com um aumento no dividendo e na distribuição lucros.

CorpBanca e Itaú estimam que a operação não se concretizará antes de janeiro 2016, porque ainda há algumas aprovações regulatórias pendentes.

Os donos do CorpBanca e do Itaú concordaram quase um ano e meio atrás com a fusão de suas unidades no Chile e na Colômbia.

O acordo envolve trocas de ações e aumentos de capital para permitir que o Itaú controle a nova entidade, que terá um valor de mercado estimado em mais de 8 bilhões de dólares.

No entanto, as negociações atrasaram desde o anúncio da operação, devido a discrepâncias nas avaliações dos ativos de ambos os bancos. Em comunicado, o Itaú Unibanco afirmou que aprovará a fusão em Assembleia Extraordinária de Acionistas do Banco Itaú Chile em 30 de junho.

O Itaú será o acionista controlador, com 33,58 por cento do capital do grupo, que se chamará Itaú CorpBanca.

Com 48 bilhões de dólares em ativos e carteira de crédito de 33 bilhões de dólares, o grupo será o quarto maior banco privado no Chile e o quinto maior banco privado na Colômbia.

O Itaú diz que as sinergias da fusão devem somar cerca de 100 milhões de dólares por ano antes de impostos. O grupo terá um Conselho com 11 membros. A expectativa dos sócios é que a fusão seja concluída no início de 2016.