segunda-feira, 2 de maio de 2016

WhatsApp será bloqueado novamente na tarde de hoje





Justin Sullivan/Getty Images
Whatsapp
Whatsapp: as empresas acabaram de receber a notificação
 
 
 
 
São Paulo – O WhatsApp será bloqueado novamente no Brasil, devido a uma decisão da Justiça de Sergipe. Às 14h de hoje, o aplicativo irá parar de funcionar por um período de 72 horas. Problemas com a Justiça não é algo novo para o WhatsApp. Esta é a terceira vez que um juiz determina a suspensão temporária do app no país, afetando seus quase 100 milhões de usuários.

As operadoras TIM, Vivo, Claro, Nextel e Oi serão as responsáveis pelo bloqueio do aplicativo. O descumprimento da ordem judicial acarretará em multa de 500 mil reais por dia às operadoras. 
Publicidade

A determinação é do juiz Marcel Maia Montalvão, da Comarca do Lagarto, em Sergipe. No começo do mês de março, ele decidiu que o vice-presidente do Facebook Brasil fosse preso. O motivo, à época, era o "reiterado descumprimento de ordens judiciais, de requerimento de informações contidas na página do site Facebook".

Com o bloqueio, os usuários não poderão se comunicar por meio do app, seja por meio de mensagens, mídias, documentos ou voz. A versão web do aplicativo também deve ficar fora do ar. A maioria dos usuários do WhatsApp realiza ligações via internet com frequência.

A Justiça entende o Facebook como o responsável judicialmente pelo WhatsApp. O WhatsApp argumenta ser uma empresa independente.

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) confirmou a existência da liminar que afeta o WhatsApp e informou que as operadoras foram notificadas hoje sobre a decisão judicial em todo o território nacional. 

"Trata-se de uma decisão desproporcional, tendo em vista os objetivos do processo penal do qual se originou a ordem do bloqueio", destaca Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação de consumidores Proteste

O Instituto de Defesa do Consumidor também se pronunciou sobre o bloqueio do app no país: "Na visão do Idec, o bloqueio do aplicativo é desproporcional e prejudicial ao consumidor". 

 

Histórico


Em dezembro do ano passado, o aplicativo de troca de mensagens foi bloqueado a pedido da Justiça


Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, afirmou que estava chocado com a decisão de bloqueio em dezembro de 2015.

No ano passado, internautas fizeram piadas sobre como seria a vida sem o aplicativo de troca de mensagens. Talvez elas fiquem bastante atuais na tarde desta segunda-feira.

Em abril deste ano, o WhatsApp passou a codificar todas as mensagens dos usuários, em prol da segurança dos dados.

Procurado por EXAME.com, o WhatsApp ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Assim que tivermos uma resposta, atualizaremos este texto.

Na Venezuela, comer 3 vezes ao dia virou um luxo

Panelas vazias

 

São Paulo - Filas quilométricas nos mercados se tornaram comuns na Venezuela. Já faltaram papel higiênico para turistas, cevada para a maior cervejaria do país, além da energia elétrica, que agora é cortada quatro horas por dia. O pior, porém, vem a seguir: famílias têm pulado refeições e se alimentado mal, por não terem mantimentos suficientes.

Durante os 14 anos do ex-presidente Hugo Chávez no poder, a renda do petróleo, principal produto de exportação, foi usada para subsidiar comida para a população mais pobre. Como consequência, houve uma melhora na alimentação desses venezuelanos.
Publicidade

O problema é que com o colapso nos preços da commodity, agora sob o governo de Nicolás Maduro, essa política econômica ruiu. Segundo a agência de notícas Reuters, um estudo realizado por três universidades revela que 1.500 famílias do país têm aumentado o consumo de carboidratos em suas dietas. Para completar o quadro, 12% dos entrevistados já não fazem três refeições por dia.

A brasileira Silvone, que reside em Caracas, capital do país, há quase 8 anos e prefere que seu sobrenome não seja identificado, descreve o quadro de escassez no país. "As filas começam às 22h do dia anterior. Quando chega a sua vez, não tem mais nada", conta a EXAME.com.
Ela diz que compra mercadorias de "bachaqueros", pessoas que ficam nas filas e depois vendem os produtos por um valor bem mais alto. Mesmo assim, não é possível encontrar tudo o que se quer. "Leite, por exemplo, tem mais de um ano que eu não consigo", diz a brasileira.

Em uma série de reportagens, a Reuters visitou famílias em Caracas para fotografar o que havia em suas casas para comer. Conheça nas fotos essas pessoas e as suas "dispensas".


Mercado financeiro projeta inflação de 6,9% e queda da economia em 3,8%




Mesmo com as reduções para o IPCA, as estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%

Por Agência Brasil


A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano foi reduzida pela oitava semana consecutiva. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,98% para 6,94%. Para 2017, a projeção foi reduzida de 5,80% para 5,72%, no quarto ajuste consecutivo. Os números são do Boletim Focus, que é divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central (BC). Ele traz projeções de instituições financeiras consultadas semanalmente sobre os principais indicadores da economia.

Mesmo com as reduções, as estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017. É função do Banco Centra fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, foi mantida em 13,25% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa passou de 12% para 11,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.


Atividade econômica
 

A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,88% para 3,89%, na décima quinta piora consecutiva. Para 2017, a estimativa subiu de 0,3% para 0,4%, no segundo ajuste seguido.

A estimativa para a queda da produção industrial passou de 5,8% para 5,83%, este ano. Para 2017, a projeção de crescimento foi ajustada de 0,54% para 0,5%. A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 3,80 para R$ 3,72 ao fim deste ano, e de R$ 4 para R$ 3,91, no fim de 2017.


- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/2223#sthash.kt70Rm6x.dpuf

As 10 maiores fusões e compras de grandes empresas em abril






Divulgação/do bem
Sucos da marca Do Bem
Sucos da marca Do Bem: compra da companhia pela Ambev foi um dos negócios de destaque do mês
 
 
 
São Paulo – Nos 30 dias de abril muitos negócios foram fechados em diversos setores dentro e fora do país.

A seguir reunimos as principais fusões e aquisições anunciadas no mês.
 
Do Bem pela Ambev

A AmBev comprou a fabricante da marca de sucos 'do bem', por valor não revelado.
Criada em 2007 no Rio de Janeiro, a empresa produz sucos e chás embalados e barras de cereais e tem operações na França, Espanha e Portugal. 
 

Santander + Hyundai

Na sexta, dia 29, o Santander Brasil formou uma joint venture com a Hyundai para a criação do Banco Hyundai Capital Brasil e uma corretora de seguros.
Metade da nova empresa fica com a Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento, subsidiária do Santander, enquanto a Hyundai Capital terá 25% e a Hyundai Motor Brasil terá os 25% restantes.
 

Elavon pela Stone

No Brasil desde 2013, a Stone comprou 100% da Elavon no Brasil para ampliar sua participação no mercado de adquirência no país. As marcas vão seguir atuando de maneira separadas.
 
 
BM&FBovespa + Cetip

Após meses de negociação, a BM&FBovespa e a Cetip anunciaram uma fusão, que concentrará o mercado de renda fixa e variável no Brasil.

A combinação das duas pode criar um negócio gigante, avaliado em mais de R$ 40 bilhões.
 

Payleven + SumUp

A fusão das empresas alemãs de pagamentos móveis Payleven e SumUp criou uma das três maiores empresas facilitadoras de pagamentos do país.

O negócio combinado é capaz de processar um volume total de pagamentos superior a 1 bilhão de reais por ano, à frente do PayPal e atrás da PagSeguro e da MercadoPago, do MercadoLivre.
 

Dona da Pyrex pela GP Investments

Também em abril, a GP Investments comprou 28% da WKI Holding Company, controladora da fabricante de utensílios domésticos World Kitchen, dona da Pyrex.

Na transação, a World Kitchen foi avaliada 566 milhões de dólares, considerando o preço de 10 dólares por ação.
 

XP pela General Atlantic

O General Atlantic (GA) comprou a participação do fundo inglês Actis na XP Investimentos e ampliou sua fatia no negócio para 49%.

O fundo americano pagou R$ 300 milhões pelos 10% da Actis no negócio – e ainda fez um novo aporte de R$ 150 milhões na empresa. 
 

Leader pela Legion Holdings

O BTG Pactual fechou a venda da varejista Leader por um valor simbólico, abaixo de 1.000 reais para a Legion Holdings.

A nova dona irá assumir 100% da varejista, além de dívidas.

O banco está tentando vender diversos ativos desde a prisão do ex-presidente André Esteves, em novembro do ano passado.
 

GD Brasil pela Tractebel

A Tractebel Energia comprou 50% do capital social da GD Brasil Energia Solar, por um valor em torno de R$ 24 milhões.

De acordo com comunicado emitido pela compradora, o investimento é uma forma de a companhia ingressar no segmento de geração distribuída de energia fotovoltaica.
 

Eclipse pela BRF

A BRF concluiu a aquisição da Eclipse Holding Cooperatief, empresa holandesa controladora da Campo Austral, um grupo de empresas que opera no mercado de suínos da Argentina.

A compra faz parte do plano estratégico da BRF de globalizar a companhia, com o fortalecimento de marcas em mercados locais.

Starbucks é processado por colocar muito gelo nos copos




Joe Raedle/Getty Images
Clientes tomando bebidas do Starbucks
Clientes tomando bebidas do Starbucks: processo milionário contra a marca por conta do gelo nos copos
São Paulo - Colocar muito gelo nos copos pode estar com os dias contados.


O Starbucks, nos EUA, está sendo processado pela quantidade de gelo que coloca nas bebidas geladas - como os cafés gelados, os frappuccinos e os iced teas.

O processo, aberto no último dia 27 por uma mulher chamada Stacy Pinus, na corte federal de Northern Illinois, pede 5 milhões de dólares de indenização.

Segundo o processo, a marca está enganando os clientes ao adicionar muitas pedras de gelo em suas bebidas, em uma tentativa de aumentar seus lucros.

Um exemplo. Um copo de um Venti, um dos maiores tamanhos oferecidos pela marca, tem 709 mL (24 fl.oz, na medida americana).

Essa pode ser a quantidade de líquido que o consumidor realmente ingere quando o Venti é de uma bebida quente.

Mas, no caso, de um Venti gelado (podendo ser café, chá ou outra mistura), há apenas 414 mL de bebida (14 fl.oz).

Ou seja, o resto é gelo (em pedra ou moído) e o cliente não bebeu a quantidade que comprou.

Stacy Pinus diz que o processo representa os "milhões" de consumidores que compraram essas bebidas geladas nos últimos dez anos.

O ponto principal da ação é sobre a acusação de propaganda enganosa: o Starbucks colocaria o tamanho do copo em seus anúncios e menu, não a quantidade real de bebida.

Ao site Business Insider, o porta-voz da marca, Jaime Riley, disse que o processo "não tem mérito".  

Para ele, os consumidores entendem que o gelo é um componente essencial de qualquer bebida gelada.

Janot pede para investigar Aécio, Edinho Silva e outros




Carlos Becerra / AFP
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) conversa no celular em Caracas, dia 18/06/2015


São Paulo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma série de pedidos para investigar políticos com base na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT).

Os quatro pedidos de inquérito têm como alvo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT-SP), o deputado Marco Maia (PT-RS), o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Publicidade

As informações são do G1e do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o site, os pedidos de abertura de investigação foram procolados na última sexta-feira, mas devem ser cadastradas no sistema apenas nesta segunda-feira.

As investigações ainda dependem de autorização do ministro Teori Zavascki, responsável pela Operação Lava Jato no âmbito do STF. Se os pedidos forem acolhidos, o senador tucano será oficialmente investigado por envolvimento no esquema de corrupção em estatais. 
 

O que pesa contra Aécio


Em sua delação premiada, Delcídio afirma que Aécio Neves recebeu propina de Furnas e que atuou para maquiar dados do Banco Rural   durante CPI Mista dos Correios, que investigou o esquema conhecido como mensalão.

Delcídio admite que "segurou a barra" para que não viesse à tona a movimentação financeira das empresas de Marcos Valério no Banco Rural que "atingiriam em cheio" o atual presidente do PSDB e o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). Segundo o senador ex-petista, o acordo foi fechado na sede do governo de Minas Gerais, entre 2005 e 2006, quando Aécio era governador do estado.
 

WhatsApp será bloqueado novamente na tarde de hoje





Justin Sullivan/Getty Images
Whatsapp
Whatsapp: as empresas acabaram de receber a notificação
 
 
 
 
São Paulo – O WhatsApp será bloqueado novamente no Brasil, devido a uma decisão da Justiça de Sergipe. Às 14h de hoje, o aplicativo irá parar de funcionar por um período de 72 horas. Problemas com a Justiça não é algo novo para o WhatsApp. Esta é a terceira vez que um juiz determina a suspensão temporária do app no país, afetando seus quase 100 milhões de usuários.

As operadoras TIM, Vivo, Claro, Nextel e Oi serão as responsáveis pelo bloqueio do aplicativo. O descumprimento da ordem judicial acarretará em multa de 500 mil reais por dia às operadoras. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) confirmou a existência da liminar que afeta o WhatsApp.
Publicidade

A determinação é do juiz Marcel Maia Montalvão, da Comarca do Lagarto, em Sergipe. No começo do mês de março, ele decidiu que o vice-presidente do Facebook Brasil fosse preso. O motivo, à época, era o "reiterado descumprimento de ordens judiciais, de requerimento de informações contidas na página do site Facebook".

Com o bloqueio, os usuários não poderão se comunicar por meio do app, seja por meio de mensagens, mídias, documentos ou voz. A versão web do aplicativo também deve ficar fora do ar. A maioria dos usuários do WhatsApp realiza ligações via internet com frequência.

A Justiça entende o Facebook como o responsável judicialmente pelo WhatsApp. O WhatsApp argumenta ser uma empresa independente.

 

Histórico


Em dezembro do ano passado, o aplicativo de troca de mensagens foi bloqueado a pedido da Justiça. A determinação chegou a afetar também os usuários do app na Argentina e no Chile. Na ocasião, o serviço voltou ao ar graças a uma liminar da Justiça.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, afirmou que estava chocado com a decisão de bloqueio em dezembro de 2015.

No ano passado, internautas fizeram piadas sobre como seria a vida sem o aplicativo de troca de mensagens. Talvez elas fiquem bastante atuais na tarde desta segunda-feira.

Em abril deste ano, o WhatsApp passou a codificar todas as mensagens dos usuários, em prol da segurança dos dados.

Procurado por EXAME.com, o WhatsApp ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Assim que tivermos uma resposta, atualizaremos este texto.