quinta-feira, 30 de junho de 2016

AES nega venda da Eletropaulo, mas muda foco em distribuição


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Eletropaulo: "nossa área de crescimento é a área de geração e serviços... em distribuição nosso objetivo é recuperação de valor", afirmou a AES
 
Da REUTERS


São Paulo - A norte-americana AES não tem intenção de vender a distribuidora de energia elétrica Eletropaulo neste momento, reiterou nesta quinta-feira o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, em conversa com jornalistas durante evento da companhia em São Paulo.

Ele admitiu, no entanto, que o crescimento do grupo AES no Brasil não focará a distribuição de eletricidade, área em que a empresa reduziu a presença com a venda na semana passada de sua controlada AES Sul para a CPFL por 1,7 bilhão de reais.
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"Nossa área de crescimento é a área de geração e serviços... em distribuição nosso objetivo é recuperação de valor", afirmou.

A Eletropaulo, que atende a região metropolitana de São Paulo, área mais rica do país, possui o maior mercado entre as distribuidoras, o que torna a empresa um ativo cobiçado no setor.

Com a venda da AES Sul, rumores já existentes sobre o interesse da AES em se desfazer de seus ativos de distribuição no Brasil cresceram, e a brasileira CPFL e a italiana Enel chegaram a comentar que pretendem fazer ofertas caso a Eletropaulo vá a mercado.

Nebreda afirmou, no entanto, que a AES focará a melhoria das finanças e dos indicadores de qualidade do serviço da distribuidora, que deterioraram-se e afetaram a rentabilidade nos últimos trimestres.

Ele destacou também que considera bons os resultados da elétrica diante do atual quadro de recessão do Brasil.

"A Eletropaulo é uma tremenda empresa. Tivemos a pior crise econômica do país, o aumento de tarifa mais alto da história do país, e os indicadores da empresa pioraram, mas só um pouquinho... o que significa que é uma empresa muito bem administrada, muito boa", afirmou.

Questionado sobre o interesse de concorrentes na elétrica, Nebreda disse que são rumores que acompanha "pelos jornais".
 

GERAÇÃO


No mesmo evento, o presidente da geradora AES Tietê, Ítalo Freitas, disse que a companhia tem avaliado oportunidades de aquisição no mercado, mas descartou interesse em ativos da norte-americana Duke Energy, que assim como ela controla hidrelétricas no Estado de São Paulo.

A Duke pretende vender todos seus ativos no Brasil, que somam cerca de 2 gigawatts em capacidade, em um pacote que inclui usinas em outros países da América Latina, em um total de 4,4 gigawatts.

Segundo Freitas, o negócio não faria sentido porque as empresas têm perfil semelhante, e a AES Tietê busca nesse momento investimentos em energia eólica, solar e termelétrica.

"A gente quer diversificar nossa matriz, reduzindo o risco de portfólio para o investidor da AES Tietê", afirmou. Segundo ele, há diversas empresas tentando vender ativos no setor elétrico e intensas negociações em andamento no mercado, mas compradores e vendedores ainda não alinharam expectativas quanto ao preço.

"Acho que o pessoal ainda está valorizando um pouquinho os ativos, mas estão aparecendo boas oportunidades, estamos analisando uma a uma".


Cardozo diz que vai recorrer ao STF caso Senado confirme impeachment

Advogado garante que produziu provas suficientes para inocentar Dilma

 

 

por Catarina Alencastro


BRASÍLIA - O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, convocou uma entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, onde a petista mora e mantém agora um escritório de trabalho, para dizer que conseguiu produzir provas suficientes, durante as audiências da comissão de impeachment no Senado, para inocentá-la. Ele citou o depoimento de testemunhas, autos que serão anexados ao processo e a perícia realizada pelo Senado como provas em defesa de Dilma. Cardozo disse confiar que o Senado livrará Dilma do impedimento, mas que se isso não for possível recorrerá ao Supremo Tribunal Federal.

Para ele, o processo de impeachment carece de "justa causa". Esta tese e a que houve desvio de poder praticado pelo presidente da Câmara afastado Eduardo Cunha ao dar início ao processo são passíveis de contestação na Justiça, acha. Na comissão, afirmou, foram feitas "piruetas retóricas", mas nem mesmo a perícia caracterizou que Dilma cometeu crime de responsabilidade.

— O processo de impeachment ele é jurídico-político. O supremo não pode analisar o processo político, mas o jurídico ele pode. Se eu tenho falta de pressuposto jurídico para um processo, eu tenho como recorrer. A falta de motivos para o impeachment pode ser examinado pelo Judiciário, a justa causa, e o desvio de poder. Acho que isso tem que ser feito na hora certa — disse o ex-ministro da Justiça de Dilma, acrescentando:
— Antes quero investir no Senado. Quero a absolvição no Senado. O parlamento do Brasil tem que mostrar porque ele é serio e ele é digno. Tenho que ir (para a Justiça) quando tiver perdido todas as esperanças. Eu confio no parlamento.

Cardozo afirmou que a perícia surpreendeu o time de Dilma "favoravelmente sob vários aspectos". Durante quase uma hora, o advogado repetiu o que vinha pregando na comissão. No caso das pedaladas, relativas ao Plano Safra, disse que não foi operação de crédito e sim atraso no pagamento de um serviço. E no caso dos decretos de suplementação orçamentária, argumentou que havia um entendimento de que não alterariam a meta fiscal porque poderiam ser contingenciados os gastos. Ele ressaltou ainda que, no início do processo, na Câmara, eram por seis decretos pelos quais Dilma estava sendo acusada. E agora três foram desqualificados, restando apenas três na peça de acusação.
— Em condições jurídicas normais, é caso de absolvição sumária — disse Cardozo.



O advogado afirmou que também considera provas a favor de Dilma áudios da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), em entrevista à Rádio Itatiaia, dizendo que não acredita que houve pedaladas, mas que Dilma está caindo porque o país está paralisado, e a gravação que o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado fez do senador Romero Jucá (PMDB-RR) insinuando que era preciso parar as investigações da Lava-Jato para estancar a sangria da classe política e que isso só seria possível se o então vice-presidente Michel Temer assumisse a Presidência.

Perguntado se não trava uma luta perdida, Cardozo respondeu:
— Quando se luta pela causa certa, nunca se perde a guerra antes da hora. A população nunca perdoaria a presidenta por jogar a toalha antes da hora. Só se joga a toalha quando se perde, e há muita questão a ser colocada.

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Grupo francês compra empresa de softwares Autoform




thinkstock
Software
Software: regulador de competições alemão já liberou o acordo, de acordo com documento divulgado em seu site
 
Arno Schuetze e Oliver Hirt, da REUTERS


O grupo de francês Astorg aceitou comprar a fabricante suíça de softwares industriais Autoform pelo equivalente a 721 milhões de dólares, disseram pessoas familiarizadas com o acordo.

O regulador de competições alemão já liberou o acordo, de acordo com documento divulgado em seu site.
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A Autoform, que faz softwares que ajudam montadoras a transformar lâminas de metal em veículos, foi avaliada em cerca de 19 vezes a expectativa de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Autoform, disseram as pessoas.

Astorg e Autoform não estavam disponíveis para comentários.

Outback Anuncia 4 Novas Lojas

A rede de restaurantes Outback Steakouse anunciou que irá inaugurar mais três unidades na cidade de São Paulo e uma no Rio de Janeiro de julho a dezembro de 2016. 
 
Os novos restaurantes estarão localizados nos shoppings Pátio Paulista, Santa Cruz e West Plaza na capital paulista e no carioca Recreio Shopping. "Atualmente, temos 79 restaurantes Outback no país, em 37 cidades, 14 estados brasileiros, além do Distrito Federal. 
 
Inauguramos 5 restaurantes da marca no primeiro semestre e seguiremos investindo no mercado brasileiro", diz Salim Maroun, presidente da Bloomin'Brands no Brasil, grupo detentor da marca Outback Steakhouse. 

Autoridade sul-africana aprova fusão de SABMiller e AB InBev





Jason Alden/OneRedEye via Bloomberg
Pessoa bebe cerveja em copo da SABMiller
SABMiller: a África, um continente no qual a SABMiller está muito bem implantada, é um mercado cobiçado pela AB InBev
 
Da AFP


A autoridade de concorrência da África do Sul aprovou nesta quinta-feira a fusão da cervejaria AB InBev, de capital belga e brasileiro, com a britânica SABMiller.

"O tribunal da concorrência aprovou a fusão dos gigantes da cerveja Anheuser-Busch InBev (AB InBev) e SABMiller sob condições destinadas e levar em conta ao mesmo tempo o interesse geral e as normas da concorrência", indica um comunicado da justiça sul-africana.

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A fusão da ABInBev e da SABMIller, anunciada no fim do ano passado, já recebeu o aval das autoridades da concorrência europeias, assim como de quinze autoridades equivalentes em todo o mundo.

A África, um continente no qual a SABMiller está muito bem implantada, é um mercado cobiçado pela AB InBev devido a sua população jovem.

Esta fusão entre a primeira e a segunda cervejarias mundiais cria um líder mundial do setor. Entre as marcas da AB InBev figuram Corona, Stella Artois e Budweiser. A SABMiller possui marcas como Miller, Peroni, Pilsner Urquell e Grolsh.

A megafusão mediante a compra da SABMiller pela AB InBev havia sido anunciada em novembro passado, no valor de 126,5 bilhões de dólares, uma das maiores aquisições da história.

Juntos, AB InBev e SABMiller elaboram cerca de 60 bilhões de litros por ano, ou seja, o triplo que o atual número três do setor, o holandês Heineken.


Estúdios Lions Gate compram grupo Starz por US$ 4,4 bilhões





Pop Culture Geek/Creative Commons
Cabe da Lionsgate na Comic Con de 2010, em San Diego, EUA
Lions Gate: esta transação, realizada tanto em efetivo como em ações, dará nascimento ao novo gigante mundial do cinema e tv
 
Da AFP

Os estúdios cinematográficos Lions Gate, produtores da saga "Jogos Vorazes", anunciaram nesta quinta-feira a compra da operadora americana de canais de TV a cabo Starz por 4,4 bilhões de dólares.

Esta transação, realizada tanto em efetivo como em ações, dará nascimento ao novo gigante mundial do cinema e tv, segundo a Lions Gate em seu comunicado.
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Grandes empresas catarinenses adotam redução de salário e de jornada


As principais justificativas são a tentativa de evitar mais demissões e a crise econômica 

Da Redação
redacao@amanha.com.br



Tradicionais companhias catarinenses estão adotando redução de jornada de trabalho e, também, salários. A fraca atividade econômica e a tentativa de evitar demissões são as principais justificativas para a decisão. Tigre, em Joinville, e Weg, em Jaraguá do Sul, já conseguiram a aprovação dos trabalhadores. A Malwee, também de Jaraguá, está em processo de votação e anunciará o resultado nesta semana. Na indústria de plásticos Víqua, de Joinville, o período de redução de jornada e salários começou em fevereiro e foi renovado para o período de abril a junho. As informações são da edição desta quinta-feira (30) do jornal A Notícia. 

A fabricante de tubos e conexões em PVC Tigre confirmou a redução de jornada de trabalho e salários de 600 funcionários da unidade de Joinville a partir desta sexta (1º). O acordo prevê a diminuição de 20% do total de horas mensais trabalhadas e 15% do salário nominal de funcionários das áreas administrativas e dos setores de pesquisa e desenvolvimento e de engenharia. Na prática, estes profissionais não vão trabalhar às sextas-feiras por um período de três meses, renováveis por mais três. A Tigre é a 33ª empresa da região, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ em parceria com a consultoria PwC. Em Santa Catarina, a companhia ocupa a 9ª posição. 

O grupo Weg (foto) adotou a redução de jornada e salários desde o inicio de junho. A empresa de equipamentos eletroeletrônicos operará desse modo até agosto. A previsão é de que cerca de 13.700 funcionários participem da redução nas unidades fabris de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Blumenau, em Santa Catarina, Gravataí (RS) e na cidade de São Paulo. A Weg, segundo 500 MAIORES DO SUL, é a terceira maior companhia de Santa Catarina e a oitava da região. 

Os funcionários da Malwee votarão nesta semana a proposta de redução de 8% na jornada e 4,7% nos salários, com duas sextas-feiras de folga por mês. Neste ano, a empresa demitiu 700 funcionários. Em nota, o Grupo Malwee argumenta que precisou realizar desligamentos de profissionais para equacionar sua força de trabalho à atual demanda do mercado. 


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