segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Rio perdeu a chance de limpar a Baía de Guanabara





Tomaz Silva/ Agência Brasil
Baia de guanabara
Vergonha: a poluição das águas, agora exibida ao mundo pelo Rio, é um dos piores indicadores do atraso do país


São Paulo — Construída para ser o cartão de boas-vindas do Rio de Janeiro aos atletas que disputarão a Olimpíada, a Vila Olímpica mos­trou-se uma decepção para as primeiras delegações que chegaram para ocupar os 31 prédios construídos com gasto de 2,9 bilhões de reais. Defeitos primários nas instalações de água, luz e gás levaram algumas delegações a procurar hotel para passar os primeiros dias.

Reagindo mal ao fiasco, o prefeito Eduardo Paes fez uma piada de mau gosto, dizendo que colocaria cangurus para fazer a delegação da Austrália se sentir em casa. Recebeu um troco merecido: “Não precisamos de cangurus, e sim de encanadores”, disse Mike Tancred, diretor do comitê australiano.

A encrenca com as acomodações é um começo ruim e pode até ser resolvida em pouco tempo, mas a competição no Rio dificilmente se livrará de um triste rótulo que o jornal americano The ­Washington Post lhe pregou há alguns dias ao escrever que será a “Olimpíada da Sujeira”.

Trata-se de uma história que os brasileiros conhecem bem: para sediar os Jogos, uma das promessas, em 2009, era reduzir a 20% do esgoto despejado na Baía de Guanabara.

Sete anos depois, pouco foi feito pela Cedae, estatal fluminense responsável pela despoluição das águas que receberão as provas de vela — em 2015, durante um evento-teste para os Jogos, alguns atletas estrangeiros foram hospitalizados devido à imundície da baía.

Na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde ocorrerão provas de outras modalidades aquáticas, a sujeira é tamanha que a equipe americana de remo vestirá traje antimicróbio para evitar risco de contaminação. 

O caso da Baía de Guanabara é um exemplo clamoroso de falta de gestão e desperdício de dinheiro público. Nos últimos 20 anos, de acordo com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, foram gastos 2,5 bilhões de reais para tentar a despoluição. Mas 15 municípios continuam jogando dejetos sem tratamento.

Na cidade do Rio de Janeiro, menos de 47% do esgoto coletado é tratado. Em Duque de Caxias, cidade de 883 000 habitantes, o índice é de 5%. O governo do estado estima que ainda serão necessários 12 bilhões de reais para concluir a limpeza.

“A região metropolitana do Rio tem cidades pobres, onde não se paga conta de água e, portanto, também não se investe em saneamento”, diz Claudio Frischtak, sócio da consultoria Inter.B. O problema é agravado pela baixa capacidade de investimento da Cedae, tragada pela crise fiscal do estado.

Cogita-se que uma das contrapartidas ao alongamento do prazo da dívida do Rio com a União seja justamente o compromisso de privatizar a estatal — ideia que enfrenta resistência do governo fluminense. Se a privatização da Cedae sair do papel, não será preciso olhar longe para se inspirar.

Espantosamente, há um lugar banhado pela Baía de Guanabara em que a situação é diferente: Niterói, cidade de 497 000 habitantes que concedeu ao setor privado as redes de água e esgoto em 1999. Ali, a concessionária Águas de Niterói, do grupo Águas do Brasil, conseguiu levar água tratada a 100% da população em 2003 e, hoje, 95% dos dejetos recebem tratamento, índice superior ao da França.

Até 2018, a meta é chegar a 100%. “Se dependesse de Niterói, a Baía de Guanabara estaria despoluída”, diz o prefeito Rodrigo Neves. Outras cidades médias têm registrado avanço rápido nos serviços com a gestão privada.

“Os contratos com a iniciativa privada têm metas rígidas de atendimento que, se não forem cumpridas, geram multas”, diz Carlos Henrique da Cruz Lima, diretor do grupo Águas do Brasil, que faz o saneamento em 15 cidades. Dos 5 570 municípios brasileiros, apenas 304 fizeram concessão total ou parcial a empresas privadas.

Mas, na última edição do ranking de saneamento do Instituto Trata Brasil, das 50 cidades com melhor serviço, 22 contam com gestão privada. O volume de investimento dessas concessionárias tem se multiplicado e, em 2014, dos 12 bilhões de reais investidos no setor, 20% saíram de cofres particulares. Os bons exemplos estão aí para ser copiados.

Se o governo do Rio tivesse dado atenção a esse fato, o Brasil passaria menos vergonha na realização da Olimpíada. Mais importante do que isso: a população fluminense seria a grande ganhadora.

JBS pede consentimento para reorganização global a titulares






AFP
9° JBS
JBS: "Todo esse movimento é para tentar segregar os ativos e listá-los de forma geográfica a fim de destravar valor nas operações"
 
 
São Paulo - A JBS informou que a companhia e a JBS USA estão solicitando consentimentos de titulares de diversas séries de notas da companhia para certas renúncias e alterações, a fim de possibilitar a reorganização global da JBS e suas subsidiárias, segundo fato relevante nesta segunda-feira.

Os pedidos de permissão para seguir com a reorganização vieram depois que a subsidiária JBS Foods International enviou na sexta-feira à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador dos mercados nos Estados Unidos, pedido para listagem de ações.

Em maio, o grupo líder em processamento de carne bovina no mundo anunciou planos para uma reorganização corporativa em que pretende criar uma empresa que agrupará as operações internacionais da companhia fora do Brasil, na mais recente medida para se transformar em uma companhia global de alimentos.

"Todo esse movimento é para tentar segregar os ativos e listá-los de forma geográfica a fim de destravar valor nas operações. Vemos essa operação como positiva, uma vez que tem um potencial enorme a ser destravado. O fato de ser listada nos EUA também exigirá que a empresa tenha um forte nível de governança", afirmaram analistas do BTG Pactual, em relatório.

Os pedidos feitos aos detentores de bônus envolvem papeis com vencimentos em 2020, 2021, 2023, 2024 e 2025 emitidos por JBS LUX SA, JBS Finance Inc e JBS Investimentos GMBH.

Os detentores de papéis que aceitarem a reorganização entre esta segunda-feira e 16 de agosto receberão 1,25 dólar para cada 1.000 dólares em principal que possuírem, segundo o comunicado da JBS.

Às 10:20, as ações da JBS subiam 2,26 por cento, enquanto o Ibovespa tinha queda de 0,19 por cento.

Jornal americano Wall Street diz que Lula enganou o mundo





 

O jornal americano Wall Street Journal (http://www.wsj.com/articles/howbrazils-lula-conned-the-world-1470606701) traz neste final de semana um artigo escrito por uma de suas editoras Mary Anastasia O'Grady bastante crítico ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à Dilma Rousseff, chamado "Como Lula enganou o mundo" (em tradução livre). 

O artigo começa falando sobre os Jogos Olimpícos do Rio de Janeiro de 2016, que tiveram início sem grandes incidentes, o que parece "um milagre" após semanas de "relatos sombrios" sobre construções de má qualidade, segurança despreparada e engarrafamentos montruosos. "Se os atletas, visitantes e cariocas passsarão as próximas duas semanas sem uma catástrofe, esta continua a ser uma questão em aberto", afirma a publicação. 

Porém, destaca a editora, não era para ser assim. "Quando o Rio venceu a disputa para sediar os jogos, em 2009, não estava previsto que o Brasil estivesse nesta situação, com um déficit orçamentário de cerca de 8% do PIB, inflação próxima de 10%, dois anos de contração econômica e diversos escândalos de corrupção", diz ela. E é nesse contexto que O'Grady fala sobre Lula: em 2009, o petista estava no comando há mais de seis anos e era para o mundo algo como um "rock star". 

Sua retórica denegria o liberalismo econômico da década de 1990, "enquanto mostrava um novo e melhorado tipo de socialismo com um toque de samba", diz a publicação. O WSJ afirma que grande parte da região comprou a versão do grande governo sob o comando de "Lula 2.0", enquanto preocupações sobre o retorno do populismo da esquerda latino-americana pareciam menores com as garantias de que desta vez seria diferente. Isso porque Lula era um homem da esquerda, mas não era Hugo Chávez. A The Economist destacou em 2009 o "Brasil decolando", com a previsão da PWC de que São Paulo seria a quinta cidade mais rica do mundo em 2025 e que o Brasil seria uma superpotência mundial.

Após dois anos, Lula deixou o cargo e foi substituído por Dilma Rousseff. Segundo o jornal, em 2016, os Jogos Olímpicos deveriam ter mostrado o paraíso socialista que haviam cultivado: uma utopia urbana misturada com habitação a preços acessíveis, campeões nacionais da indústria e redes de transportes públicos organizados para proporcionar uma experiência tranquila. Porém, não foi isso o que se viu, diz o WSJ, destacando os diversos problemas que o Brasil teve para organizar os Jogos. "O mundo parece atordoado, mas não deveria estar. 

O Rio é um microcosmo do Brasil de Lula, onde a burocracia dirige de cima para baixo e os seres humanos são olhados depois. A única coisa que falta na analogia com o Rio é a corrupção que floresceu no âmbito federal durante 14 anos de governo do PT", diz a editora. "Os políticos do Brasil aspiram a grandeza de primeiro mundo, mas insistem em preservar as instituições do terceiro mundo. Não é porque eles não entendem a eficácia das instituições independentes e freios e contrapesos. É justamente porque eles entendem isso". 

A editora faz elogios a Fernando Henrique Cardoso que, segundo ela, pareceu uma exceção à regra ao aderir a políticas de estabilidade macroeconômica e maior transparência do Banco Central. Já com Lula e Dilma, aos poucos, a disciplina foi se corroendo. "A Caixa Econômica Federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) expandiram rapidamente o crédito, o que foi inflacionário e arriscado, mas banco central ignorou o problema. "Enquanto Lula e Dilma buscaram vender o Brasil como um jogador de classe mundial, pouco fizeram para reduzir o fardo do governo sobre os empresários", diz o jornal, citando o estudo de 2016 do Banco Mundial "Doing Business" em que classifica o Brasil na posição 174 entre os melhores lugares para se começar um negócio entre 189 países. 

Além disso, eles destacam que, no final de julho, Lula foi acusado por obstrução da justiça em uma investigação de corrupção, enquanto Dilma está sofrendo um processo de impeachment. "Se a fraude política para levar uma nação para a ruína fosse crime, ambos já teriam sido condenados", finaliza. 

(Infomoney)

Cade aprova compra da AES Sul pela CPFL Energia






Duda Pinto
AES Sul pela CPFL Energia
CPFL Energia: a transação envolve o pagamento pela CPFL de 1,7 bilhão de reais mais a assunção de 1,1 bilhão de reais em dívidas
 
Da REUTERS


São Paulo  - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição da distribuidora de energia elétrica AES Sul, da norte-americana AES Corp, pela holding brasileira CPFL Energia, maior companhia elétrica privada do país, segundo publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

A transação envolve o pagamento pela CPFL de 1,7 bilhão de reais mais a assunção de 1,1 bilhão de reais em dívidas.

Otimismo do mercado com Temer resiste a delação






Reuters/Adriano Machado
Michel Temer
Michel Temer: investidores apostam alto na aprovação do impeachment e não se abalam com denúncias ao presidente em exercício
 
Josué Leonel e Marisa Castellani, da Bloomberg



A informação de que Michel Temer foi citado na delação da Odebrecht por supostamente ter pedido dinheiro para políticos do PMDB teve impacto reduzido nos mercados

O dólar sobe 0,5%, muito pouco perto da queda acumulada de quase 20% no ano. O risco Brasil chegou a ensaiar alta, mas retomou a queda e chegou à mínima de 266 pontos, metade dos 533 pontos atingidos em setembro de 2015, quando o Brasil perdeu o grau de investimento, no auge do pessimismo com o governo de Dilma Rousseff.

A resiliência do sentimento otimista do mercado tem um nome: impeachment. Os investidores mantêm inabalada a aposta de que o afastamento definitivo de Dilma será aprovado no Senado.

Pelo mesmo motivo, as dificuldades enfrentadas por Temer na negociação do teto dos gastos e da dívida dos estados são relevadas. Acredita-se que só após o impeachment o governo terá condições políticas para aprovar medidas impopulares no Congresso.

É provável que o mercado fique mais exigente com Temer após o presidente em exercício se tornar definitivo.

“A hora da verdade está chegando”, diz Daniel Weeks, economista-chefe da Garde Asset Management. “Espera-se um governo mais duro, que consiga se impor aos interesses de grupos específicos”.

O sangue-frio do mercado, contudo, está condicionado à evolução do noticiário envolvendo a citação de Temer na Lava Jato.

O maior receio é que a confirmação das denúncias possa enfraquecer o governo tanto na decisão do impeachment quanto na votação das reformas. Por ora, esse risco é visto como limitado, mas entrou para o radar dos investidores.

A eventual continuidade de divulgações de delações ou notícias negativas para Temer poderia impactar mais expressivamente o mercado, diz Leonardo Monoli, sócio da gestora de recursos Jive Asset. Esse é um cenário que atingiria em cheio o ânimo do investidor, que começa a melhorar em relação ao Brasil.

Sem a confirmação das denúncias e com Dilma definitivamente afastada, o caminho estará livre para um otimismo mais aberto em relação ao Brasil. Para Monoli, o dólar poderia cair ainda mais, para níveis mais próximos aos R$ 3,00.

Apesar da piora marginal gerada pelas notícias sobre delações, a tendência para os ativos brasileiros continua positiva, diz Matheus Gallina, trader de renda fixa da Quantitas Gestão de Recursos.

Nem mesmo as notícias sobre supostas concessões do governo nas negociações sobre as dívidas estaduais parecem tirar o sono dos investidores.

Para Gallina, já está precificado no mercado que os dois lados vão ceder parcialmente para chegarem a um meio termo.

Mais cedo, o Palácio do Planalto disse à Bloomberg que Temer e a Odebrecht tiveram um jantar para tratar de auxílio financeiro ao PMDB em absoluto acordo com legislação.


Incerteza faz bilionários guardarem dinheiro no colchão





Thinkstock
dinheiro

São Paulo - Ultimamente, a palavra chave entre as pessoas mais ricas do mundo tem sido "liquidez".

Um relatório da consultoria Wealth X lançado recentemente verificou um aumento grande de dinheiro vivo (e seus equivalentes) na proporção da riqueza de bilionários.

A liquidez não pára de subir desde 2012 e atingiu em 2015 a taxa de 22,2% do patrimônio líquido total dos bilionários, a maior desde que a medição começou em 2010.

Em outras palavras: as pessoas mais ricas do mundo estão mantendo em dinheiro ou outro formato equivalente, ao invés de em ações e propriedade, 22 de cada 100 dólares que possuem.

"Os bilionários estão tirando o seu dinheiro da mesa quando possível, enquanto incertezas na economia e altas históricas em acordos resultaram em portfólios com muito dinheiro vivo", diz o relatório.

Ou seja, a liquidez começa pelo fato de que 2014 e 2015 tiveram vários eventos, como ofertas públicas de ações, que geraram fluxo de dinheiro para os bilionários.

Esse dinheiro não foi aplicado de volta para o mercado por causa do nível de incerteza econômico causado pela piora constante das projeções de crescimento global e do uso de instrumentos excepcionais de política monetária, como juros negativos.

O cenário turbulento atingiu um novo patamar nos últimos meses com ataques terroristas, a saída do Reino Unido da União Europeia e a candidatura de Donald Trump à presidência americana. 

A Wealth X prevê que o processo se reverta na medida em que as avaliações patrimoniais retornem para "níveis mais atrativos".

Foram levados em conta pelo relatório 2.473 bilionários ao redor do mundo com uma riqueza total estimada em US$ 7,7 trilhões.

As cidades que mais criaram empregos em tempos de crise







Reprodução/Facebook/Prefeitura de Canaã dos Carajás (PA)
Canaã dos Carajás (PA)
Canaã dos Carajás (PA): de 2014 até junho de 2016, a cidade contratou mais de 5,1 pessoas
 
 
 
 
 
São Paulo – Desde 2014, quando a economia brasileira esfriou e o país passou a trilhar um caminho de desempenho fraco, mais de 1,5 milhão de pessoas perderam seus empregos

Só no mês de junho, por exemplo, foram 91 mil demissões no Brasil. A cidade que mais passou sufoco e teve a maior redução de postos de trabalho no mês foi São Paulo (SP): 29,9 mil foram demitidos.

Os dados são do Ministério do Trabalho no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Alguns municípios, porém, nadam contra a maré da baixa geração de emprego no país. De 2014 até junho de 2016, Canaã dos Carajás, no Pará, desponta como a cidade que mais abriu vagas com carteira assinada – o saldo de contratações foi de 5,1 mil.

Ponto fora da curva em relação às demais, o resultado da cidade de apenas 33,6 mil habitantes se deu principalmente pelo desempenho no setor de construção civil, responsável por 82% das vagas formais criadas no período. 

Um projeto bilionário da Vale, considerado o maior empreedimento da história da mineradora, também responde pelo saldo positivo. A operação do S11D, que implantará um complexo minerário em Canaã dos Carajás, alcançou a marca de 12,6 mil empregados trabalhando no pico das obras, em 2015. Na fase atual, o projeto está gerando 2 mil empregos permanentes. 


Grupos internacionais mostram interesse na concessão dos aeroportos do Sul

Ao menos seis empresas devem participar do leilão dos terminais de Florianópolis e Porto Alegre previsto para dezembro

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Sete grupos nacionais e estrangeiros manifestaram interesse em obter a concessão dos quatro aeroportos que o governo deve encaminhar à iniciativa privada ainda este ano, entre eles os de Florianópolis (SC) e de Porto Alegre (RS).
A francesa Vinci, que recentemente assumiu o controle de aeroportos em Portugal e em Santiago, no Chile, é uma das empresas interessadas nos ativos do Sul. Ela também teria confirmado sua participação no leilão dos aeroportos de Salvador (BA) e Fortaleza (CE) que completam o pacote de concessão previsto pelo governo. O edital deve ser publicado em setembro para que o leilão ocorra em dezembro
Entre as demais candidatas internacionais estão a alemã Fraport, que administra o aeroporto de Frankfurt; a argentina Corporación América, que controla a Inframérica; a espanhola Ferrovial; e a suíça Flughafen Zurich, já presente no Brasil na administração do aeroporto de Confins (MG) em parceria com a brasileira CCR, que também deve participar do certame isoladamente. O grupo alemão Avialliance tem uma parceria no Brasil com o fundo Pátria Investimentos e também estuda a participação no próximo leilão.
O valor mínimo de outorga é de R$ 329 milhões para o aeroporto de Florianópolis (foto), de R$ 729 milhões para o de Porto Alegre, R$ 1,4 bilhão para Salvador e R$ 1,5 bilhão para Fortaleza.  Os investimentos para os quatro terminais estão estimados em R$ 6 bilhões. O período de concessão é de 30 anos, com exceção de Porto Alegre (25 anos).
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Grupos internacionais mostram interesse na concessão dos aeroportos do Sul

Ao menos seis empresas devem participar do leilão dos terminais de Florianópolis e Porto Alegre previsto para dezembro

Da Redação

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Sete grupos nacionais e estrangeiros manifestaram interesse em obter a concessão dos quatro aeroportos que o governo deve encaminhar à iniciativa privada ainda este ano, entre eles os de Florianópolis (SC) e de Porto Alegre (RS).
A francesa Vinci, que recentemente assumiu o controle de aeroportos em Portugal e em Santiago, no Chile, é uma das empresas interessadas nos ativos do Sul. Ela também teria confirmado sua participação no leilão dos aeroportos de Salvador (BA) e Fortaleza (CE) que completam o pacote de concessão previsto pelo governo. O edital deve ser publicado em setembro para que o leilão ocorra em dezembro
Entre as demais candidatas internacionais estão a alemã Fraport, que administra o aeroporto de Frankfurt; a argentina Corporación América, que controla a Inframérica; a espanhola Ferrovial; e a suíça Flughafen Zurich, já presente no Brasil na administração do aeroporto de Confins (MG) em parceria com a brasileira CCR, que também deve participar do certame isoladamente. O grupo alemão Avialliance tem uma parceria no Brasil com o fundo Pátria Investimentos e também estuda a participação no próximo leilão.
O valor mínimo de outorga é de R$ 329 milhões para o aeroporto de Florianópolis (foto), de R$ 729 milhões para o de Porto Alegre, R$ 1,4 bilhão para Salvador e R$ 1,5 bilhão para Fortaleza.  Os investimentos para os quatro terminais estão estimados em R$ 6 bilhões. O período de concessão é de 30 anos, com exceção de Porto Alegre (25 anos).
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