segunda-feira, 31 de outubro de 2016

S&P reafirma ratings do Grupo RBS


Por refletir rating brasileiro, perspectiva permanece negativa 

 

Da Redação

 

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S&P reafirma ratings do Grupo RBS

A S&P Global Ratings reafirmou na quinta-feira (27) seus ratings “BB” atribuídos ao Grupo RBS. A agência de risco também informa que o rating de recuperação “3” da dívida da empresa, indicando uma expectativa de recuperação substancial (entre 50%-70%, na banda mais alta da faixa) caso haja um default por parte da RBS, permanece inalterado. A perspectiva do rating de crédito corporativo permanece negativa. “A perspectiva negativa espelha aquela atribuída aos ratings do Brasil, indicando que rebaixaremos os ratings da empresa caso haja a mesma ação nos do país”, explica a S&P. 

“Em março de 2016, a RBS anunciou que havia chegado a um acordo para vender suas operações de TV, rádio e jornal impresso no Estado de Santa Catarina. Embora a transação ainda dependa de aprovação do Ministério das Comunicações, já a analisamos separadamente do grupo, porque avaliamos o risco de rejeição da transação como sendo baixo”, informa a S&P em seu comunicado. 

“Como consequência da venda, a empresa atualmente tem uma escala ainda menor e diversificação geográfica mais limitada do que as de seus pares com operações nacionais. Portanto, revisamos o perfil de risco de negócios da RBS de regular para fraco”, nota a S&P. “A RBS vem implementando diversas iniciativas para reduzir custos e despesas, mas sua escala menor e as condições mais fracas do mercado publicitário, as quais limitam o crescimento de suas receitas, devem fazer com que sua margem EBITDA fique entre 13%-14% nos próximos anos, abaixo dos níveis históricos que eram entre 16%-18%”, avalia a agência. 

A S&P utilizou os balanços combinados da RBS TV Comunicações e subsidiárias, além das demonstrações financeiras da RBS Mídia, da Digital e da Participações e subsidiárias.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3035

Grupo Competence passa a se chamar G5


Nova operação passa a ter cinco pilares de atuação

Da Redação

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João Satt, diretor-presidente da G5

O Grupo Competence anunciou que, com sua nova estrutura, passará a atuar em cinco pilares, daí o nome G5. Inteligência, inovação, criatividade, engajamento e ativação serão os pontos básicos da reestruturação. Cada operação será encabeçada por executivos e, em algumas delas, haverá novos sócios. “A nova estrutura dá um papel mais relevante para operações que já existiam no grupo”, afirma João Satt (foto), que passa a ser o diretor-presidente da G5. 

As novidades incluem ainda a operação de seis empresas que atuarão de forma independente, porém compartilharão informações. Passam a fazer parte do grupo as já existentes Competence, agência de propaganda, e Sunbrand, braço estratégico de marcas; a recém-lançada Stronger, voltada ao relacionamento com o mercado; e são lançadas a TWF, agência digital, a Comp, produtora digital, e a F-Store, focada em personalizar os diferentes canais de venda do cliente. O movimento, segundo a companhia, é uma resposta às novas necessidades dos clientes de produzirem entregas de valor mais completas. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/3034

Santander Reforça Atuação no Setor de Franquias



 Estratégia














O Santander reforça sua atuação no mercado de franquias ao oferecer R$ 220 milhões em crédito pré-aprovado ao segmento. O montante está disponível automaticamente a uma parte dos clientes franqueados e franqueadores da Associação Brasileira do Franchising. Recentemente, o Banco disponibilizou R$ 1 bilhão em crédito ao segmento. 

Segundo Ede Viani, diretor de Empresas e Instituições do Santander, o Banco iniciou o ano com 57 parceiros franqueadores e encerrou setembro com mais de 162 parcerias. 

"Este é um mercado em expansão e estratégico para nós. Queremos ser reconhecidos como o banco das franquias", disse. 

Capacidade de estabelecer empatia ajuda advogado a negociar melhor




Resultado de imagem para fotos de negociação





O atributo pessoal mais importante que um advogado pode levar para a mesa de negociações não é sua mente sagaz, nem sua língua afiada. É a empatia, definida como a capacidade de compreender e se identificar com os sentimentos, pensamentos e experiências de outra pessoa, combinada com autocontrole.

“Essa é a receita mais indicada para se obter o melhor resultado em uma negociação, com o benefício adicional de fazer você se sentir mais satisfeito com você mesmo e com seu trabalho”, diz o advogado Andy Mergendahl em um artigo publicado pelo Lawyerist.

Em muitas negociações, o advogado é seu principal oponente. Pensa que sabe negociar – e debater – porque foi bem nas aulas de contencioso na faculdade de Direito. “Mas, na verdade, o sistema contraditório americano, no qual os advogados são treinados, os tornam negociadores muito ruins.

Isso acontece porque nossa cultura jurídica criou a imagem obsessiva do advogado guerreiro, sem qualquer sentimento de empatia pela outra parte”, diz Andy Mergendahl.

Para o advogado, a negociação não tem nada a ver com a guerra. É uma busca por resultados que beneficiem as duas partes, da melhor maneira possível. Com essa visão, quando o advogado decide negociar mesmo que duramente, seguindo a lei ao pé da letra, a possibilidade de que a negociação termine em acordo é muito alta.


Negociação não é contraditório


Andy Mergendahl compara uma boa negociação com o Aikidô, uma arte marcial japonesa centrada na defesa pessoal, que não machuca o agressor. Se baseia no princípio da não-resistência, onde o peso do adversário é usado para imobilizá-lo. A abordagem é conhecida como o prolongamento do “ki”, que significa espírito ou energia. Os uniformes dos praticantes trazem uma frase em japonês que se traduz como “a verdadeira vitória é a vitória sobre si mesmo”.

“Eu penso nessa frase, quando estou em uma negociação. Isso me mantém focado no comportamento conciliatório, compreensivo e determinado a chegar ao acordo objetivado pelo cliente e, quem sabe, promover um espírito de cooperação entre as partes no futuro. Isso faz algumas pessoas pensarem que eu não pareço um advogado. Mas o fato é que, por mais compreensivo que me mostre, jamais me esqueço dos interesses de meu cliente”, ele diz.

O advogado diz que, frequentemente em negociações relacionadas a uma demanda ou a um contrato, ouve o colega da outra parte explicar as razões de seu cliente para chegar a um acordo proposto e, é claro, todos os argumentos são a seu favor. “Isso é equivalente a um ataque no Aikidô”, ele diz.

Porém, em vez de contraditar imediatamente as razões do oponente com as razões de seu próprio cliente, que obviamente são opostas, ele explica ao colega que as entende (chegando ao ponto de repeti-las). E diz que, se estivesse no lugar dele, se sentiria da mesma forma.

Então – e só então – ele explica, calmamente, as posições de seu cliente e diz algo como: “Estou certo de que você compreende o que estou dizendo, da mesma forma que eu entendi o que você disse”. Frequentemente, isso funciona como um lubrificante para reduzir o atrito. E, muitas vezes, o caminho para o acordo é aberto e se chega ao objetivo em um tempo razoavelmente curto.


Guerreiro pacífico

 
“Isso é parecido com o Aikidô porque, de certa forma, eu me esquivo do ataque e uso a própria energia do adversário para colocá-lo em uma posição favorável para as duas partes. Faço o colega perceber que não há problema em abraçar uma solução conciliatória. Procuro ser compreensivo e peço a ele que também seja. E essa é uma abordagem útil para muitos outros tipos de conflitos na vida”, ele afirma.

Mas não se engane, ele ressalva. O advogado tem de saber o que seu cliente precisa conseguir e do que ele pode ou não pode abrir mão. E deve estar pronto para se levantar da mesa de negociação, se despedir e ir embora sem um acordo, se a outra parte não mostrar vontade alguma de fazer qualquer concessão e de buscar uma solução conciliatória.

Mas, se o advogado conseguir sossegar sua mente sagaz e calar sua língua afiada, para se entregar ao desafio de conseguir o acordo que beneficia seu cliente, como ele espera, sua chance de cumprir tal missão é muito mais alta. E talvez você se credencie para usar uma camiseta que diz: “I am a peaceful warrior” (“sou um guerreiro pacífico”), ele sugere.


 http://www.conjur.com.br/2016-out-30/capacidade-estabelecer-empatia-ajuda-advogado-negociar-melhor

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

“Simples fará o país atingir revolução econômica”


Para Meirelles, sanção favorece novos negócios e tecnologias 

 

Por Agência Brasil

Henrique Meirelles, ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (foto), declarou nesta quinta-feira (27) que a sanção do projeto de lei que amplia o prazo de parcelamento das dívidas tributárias e estabelece novos limites para o enquadramento das empresas no Simples Nacional terá papel relevante para o crescimento do país. Na sua opinião, por favorecer novas tecnologias, o Simples Nacional levará a uma "revolução econômica".

De acordo com Meirelles, o Simples Nacional favorece novas técnicas, negócios e tecnologias. "E, em qualquer lugar do mundo, a revolução é cada vez mais tecnológica. [Assim sendo,] a revolução econômica passa por aí”, sublinhou durante a cerimônia de sanção do projeto pelo presidente Michel Temer. “A geração de emprego e renda passa pelo crescimento econômico, e o crescimento econômico no Brasil de hoje passa pelo governo controlar as suas próprias despesas”, acrescentou o ministro, ao ressaltar a sintonia entre o projeto e as medidas adotadas. “No momento em que a atividade econômica começa a dar sinais de revitalização, o primeiro indicativo é a criação de emprego na base”.

Meirelles disse ainda que o impacto causado por problemas nas contas do governo na base da pirâmide econômica é maior porque a grande empresa tem mais condições de se proteger do que as pequenas. Nesse sentido, a restrição da expansão dos gastos públicos vai gerar cada vez mais recursos para a sociedade. “O mais importante é o fato de que o governo está tomando as medidas necessárias para que o país volte a crescer.”, observou o ministro, que voltou a descartar o aumento de impostos no país. “Nós não gostamos de pagar impostos. No entanto, os impostos financiam a despesa pública. Quando o governo gasta mais do que arrecada, temos uma situação na qual é preciso buscar mais recursos da sociedade. Isso gera duas consequências perversas. Em primeiro lugar, suga recursos da sociedade, deixando menos recursos disponíveis. Em segundo, encarece o custo do dinheiro. Portanto, neste momento, para que possamos voltar a crescer, o governo terá de controlar suas contas”, afirmou. 

Também durante a cerimônia de sanção da lei, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos comemorou que mais uma etapa da lei da micro e pequena empresa está sendo cumprida e que cerca de 600 mil empresas desses portes encontram-se em situação de inadimplência com a Receita Federal. Com os novos limites, muitas empresas poderão se manter no Supersimples. “As empresas perdem o medo de crescer [e acabar saindo do Supersimples]”, disse Afif, que destacou como vantagens da lei o parcelamento de débitos, pelas empresas; o investidor-anjo; o incentivo à geração de emprego e renda; a inclusão do setor de beleza e dos fabricantes de bebida, em especial para os fabricantes de cerveja artesanal, pequenos produtores de vinho e o estímulo às exportações. 

Criado em 2006, o Supersimples tem o objetivo de desburocratizar e facilitar o recolhimento de tributos pelos micro e pequenos empresários. Com as mudanças, o limite para que a microempresa seja incluída no programa passa dos atuais R$ 360 mil anuais para R$ 900 mil. Já o teto das de pequeno porte passa de R$ 3,6 milhões anuais para R$ 4,8 milhões. A nova versão da lei amplia de 60 para 120 prestações o prazo para pagamento das dívidas tributárias. A nova lei cria ainda a figura do “investidor-anjo”, para ajudar as start-ups (empresas em início de atividades inovadoras) a obterem aportes a fim de colocar seus produtos no mercado. Dessa forma será possível a aplicação de investimentos sem a necessidade de o investidor se tornar sócio do novo empreendimento.


Raia Drogasil deve cumprir meta de abrir 200 lojas em 2016









São Paulo – A Raia Drogasil está na direção de cumprir sua meta de abertura de 200 lojas este ano e não pretende acelerar o ritmo neste último trimestre de 2016, tampouco no próximo ano, que também prevê a abertura de 200 unidades, afirmaram executivos em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

“Abrir 200 lojas não é fácil… já aceleramos bastante”, afirmou o presidente-executivo da maior rede de varejo farmacêutico do país, Marcílio Pousada. A companhia elevou em julho deste ano sua projeção de abertura de lojas para 2016 e 2017.

Tudo o que você precisa saber antes de o mercado abrir

Odebrecht diz que caixa dois para Serra foi pago em conta na Suíça; BNDES nega ingerência política no veto a plano da JBS



São Paulo – Leia as principais notícias desta sexta-feira (28) para começar o dia bem informado:

 

 

As quentes do dia



Odebrecht diz que caixa dois para Serra foi pago em conta na Suíça, de acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha de S. Paulo. Os operadores teriam repassado R$ 23 milhões via caixa dois à campanha presidencial do atual chanceler brasileiro.

Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, diz que tendência do câmbio será respeitada, segundo o jornal Valor Econômico. Ele afirmou também que “não tem qualquer preconceito em relação aos instrumentos de intervenção no mercado de câmbio”.

BNDES nega ingerência política no veto a plano da JBS. Em entrevista ao Valor Econômico, a presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques, disse que são inverídicas as  especulações sobre uma possível ingerência política na decisão, que foi mal recebida pelo mercado.

 

Política e mundo


O STF autorizou desconto nas folhas de pagamento dos servidores por dias de greve.Por 6 votos a 4, o Supremo também determinou que o desconto será incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do próprio poder público.

O Brasil voltará a equilíbrio orçamentário em 2019. Foi a avaliação do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, mesmo com a aprovação da PEC do teto dos gastos e outras ações.

Hillary Clinton avança 14 pontos percentuais sobre Donald Trump. Em pesquisa realizada após o último debate, a democrata teria 51% das intenções de voto contra 37% do magnata. Hillary conseguiu o apoio não só de 90% dos eleitores democratas, mas também de 15% dos republicanos.

 

Enquanto você dormia


LinkedIn reverte prejuízo e tem lucro de US$ 8,6 mi no 3º tri. A receita aumentou para US$ 959,8 milhões no terceiro trimestre, acima dos US$ 779,6 milhões de igual período de 2015. E a companhia  também conseguiu que seus membros ficassem mais tempo no serviço.

BRF tem lucro líquido de R$ 18 milhões no 3º trimestre. O resultado representa um recuo de 97,4% ante o resultado positivo de R$ 687 milhões apresentado no mesmo período de 2015. Na mesma comparação, em nove meses o lucro da companhia somou R$ 88 milhões, uma queda de 94,2%.

Claro tem prejuízo de R$431,7 mi no 3º trimestre. De julho a setembro, a receita líquida da companhia caiu 2,6% ante mesma etapa de 2015, para 8,2 bilhões de reais.

Lucro da Alphabet avança a US$ 5 bi no 3º trimestre. A receita da dona do Google, movida quase inteiramente por seu negócio de anúncios, subiu 20% na mesma comparação anual, para US$ 22,45 bilhões no período.

Lucro da Amazon aumenta a US$ 252 milhões no 3º trimestre. As vendas da companhia ficaram em US$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre, alta ante os US$ 25,36 bilhões do mesmo período de 2015.

Brookfield anuncia aquisição de 70% da Odebrecht Ambiental. O preço inicial previsto pela aquisição da parcela controladora é de 768 milhões de dólares. E o FI-FGTS permanecerá com sua parcela de 30% na empresa.