terça-feira, 4 de abril de 2017

Neuromarketing já pode ser usado por empresas brasileiras


Brain4Business, desenvolvido no Sul, torna acessível dados inconscientes

 

Da Redação

 

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Neuromarketing já pode ser usado por empresas brasileiras

Estudos comprovam que o ser humano toma decisões em 90% das vezes de maneira inconsciente. Não é à toa, portanto, que o marketing tem flertado com a neurociência em diversas partes do mundo. O objetivo é captar informações valiosas dos consumidores e transformá-las em pontos de análise antes não considerados na gestão dos negócios. Para serem aliados desse processo e, principalmente, torná-lo acessível financeiramente às empresas brasileiras, dois mestres em neuromarketing, o gaúcho Daniel Piardi e o capixaba Antony Moreira, idealizaram o projeto Brain4Business. Ele consiste em um modelo para utilização das métricas da neurociência de maneira mais simples. “Significa entender o que ocorre quando geramos estímulos em consumidores. Antes isso só era possível em grandes laboratórios, limitados a três ou quatro no Brasil e com pesquisas de custos altíssimos”, esclarece Moreira.

Com o uso de laboratórios instalados no Espírito Santo e em Caxias do Sul e em parceria com uma startup de software da Califórnia (EUA), foi possível realizar pesquisas de reconhecimento das emoções por microexpressões faciais, impulsos elétricos cerebrais e rastreamento ocular a partir de um estímulo, utilizando ferramentas que possuem custos totalmente viáveis.  “A proposta é que as empresas possam ter seus próprios dispositivos integrados a um software que funciona on-line e sob demanda. 

Isso é democratizar a prática da verdade para uma ciência que até então estava focada em grandes volumes teóricos”, explica Piardi. A tecnologia permite fazer testes individuais para saber quais as respostas inconscientes a diversas situações. Dessa forma, por exemplo, é possível aprimorar anúncios, filmes, embalagens, usabilidade de sites, e-commerce, reações a aromas, cores e sons. Tudo por causa do aprofundamento dos estudos sobre a experiência do usuário com as peças de comunicação. 

As possibilidades não param por aí. Os coaches podem utilizar o laboratório para buscar os caminhos de condução do processo do seu coachee, com estímulos que integram o plano de sucesso definido no início do projeto. “Eles terão as pistas mais verdadeiras: as inconscientes e poderão criar formas de análise cruzando informações conforme sua necessidade. Eles também poderão emitir relatórios”, destaca Piardi. As universidades terão ganhos significativos com esse conjunto, pois elas poderão comprar equipamentos e sistemas para que seus alunos entendam na prática as reais métricas utilizadas pela neurociência aplicada, algo que foge completamente do modelo atual de ensino da disciplina.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3824

Gigante de TI do Paraná é vendida por R$ 31 milhões

Quality adquire Premier para fortalecer presença no Sul

 

Da Redação


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Quality adquire Premier para fortalecer presença no Sul

O Grupo Quality, companhia de software listada na BM&FBovespa, acaba de adquirir a Premier IT Global Services – com sede em Curitiba e uma das empresas de referência nacional de TI e Comunicação. O valor a ser pago pode chegar em R$ 31 milhões, na medida em que a quantia deverá ser quitada em parcelas até maio de 2020, tendo seu preço final definido de acordo com a performance da Premier nos próximos exercícios.  

“A aquisição da Premier é parte da estratégia de expansão de negócios adotada pela companhia, em consonância com sua estratégia corporativa e com o objetivo de promover o crescimento acelerado da companhia visando uma oferta pública de ações”,  projeta Brito Junior, CEO da Quality (na foto, a cerimônia de listagem na bolsa protagonizada pela Quality. A companhia ainda não fez IPO).  Com a aquisição da Premier, a empresa amplia seu portfolio com soluções complementares em service desk, field services, gestão de datacenter (foto) e NOC (Network Operations Center). O negócio permite ganho de escala na esfera geográfica e fortalece sua presença no Sul do país. 

A paranaense Premier foi fundada há mais de 27 anos e hoje é uma das mais importantes fornecedoras de Gestão de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Nos últimos oito anos foi uma das pequenas e médias empresas que mais cresceu no Brasil. A Quality foi fundada em 1989 e atua com uma posição de destaque em gerenciamento de aplicações, canais eletrônicos, aplicativos móveis, gestão de identidade e governança, risco e compliance. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/3827

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ernst & Young nega acusação do Ministério Público Federal


Companhia diz que foi contratada para "prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna" da Eldorado



A empresa de auditoria Ernst & Young negou neste sábado as acusações feitas pelo Ministério Público Federal de que foi contratada para “legitimar práticas ilegais” encontradas na Eldorado Brasil e Celulose. 

Em nota à imprensa, a companhia afirma que foi contratada para “prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna da empresa”, que é controlada pela família Batista, dona da JBS e de marcas como Seara e Friboi.

Reportagem publicada pelo Estado de São Paulo neste sábado informa que, em meio às investigações da 
Polícia Federal, a Eldorado contratou a Ernst & Young e a Verano Advogados, mas o MPF sustenta que, ao invés de apurar as irregularidades, as duas firmas agiram na tentativa de “legitimar as práticas ilegais encontradas”.

Os serviços executados pela Ernst & Young compreenderam, segundo o comunicado, o processamento de dados e registros históricos para a elaboração de um “Relatório Factual”. “A Ernst & Young reitera seu compromisso com a transparência e se coloca, serenamente, à disposição para elucidar qualquer tipo de questionamento”, afirma a nota.

Ontem, uma decisão judicial determinou que o executivo Joesley Batista seja afastado da presidência do conselho da holding J&F e de uma de suas controladas, a Eldorado Celulose.


Cade aprova venda de área do pré-sal da Petrobras para Total


Concessão, no pré-sal da Bacia de Santos, inclui os campos de Berbigão, Sururu e Atapu Oeste, segundo documentos enviados pelas empresas ao Cade

 



São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na sexta-feira a venda dos direitos de 22,5 por cento detidos pela Petrobras na área de concessão denominada Iara, no bloco BM-S-11, para a petroleira francesa Total, segundo despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

A concessão, no pré-sal da Bacia de Santos, inclui os campos de Berbigão, Sururu e Atapu Oeste, segundo documentos enviados pelas empresas ao Cade.

O negócio faz parte de uma aliança estratégica assinada pelas duas empresas no fim de dezembro. Os contratos do negócio foram assinados no início do mês passado e envolveram um total de 2,2 bilhões de dólares.

Na defesa do negócio envolvendo Iara junto ao Cade, as empresas disseram que os campos envolvidos nesta operação estão em fase de desenvolvimento e não apresentam produção.

“Quando a produção for iniciada, e considerando o pico de produção dos campos, estima-se que esse valor representará menos de 7 por cento da produção nacional de petróleo”, disseram elas em documento.

Veja detalhes do processo no Cade.

Rival da Uber compra a startup de pagamentos indonésia Kudo


Segundo um comunicado da Grab, a operação prevê investimento de cerca de 700 milhões de dólares




Cingapura – A empresa de transporte urbano por aplicativo asiática Grab fez acordo para comprar a empresa iniciante de tecnologia de pagamentos da Indonésia Kudo, anunciaram as companhias nesta segunda-feira, em uma operação que prevê investimento de cerca de 700 milhões de dólares.

Em fevereiro, a Reuters noticiou o plano da Grab, rival da Uber no sudeste asiático, de comprar a Kudo por 100 milhões de dólares, citando uma pessoa próxima ao assunto.

Fundada em 2014, a Kudo ajuda usuários de cidades pequenas e que não têm contas bancarias a fazerem pagamentos online.

As duas empresas também planejam explorar oportunidades para novos tipos de serviços financeiros que a Kudo pode oferecer, incluindo seguros e empréstimos, disse a Grab.

Uma vez concluído a aquisição, a equipe e plataforma Kudo serão integradas com o serviço de pagamento online da Grab, o GrabPay.


Credit Suisse é envolvido em investigação de lavagem de dinheiro



As buscas coordenadas começaram na quinta-feira na Holanda, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Austrália

 




Amsterdã/Zurique – O banco suíço Credit Suisse virou foco de novas investigações por envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão fiscal, após uma denúncia a promotores holandeses sobre dezenas de milhares de contas suspeitas desencadear operações em cinco países.

As buscas coordenadas começaram na quinta-feira na Holanda, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Austrália, informou nesta sexta-feira o escritório holandês para a acusação por crimes financeiros (Fiod), com duas detenções confirmadas até agora.

Os holandeses “investigam dezenas de pessoas suspeitas de fraude fiscal e lavagem de dinheiro”, disseram os promotores, acrescentando que suspeitos depositaram dinheiro em um banco suíço sem revelar às autoridades.

Autoridades fiscais britânicas disseram que abriram uma investigação criminal sobre suspeita de evasão fiscal e lavagem de dinheiro por “uma instituição financeira global” e estariam se concentrando inicialmente em “funcionários seniores”, juntamente com um número não especificado de clientes.

Os promotores da cidade alemã de Colônia disseram que também estavam trabalhando com os holandeses. “Lançamos uma investigação contra clientes de um banco”, disse um porta-voz.

Nenhuma das autoridades revelou o nome do banco envolvido. No entanto, o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça, disse que as autoridades locais visitaram seus escritórios em Amsterdã, Londres e Paris “sobre questões fiscais de clientes” e que estava cooperando.

O Fiod apreendeu registros administrativos, bem como o conteúdo de contas bancárias, imóveis, joias, um carro de luxo, pinturas caras e uma barra de ouro de casas em quatro cidades holandesas.

As pessoas presas, uma em Haia e outra na cidade de Hoofddorp, não foram identificadas.

A operação enfureceu o procurador-geral da Suíça, que disse estar “desconcertado” pela forma como as autoridades holandesas lidaram com o assunto e exigirá uma explicação.

Os promotores holandeses responderam que as autoridades suíças foram deixadas de fora da investigação porque nenhum dos suspeitos era suíço.

A Eurojust, agência da União Europeia que coordena processos transfronteiriços, disse que a investigação começou em 2016 e representantes dos países envolvidos – a Suíça, entre eles – realizaram três reuniões preparatórias para compartilhar informações antes dos ataques de quinta-feira.

A ação da Credit Suisse caiu 1,2 por cento, enquanto o índice do setor bancário europeu subiu 0,1 por cento nesta sexta-feira.


O fator Blairo Maggi


Resultado de imagem para fotos Blairo Maggi.

Se o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, e a Polícia Federal saíram mais do que chamuscados, a Operação Carne Fraca fortaleceu a posição de Blairo Maggi. No próprio Palácio do Planalto e entre as empresas do setor, há um consenso de que o estrago teria sido muito maior não fosse a rápida reação de Maggi para amortecer o impacto da notícia, sobretudo no exterior.

Logo na manhã de sábado, 18 de março, no dia seguinte à Operação, em um trabalho conjunto entre a Agricultura e as Relações Exteriores, as embaixadas do Brasil na Europa e na Ásia começaram a passar informações a autoridades de países chaves no comércio da carne brasileira, como Rússia e China.

Naquele mesmo fim de semana, foram iniciadas as tratativas para a visita de Maggi a Pequim. O ministro também trouxe para si o complexo trabalho de comunicação, a ponto da Agricultura assinar conjuntamente a nota em que a Polícia Federal purga os excessos da Operação.

O que também calou fundo entre o setor foi o valor simbólico da imediata declaração do ministro da Agricultura afiançando oficialmente ao mercado internacional que não havia qualquer problema com a carne brasileira.

 (Relatório Reservado, 31/3/17)

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