quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Frente a Moro, Lula não responde a várias perguntas


Novo interrogatório do ex-presidente, nesta quarta, 13, durou cerca de duas horas e petista se calou antes indagações

 

Frente a Moro, Lula não responde a várias perguntas
Ex-presidente Lula prestou depoimento ao juiz federal Sérgio Moro



O ex-presidente Lula não respondeu a todas as perguntas durante audiência nesta quarta-feira, 13, frente a frente com o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. O petista foi interrogado em ação penal sobre supostas propinas da Odebrecht.

A audiência de Lula durou mais de duas horas. O primeiro a questionar o ex-presidente foi Moro. Em seguida, vieram o Ministério Público Federal e as perguntas da defesa.

Após o interrogatório do ex-presidente, Moro passou a ouvir Branislav Kontic, ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/;Governos Lula e Dilma).

Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a empreiteira e a Petrobrás. Segundo o Ministério Público Federal os repasses ilícitos da Odebrecht chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil.

Na semana passada, Palocci rompeu o silêncio, fez um relato devastador e entregou o ex-presidente, a quem atribuiu envolvimento com o que chamou de ‘pacto de sangue’ com a empreiteira Odebrecht que previa repasse de R$ 300 milhões para o governo petista e para Lula.

Além do ex-presidente e de Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, também respondem ao processo o próprio ex-ministro, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula – que será interrogado na quarta-feira, 20 -, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros três investigados.

Lula já foi condenado na Lava Jato. Em julho, Sérgio Moro aplicou uma pena de 9 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao petista no caso tríplex.

Há ainda, sob a tutela da Lava Jato no Paraná uma terceira ação penal. O ex-presidente é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em obras do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo. Este processo poderá colocar Lula e Moro frente a frente pela terceira vez na Lava Jato.

 http://www.istoedinheiro.com.br/ex-presidente-lula-nao-responde-a-moro/

Grupo Natura Natura Cria Holding para Gerir Marcas


 Grupo Natura

















Após concluir a compra da The Body Shop, a Natura anunciou uma nova estrutura de governança corporativa que deu origem ao Grupo Natura, holding que controlará as empresas e respectivas marcas Natura, TBS e Aesop, que seguirão com administrações independentes. 

A holding terá Roberto Marques como presidente-executivo do Conselho de Administração.  O atual presidente da Natura, João Paulo Ferreira, continua à frente da agora subsidiária Natura, e o atual presidente da The Body Shop, Peter Saunders, assumirá uma cadeira no Conselho de Administração. 

Um novo presidente para a The Body Shop, inclusive, será anunciado em outubro. Michael O'Keeffe também segue como presidente da Aesop.


http://www.gironews.com/farma-cosmeticos/grupo-natura-44614/

GM vai retomar terceiro turno em Gravataí


Serão contratados 700 novos trabalhadores para a unidade

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
GM vai retomar terceiro turno em Gravataí

A General Motors (GM) vai retomar o terceiro turno de trabalho no complexo de Gravataí (foto), no Rio Grande do sul. De acordo com a companhia, serão contratados 700 novos trabalhadores nas funções de operadores de produção e técnicos de manutenção. 

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13) ao prefeito da cidade, Marco Alba, pelo diretor de assuntos institucionais, Ricardo Santiago, e a gerente de relações governamentais e institucionais, Daniela Kraemer. 

Em agosto, a companhia havia anunciado um investimento de R$ 1,9 bilhão na fábrica de Joinville (SC), que produz motores e cabeçotes. No mesmo mês, o grupo também oficializou um aporte de  R$ 1,4 bilhão para a unidade gaúcha.

Além das 700 vagas, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Márcio Biolchi, tem a expectativa de que até mil novas vagas sejam criadas nas sistemistas, que atuam como fornecedoras da montadora.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4497

Arauco adquire operação brasileira da Masisa


Negócio, que envolve fábricas no PR e no RS, foi fechado por R$ 321 mi

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Arauco adquire operação brasileira da Masisa

A chilena Arauco anunciou a compra operação brasileira da também chilena Masisa (foto) por US$ 102,8 milhões (cerca de R$ 321,7 milhões, na cotação desta quarta), incluindo dívidas. Conforme o fato relevante, o acordo de compra e venda foi firmado em 7 de setembro e prevê desembolso de aproximadamente US$ 58,1 milhões pelos ativos. A expectativa é que a operação seja concluída até o primeiro trimestre do ano que vem. 

A Masisa Brasil opera dois complexos industriais: uma em Ponta Grossa (PR) e outra em Montenegro (RS). As plantas podem produzir 300 mil metros cúbicos por ano de painéis do tipo MDF e 500 mil metros cúbicos anuais de MDP. Caso a transação se concretize, a Arauco alcançará capacidade total de produção de painéis de madeira da ordem de 10 milhões de metros cúbicos, consolidando-se como o segundo maior produtor mundial do segmento. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/4500

Mercado externo é bom ambiente para testar estratégias


3º Fórum de Comércio Exterior do Sul debateu como aumentar a competitividade das exportações da região

Por Dirceu Chirivino

dirceu@amanha.com.br
3º Fórum de Comércio Exterior do Sul debateu como aumentar a competitividade das exportações da região


Apesar dos receios que operações internacionais podem trazer, aproveitar a abertura de mercados e atuar em outros países pode trazer aprendizagens e aprimoramento aos negócios. Essa foi uma das abordagens oferecidas durante o 3º Fórum de Comércio Exterior do Sul: O Desafio da Competitividade, promovido por AMANHÃ. O evento reuniu líderes empresariais na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiegs), na terça-feira (12), para debater propostas de enfrentamento aos problemas comuns ao setor. Ao final do encontro, foram agraciadas as empresas da região que mais se destacaram no comércio exterior no ano passado. 

José Rubens de La Rosa, presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), apresentou os principais desafios para aumentar a competividade das exportações no Brasil e na região. O executivo, que trabalhou por 15 anos na Marcopolo, aponta que a melhor maneira de efetivamente testar um produto ou modelo de negócio é se voltar ao exterior. “Com as transformações que estão acontecendo no mundo, qual a melhor maneira de efetivamente testar seu modelo de negócio? É submetê-los a novos mercados como Chile ou Argentina, por exemplo. 

Desse modo, é possível saber se há realmente qualidade em um produto, pois ele terá de fazer frente com os concorrentes desses países”, sugeriu. De acordo com o titular da Funcex, inovar é outra ordem mais do que necessária. “A Revista AMANHÃ destaca, em sua última edição, o tema da inovação, algo que tem seus custos. E a melhor maneira de absorver esses custos é diluindo-os e ampliando os mercados importadores”, assinalou.  De la Rosa também sublinhou a importância de as empresas brasileiras vislumbrarem a América Latina. “Estamos falando de 468 milhões de habitantes que falam uma língua próxima. Não seria um mercado para ambicionar? A região deveria ser um destino obrigatório para os exportadores”, apontou.  


O painel sobre os desafios para as companhias exportadoras do Sul teve a participação de representantes da área de comércio exterior das três federações industriais do Sul (Fiep, Fiesc e Fiergs). O gerente de relações internacionais e negócio exterior da Fiep, Reinaldo Tockus (na foto ao lado, com o microfone), lembrou que o país ainda pode avançar muito como polo exportador. “O Brasil é, de fato, uma das dez maiores potencias econômicas do mundo. Porém, responde somente por 1,2% do valor global de exportações e 0,7% dos produtos manufaturados que circulam no mundo, ou seja, nossa participação é inexpressiva. As exportações representam cerca de 12% do nosso PIB, enquanto a média mundial se aproxima dos 30%”, enumerou. Em sua explanação, Tockus também apresentou os principais entraves para o desenvolvimento do comércio exterior no país – entre eles o custo dos transportes, as leis conflituosas, complexas e pouco efetivas, além da frequente alteração de regras. 

O coordenador do Conselho de Comércio Exterior da Fiergs, Cezar Müller (na foto, o terceiro da esquerda para a direita), lembrou que o Brasil é a 9ª maior economia mundial, mas ocupa apenas o 25º lugar no ranking de exportadores. "Esses números mostram que o comércio exterior precisa ser pauta dos governos, entidades, associações, sindicatos. Precisamos de uma política industrial de exportações de longo prazo”, disse. “Também temos a percepção de que a exportação não vem sendo tratada de forma carinhosa [pelo governo], pois não é tida como prioritária e, principalmente, não tem sido colocada como uma política efetivamente de crescimento”, cobrou. A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Tereza Bustamante (na foto, ao centro), trouxe para o debate o resultado de uma pesquisa feita com industriais catarinenses. O levantamento revelou dois pontos essenciais para a continuidade dos negócios no Estado. “O primeiro é o de investimento em ativos fixos. Mais de 60% dos que responderam focaram que este ano estariam direcionando seus investimentos para o aumento da capacidade produtiva. E mais de 90% dos empresários afirmaram que a atualização tecnológica é um dos tópicos em que eles têm mais aportes no momento”, informou. 


Logística
 

O 3º Fórum de Comércio Exterior do Sul também discutiu o tema da logística reunindo em um painel Renê Wlach, diretor comercial do Tecon, e Frank Woodhead, vice-presidente de Logística do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs). “Exportar ou praticar comércio exterior no Brasil é algo fenomenal, difícil, complicado... Eu até diria que o governo trata o assunto com certa hostilidade. Todos os dias temos instruções normativas diferentes, por exemplo”, reclamou Woodhead. Ele exemplificou que somente no Porto de Rio Grande existem 38 autoridades intervenientes, fato que só faz aumentar a burocracia. 

Wlach, do Tecon, destacou que equipamentos e produtividade dos portos são essenciais para atrair navios. “Em 2015 fizemos investimento de US$ 40 milhões na aquisição de três guindastes STS [Ship-to-Shore, usado para descarregar os navios] e mais oito RTGs [pórticos com rodas para empilhar contêineres]”, contou, lembrando que ao completar 20 anos em 2017, o Tecon nunca deixou de investir constantemente em melhorias. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/4499

Esta empresa de estacionamentos investirá R$ 300 milhões no país

Administradora de estacionamentos Indigo já investiu outros R$ 200 milhões de 2014 a 2017 e tem agora a ambição de expandir negócios para supermercados 

 




São Paulo – Todos os dias, 5.800 carros são deixados no estacionamento do Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona sul de São Paulo. O trabalho de guardá-los é feito por 320 manobristas – e gerenciado por uma empresa de um centro de controle em Porto Alegre, RS.

É de lá que, o grupo francês Indigo, responsável pela administração do estacionamento, consegue saber exatamente se algum dos veículos foi arranhado, batido, se a quantidade de vagas é suficiente, onde estão parte dos 3.000 funcionários da empresa, quanto foi faturado por dia, por hora.

O centro de vigilância permanente foi criado pela companhia em 2014, conta com 140 funcionários e presta serviço a 100 estacionamentos do país, entre hospitais, escolas e shopping centers (dos 562 do país, eles operam 92).

Também é um dos diferenciais que contribuiu para que a companhia quase triplicasse de tamanho de 2016 para 2017, quando o faturamento bruto deve chegar a 650 milhões de reais.

O grupo, que tem como acionista a Infra Park, uma das maiores mundiais do ramo, entrou no Brasil em 2013 e está presente em 192 estacionamentos de 17 estados brasileiros, com mais de 180 mil vagas. No mundo, opera mais de 4.600 estacionamentos e 2,3 milhões de vagas em 17 países.

Não à toa, a empresa quer crescer – e muito – no Brasil. Tanto que já investiu 200 milhões de reais de 2014 a 2017 e planeja desembolsar outros 300 milhões de reais até 2019.

Recursos que vão para melhorias tecnologia e treinamento, além da expansão para a área de supermercados, uma seara que a companhia não explorava tão bem até então.

“Já administramos nove unidades do Walmart e três do Grupo Zaffari, queremos fechar o ano com 50 operações no setor”, Fernando Stein, presidente da Indigo Brasil.


Pagar para o cliente


Para conquistar as redes de varejo, a empresa usará a mesma cartada que tem usado com outras grandes contas do país. Além do contrato usual, em que recebe pela administração dos estacionamentos, a Indigo trabalha com contratos de até dez anos, onde quem desembolsa recursos iniciais é ela mesma.


A companhia avalia o espaço que será usado para o estacionamento, localização e potencial de negócios, e com base nisso calcula quanto ele valerá a longo prazo. Traz isso para valor presente e desembolsa o dinheiro para o cliente.

“É uma forma de fidelizá-los, de mostrar o potencial do negócio, diluir risco e ainda fazer com que os clientes usem os recursos para investir como bem entenderem”, explica Stein.

O executivo conta que esse formato de contrato é muito ofertado pela corporação fora do país. Mas foi e tem sido muito bem aceito por aqui, nestes anos de aperto financeiro.

A operação funciona no Brasil desde junho de 2013, quando o grupo francês comprou 50% do capital da rede brasileira, que à época se chamava Moving. Em três anos, a companhia praticamente dobra de tamanho a cada ano.

Além dos serviços e contratos, Stein atribui o resultado à maneira da Indigo analisar riscos de entrada nos clientes. A área de prédios corporativos, por exemplo, que sofreu evasão de alugueis com a crise econômica, é uma das que eles nunca atenderam.

“Somos, em essência, uma empresa de risco e nos focamos em contratos maiores, que nos protejam e tragam retorno maior”, afirma Stein. Para a Indigo, esta tem sido uma boa manobra.

 http://exame.abril.com.br/negocios/esta-empresa-de-estacionamentos-investira-r-300-milhoes-no-pais/

R$138 mi com venda de ações


Ações da companhia foram vendidas pelos irmãos antes da divulgação do acordo de delação premiada fechado com a Procuradoria-Geral da República

 


São Paulo – A venda antecipada de ações da JBS por parte da controladora FB Participações, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, antes da divulgação do acordo de delação premiada fechado com a Procuradoria-Geral da República evitou um prejuízo potencial de 138 milhões de reais aos executivos, disseram delegados da Polícia Federal nesta quarta-feira.

De acordo com a PF, os irmãos Batista determinaram a venda de 372 milhões de reais em ações da JBS por parte da FB participações, ao mesmo tempo em que a JBS passou a comprar papéis da própria companhia.

Além da transações envolvendo as ações, Joesley e Wesley lucraram milhões com a compra de dólares antes da divulgação da delegação, de acordo com a PF.

Wesley Batista, presidente-executivo da JBS, foi preso em São Paulo nesta quarta-feira como parte de uma investigação sobre suspeita de que executivos do grupo se aproveitaram de informação privilegiada em decorrência dos próprios acordos de delação premiada para obter lucros no mercado financeiro.



http://exame.abril.com.br/negocios/irmaos-batista-evitaram-prejuizo-de-r138-mi-com-venda-de-acoes/