sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Klabin planeja investimento de R$ 500 milhões em nova fábrica no CE


No primeiro semestre, empresa faturou R$ 1,4 bilhão a partir da unidade de caixas de papelão e sacos industriais


Maior produtora de papéis para embalagem e embalagens de papelão ondulado do Brasil, a Klabin S/A planeja erguer uma nova fábrica de papelão ondulado no Nordeste.

De acordo com fontes de mercado, a companhia manteve negociações com governos da região do Vale do São Francisco e do Ceará acerca do investimento, estimado em cerca de R$ 500 milhões.

Conforme a mídia local, a companhia já teria escolhido o Ceará como sede da fábrica, que deve contemplar uma máquina de papel reciclado.

As conversas estão avançadas e, neste momento, voltadas à definição da data de lançamento da pedra fundamental do projeto. Procurada, a Klabin informou que não comenta o assunto.

A maior exposição à região deve-se ao bom desempenho dos negócios sobretudo com o setor hortifrúti, para o qual a companhia fornece embalagens que garantem a integridade do produto e são resistentes à umidade e empilhamento no transporte, por exemplo.

Os estados nordestinos são grandes produtores de frutas e contribuem para que o Brasil esteja entre os cinco maiores do mundo nessa área. No Nordeste, a Klabin já opera unidade fabril de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais no município de Goiana, em Pernambuco.
Mediante investimentos de R$ 400 milhões, a fábrica foi ampliada há cerca de cinco anos, refletindo a aposta no crescimento da demanda no mercado nordestino especialmente por alimentos industrializados, frutas e na construção civil.

Foram instaladas novas onduladeiras e impressoras e uma máquina de papel reciclado, que elevou de 50 mil para 160 mil toneladas a capacidade de produção desse tipo de papel no local.

Em outro lance, de expansão geográfica, a Klabin anunciou em outubro de 2016 a compra de duas fabricantes de embalagens de papelão, a paranaense Embalplanm e a amazonense Hevi Embalagens, pelo valor total de R$ 187 milhões. As aquisições marcaram o início da operação de conversão de caixas da companhia nesses Estados.

No total, a Klabin pode produzir anualmente cerca de 750 mil toneladas de caixas de papelão ondulado e é líder no mercado brasileiro, com participação de 18%, à frente da WestRock, International Paper, Celulose Irani e Smurfit Kappa.

A participação no mercado de frutas tem contribuído para mitigar o efeito negativo do baixo crescimento econômico na expedição brasileira de embalagens como um todo.

No primeiro semestre, a companhia teve receitas de R$ 1,4 bilhão a partir da unidade de caixas de papelão e sacos industriais, com alta de 5% na comparação anual, apesar da queda de 2% em volume, uma vez que as vendas foram direcionadas a mercados de maior rentabilidade.

De acordo com a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), das expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão no país cresceram 1% de janeiro a junho, para 1,74 milhão de toneladas. Para 2019, a expectativa é de crescimento de 1,7%.

A Klabin também está investindo na expansão da produção de papel kraftliner, usado na fabricação de embalagens. O projeto Puma II, aprovado no primeiro semestre pelo conselho de administração, prevê a construção de duas máquinas de papel, integradas à produção de celulose.

Juntas, as novas máquinas terão capacidade para 920 mil toneladas anuais de kraftliner. O início da primeira máquina está programado para o segundo trimestre de 2021, e o da segunda, para o segundo trimestre de 2023.

Conforme a Klabin, dois terços dos investimentos serão concentrados entre 2019 e 2021, uma vez que a maior parte dos equipamentos será instalada na primeira etapa do projeto, que será financiado principalmente por caixa próprio e geração de caixa dos negócios existentes.


FonteBVMI – Stella Fontes



https://www.bvmi.com.br/klabin-planeja-investimento-de-r-500-milhoes-em-nova-fabrica-no-ce/

FCA confirma investimento de R$ 7,5 bilhões em ampliação de planta fabril de SUVs da Jeep em PE


Investimento vai acrescentar mais 9 mil empregos aos 13.600 já gerados


O BVMI confirmou que a FCA (Fiat Chrysler) vai realizar um investimento direto de R$ 7,5 bilhões até 2023 em sua fábrica de Goiana (PE) para o desenvolvimento e fabricação de novos produtos e tecnologias.

Hoje a planta da Fiat Chrysler Automobiles em Goiana, é considerada a mais moderna da montadora no mundo, completou quatro anos e, para marcar a data, vem confirmando seus novos investimentos.

A expectativa é ampliar a capacidade produtiva da unidade, investir em novas tecnologias e atrair novas fábricas para o parque de fornecedores do polo automotivo da Jeep até 2023.

Neste período, a linha de produção será ampliada de 250 mil para 350 mil veículos por ano, além de acrescentar mais 9 mil empregos aos 13.600 já gerados.

A planta do polo automotivo da Jeep em Goiana conta, atualmente, com a planta da própria montadora, além de dos 16 fornecedores do parque. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, a chegada da montadora injetou R$ 47 bilhões na cadeia produtiva do estado e R$ 450 milhões de renda na região de Goiana.

“O impacto da Jeep mudou a matriz econômica estadual, inclusive aumentando a exportação pernambucana”, afirma.

De 2015 a 2019, os automóveis representam 17% de todo o valor exportado pelo estado e esta é a segunda maior carga exportada entre 2017 e 2018.

A Argentina é o país que mais recebe automóveis, seguida do Chile, Colômbia, Uruguai e Peru. A planta de Goiana está produzindo em três turnos desde março do ano passado, entregando mil carros por dia.

“Pouquíssimas fábricas na América Latina estão trabalhando nos três turnos. E a nossa produção está muito voltada também para a exportação e temos que levar em consideração que a Argentina está absorvendo menos, então podemos dizer que temos um projeto sustentável e temos que celebrar isso nesses quatro anos. Agora vamos pensar em crescer, trazendo mais tecnologias e novos fornecedores”, ressalta Antonio Filosa, CEO da FCA para a América Latina.

O objetivo é incrementar o parque de fornecedores. “Este plano de investimento muito ambicioso se baseia na atração de novas tecnologias e fornecedores. Tudo que é a base da indústria já temos lá no polo automotivo e agora precisamos não ter apenas a base de sustentação e olhar para frente e, para isso, precisamos trazer tecnologias, novos materiais e visões mais tecnológicas. Estamos lançando um projeto de integração de novos fornecedores e são todos relacionados às novas tecnologias e materiais do futuro do setor. Temos o suporte da nossa matriz, já estamos negociando com muitos fornecedores e esperamos crescer rapidamente”, acrescenta Filosa.

Para o governor Paulo Câmara, o investimento previsto para os próximos quatro anos mostra a confiança do grupo em Pernambuco.

“Com a decisão desse aporte, é um olhar para o futuro, com a geração de mais emprego e renda para o estado. Além disso, essa fábrica não apenas constrói automóveis, ela pensa na indústria automotiva do mundo quando ela implanta um centro de tecnologia aqui, então é um momento muito importante”, destaca.

A FCA instalou um Centro de Inovação no Porto Digital e hoje desenvolve software para a Jeep mundial e também para a Maserati.

FonteBVMI – Luciana Morosini

Dica do BVMI – Trabalhe na FCA-Fiat Chrysler Automobiles, acesse “PESQUISAR VAGAS”, desejamos a todos boa sorte nos negócios e em seu processo de recolocação!

Dica de negócios – Clientes CityCorp já faturaram no primeiro quadrimestre de 2019 mais de US$ 446 milhões. Isto porque já sabiam deste e dezenas de outros investimentos com antecedência e estão realizando excelentes negócios na nova cadeia de fornecedores formada para atender as necessidades de ampliação desta planta fabril. Este e mais de 18 mil investimentos industriais estão à disposição de nossos clientes ativos, conheça o Projeto OObi e venda com relacionamento, inteligência e rentabilidade no mercado industrial.




Desembargador revoga preventiva de ex-deputado federal Indio da Costa


O desembargador João Pedro Gebran Neto, da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, concedeu Habeas Corpus ao ex-deputado federal Indio da Costa.
Nilson Bastian Indio da Costa é acusado de envolvimento em esquema de fraude nos Correios
A decisão, desta quinta-feira (12/9), revoga prisão preventiva decretada no dia 6 pela 7ª Vara Federal de Florianópolis.

O ex-parlamentar foi investigado pela Polícia Federal em inquérito que apura suposto esquema de fraude nos Correios.

O desembargador acolheu manifestação da defesa do ex-deputado e afirmou que a preventiva baseou-se em “argumentos genéricos como a grande potencialidade lesiva da conduta supostamente praticada e seus nefastos reflexos sociais".

"A  decisão que decretou a prisão preventiva carece de apresentação de justificativa específica em relação à custódia preventiva, malgrado tenha discorrido detalhadamente sobre fatos e autoria. Desse modo, viável a concessão de liberdade provisória ao paciente", disse o magistrado.

Na decisão, Gebran determinou a soltura do investigado e impôs medidas cautelares, dentre elas, o pagamento de fiança, no montante 200 salários mínimos. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

Processo: 5038806-06.2019.4.04.0000



Revista Consultor Jurídico, 12 de setembro de 2019, 19h24

Bunge anuncia compra de 30% da gaúcha Agrofel


As demais empresas do Grupo Ferrarin não fazem parte do acordo

 

Da Redação


redacao@amanha.com.br
Bunge anuncia compra de 30% da gaúcha Agrofel


A Bunge anunciou nesta quinta-feira (12) um acordo para adquirir 30% da Agrofel Grãos e Insumos (foto), revenda de insumos agrícolas do Rio Grande do Sul. A multinacional norte-americana, que no Sul tem sede em Gaspar (SC), quer fortalecer sua posição em originação de grãos no país. As empresas não revelaram o valor da negociação. “Unir o amplo relacionamento e a expertise da Agrofel com produtores locais à nossa gestão logística e capacidade existente de originação no Brasil é ideal para aumentarmos nossa capilaridade de originação em um dos estados mais relevantes em cultivo de soja”, comenta Raúl Padilla, presidente de operações globais da Bunge.

A Agrofel, com 42 anos de atuação, tem sua estratégia de originação voltada para 15 mil agricultores e apoiada por 38 unidades, entre armazéns e lojas, com capacidade estática combinada de quase 450 mil toneladas, além de 470 funcionários. A revenda origina mais de um milhão de toneladas anuais de grãos, entre soja, milho e trigo. As demais empresas do Grupo Ferrarin não fazem parte do acordo.

Para a Agrofel, a união é resultado de uma parceria baseada na confiança entre as duas partes. “Compartilhamos dos mesmos valores e princípios voltados para ética e produção sustentável e acreditamos que essa transação maximiza oportunidades para as duas empresas expandirem suas atuações no Rio Grande do Sul”, afirma Wilson Ferrarin, presidente do Conselho da Agrofel. “A Bunge tem experiência em gestão de risco e capacidade logística completa e contar com essa expertise nos coloca em outro patamar no mercado de grãos do país”, completa ele.

http://www.amanha.com.br/posts/view/8123

No berço da indústria, Curitiba lança polo de startups


Campus Rebouças de Criação e Inovação tem 150 estações de trabalho

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Rafael Greca inaugura o CRIA, Centro Rebouças de Inovação e Aceleração


Curitiba inaugurou nesta quinta-feira (12) o Campus Rebouças de Inovação e Aceleração (CRIA). O prefeito Rafael Greca agradeceu aos empreendedores do CRIA por apostarem na revitalização do antigo imóvel no bairro que já foi a primeira região industrial da capital paranaense. "A tradicional fábrica das Ceras Canário agora recebe empreendedores voltados a negócios de cidades inteligentes, construções sustentáveis e energias renováveis”, afirmou Greca, que chegou ao local a bordo de um carro elétrico cedido pela montadora Renault para teste pela prefeitura.

Carlos German, um dos idealizadores do CRIA, agradeceu a presença do prefeito à inauguração do hub (concentrador) de inovação e afirmou que o espaço é um empreendimento privado que se orgulha de integrar o Vale do Pinhão, movimento de Curitiba para promover ações de Cidades Inteligentes. “Criamos um ambiente para promover intensa colaboração entre empresas, empreendedores, mercado e a sociedade”, observou ele, ao lado de Ricardo Cansian, também idealizador do CRIA. O hub ocupa uma área de 16 mil metros quadrados e está recebendo em um ambiente colaborativo empresas como iCities, Jupter, Smart Sky, NRG HUB, Enjoy e Nano4You. O local abriga 150 estações de trabalho, uma área de FabLab, espaço comum para convivência e eventos, bem como um setor gastronômico aberto ao público e estacionamento.

Para a inauguração, 30 startups curitibanas parceiras do CRIA apresentaram seus produtos e serviços na área de convivência do campus. Uma delas era a Favo Tecnologia, que comercializa hortas automatizadas para pequenos espaços, programadas via smartphone para se autoirrigar. “Além de estarmos expondo, também implantamos uma horta no CRIA que será cultivada pelos empreendedores”, contou Marcelo Pinhel, diretor executivo da Favo. Também estavam expondo empresas como Prevision, Beenoculus, Bley Energia, Smart Green, Weefor, Mobi7 e Fohat.

http://www.amanha.com.br/posts/view/8125

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Os conceitos envolvidos no processo de aporte de capital (V)

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No quinto artigo da série “Os conceitos envolvidos no processo de aporte de capital” trazemos alguns termos que são comuns nos processo de capitalização de empresas.

A proposta é colaborar no entendimento de expressões e conceitos que fazem parte da dinâmica de negociação, pois o momento é único às empresas, muitas vezes, por dois motivos: é a oportunidade que têm para obter recursos para colocar em ação seu plano de negócios e, também, o primeiro em que partem em busca de recursos financeiros com terceiros.

Ativos é conjunto de bens pertencentes a uma empresa, podendo ser tangíveis (estoque, terrenos, edifícios ou equipamentos) ou intangíveis que englobam patentes, conhecimentos técnicos e marcas, por exemplo.

Balanço patrimonial é uma demonstração financeira que detalha e quantifica os ativos, passivos e patrimônio de uma empresa.

Fundos de pensão são opções de investimento com o propósito de proporcionar uma aposentadoria complementar. No Brasil, existem 369 fundos que administram patrimônio de R$ 460 bilhões. São investidores permanentes que almejam dividendos e segurança na rentabilidade e entre seus alvos estão empresas muito bem estruturadas e sem problemas de reputação.

Middle Market é o termo que designa empresas consideradas de médio porte que contam com uma série de oportunidades de expansão e crescimento.

Incorporação é o termo usado para descrever a operação em que uma empresa absorve as operações de outra, que deixa de existir.

Participação societária corresponde à parcela do capital social de determinada empresa e que pode ser representada por ações, quinhões ou quotas, dependendo do tipo de sociedade.

Tese de investimento é a reunião de ideias fundamentais que determinam os tipos de investimentos que um fundo de investimento vai fazer para atingir seus objetivos financeiros.



 https://investacapital.com.br/blog/2019/09/02/os-conceitos-envolvidos-no-processo-de-aporte-de-capital-v/

 

Startup de comida saudável Liv Up recebe R$ 90 milhões


Startup de comida saudável Liv Up recebe R$ 90 milhões


A startup Liv Up, de comida saudável, recebeu um aporte de R$ 90 milhões, liderado pelo fundo de investimento americano ThornTree Capital Partners e participações dos fundos Kaszek, Spectra e Endeavor Catalyst. O dinheiro será usado na expansão geográfica da empresa no País e na ampliação do portfólio, que passará a oferecer refeições voltadas ao público infantil, bem como saladas e bebidas.

O presidente e cofundador da empresa, Victor Santos, conta que desde a fundação da Liv Up, em 2016, tem recebido retorno dos clientes, sobretudo de mães em busca de alimentação saudável – e prática – para os filhos. Com base nessa demanda, ele decidiu criar uma linha voltada para o lanche escolar das crianças e comida para bebês. “Estamos construindo uma marca com foco na opinião e necessidade de nossos clientes”, diz o executivo.

Atualmente a empresa atende 30 cidades no Brasil, nas Regiões Sul e Sudeste, além da Brasília. A partir do próximo trimestre, vai estrear na Região Nordeste, onde começará a atender às cidades de Recife, Fortaleza e Salvador. A startup também vai iniciar operação em Florianópolis e Vitória.

Além da expansão geográfica e do portfólio, a Liv Up também vai estrear este ano um serviço de restaurantes para operação de delivery. Serão três unidades em São Paulo, com planos para expandir para outros locais. “Estamos num ritmo de crescimento muito acelerado, triplicando o tamanho da empresa a cada ano”, diz Santos. Segundo ele, a empresa que começou com cinco pessoas e funcionava num espaço de 100 m², hoje tem 450 pessoas e dez centros de distribuição que fornecem 250 mil refeições por mês. Até o fim do ano, serão 14 centros.

Com um apelo saudável, a Liv Up aposta especialmente no aumento dos ingredientes orgânicos em seus pratos para cativar o público. Cerca de 70% dos legumes e vegetais que hoje compõem as refeições feitas pela empresa têm esse “selo natural”. “Temos 20 famílias parceiras que produzem mais de 30 toneladas de ingredientes orgânicos todos os meses”, diz Santos. A expectativa dele é que a empresa fature R$ 100 milhões neste ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



 https://www.istoedinheiro.com.br/startup-de-comida-saudavel-recebe-r-90-milhoes/