sexta-feira, 21 de maio de 2021

“Empreendedor tem que ser tenaz, passar da arrebentação. Senão, vai tomando caldos”, afirma Jorge Rocha, da Gávea Angels


Crédito: Divulgação
 
O executivo Jorge Rocha, presidente do Grupo Gávea Angels, primeiro grupo de investidores-anjos do Brasil e da América Latina, foi o convidado da live da IstoÉ Dinheiro nesta quinta-feira(20). Carioca, engenheiro de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-graduado pela PUC do Rio e com especialização na Harvard Business School, Rocha trabalha com a certeza de fomentar o empreendedorismo por meio de aportes em startups.

Ele diz que a aprovação do Marco Legal das Startups pelo Congresso Nacional foi um grande salto para os investimentos em inovações. Rocha disse também como as startups podem captar recursos junto aos investidores. “Empreendedor tem que ser tenaz. Ele tem que passar da arrebentação. Senão, vai tomando caldos”, afirma. 

“Temos obsessão pelos clientes”, diz o CEO da Amazon Web Services no Brasil

Rocha passou 17 anos na cervejaria AB-Inbev, de onde saiu em 2007. CEO da rede de academias Just Fit, ele também é conselheiro de empresas. O presidente da Gávea diz na live que a intenção do grupo é facilitar o investimento em empresas promissoras e trazer não apenas capital, mas agregar gestão e networking aos empreendimentos. “Investidor-anjo é aquele que não só entrega capital, mas o que apoia a empresa nos seus primeiros passos de desenvolvimento. Ele é mais que capital.”

O executivo diz que as aplicações são realizadas diretamente pelos investidores-anjo, por meio de contratos de mútuo, que são conversíveis em participações societárias na empresa. “Cada vez mais pessoas estão querendo investir em Startups”, afirma.

Ao analisar o mercado de startups, Rocha avalia que o salto de investidores nos empreendimentos, que já vem crescendo fortemente no Brasil nos últimos anos, ganha muito mais força depois da aprovação, na semana passada no Congresso Nacional, do Marco Legal das Startups – agora aguarda-se a assinatura do presidente da República.

Para ele, a nova lei tem como objetivo desburocratizar o desenvolvimento de negócios e dar segurança jurídica aos investidores, estimulando o investimento em empreendedorismo inovador que esteja nos estágios iniciais, bem como regularizar o procedimento de contratação de soluções inovadoras pela administração pública. “Os estímulos não eram os mais positivos para comprar investimentos de riscos. Com a criação do Marco Legal das Startups a tendência é crescer os investimentos ainda mais”, avalia.

No entendimento de Jorge Rocha, as startups operacionais, altamente escaláveis, podem romper fronteiras locais, nacionais e até internacionais, de acordo com os sonhos e a capacidade de execução de seus fundadores para liderar a empresa para uma nova fase de crescimento acelerado. “As startups brasileiras não são obrigadas a pensar globalmente porque temos um mercado muito grande, gigantesco.”

Segundo ele, o investidor-anjo entra numa empresa para criar algumas soluções que são necessárias para que um fundo de investimento ou outro grupo maior entre na empresa para rodadas futuras. “A gente olha o mercado, o time, as soluções – robustas – e a possibilidade de saída. O investidor-anjo entra [no negócio] pensando na saída”, afirma.


https://www.istoedinheiro.com.br/empreendedor-tem-que-ser-tenaz-afirma-jorge-rocha-da-gavea-angels/

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Com marca avaliada em R$ 30 bi, Estée Lauder quer liderança no Brasil

 


Marca americana de 75 anos que acaba de chegar ao Brasil, fala pela primeira vez sobre o objetivo de conquistar o topo no setor

A pandemia sacudiu a economia e turbinou o processo de digitalização. Mas também trouxe uma importante revisão de valores. O setor de cosméticos não passou ileso de nenhum desses movimentos. Trata-se de um setor conhecido pela fragmentação e pela reduzida barreira de entrada pela curiosidade das pessoas com o novo. Fidelidade é algo difícil de conquistar nesse ramo. Muitos acreditam que a mistura de valores, tecnologia e novos canais será tão importante que vai movimentar as placas tectônicas do setor.

Especialistas também começam a comparar o pós-pandemia com o pós-guerra, quando o consumo se reascendeu e a inovação acelerou. Não há, portanto, melhor momento para se lançar em novos mercados. O ano de 1946 foi um período cheio de novidades para o consumo norte-americano: os primeiros micro-ondas foram vendidos, a Tupperware foi criada e a Estée Lauder, de produtos para a pele, nascia em Nova York.

De lá para cá, o que era só uma marca norte-americana deu origem a uma companhia presente em mais de 150 países, dona de 28 marcas, entre elas, as conhecidas M.A.C. e Clinique. Agora, o grupo desembarca no Brasil com a marca original Estée Lauder, com venda exclusiva pela varejista Sephora. Apesar de o desembarque ser no meio físico, as possibilidades do mundo digital estão por trás da decisão. E o projeto não tem objetivos tímidos. Bem o contrário.

O Brasil era o único em território latino-americano em que a marca ainda não estava presente — apesar de a The Estée Lauder Companies ter um escritório local desde 2006. “Estávamos esperando o momento certo de entrar no país. O Brasil é o quarto maior mercado de beleza no mundo, tivemos que nos preparar para fazer com que a chegada ao país fosse a melhor possível. Nosso plano é tornar a Estée Lauder líder de mercado em curto prazo. Gostaria que isso fosse feito em, no máximo, em três anos”, diz Maria Laura Tarnow, gerente geral da The Estée Lauder Companies, em entrevista ao EXAME IN, a primeira sobre a estratégia para os negócios. Apesar de topar falar dos planos, a executiva prefere não abrir detalhes da estratégia para alcançar suas metas, dada a concorrência no segmento.

De acordo com dados da Euromonitor Internacional, o mercado brasileiro de beleza tem um tamanho estimado em US$ 28 bilhões, com crescimento anual de 3,2% entre 2014 e 2019. Até 2024, a consultoria estima que o montante chegue a 29,4 bilhões de dólares.  Globalmente, esse é um mercado de US$ 532 bilhões, de acordo com dados de 2019 da empresa de inteligência de varejo Edited.

O principal objetivo é fazer o marketing no ambiente digital, aproveitando as redes para estabelecer a marca no país. O Brasil é o segundo país em visitas mensais ao Instagram, atrás apenas da Turquia, segundo relatório da GlobalWebIndex.

Avaliada em quase US$ 110 bilhões na Nasdaq, a The Estée Lauder Companies é uma das maiores do mundo no setor. Para efeito de comparação, a L’Óreal, a maior, vale perto de 200 bilhões de euros, na bolsa de Paris. No recém-lançado estudo anual das marcas de cosméticos feito pela consultoria Brand Finance, a Estée Lauder aparece como a 5ª marca mais valiosa do setor no mundo, valendo US$ 5,7 bilhões.

A gigante vai encontrar aqui concorrentes de peso naturais do país, como o grupo Natura &Co. De acordo com o mesmo ranking da Brand Finance, a Natura foi eleita a marca mais "forte do mundo", com destaque para seus valores e para seus produtos, à base de matérias-primas naturais.

A “estrela” da divulgação na chegada ao país é o Advanced Repair Night, sérum para a pele cuja fórmula foi alterada apenas quatro vezes em 38 anos — e que foi, literalmente, até o espaço com o apoio da NASA ser fotografado de lá. Além desse produto, símbolo da marca que nasceu com foco em cuidados para a pele, a Estée Lauder também traz ao país sua linha de maquiagens.

A companhia destaca que deve disponibilizar 60 cores de base, com o intuito principal de atender de forma completa à diversidade de tons de pele presentes no país. Entre os efeitos da pandemia sobre o setor, está a proeminência que produtos para cuidados da pele e dos cabelos conquistaram, enquanto que as maquiagens perderam espeço. O conceito de beleza natural, que combina com o visual casual prevalente na pandemia, saiu ainda mais fortalecido.

Para a campanha de lançamento em território nacional, a marca investiu em criadoras de conteúdo focadas em moda e beleza. Ao todo, foram onze influenciadoras contratadas: Consuelo Blocker (referência em moda, filha de Costanza Pascolato), as atrizes Larissa Cunegundes, Juliana Paes, Pathy Dejesus, Ana Hikari e as influenciadoras Luísa Accorsi, Marcella e Luciana Tranchesi, Yasmim Estevam, Cris Paladino, Lu Ferreira e Ju Romano.

Apesar de os olhos para as plataformas digitais estarem direcionados apenas para o marketing, o Brasil teve um crescimento significativo nas vendas via e-commerce durante a pandemia. Em geral, o setor faturou R$ 126,2 bilhões, um salto de 68% em relação ao ano anterior, segundo a empresa de inteligência de mercado focada em varejo digital Neotrust.

Dada a eleva e constante competição no setor, Maria Laura não entrega quais são os planos futuros da empresa para venda pela internet, mas reforça que “vem coisa boa por aí, só estamos começando”. Todas as empresas, mesmo as mais tradicionais, estão cada dia mais techs.

 

 https://exame.com/exame-in/com-marca-avaliada-em-r-30-bi-estee-lauder-quer-lideranca-no-brasil/

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Prazo para proteger a indústria química nacional vence em junho


MP que extingue regime especial reduzirá 6,9% da produção, gerando perdas de 5,5 bilhões de reais no PIB e de até 3,2 bilhões de reais na arrecadação de impostos

 


Em junho, a Medida Provisória 1.034, publicada em março pelo governo federal, entrará em vigor. Ela extinguirá o Regime Especial da Indústria Química (REIQ), criado em 2013 para aumentar a competitividade da indústria até que fosse realizada a reforma tributária no Brasil. Hoje, ele isenta em 3,65% o PIS/Cofins sobre a compra de matérias-primas básicas de primeira e segunda geração. A justificativa para sua revogação é que ele já cumpriu sua função, mas a medida pode ser fatal para o setor.

A decisão do governo foi baseada na previsão de arrecadar mais 1,4 bilhão de reais com o fim do regime especial, mas o resultado pode ser exatamente o contrário. Segundo um estudo da FGV, encomendado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), em um cenário de preços das commodities internacionais em expansão, a queda na arrecadação decorrente da redução da produção será de 1,5 bilhão de reais, já acima do valor calculado pelo governo. No cenário base, considerado o mais provável, o impacto pode chegar a 3,2 bilhões de reais.

Vale ressaltar que a indústria química – terceira maior participação no PIB industrial brasileiro – já é a quarta maior arrecadadora de impostos entre todas as indústrias no país, segundo a Confederação Nacional da Indústria. A Abiquim calcula que, com a eliminação do regime especial, haverá uma queda de 6,9% na produção, uma perda de 5,5 bilhões de reais anuais no produto interno bruto (PIB).

A entidade prevê ainda a perda de 500 milhões de reais por causa da retração da demanda e do emprego que a indústria gera atualmente. A estimativa é de uma perda de até 85.000 postos de trabalho ainda durante a pandemia de covid-19.

“Essa é a principal consequência da revogação do regime especial. Vamos exportar vagas de qualidade para países com produção relevante na indústria química. São posições com remuneração duas a três vezes acima da média salarial no Brasil”, afirma André Passos, diretor de relações governamentais da Abiquim.

Isso, sem contar o efeito multiplicador do setor químico. Como produz insumos para as demais indústrias, a cada emprego gerado na indústria química outros 3,8 postos de trabalho são gerados ao longo da cadeia e oito empregos na economia em geral, pelo chamado efeito renda, de acordo com cálculos da Abiquim.

“A revogação do REIQ significa a majoração do custo de toda a cadeia de produção que depende de matéria-prima química – tinta, automotiva, construção civil, vestuários, plásticos etc.”, aponta Marcos De Marchi, CEO da Elekeiroz, maior produtora brasileira de especialidades químicas intermediárias de uso industrial.

Ele aponta ainda que o fim do regime traz uma insegurança tributária para os investimentos na área aqui no Brasil. “O setor exige um capital intensivo para se instalar, mas quem vai querer apostar em um mercado instável que, no meio do caminho, muda tudo?”, questiona De Marchi, que participou da criação do REIQ e acompanha todas as negociações desde então.

A culpa é do Custo Brasil

Passos ressalta que o REIQ deixou de ser uma vantagem para a indústria química nacional, mas uma condição necessária, e ainda insuficiente, para competir com concorrentes internacionais. Hoje, opera com apenas 72% da capacidade instalada no país, enquanto a participação de produtos importados no mercado interno já é de 46%, de acordo com a Abiquim. Há duas décadas, eram apenas 10% do mercado.

“Se o REIQ for extinto, nossos produtos vão ficar ainda menos competitivos e a indústria vai perder ainda mais o estímulo para investimentos”, conta o CEO da Elekeiroz. “Será a paralisação de algo que já estava andando de lado.”

Isso acontece porque o custo de produção do setor é um dos mais altos do mundo. Enquanto a carga tributária do setor está entre 40% e 50% de seu faturamento nacional, nos Estados Unidos ela é de 20%, segundo a entidade.

Além disso, o custo da matéria-prima no Brasil é, em média, 30% mais alto do que em outros países com uma indústria química mais atuante. “Só o gás custa quase quatro vezes mais e a energia é 400% mais cara que nos Estados Unidos ou na Europa”, aponta Passos. “E o REIQ diminui um pouco essa distância. Sem ele, as empresas locais vão preferir importar, já que será muito mais em conta”, diz o diretor da Abiquim.

Sem reforma

Vale ainda ressaltar que o obstáculo a ser vencido quando o regime especial foi criado, a reforma tributária, não aconteceu. “Por isso é importante que o regime seja discutido em um fórum apropriado à complexidade que o tema pede e não em uma MP, sem tempo hábil para estudar o impacto da mudança no setor que movimenta 1,30 bilhão de dólares no Brasil”, diz o executivo da Abiquim.

O CEO da Elekeiroz tem esperança de que a MP não passe. “Alguns setores já estão convencidos da importância do REIQ para a economia nacional como um todo. Tenho convicção de que o governo também vai compreender.”

A discussão é importante, pois países como Estados Unidos, China, Índia e Coreia do Sul têm programas com foco no desenvolvimento da indústria química local e praticam incentivos fiscais ainda mais arrojados do que o REIQ. “Todos os impactos precisam ser avaliados considerando o cenário mundial da indústria química e o que eles provocarão na economia brasileira como um todo”, afirma Passos, da Abiquim.

Na pandemia, ficou evidente a importância do setor não apenas para a indústria nacional, mas para toda a população, já que ele participa ativamente no combate à covid-19, fornecendo materiais para máscaras e respiradores, matéria-prima para álcool em gel/detergentes, oxigênio, gases medicinais e insumos para as vacinas.

“Não ser autossuficiente nessas frentes está custando caro ao país na pandemia. Precisamos ter um olhar estratégico com o início da cadeia produtiva na indústria química e menos imediatista”, aponta De Marchi.

Clique aqui para saber mais.

 

 https://exame.com/negocios/prazo-para-proteger-a-industria-quimica-nacional-vence-em-junho/?utm_content=chamadaunica&utm_campaign=conteudos-abiquim&utm_medium=atf&utm_source=exame_home_ads

 

Wine zera impostos de todos os vinhos e descontos chegam a 70%


Terceira edição da campanha da Wine quer mostrar como a carga tributária encarece vinhos e outros produtos

A varejista de vinhos Wine vai zerar os impostos de todos os rótulos disponíveis no site, aplicativo e lojas físicas da marca entre os dias 20 e 23 de maio — os sócios do Club Wine podem aproveitar as promoções já um dia antes. A ação faz parte da campanha intitulada "Imposto Zero Wine, muito melhor que free shop”, que acontece entre os dias 20 e 23 de maio e tem até 70% de desconto.

Segundo a Wine, a campanha Imposto Zero tem a intenção de celebrar o Dia da Liberdade de Impostos (24 de maio) e o Dia Nacional do Contribuinte (25 de maio). "Em 2019, primeiro ano da campanha, zeramos os impostos de 200 rótulos. Em 2020, ampliamos para 500 e, em 2021, vamos estender a campanha para todo o nosso portfólio para chamar a atenção e mostrar como a alta carga tributária no Brasil encarece muitas mercadorias, inclusive, os vinhos. Quando o imposto é quase zerado, a diferença no valor final do produto fica muito nítida no bolso do consumidor, e de nossos sócios", afirma Gabriel Benz, diretor de e-commerce da Wine.

Durante o período da campanha, os consumidores poderão garantir os vinhos com frete grátis nas compras acima de 199 reais e acompanhar outras quatro ofertas por dia disponíveis por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. O pagamento também é mais facilitado e será possível parcelar a compra em até 10x sem juros, com parcela mínima de 50 reais.

Campanha

A Wine fará duas lives nas redes sociais durante o período de promoções. Na primeira, no dia 18/5, às 19h, os atores Marcelo Serrado e Marcelo Mansfield. Na segunda transmissão às 12h do dia 20, serão mostradas as ofertas, dicas de vinhos e harmonizações. Durante o período, os vinhos mais baratos de  750 ml vendidos de modo avulso chegam a custar 24,90 reais.

 

 https://exame.com/marketing/wine-zera-imposto-de-todos-os-vinhos-e-descontos-chegam-a-70/

 

Saiba quem são as Campeãs da Inovação do Sul

 


Pódio tem no topo a Whirlpool, seguida pela Dell e a Prati-Donaduzzi 
 
No total, mais de 150 organizações e empresas se inscreveram para o prêmio

Em sua 17ª edição, o ranking de inovação pioneiro no jornalismo econômico brasileiro traz uma novidade. A multinacional Whirlpool encabeça a lista, depois de duas edições. A empresa sediada em Joinville (SC) desbancou a Nidec, atual sexta colocada. Para os gestores do IXL-Center, a Whirlpool tem demonstrado muita consistência em inovação ao longo dos últimos anos, mas nesta edição alguns quesitos jogaram a favor dela. "A Whirlpool sempre esteve entre as empresas mais inovadoras do Sul e a diferença entre as que ocupam os primeiros lugares é muito tênue.Neste ano, observamos que a Whirlpool se destacou em recursos aplicados, ferramentas de gestão, processos e alinhamento da estratégia de negócios e inovação, uma soma de fatores que levou a companhia à liderança", resume Fernando Onosaki, sócio-diretor do IXL-Center, parceiro técnico de AMANHÃ na pesquisa. Completam o pódio a também multinacional Dell, de Eldorado do Sul (RS), e a Prati-Donaduzzi, de Toledo (PR).

Nesta edição o estudo também se fortaleceu. No total, mais de 150 organizações e empresas se inscreveram para o prêmio. Para o IXL-Center, a variedade de empresas de serviços e indústrias tem tornado o ranking mais competitivo, pois o uso do ferramental de inovação tende a se estender por toda uma cadeia que parte da produção e passando pela distribuição até chegar nos clientes. "Essa diversidade aumenta a credibilidade do ranking, pois permite comparar as inovações adjacentes entre essas diferentes empresas", ressalta Alexandre Chang, diretor do IXL-Center (veja o ranking das 50 campeãs ao final desta reportagem).

Atenta a essas diferentes nuances de uso da pesquisa e desenvolvimento nos mais diferentes segmentos, AMANHÃ também apresenta as campeãs em cinco categorias especiais: Ensino & Pesquisa (liderada pela PUCRS, seguida por Unisinos, Unisul, Feevale e UCS); Estatais & Filantrópicas (vencida por Sanepar, seguida por Banrisul, BRDE, Corsan e Hospital Pequeno Príncipe); Startups (liderada por Franq Openbank, seguida por Fácil Consulta, Aquarela Analytics, Eco Têxtil e Terramares Soluções Ambientais); MPEs (vencida por Kemia, seguida por Way2 Tecnologia, Sirros Iot, Super Cérebro e AGPR5) e Entidades Empresariais, item que estreia nesta edição e revela como organizações também semeiam inovação. A campeã foi a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), sendo seguida por SESI RS, Sindilojas Porto Alegre, Instituto Desenvolver e ADVB-RS.

 

Metodologia


A pesquisa tem o objetivo de fazer com que cada companhia possa medir seu grau de inovação e se comparar tanto com empresas do mesmo setor como de outros. A forma de participar é simples. AMANHÃ disponibiliza em seu portal (www.amanha.com.br) e em suas diferentes plataformas e redes sociais o link do questionário, que é de livre acesso. Companhias que não têm sede no Paraná, em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, podem se inscrever, desde que registrem suas unidades regionais. O mesmo vale para as multinacionais. As perguntas, formuladas em inglês, são de preenchimento rápido, dinâmico e intuitivo. Em cerca de 40 questões, os gestores revelam como a companhia trabalhou aspectos como estratégia e recursos voltados à inovação. Em alguns dos questionamentos, é necessário que a empresa descreva com minúcia alguns processos internos. A dimensão de maior peso no estudo é aquela que mostra os resultados que a inovação trouxe para os negócios. Os questionários são processados na Central do IXL-Center, em Cambrigde, na região metropolitana de Boston, nos Estados Unidos.

 

 https://amanha.com.br/categoria/gestao/whirlpool-volta-a-liderar-o-ranking-campeas-da-inovacao

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Cofundador do Ethereum some com R$ 35 bilhões do token SHIB


Cripto
 
Cofundador do Ethereum some com R$ 35 bilhões do token SHIB © Reuters Cofundador do Ethereum some com R$ 35 bilhões do token SHIB

O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, queimou mais de US$ 6 bilhões de tokens SHIB. O montante equivale a cerca de R$ 35 bilhões na cotação atual.

A queima foi realizada no domingo (16) e, segundo o próprio Buterin, foi feita para evitar manipulações no preço do token. O valor queimado representa 40% do total de SHIB em circulação.

A decisão ocorreu após, na semana passada, o cofundador do Ethereum negociar boa parte das suas posses do token. Ele detinha os tokens após ser presenteado pela equipe por trás do projeto.

Queima e retirada de tokens

Junto com a transação, Buterin publicou uma mensagem explicando sua atitude. Ele disse que 90% dos tokens foram queimados, enquanto o restante será doado para alguma instituição de caridade.

“Decidi queimar 90% dos tokens SHIB restantes na minha carteira. Os 10% restantes serão enviados para uma instituição de caridade ainda não decidida”, explicou.

Buterin explica porque resolveu enviar os tokens para um endereço “morto”, efetuado a queima. Segundo ele, manter consigo os tokens não era uma opção considerada.

Por outro lado, caso optasse pela venda de seus SHIB, o preço do token poderia sofrer uma manipulação direta. Desta forma, Buterin optou por se desfazer dos tokens.

Na última quarta-feira (12), Buterin chegou a vender vários “tokens meme”. O movimento causou um forte impacto nos preços destes criptoativos, causando quedas em boa parte deles.

Já a queima é o processo de transferir tokens para uma conta inutilizável. Na prática, eles são retirados de circulação, aumentando a escassez geral. Com isso, o valor dos tokens restantes tende a aumentar.

A SHIB iniciou a segunda-feira (17) com alta de 2,09%, cotada a R$ 0,00008495

Segunda doação em maio

O montante a ser doado por Buterin não caracteriza sua primeira doação em maio. Durante o processo de venda dos tokens meme, ele doou 50 trilhões de SHIB.

A quantia correspondeu a R$ 6,3 bilhões à época da doação, direcionada ao India Covid Relief Fund, fundo que auxilia no combate à Covid-19 na Índia.

Por CriptoFácil

 

 https://br.investing.com/news/cryptocurrency-news/cofundador-do-ethereum-some-com-r-35-bilhoes-do-token-shib-868632

 

Campanha com George Clooney detalha metas de sustentabilidade da Nespresso


 
Campanha com George Clooney detalha metas de sustentabilidade da Nespresso © Reuters. Campanha com George Clooney detalha metas de sustentabilidade da Nespresso

A nova campanha "Com todo o cuidado", da Nespresso, lançada nesta segunda-feira, 17, tem como lema o compromisso com o meio ambiente. Estrelado pelo ator George Clooney, embaixador e membro do Conselho Consultivo de Sustentabilidade da marca de cafés, o filme do projeto global contará com outros nomes engajados mundialmente nas causas social e ambiental, como a ativista sudanesa-americana Emi Mahmoud, além de personagens envolvidos na cadeia produtiva nacional.

A veiculação começará na segunda quinzena de junho na TV aberta e fechada no Brasil e estará também nas redes sociais, nas Boutiques Nespresso e no site da empresa.

De acordo com a Nespresso, a campanha faz parte de toda a cadeia de valor da empresa em relação à preservação do meio ambiente.

A instituição coordena o Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável - projetado para garantir que somente os melhores grãos sejam selecionados enquanto melhora a subsistência dos agricultores -, e tem o compromisso de reviver cafés e comunidades ameaçadas de extinção com o projeto Reviving Origins.

Nesse contexto, a empresa pretende neutralizar a pegada de carbono de todas as xícaras de café Nespresso até 2022 e reduzire em 50% as emissões até 2030 para contribuir no combate às mudanças climáticas.

Além disso, a companhia trabalha no Brasil com 100% dos cafés adquiridos de maneira sustentável e mantém parceria com 80 cooperativas de reciclagem em 14 cidades, que trabalham com coleta seletiva para a triagem de cápsulas em diversas regiões.

Campanha com George Clooney detalha metas de sustentabilidade da Nespresso
 
 
 
https://br.investing.com/news/world-news/campanha-com-george-clooney-detalha-metas-de-sustentabilidade-da-nespresso-868777