quinta-feira, 13 de julho de 2023

Ciclone extratropical atinge RS e deixa uma pessoa morta e outras sete feridas

Ciclone extratropical atinge RS e deixa uma pessoa morta

Ciclone extratropical atinge o Rio Grande do Sul (Crédito: Divulgação/Inmet)

Um ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul entre a noite de quarta-feira, 12, e a madrugada desta quinta-feira, 13, provocou temporais que causaram estragos em algumas cidades. Além disso, deixou uma pessoa morta e outras sete feridas.

Resumo:

  • O Inmet decretou alerta vermelho no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina por causa da passagem do ciclone extratropical;
  • Cerca de 28 cidades do Rio Grande do Sul teria sido afetadas pelos reflexos das fortes chuvas e ventos;
  • O governador em exercício do RS, Gabriel Souza (MDB), determinou a suspensão das aulas nesta quinta-feira, 13.

O governo do Rio Grande do Sul confirmou, por meio de nota enviada à IstoÉ, que uma mulher morreu no município de Rio Grande, a cerca de 317 km de distância de Porto Alegre, após uma árvore cair em cima de uma residência. Das sete pessoas feridas, uma ainda segue hospitalizada por ter quebrado uma das clavículas e tido um ferimento no rosto.

Cerca de 28 cidades do estado foram afetadas pela passagem do ciclone extratropical e, por conta disso, 400 mil gaúchos ficaram sem energia elétrica.

Os municípios de Vera Cruz, Sobradinho e Jóia decretaram situação de emergência. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) anunciou alerta vermelho no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

O governador em exercício no RS, Gabriel Souza (MDB), informou por meio de entrevista coletiva que determinou “a suspensão das aulas em toda a rede estadual de ensino nesta quinta-feira, 13, devido aos alertas da Defesa Civil da possibilidade de inundações e enxurradas em todo o estado”. Porém podem retornar na sexta-feira, 14.

Ele ainda alertou que há risco de enchentes em algumas cidades gaúchas. Por conta disso, as pessoas que moram em locais de risco devem sair de suas casas e procurar auxílio em residências de familiares, amigos e abrigos.

A Defesa Civil do RS comunicou que, até o momento, 10 pessoas encontram-se desalojadas e 90 desabrigadas.

 

 https://istoe.com.br/popular/noticia/ciclone-extratropical-atinge-rs-e-deixa-uma-pessoa-morta/

 

 

Acordo UE/Mercosul: Brasil ‘não abre mão’ de definir compras do governo, afirma Lula


Presidente Lula

Brasília/DF, 12/07/2023, Presidente Lula (Crédito: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a contraproposta envolvendo o acordo comercial com a União Europeia esteja pronta e seja enviada para avaliação dos demais integrantes do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai) antes de sua viagem, no fim de semana, a Bruxelas, onde participará de encontro da Comunidade dos Estados da América Latina e Caribe (Celac) com a UE. Ele não irá apresentar o documento aos europeus, mas quer indicar que o Brasil já fez a sua parte e que aguardará a resposta dos parceiros regionais para dar andamento às tratativas.

A expectativa é de que uma nova rodada de negociação com os europeus aconteça entre agosto e setembro, já com o Brasil na presidência temporária do Mercosul. Nesta quarta-feira, 12, durante evento em Brasília, Lula disse que o Brasil “não abre mão” das compras governamentais no acordo. “Muitas vezes, as pessoas tratam essas possibilidades de acordo como se fosse a América do Sul que não quisesse fazer o acordo.”

O Ministério da Fazenda tem tentado colocar panos quentes na divisão. A despeito de, internamente, o ministro Fernando Haddad ter dado sinais de que é favorável a uma conclusão rápida do acordo, a pasta não tem encabeçado um movimento mais crítico às sugestões da Casa Civil.

A leitura de assessores de Haddad é de que as condições políticas para o avanço do acordo de forma rápida não estão presentes – e não seria por causa do Brasil, mas da Europa (assinado em 2019, o acordo ainda depende de ratificação de cada um dos Estados integrantes dos dois blocos para entrar efetivamente em vigor). Resistências públicas de Paris e a possibilidade de eleição de uma governo de direita ou extrema direita na Espanha, no fim de julho, estão entre os desafios no cenário internacional.

Reação

A principal crítica que vem da ala considerada liberal é a de que argumentos técnicos foram desconsiderados no texto da contraproposta, e que a Casa Civil, ao lado do Itamaraty, acabou liderando esse debate sem participação ampla como havia sido prometido. Afirmam também que o Brasil já tem acordos de comércio com as cláusulas incluídas no UE-Mercosul, como o assinado com o Chile. A outra ala do governo, no entanto, considera que é importante que Lula deixe seu DNA no acordo, que foi assinado pela gestão passada, de Jair Bolsonaro.

Nessa disputa, parte do setor industrial, que em tese seria beneficiado com a maior flexibilização no capítulo sobre compras governamentais, também não acha boa ideia estender a discussão. Em entrevista recente ao Estadão, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu que o governo se empenhe em aprovar com celeridade o acordo, em vez de insistir em ampliar possibilidades de exceção para compras governamentais – um ponto que poderia beneficiar a indústria. “O acordo já foi discutido por muitos e muitos anos, é o momento de virarmos essa página. Precisamos avançar no acordo, é fundamental para a economia toda do País.”

 

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Bombril se reestrutura e está pronta para identificar e capturar novas e disruptivas oportunidades


Merecem destaque também a melhora na distribuição de vendas, o acerto na execução de ações táticas de investimentos comerciais, e a eficiência operacional de custos e despesas, com significativos ganhos de produtividade. 

 

22.0919-AN-Bombril-4112Ronnie Motta, presidente da Bombril. (Foto: Divulgação)

 

Os resultados da Bombril reforçam de evolução dos números apontada nos últimos dois trimestres. A Companhia atingiu o número inédito de R$ 2,140 bilhões em receita bruta no ano de 2022, sendo R$ 591 milhões no quarto trimestre, acumulando um crescimento de +26,2% frente ao ano anterior. Os números singulares em termos de faturamento e rentabilidade decorrem fundamentalmente reorganização das margens dos produtos. Merecem destaque também a melhora na distribuição de vendas, o acerto na execução de ações táticas de investimentos comerciais, e a eficiência operacional de custos e despesas, com significativos ganhos de produtividade.

“A forte retomada nos desafia a buscar novas soluções para obtermos, consistentemente, melhores resultados. Assim, sem descuidarmos dos negócios já estabelecidos, estamos prontos para abrir novas avenidas de crescimento. Por isso, estamos buscando, cada vez mais, estar em contato com os consumidores. É esse relacionamento que vai permitir o entendimento das reais necessidades e tendências do mercado”, diz Ronnie Motta, presidente da Bombril.

Revista LIDE: Em quais segmentos a empresa deve passar a investir mais?

Ronnie Motta: A Bombril tem 16 marcas nos segmentos de higiene e limpeza, sendo seis as nacionalmente mais conhecidas e as outras de menor distribuição, mas com margens altas, de graxa de sapato a desentupidor. Nossa proposta é trabalhar as marcas mais fortes. A Mon Bijou, por exemplo, já é uma marca conhecida em amaciantes e produtos complementares, por exemplo o tira-manchas, que atuávamos com a marca Vantage. também lançaremos uma linha de limpeza de roupas para bebê. O mercado com maior representatividade na Bombril é cozinha, mas a decisão de crescer no segmento voltado a roupas é porque estamos deixando dinheiro na mesa. Nessa indústria de limpeza, o segmento de roupas representa o maior volume do setor.

Como marca consagrada, qual será o papel dos investimentos em marketing nos próximos anos?

Os resultados que temos alcançado demonstram o acerto de nossos movimentos. Destacamos a implementação de uma nova estratégia de comunicação, com foco em gerar maior proximidade entre nossas marcas e consumidores, trazendo uma conectividade espontânea e cotidiana. Assim, foram realizadas ações de revisão da identidade visual, desenvolvimento de campanhas publicitárias e ações em pontos de vendas.  Como disse anteriormente, uma das avenidas de crescimento que vislumbramos é a captura de receitas acessórias em nosso ecossistema, a partir da força das nossas marcas.

 De forma planejada, estamos investindo em marketing e tecnologia. No segundo semestre, vamos estrear uma campanha que vai dar destaque à Mon Bijou na internet - marca que há 10 anos não tem exposição relevante na mídia - e, no segundo semestre, queremos voltar à TV aberta, o que não acontece materialmente com nossa marca principal desde 2015.

Como a companhia tem “conversado” com o consumidor que busca melhor preço?

A Companhia sempre foi sinônimo de qualidade, com uma relação custo x benefício satisfatória para o consumidor. Estamos reforçando essa nossa identidade e confiabilidade, com uma comunicação assertiva no ponto de venda e nos demais canais de relacionamento com o consumidor. De forma contínua, revisamos e aprimoramos nosso portfólio, com novos produtos, formatos e canais, que reforçam esse nosso objetivo.

Quais ações no âmbito do ESG?

A Bombril vive um momento em que temos alcançado resultados muito positivos. Mas entendo que o grande desafio é assegurar s sustentabilidade futura. E não temos como pensar nisso sem incorporar os princípios ESG. Queremos ter os melhores produtos, feitos por pessoas felizes, para consumidores que se sintam atendidos e respeitados. Tudo isso em sintonia com a natureza.  Como primeiro passo, estamos focando nas pessoas. Em curto espaço de tempo, os resultados de programas como o “Minha Bombril” – que visa trazer um olhar mais cuidadoso com as pessoas que fazem parte da empresa – já se traduzem na prática. Temos consciência de que nosso principal desafio com relação aas pessoas é aumentar a diversidade, e estamos trabalhando para isso. No que se refere a Governança, a Bombril, como empresa de capital aberto, já é pautada por um conjunto de obrigações. Mas estamos procurando aprimorar ainda mais os nossos instrumentos. No tocante ao meio ambiente, temos a ambição de ir além das normas, incorporando a visão de sustentabilidade ambiental ao nosso negócio.

 

 https://revistalide.com.br/revista-lide/noticias/gestao-negocios/bombril-se-reestrutura-e-esta-pronta-para-identificar-e-capturar-novas-e-disruptivas-oportunidades

 

Líderes, encarem conversas difíceis


Nas startups e empresas, parece que líderes não estão embasados e seguros de si mesmos para assumirem conversas difíceis com seus times.

CEO thanks for sharing

Simone Cyrineu, CEO e fundadora da thanks for sharing (Foto: divulgação)

Relações. Absolutamente tudo em nossa volta trata-se de relações. Você pode categorizar essas relações de alguma forma como a maioria o faz, ou com outros recortes que você bem entender, e claro, se assim o quiser.

Tenho frequentado o Clube do Livro da @luanycardoso_ e em nossa última leitura houve um livro que em sua nova edição, teve longas páginas iniciais tentando esclarecer e reverter o “mau uso” das ideias apresentadas pela autora cunhada de Radical Candor aqui traduzidas como Empatia Assertiva, que, bem-intencionada, causou impactos negativos no modus operandis de gestores.

Relações são radicais por essência, por jogar luz àquilo que sobra ou que falta. Assertivo me parece ter um quê de sorte, de acertou em cheio! Sinceridade e empatia são sempre importantes.

Acontece que um dos efeitos positivos de uma relação, é a própria evolução de algo, e essa evolução pode se dar por meio de uma simples constatação, tangibilização de que aquilo existe e pode ser sentido, ou ainda a sua transformação de fato, por já ter sido identificado antes.

Neste sentido, é preciso ter consciência que todas as relações se transformam, pois nessa troca, eu e você nos transformamos a partir do que somos hoje. É assim também nas startups e empresas, a diferença parece ser que líderes não estão embasados e seguros de si mesmos para assumirem conversas difíceis com seus times.

Mas e que conversas difíceis são essas? Por quê difíceis? Por quê não apenas conversas? Por que não simplesmente falar aquilo que se está a viver com a sinceridade que cada momento de vida nos pede? Além do que o crachá me pede?

Nenhum negócio nasce grande. E grande aqui não entenda por pura e simplesmente um aporte financeiro. Ser grande é muito mais do que apenas dinheiro em caixa, é uma construção conjunta de áreas que são, podem ou deveriam ser as fundações dos pilares que sustentam uma boa empresa.

Tirando casos pontuais, no geral, a única pessoa ou as únicas pessoas que podem, conseguem ou deveriam ter uma visão mais ampla e completa do negócio são as que o fundaram. Em teoria, elas estão ali desde quando esse negócio era apenas um esboço em um pedaço de papel, portanto são essas pessoas que vivem, afetam e são afetadas por todas as ondas de crescimento desse negócio.

E há ondas e ondas. De diferentes jeitos, alturas, intensidades e ritmos.

Voltemos às relações. Se você, como founder, tem noção das ondas de crescimento do seu negócio, você de igual maneira deveria ter ciência de que nem sempre os recursos dos quais você precisa para atravessar a arrebentação de cada onda serão os mesmos. E aqui entenda recurso de várias maneiras, de ser algo que você domina ou não, de ser a primeira vez que está fazendo isso ou tendo contato de maneira mais amadora ou profissional desse algo, de ferramentas e sistemas, de tempo e de pessoas.

Seria sabido também entender, que de igual maneira, existem perfis de pessoas que preferem, gostam e buscam trabalhar em certas ondas específicas dos crescimentos das empresas. Há quem tenha as manhas de inaugurar um departamento inteiro do zero, há quem não. Independente da sua idade ou como o mercado gosta, nível de senioridade.

Essas relações precisam estar estabelecidas, para ambas as partes. E a pior coisa que você pode fazer como líder é camuflar essa relação em algo que ela não é, seja no papel ou na prática. Papel - leia-se contratos - e prática precisam andar juntos.

Não necessariamente você embalou essa relação lá atrás com más intenções, mas às vezes combinamos algo em algum momento na trajetória de crescimento, que logo ali mais na frente, para de fazer sentido para uma parte ou outra da relação. Faz parte da maré. E é papel da liderança, que tem uma visão mais macro desse contexto, puxar essa conversa para o update das relações e o que se espera dali em diante.

Há quem goste de construir sua carreira em startups e pequenos negócios, é outro ritmo, outra liberdade, fora o gosto e satisfação de ver diretamente o resultado do seu trabalho ganhando forma e gerando impacto. Há quem prefira entrar em alguma empresa altamente estabelecida, com a regra do jogo muito clara e já definida e muitas vezes sem espaço para updates pela complexidade de mexer em tudo que está funcionando. Há ainda quem receba a missão justamente de dar um reset e refresh nessas regras já estabelecidas, que em certo momento podem não estar acompanhando o ritmo do tempo de mercado.

E onde ficam as conversas difíceis? Justamente em ter consciência dessas devidas transformações e mudanças de necessidades e interesses das relações previamente estabelecidas.

Líderes, para fazerem jus a esse título, precisam encarar essa responsabilidade sem medo, desenvolver sua maturidade interna para trazer à tona todos os prós e contras dos combinados, ou ainda de rever algum combinado previamente estabelecido. É sobre falar o que realmente se sente, como era, como é e como se planeja que seja. E assim, com todas as relações devidamente e sinceramente alinhadas, é bem provável que o que se planeja, vire uma concretude calcada em relações maduras saudáveis. Merecemos isso. 

 

 https://revistalide.com.br/revista-lide/opiniao/lideres-encarem-conversas-dificeis

 

França: Carrefour adquire as marcas Cora e Match por US$ 1,16 bilhão

 Carrefour Logo: valor, história, PNG


O Carrefour chegou a um acordo com o grupo de varejo belga Louis Delhaize para adquirir as marcas Cora e Match na França por 1,05 bilhão de euros (US$ 1,16 bilhão), um acordo que o grupo disse que fortalecerá sua posição no varejo de alimentos no mercado doméstico.

A varejista francesa disse na quarta-feira, 12, que o negócio traz sinergias potenciais de 110 milhões de euros para ganhos antes de juros, impostos, depreciação e amortização anualmente, três anos após a conclusão do acordo, que é esperado para o verão de 2024. A transação também reforçará o lucro ajustado do Carrefour por ação desde o primeiro ano.

Juntas, Cora e Match faturaram 5,2 bilhões de euros em vendas em 2022. As marcas operam 60 hipermercados e 115 supermercados, respectivamente, e contam com cerca de 24 mil funcionários na França.

“Com a aquisição das bandeiras Cora e Match, o Carrefour anuncia sua primeira grande aquisição na França em mais de vinte anos e consolida sua posição de liderança no varejo de alimentos em seu mercado doméstico”, disse o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard.

Petrobrás leva calote de R$ 140 milhões de empresa canadense após vender refinaria no Paraná


Calote dado pela empresa Forbes & Manhattan levou a Petrobrás a suspender as atividades do contrato de TSA entre a Paraná Xisto S.A e a estatal

Petrobrás
Petrobrás (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


 A Petrobrás levou um calote da empresa canadense Forbes & Manhattan, compradora da refinaria do Paraná, SIX. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Forbes & Manhattan deixou de efetuar o pagamento de cerca de R$ 140 milhões à estatal, resultando na suspensão das atividades do contrato de Suporte Temporário Administrativo e de Apoio Técnico à Operação da Refinaria (TSA).

“É mais um escândalo que ocorre na SIX, onde a Petrobrás estava prestando serviços para a Forbes & Manhatam em um TSA (Suporte Temporário Administrativo e de Apoio Técnico à Operação da Refinaria) que não estava sendo pago, o que demonstra a incapacidade financeira e operacional desse grupo que comprou a refinaria do Paraná na bacia das almas, com a ajuda de ex-gerentes da Petrobrás”, destaca o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

De acordo com Bacelar, o calote dado pela empresa canadense é estimado em cerca de R$ 140 milhões, e levou a Petrobrás a suspender as atividades do contrato de TSA entre a Paraná Xisto S.A (a Unidade de Industrialização do Xisto - SIX) e a estatal.

A suspensão do contrato por falta de pagamento e descumprimento de regras foi comunicada pela Petrobrás por meio de nota aos petroleiros.

A SIX, situada em São Mateus do Sul, no Paraná, foi privatizada em novembro de 2022, ao apagar das luzes do governo Bolsonaro, comprada pelo grupo canadense Forbes & Manhattan (F&M). Pelo contrato, a Petrobrás seguiria administrando a unidade até que a nova empresa constituída (Paraná Xisto) pudesse operar sozinha. Enquanto isso, a Petrobrás seria remunerada pelo trabalho.

 A FUP, Anapetro (associação que representa os petroleiros acionistas minoritários da Petrobrás) e o Sindipetro PR/SC, representados pelo escritório Garcez Advogados, encaminharam requerimento de informações à Petrobrás sobre as cláusulas do contrato entre as partes.

Esse novo processo se soma a várias outras iniciativas adotadas anteriormente pelos advogados dos petroleiros em relação à Forbes & Manhattan, que envolvem irregularidades na venda da refinaria do Paraná, na atividade de produção e exploração de xisto e questões ambientais.

 “Esse cenário de quebra de contrato do grupo canadense é mais uma base para agir juridicamente e reverter essa privatização”, afirma o advogado Angelo Remédio, do Garcez.

Bacelar destaca que “a luta contra a privatização da SIX não terminou, pelo contrário. Existem ações judiciais em tramitação sobre o processo de venda e sobre questões ambientais”.

 A Petrobrás não realizou a auditoria ambiental compulsória; a modelagem de venda foi irregular, pois a SIX não é um ativo de exploração e produção, mas uma concessão, por este motivo a venda não estaria de acordo com o decreto municipal número 9355; a unidade foi vendida por valor abaixo do preço de mercado, gerando prejuízo aos próprios acionistas da Petrobrás.

 

 https://www.brasil247.com/geral/petrobras-leva-calote-da-forbes-manhatam-comprador-da-six-diz-fup

 

 



Eletrobras diz estar está bem posicionada para explorar mercado de hidrogênio

 Eletrobras segue CONTRATANDO para diversos setores


A Eletrobras afirma estar “bem posicionada” para explorar o mercado de hidrogênio de baixo carbono, informou em apresentação do Eletrobras Day, evento para convidados em andamento em São Paulo. O mercado de hidrogênio sustentável deve ser o principal vetor de crescimento da demanda de energia elétrica no País, afirma a empresa.

Como diferenciais para atuação no segmento, a companhia cita a energia renovável no portfólio já disponível em todos os submercados brasileiros e a capacidade de conectar grandes projetos, aproveitando reforços e melhorias da sua própria rede de transmissão.

Ainda no documento, compartilhado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que o Brasil se destaca ante outros países por sua matriz elétrica já renovável com fontes a preços competitivos, alta demanda doméstica e pela produção potencial de derivados, como metanol verde.

Analistas que participam do Eletrobras Day na manhã desta quarta-feira em São Paulo relataram ao Estadão/Broadcast que um dos pontos que mais chamou a atenção nas apresentações já feitas no evento foi o plano de otimização da alocação de capital da empresa.