quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Klabin estima investimentos de R$ 4,5 bilhões para 2023 e R$ 4,5 bilhões para 2024

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A Klabin divulgou nesta quinta-feira, 30, suas estimativas de investimentos para o ano fechado de 2023 e também para 2024. A empresa estima investimentos totais de R$ 4,5 bilhões neste ano e R$ 4,5 bilhões em 2024.

Para o segmento de Sivicultura, o guidance é de R$ 800 milhões em 2023 e R$ 800 milhões em 2024. Em Continuidade Operacional, a empresa espera investir R$ 1 bilhão em 2023 e 1,3 bilhão em 2024.

Já em Compra de Madeira em pé, a expectativa é de R$ 400 milhões em 2023 e R$ 1,1 bilhão em 2024. Em Projetos Especiais, a companhia prevê gastar R$ 800 milhões em 2023 e R$ 700 milhões em 2024.

Na Nova Caldeira de Monte Alegre, por sua vez, o ano de 2023 fechará sem investimentos e, para 2024, a estimativa é de R$ 300 milhões.

Por fim, no Puma II, a Klabin estima investir R$ 1,5 bilhão em 2023 e R$ 300 milhões em 2024.


 

Startup brasileira leva internet a 15% da área agrícola do Brasil


Sinal da Sol, do Grupo RZK, cobre 12 milhões de hectares, em 63 mil propriedades rurais e mira o mercado financeiro

 

Por  Alexandre Inacio -

 

Com quase três anos de vida, a Sol, empresa brasileira de telecomunicação e IoT especializada no agronegócio, vai encerrar 2023 levando internet a 15% da área agrícola do Brasil. A cobertura da companhia já chega a 12 milhões de hectares, dos 78,8 milhões cultivados com grãos nos país.

A empresa não revela o nome do cliente, mas diz ter fechado um único contrato para a instalação de 100 novas torres de telecomunicação em áreas agrícolas. Com isso, a infraestrutura de internet dedicada ao agronegócio chegará a 450 torres.

Em números redondos, 50% dos equipamentos estão distribuídos pela região Centro-Oeste. Outros 25% estão no Sudeste, ficando as regiões Sul e Norte com os 25% restantes.

Hoje, o sinal gerido pela startup cobre 63 mil propriedades rurais. Entre seus clientes estão grandes grupos como Amaggi, Scheffer, Bom Futuro e Girassol, além da recém parceria anunciada com a Tereos. Só nas áreas da usina serão 17 torres.

Startup brasileira faz parceria com operadoras para levar internet a áreas agrícolas

Parte do Grupo RZK, do empresário José Ricardo Rezek, a startup nasceu em dezembro de 2020 a partir de uma oportunidade identificada internamente. A holding é dona de mais de 100 mil hectares de terras, onde cultiva soja, milho e arroz e ainda reúne um rebanho de 42 mil cabeças.

Além disso, é um dos mais importantes concessionários de máquinas John Deere, a Primavera Máquinas. Fora do agro, o grupo ainda atua nos segmentos de mídia, geração e comercialização de energia e concessões.

“As máquinas John Deere sempre tiveram alta tecnologia embarcada para coleta de dados de solo, produtividade e muito mais. O grupo percebeu que havia dificuldade em usar toda essa tecnologia exatamente pela falta de conectividade no campo. Assim, nasce a Sol”, disse Rodrigo Oliveira, CEO da Sol ao IM Business.

A empresa desenvolveu um modelo de negócios onde atua como uma espécie de matchmaker entre as empresas de telecomunicação e o campo. “A falta de conectividade sempre foi uma barreira, mas não é a única quando se fala em gestão de dados”, diz Oliveira.

A empresa negocia projetos de telecomunicação e gestão de dados com grupos de produção agrícola, que incluem a instalação de antenas de internet para transmissão dos dados coletados no campo.

“Percebemos que os dados das máquinas, de clima, solo e outros não se conversavam. Tiramos esses dados do campo com a internet e juntamos em um ambiente para tomada de decisão dos produtores”, diz o executivo.

Com o sinal de internet avançando e dados sendo gerados e coletados em tempo real, o próximo passo da Sol será junto ao mercado financeiro. A empresa prepara para o primeiro trimestre de 2024 o MVP (Minimum Viable Product) de um seguro de financiamento para o agronegócio.

“Será o primeiro produto suportado por dados do agronegócio. Já estamos em conversas adiantadas com um banco privado e uma seguradora”, adianta Oliveira.

 

 https://www.infomoney.com.br/business/startup-brasileira-leva-internet-a-15-da-area-agricola-do-brasil/

 

União Química expande plantas para avançar nas exportações


Com vendas para 70 países, exportações já respondem por 15% dos R$ 3,4 bilhões faturados pela farmacêutica até setembro deste ano

 

 

 

Em menos de 10 anos, a União Química passou de uma empresa com pouca experiência em vendas ao exterior para uma exportadora que abastece mais de 70 países com os medicamentos que produz. Para isso, assumiu a produção de farmacêuticas multinacionais nas fábricas que adquiriu e, após ampliar seu parque fabril, aposta em parcerias com players locais nos mercados onde pretende entrar. O desafio agora é aumentar a participação de produtos próprios no mix de exportações, já que a maior parte desse faturamento ainda é proveniente da venda de terceirizados.

“Hoje, 15% do faturamento do grupo União Química provém de mercados internacionais”, disse José Luiz Junqueira vice presidente da companhia, ao IM Business. A companhia informa que sua receita anual média com exportações gira em torno de US$ 20 milhões e, com a estratégia de investimentos que vem sendo colocada em prática, espera superar o número em breve.

Nos nove primeiros meses de 2023, a receita bruta da União Química atingiu R$ 3,451 bilhões, 8,8% a mais que a cifra acumulada no mesmo período do ano passado.

Para estar em tantos mercados, a União Química também precisou se alinhar às diferentes demandas regulatórias de cada um deles, seja na colocação de um produto próprio ou de terceiros. “Uma estratégia da exportação vai muito além de simplesmente montar uma base comercial e exportar o produto, ela nasce através de processos de fabricação”, afirma Junqueira.

Ao terceirizar a produção de farmacêuticas multinacionais, a empresa conseguiu um atalho. Com uma série de aquisições nos últimos anos, União Química ampliou para 9 o número de suas unidades fabris, ao mesmo tempo em que impulsionou seu projeto de internacionalização. O movimento começou em 2015 com a compra de uma fábrica na Grande São Paulo que pertencia à suíça Novartis e já estava habilitada a exportar medicamentos para outros países da América Latina. Com o ativo, veio o know how da venda ao exterior.

“A Novartis entrou com a marca dela e todo o processo de fabricação, as boas práticas produtivas e o padrão de qualidade foram mantidos por nós”, explica Junqueira. A União Química também é responsável por manter o registro desses medicamentos fora do país. “Tem toda uma parte de pesquisa e desenvolvimento para a manutenção do portfólio”.

Em 2017, com a aquisição de uma fábrica da americana Zoetis, em Guarulhos, a empresa passou a exportar para os Estados Unidos e Europa, onde as agências reguladoras costumam ser mais rigorosas. Em 2021, fechou negócio com a Bayer, comprou a fábrica de Cancioneiro, na capital paulista, e começou a exportar para o continente africano. No parque industrial de Pouso Alegre, em Minas Gerais, a produção está sendo ampliada para atender ao mercado asiático.


José Luiz Junqueira, VP da União Química: “Estratégia de exportação vai além de montar base comercial”

 

Parceiros locais distribuem produção brasileira

Além de expandir capacidade produtiva, a estratégia da União Química também é buscar parceiros que já atuam nos mercados para onde a companhia quer levar os seus produtos. A farmacêutica acabou de fechar negócio com uma empresa europeia, que não teve seu nome revelado, para trabalhar, de forma licenciada, na distribuição de contraceptivos em Cabo Verde. São medicamentos próprios da União Química, produzidos em Cancioneiro, fábrica com capacidade para produzir 100 milhões de blisters por ano. É de lá que saem os contraceptivos vendidos em todo o continente africano e na América Latina.

Antes de chegar com seus produtos em Cabo Verde, a União Química já exportava para Moçambique com o apoio de um distribuidor local. “O parceiro entende o mercado local, sabe como penetrá-lo e trabalhar as classes terapêuticas”, afirma o executivo.

É com esse tipo de parceria comercial que a empresa também tem expandido a distribuição na América Latina, onde a União Química já é líder em contracepção hormonal oral. Recentemente, a companhia chegou ao Paraguai com os produtos oftamológicos da Genom, divisão de medicamentos de prescrição médica da companhia.

“Nós, no Brasil, somos líderes em oftalmologia e estamos entrando com expertise muito grande do mercado local na América Latina”, afirma Junqueira.

Os colírios são produzidos na fábrica de produtos estéreis da União Química em Pouso Alegre. A empresa anunciou investimentos da ordem de R$ 200 milhões na unidade para que sua capacidade produtiva total chegue a 30 milhões de unidades por mês. A expansão deve ser concluída no segundo semestre do ano que vem. “As obras estão compassadas com a estratégia de exportação”, diz o vice-presidente.

 
 
Fábrica da União Química em Pouso Alegre: R$ 200 milhões em investimentos

Em Hong Kong, a União Química fechou uma parceria de cinco anos com uma empresa do mercado farmacêutico, cujo nome também não foi divulgado, para a distribuição de um antipsicótico injetável produzido em Pouso Alegre. “É uma das maiores verbas que nós temos hoje para saúde pública”, afirma o vice-presidente.

A empresa não diz qual a participação exata de produtos próprios em seu mix de exportação, mas admite que ainda representa uma fatia pequena do faturamento com vendas ao exterior. Hoje, a produção própria é uma área considerada prioritária e conta com equipes dedicadas para prospecção de novos mercados.

Chances de produção própria no exterior

Segundo Junqueira, a companhia também está aberta à possibilidade de produzir medicamentos fora do Brasil. “Estamos atentos. Se aparecerem ativos alinhados com a nossa estratégia, vamos fazer um estudo, talvez a aquisição e produzir, sim, lá fora”.

Nos Estados Unidos, a Robferma, controladora da União Química, tem a Union Agener, um complexo de biotecnologia localizado em Augusta, estado da Geórgia. A planta foi comprada da Elanco, divisão de saúde animal da Eli Lily, em 2018. O foco de produção da unidade é um hormônio de crescimento animal chamado somatotropina bovina recombinante. A Agener exporta o produto para mais de 20 países, incluindo o Brasil.

Antes da aquisição, a ideia era produzir a somatropina em uma fábrica de biotecnologia da União Química, em Brasília. No entanto, a empresa concluiu que a unidade era pequena demais para atender à demanda global do produto.

“Nós entendemos que era mais interessante assumir a operação de comercialização [nos Estados Unidos]. Não era só vender somatropina no mercado americano, mas também levar um portfólio de produtos veterinários da União Química para produzir lá dentro”, diz o vice-presidente.

Durante a pandemia, a planta em Brasília foi utilizada para a fabricação de aproximadamente 2 milhões de unidades da vacina russa Sputnik. Como o imunizante não foi aprovado pela Anvisa, a União Química exportou toda a produção para a Rússia.

A companhia mantém os planos de fazer parte do sistema internacional de vacinas. “Foi feito um investimento muito grande na fábrica de Brasília em relação a equipamentos e dimensionamento para suportar as vacinas”, afirma Junqueira, notando que a unidade tem estrutura adequada para a produção de imunizantes.

 

Governador do AM quer cobrar Bezos por usar nome ‘Amazon’; veja a origem do nome da empresa


Governador do AM quer cobrar Bezos por usar nome 'Amazon'; veja a origem do nome da empresa

A resposta de Lima foi dada em entrevista sobre pautas do Amazonas para a 28ª Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima - COP28 (Crédito: Reprodução / Instagram)

 

Uma entrevista do governador do Amazonas, Wilson Lima, viralizou nas redes sociais após o chefe do Executivo afirmar que Jeff Bezos utiliza o nome da empresa Amazon sem autorização. Ele afirmou que terá reunião com a empresa norte-americana para discutir parcerias.

A resposta de Lima foi dada em entrevista sobre pautas do Amazonas para a 28ª Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima – COP28. O estado do Norte vive sob diversas demandas e tragédias climáticas, como a seca do rios, que atingiu recorde em outubro, fumaça causada por queimadas ilegais, entre outros problemas.

“A Amazon usa o nome do Amazonas, usa o nome da Amazônia. Quanto é que a gente ganha por isso? A gente quer saber. Esse é um dos questionamentos que a gente vai fazer la na COP28”, disse o governador.

A Amazon de fato tem relação com a Amazônia na origem do nome. Segundo o site oficial da empresa, a alusão é ao Rio Amazonas, e foi escolhido por conta da abundância do bioma.

“O nome Amazon surgiu, em algum momento dessa busca na letra A no dicionário, numa referência ao Rio Amazonas, o maior do mundo e com imensa diversidade de fauna e flora. Bezos ligou uma coisa à outra: queria que sua livraria fosse a maior e com o portfólio mais extenso do mundo”.

“Esse rio supera todos os outros de longe”, disse Bezos ao autor do livro The Everything Store, Brian Stone, que conta a história da Amazon.

 

Biodiesel: frente parlamentar encontra Alckmin e defende PL Combustível

Brasília, DF 28/11/2023  O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, participa da abertura da 85ª Reunião Geral da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), no Clube Naval, em Brasília.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel do Congresso Nacional esteve hoje com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, para reforçar o apoio dos parlamentares da FPBio à aprovação do projeto de lei Combustível do Futuro (4516/2023), encaminhado pelo governo à Câmara dos Deputados. “O projeto e a relatoria do deputado Arnaldo Jardim constituirão um marco histórico em relação aos combustíveis de fontes renováveis”, afirmou em nota o presidente da frente, deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS).

A Alckmin, o parlamentar disse que o setor precisa ter previsibilidade e segurança jurídica, em especial, aos investidores, além da rastreabilidade assegurada dos combustíveis, como forma de dar transparência ao consumidor sobre a origem e a qualidade do produto que irá consumir.

Ele também destacou a necessidade de o governo articular a antecipação do aumento do teor de mistura do biodiesel ao óleo diesel de 12% para 15% e estabelecer cronograma para elevação até 20%.

 

IDV: Assaí Atacadista não é afetado pelo Difal do ICMS

Assaí vai abrir 1ª unidade no ES e criar 800 vagas de ...

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) esclarece que o Assaí Atacadista não é impactado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), para que os Estados passem a cobrar o diferencial da alíquota (Difal) do ICMS desde abril de 2022.

Em manifestação enviada ao Supremo, o IDV citava que empresas como a Assaí Atacadista “tiveram grande redução da margem bruta de lucro” devido ao Difal, o que foi contestado pela empresa.

“A Assaí recolhe o tributo devido na operação de Ativo e Uso e Consumo e não tem operação interestadual de e-commerce (onde a cobrança pode ser exigida)”, informou há pouco a assessoria da varejista, mais cedo.

O Difal do ICMS é um tributo que incide sobre operações interestaduais e visa equilibrar a arrecadação entre os estados. O valor é calculado a partir da diferença entre as alíquotas de ICMS do estado de destino do produto e de origem da empresa.

 

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Governo do Ceará assina acordo de cooperação para instalação do ITA em Fortaleza


(Foto: Governo do Ceará)                    ITA em Fortaleza

 

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) assinou, nessa terça-feira (28), junto ao ministro da Educação, Camilo Santana; o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho; e o Comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno; o acordo de cooperação técnica para a implantação de campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Ceará.

Esta é mais essa etapa da cooperação entre os Governos Estadual e Federal para levar o campus do Instituto para o terreno da atual Base Aérea de Fortaleza. O processo de levar o ITA para o Ceará teve início em agosto, com a assinatura do acordo de cooperação interministerial. Já a aprovação do projeto ocorreu em outubro, com a entrega do relatório técnico. O ministro da Educação, Camilo Santana, enfatizou a relevância do momento.

Elmano de Freitas/Governador do Ceará
(Foto: Elmano de Freitas/Governador do Ceará)
 

O documento assinado nesta segunda (28) estipula uma série de prazos a serem cumpridos pelos próximos 12 meses – prazo a ser entregue o relatório final. A partir dessa assinatura, o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica têm 180 dias para a elaboração e entrega dos ‘Cadernos de Necessidades’, onde constarão todas as necessidades de reforma das estruturas físicas disponíveis e a construção de infraestrutura necessária para abrigar a estrutura administrativa e de ensino de um campus na Base Aérea de Fortaleza.

Além disso, o documento também dá o prazo de 60 dias para estabelecer as obrigações de cada um dos participantes do atual acordo. O próximo passo será a formulação e assinatura do Termo de Execução Descentralizada para aquisição de bens móveis e o Convênio para a realização das obras de infraestrutura.

 

Reitor Anderson Correia (ITA) e Fernando Carlos
(Foto: Reprodução / CBN Vale)    
Ita em Fortaleza

Reitor Anderson Correia – 

ITA em Fortaleza

O Reitor do ITA de São José dos Campos, Profº Dr. Anderson Ribeiro Correia, participou do Jornal CBN Vale 1ª Edição desta terça-feira (28). Ele está na reta final de seu segundo mandato e disse que o ITA abriu um edital para a escolha de um novo reitor para a instituição. As normas do ITA impedem a participação de um mesmo nome para um terceiro mandato.

“Foi aberto um concurso para Reitor e que teve 12 candidatos que vieram, inclusive de outros estados que, e três canditados [dois homens e uma mulher] estão agora na reta final, onde o Comandante da Aeronáutica tem a prerrogativa de fazer a escolha”

 Conforme o edital, seguem na disputa Antonio Guilherme de Arruda Lorenzi, Emília Villani e Maurício Vicente Donadon.