Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A
Klabin divulgou nesta quinta-feira, 30, suas estimativas de
investimentos para o ano fechado de 2023 e também para 2024. A empresa
estima investimentos totais de R$ 4,5 bilhões neste ano e R$ 4,5 bilhões
em 2024.
Para
o segmento de Sivicultura, o guidance é de R$ 800 milhões em 2023 e R$
800 milhões em 2024. Em Continuidade Operacional, a empresa espera
investir R$ 1 bilhão em 2023 e 1,3 bilhão em 2024.
Já
em Compra de Madeira em pé, a expectativa é de R$ 400 milhões em 2023 e
R$ 1,1 bilhão em 2024. Em Projetos Especiais, a companhia prevê gastar
R$ 800 milhões em 2023 e R$ 700 milhões em 2024.
Na
Nova Caldeira de Monte Alegre, por sua vez, o ano de 2023 fechará sem
investimentos e, para 2024, a estimativa é de R$ 300 milhões.
Por fim, no Puma II, a Klabin estima investir R$ 1,5 bilhão em 2023 e R$ 300 milhões em 2024.
Com quase três anos de vida, a Sol, empresa brasileira de telecomunicação e IoT especializada no agronegócio, vai encerrar 2023 levando internet
a 15% da área agrícola do Brasil. A cobertura da companhia já chega a
12 milhões de hectares, dos 78,8 milhões cultivados com grãos nos país.
A
empresa não revela o nome do cliente, mas diz ter fechado um único
contrato para a instalação de 100 novas torres de telecomunicação em
áreas agrícolas. Com isso, a infraestrutura de internet dedicada ao
agronegócio chegará a 450 torres.
Em números redondos, 50% dos
equipamentos estão distribuídos pela região Centro-Oeste. Outros 25%
estão no Sudeste, ficando as regiões Sul e Norte com os 25% restantes.
Hoje,
o sinal gerido pela startup cobre 63 mil propriedades rurais. Entre
seus clientes estão grandes grupos como Amaggi, Scheffer, Bom Futuro e
Girassol, além da recém parceria anunciada com a Tereos. Só nas áreas da usina serão 17 torres.
Parte
do Grupo RZK, do empresário José Ricardo Rezek, a startup nasceu em
dezembro de 2020 a partir de uma oportunidade identificada internamente.
A holding é dona de mais de 100 mil hectares de terras, onde cultiva
soja, milho e arroz e ainda reúne um rebanho de 42 mil cabeças.
Além
disso, é um dos mais importantes concessionários de máquinas John
Deere, a Primavera Máquinas. Fora do agro, o grupo ainda atua nos
segmentos de mídia, geração e comercialização de energia e concessões.
“As
máquinas John Deere sempre tiveram alta tecnologia embarcada para
coleta de dados de solo, produtividade e muito mais. O grupo percebeu
que havia dificuldade em usar toda essa tecnologia exatamente pela falta
de conectividade no campo. Assim, nasce a Sol”, disse Rodrigo Oliveira,
CEO da Sol ao IM Business.
A empresa desenvolveu um modelo
de negócios onde atua como uma espécie de matchmaker entre as empresas
de telecomunicação e o campo. “A falta de conectividade sempre foi uma
barreira, mas não é a única quando se fala em gestão de dados”, diz
Oliveira.
A empresa negocia projetos de telecomunicação e gestão
de dados com grupos de produção agrícola, que incluem a instalação de
antenas de internet para transmissão dos dados coletados no campo.
“Percebemos
que os dados das máquinas, de clima, solo e outros não se conversavam.
Tiramos esses dados do campo com a internet e juntamos em um ambiente
para tomada de decisão dos produtores”, diz o executivo.
Com o
sinal de internet avançando e dados sendo gerados e coletados em tempo
real, o próximo passo da Sol será junto ao mercado financeiro. A empresa
prepara para o primeiro trimestre de 2024 o MVP (Minimum Viable Product) de um seguro de financiamento para o agronegócio.
“Será
o primeiro produto suportado por dados do agronegócio. Já estamos em
conversas adiantadas com um banco privado e uma seguradora”, adianta
Oliveira.
Em menos de 10 anos, a União Química passou de uma
empresa com pouca experiência em vendas ao exterior para uma exportadora
que abastece mais de 70 países com os medicamentos que produz. Para
isso, assumiu a produção de farmacêuticas multinacionais nas fábricas
que adquiriu e, após ampliar seu parque fabril, aposta em parcerias com players locais nos mercados onde pretende entrar. O desafio agora é aumentar a participação de produtos próprios no mix de exportações, já que a maior parte desse faturamento ainda é proveniente da venda de terceirizados.
“Hoje,
15% do faturamento do grupo União Química provém de mercados
internacionais”, disse José Luiz Junqueira vice presidente da companhia,
ao IM Business. A companhia informa que sua receita
anual média com exportações gira em torno de US$ 20 milhões e, com a
estratégia de investimentos que vem sendo colocada em prática, espera
superar o número em breve.
Nos nove primeiros meses de 2023, a
receita bruta da União Química atingiu R$ 3,451 bilhões, 8,8% a mais que
a cifra acumulada no mesmo período do ano passado.
Para
estar em tantos mercados, a União Química também precisou se alinhar às
diferentes demandas regulatórias de cada um deles, seja na colocação de
um produto próprio ou de terceiros. “Uma estratégia da exportação vai
muito além de simplesmente montar uma base comercial e exportar o
produto, ela nasce através de processos de fabricação”, afirma
Junqueira.
Ao terceirizar a produção de farmacêuticas
multinacionais, a empresa conseguiu um atalho. Com uma série de
aquisições nos últimos anos, União Química ampliou para 9 o número de
suas unidades fabris, ao mesmo tempo em que impulsionou seu projeto de
internacionalização. O movimento começou em 2015 com a compra de uma
fábrica na Grande São Paulo que pertencia à suíça Novartis e já estava
habilitada a exportar medicamentos para outros países da América Latina.
Com o ativo, veio o know how da venda ao exterior.
“A
Novartis entrou com a marca dela e todo o processo de fabricação, as
boas práticas produtivas e o padrão de qualidade foram mantidos por
nós”, explica Junqueira. A União Química também é responsável por manter
o registro desses medicamentos fora do país. “Tem toda uma parte de
pesquisa e desenvolvimento para a manutenção do portfólio”.
Em
2017, com a aquisição de uma fábrica da americana Zoetis, em Guarulhos, a
empresa passou a exportar para os Estados Unidos e Europa, onde as
agências reguladoras costumam ser mais rigorosas. Em 2021, fechou
negócio com a Bayer, comprou a fábrica de Cancioneiro, na capital
paulista, e começou a exportar para o continente africano. No parque
industrial de Pouso Alegre, em Minas Gerais, a produção está sendo
ampliada para atender ao mercado asiático.
Parceiros locais distribuem produção brasileira
Além
de expandir capacidade produtiva, a estratégia da União Química também é
buscar parceiros que já atuam nos mercados para onde a companhia quer
levar os seus produtos. A farmacêutica acabou de fechar negócio com uma
empresa europeia, que não teve seu nome revelado, para trabalhar, de
forma licenciada, na distribuição de contraceptivos em Cabo Verde. São
medicamentos próprios da União Química, produzidos em Cancioneiro,
fábrica com capacidade para produzir 100 milhões de blisters por ano. É
de lá que saem os contraceptivos vendidos em todo o continente africano e
na América Latina.
Antes de chegar com seus produtos em Cabo
Verde, a União Química já exportava para Moçambique com o apoio de um
distribuidor local. “O parceiro entende o mercado local, sabe como
penetrá-lo e trabalhar as classes terapêuticas”, afirma o executivo.
É
com esse tipo de parceria comercial que a empresa também tem expandido a
distribuição na América Latina, onde a União Química já é líder em
contracepção hormonal oral. Recentemente, a companhia chegou ao Paraguai
com os produtos oftamológicos da Genom, divisão de medicamentos de
prescrição médica da companhia.
“Nós, no Brasil, somos líderes em oftalmologia e estamos entrando com expertise muito grande do mercado local na América Latina”, afirma Junqueira.
Os
colírios são produzidos na fábrica de produtos estéreis da União
Química em Pouso Alegre. A empresa anunciou investimentos da ordem de R$
200 milhões na unidade para que sua capacidade produtiva total chegue a
30 milhões de unidades por mês. A expansão deve ser concluída no
segundo semestre do ano que vem. “As obras estão compassadas com a
estratégia de exportação”, diz o vice-presidente.
Em
Hong Kong, a União Química fechou uma parceria de cinco anos com uma
empresa do mercado farmacêutico, cujo nome também não foi divulgado,
para a distribuição de um antipsicótico injetável produzido em Pouso
Alegre. “É uma das maiores verbas que nós temos hoje para saúde
pública”, afirma o vice-presidente.
A empresa não diz qual a participação exata de produtos próprios em seu mix de
exportação, mas admite que ainda representa uma fatia pequena do
faturamento com vendas ao exterior. Hoje, a produção própria é uma área
considerada prioritária e conta com equipes dedicadas para prospecção de
novos mercados.
Chances de produção própria no exterior
Segundo
Junqueira, a companhia também está aberta à possibilidade de produzir
medicamentos fora do Brasil. “Estamos atentos. Se aparecerem ativos
alinhados com a nossa estratégia, vamos fazer um estudo, talvez a
aquisição e produzir, sim, lá fora”.
Nos Estados Unidos, a
Robferma, controladora da União Química, tem a Union Agener, um complexo
de biotecnologia localizado em Augusta, estado da Geórgia. A planta foi
comprada da Elanco, divisão de saúde animal da Eli Lily, em 2018. O
foco de produção da unidade é um hormônio de crescimento animal chamado
somatotropina bovina recombinante. A Agener exporta o produto para mais
de 20 países, incluindo o Brasil.
Antes
da aquisição, a ideia era produzir a somatropina em uma fábrica de
biotecnologia da União Química, em Brasília. No entanto, a empresa
concluiu que a unidade era pequena demais para atender à demanda global
do produto.
“Nós entendemos que era mais interessante assumir a
operação de comercialização [nos Estados Unidos]. Não era só vender
somatropina no mercado americano, mas também levar um portfólio de
produtos veterinários da União Química para produzir lá dentro”, diz o
vice-presidente.
Durante a pandemia, a planta em Brasília foi
utilizada para a fabricação de aproximadamente 2 milhões de unidades da
vacina russa Sputnik. Como o imunizante não foi aprovado pela Anvisa, a
União Química exportou toda a produção para a Rússia.
A companhia
mantém os planos de fazer parte do sistema internacional de vacinas.
“Foi feito um investimento muito grande na fábrica de Brasília em
relação a equipamentos e dimensionamento para suportar as vacinas”,
afirma Junqueira, notando que a unidade tem estrutura adequada para a
produção de imunizantes.
A resposta de Lima foi dada em entrevista sobre pautas do Amazonas para
a 28ª Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima - COP28
(Crédito: Reprodução / Instagram)
Da redaçãoi
Uma
entrevista do governador do Amazonas, Wilson Lima, viralizou nas redes
sociais após o chefe do Executivo afirmar que Jeff Bezos utiliza o nome
da empresa Amazon sem autorização. Ele afirmou que terá reunião com a
empresa norte-americana para discutir parcerias.
A
resposta de Lima foi dada em entrevista sobre pautas do Amazonas para a
28ª Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima – COP28. O
estado do Norte vive sob diversas demandas e tragédias climáticas, como a
seca do rios, que atingiu recorde em outubro, fumaça causada por queimadas ilegais, entre outros problemas.
“A
Amazon usa o nome do Amazonas, usa o nome da Amazônia. Quanto é que a
gente ganha por isso? A gente quer saber. Esse é um dos questionamentos
que a gente vai fazer la na COP28”, disse o governador.
A
Amazon de fato tem relação com a Amazônia na origem do nome. Segundo o
site oficial da empresa, a alusão é ao Rio Amazonas, e foi escolhido por
conta da abundância do bioma.
“O nome Amazon surgiu, em algum
momento dessa busca na letra A no dicionário, numa referência ao Rio
Amazonas, o maior do mundo e com imensa diversidade de fauna e flora.
Bezos ligou uma coisa à outra: queria que sua livraria fosse a maior e
com o portfólio mais extenso do mundo”.
“Esse rio supera todos os outros de longe”, disse Bezos ao autor do livro The Everything Store, Brian Stone, que conta a história da Amazon.
A
Frente Parlamentar Mista do Biodiesel do Congresso Nacional esteve hoje
com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, para
reforçar o apoio dos parlamentares da FPBio à aprovação do projeto de
lei Combustível do Futuro (4516/2023), encaminhado pelo governo à Câmara
dos Deputados. “O projeto e a relatoria do deputado Arnaldo Jardim
constituirão um marco histórico em relação aos combustíveis de fontes
renováveis”, afirmou em nota o presidente da frente, deputado federal
Alceu Moreira (MDB-RS).
A
Alckmin, o parlamentar disse que o setor precisa ter previsibilidade e
segurança jurídica, em especial, aos investidores, além da
rastreabilidade assegurada dos combustíveis, como forma de dar
transparência ao consumidor sobre a origem e a qualidade do produto que
irá consumir.
Ele
também destacou a necessidade de o governo articular a antecipação do
aumento do teor de mistura do biodiesel ao óleo diesel de 12% para 15% e
estabelecer cronograma para elevação até 20%.
O
Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) esclarece que o Assaí
Atacadista não é impactado pela decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), para que os Estados passem a cobrar o diferencial da alíquota
(Difal) do ICMS desde abril de 2022.
Em
manifestação enviada ao Supremo, o IDV citava que empresas como a Assaí
Atacadista “tiveram grande redução da margem bruta de lucro” devido ao
Difal, o que foi contestado pela empresa.
“A
Assaí recolhe o tributo devido na operação de Ativo e Uso e Consumo e
não tem operação interestadual de e-commerce (onde a cobrança pode ser
exigida)”, informou há pouco a assessoria da varejista, mais cedo.
O
Difal do ICMS é um tributo que incide sobre operações interestaduais e
visa equilibrar a arrecadação entre os estados. O valor é calculado a
partir da diferença entre as alíquotas de ICMS do estado de destino do
produto e de origem da empresa.
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT)assinou,
nessa terça-feira (28), junto ao ministro da Educação, Camilo Santana; o
ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho; e o Comandante da
Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno; o acordo de cooperação técnica para a implantação de campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Ceará.
Esta
é mais essa etapa da cooperação entre os Governos Estadual e Federal
para levar o campus do Instituto para o terreno da atual Base Aérea de
Fortaleza. O processo de levar o ITA para o Ceará teve início em agosto,
com a assinatura do acordo de cooperação interministerial. Já a
aprovação do projeto ocorreu em outubro, com a entrega do relatório
técnico. O ministro da Educação, Camilo Santana, enfatizou a relevância
do momento.
O
documento assinado nesta segunda (28) estipula uma série de prazos a
serem cumpridos pelos próximos 12 meses – prazo a ser entregue o
relatório final. A partir dessa assinatura, o Ministério da Defesa e o
Comando da Aeronáutica têm 180 dias para a elaboração e entrega dos
‘Cadernos de Necessidades’, onde constarão todas as necessidades de
reforma das estruturas físicas disponíveis e a construção de
infraestrutura necessária para abrigar a estrutura administrativa e de
ensino de um campus na Base Aérea de Fortaleza.
Além
disso, o documento também dá o prazo de 60 dias para estabelecer as
obrigações de cada um dos participantes do atual acordo. O próximo passo
será a formulação e assinatura do Termo de Execução Descentralizada
para aquisição de bens móveis e o Convênio para a realização das obras
de infraestrutura.
Reitor Anderson Correia –
ITA em Fortaleza
O
Reitor do ITA de São José dos Campos, Profº Dr. Anderson Ribeiro
Correia, participou do Jornal CBN Vale 1ª Edição desta terça-feira (28).
Ele está na reta final de seu segundo mandato e disse que o ITA abriu
um edital para a escolha de um novo reitor para a instituição. As normas
do ITA impedem a participação de um mesmo nome para um terceiro
mandato.
“Foi aberto um
concurso para Reitor e que teve 12 candidatos que vieram, inclusive de
outros estados que, e três canditados [dois homens e uma mulher] estão
agora na reta final, onde o Comandante da Aeronáutica tem a prerrogativa
de fazer a escolha”
Conforme o edital, seguem na disputa Antonio Guilherme de Arruda Lorenzi, Emília Villani e Maurício Vicente Donadon.