quinta-feira, 21 de março de 2024

Governo mantém projeção de alta de 2,2% do PIB em 2024 e vê inflação menor

 


A previsão para a inflação (medida pelo IPCA) recuou de 3,55% para 3,50% em 2024; para 2025, ela foi de 3% para 3,10% em 2025

 

 

Real moeda - Crédito: Pixabay/lkzmiranda

 

O Ministério da Fazenda estima estabilidade para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2024, com crescimento de 2,2%. A projeção foi divulgada nesta quinta-feira, 21, pela SPE (Secretaria de Política Econômica) da pasta.

O governo prevê que o aumento neste ano deverá ser mais equilibrado, “baseado no avanço de setores cíclicos e na expansão da absorção doméstica.”

Mesmo com uma projeção estável de crescimento, houve revisão nas estimativas de PIB por setor produtivo. Veja abaixo:

  • Agropecuária: a variação esperada caiu de 0,5% (no boletim de novembro) para -1,3%;
  • Serviços: a projeção para 2024 aumentou de 2,2% para 2,4%;
  • Indústria: a expectativa de crescimento foi revisada de 2,4% para 2,5%.

Inflação

A previsão para a inflação, medida pelo IPCA, recuou de 3,55% para 3,50% em 2024. Para 2025, a projeção, no entanto, passou de 3% para 3,10% em 2025.

Fiscal

No que tange o prisma fiscal de março, a projeção mediana para o déficit primário de 2024 caiu, “o que confirmou a tendência de queda já observada em meses anteriores”, diz a Fazenda.

De novembro de 2023 a março de 2024, a mediana das projeções para o déficit primário de 2024 caiu de R$ 90,2 bilhões para R$ 82,8 bilhões. Vale lembrar que em janeiro de 2023, a estimativa para o déficit de 2024 era de cerca de R$ 120 bilhões.

“A melhora nas perspectivas para o déficit reflete o aumento esperado na arrecadação federal e a maior projeção de crescimento nominal”.

 

 https://istoedinheiro.com.br/governo-mantem-projecao-de-alta-de-22-do-pib-em-2024/

Badesul tem lucro líquido de R$ 116,3 milhões em 2023

 


Resultado da agência de fomento será reinvestido no estado 
 
 
A agência de fomento injetou R$ 500,2 milhões na economia gaúcha no último exercício

 


O Badesul alcançou lucro líquido de R$ 116,3 milhões em 2023, o que representa um crescimento de 135% em relação a 2022. Contando com patrimônio líquido de R$ 947,8 milhões, a agência de fomento injetou R$ 500,2 milhões na economia gaúcha no último exercício. O saldo de operações ativas em 2023 foi de R$ 2,2 bilhões. Do total de investimentos realizados no Rio Grande do Sul, 48% destinaram-se a empresas de pequeno e médio porte, 39% ao setor rural e agroindustrial e 13% aos municípios. Ao todo, foram efetuados 356 contratos de crédito.

"Por meio desses financiamentos, são implantados projetos que geram emprego, renda e progresso para o estado", afirma o secretário de desenvolvimento econômico, Ernani Polo. De acordo com o presidente do Badesul, Claudio Gastal, o lucro líquido da agência de fomento será reinvestido no estado. "Esse retorno nos possibilitará ampliar ainda mais os crescentes aportes de recursos que o Badesul vem realizando na economia gaúcha. A agência de fomento, que atua em seis fundos de investimento em participações voltados a startups, pretende, ainda neste ano, integrar novos fundos para apoiar empresas inovadoras", conta. O Badesul é a 204ª maior empresa da região e também a 80ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil

 

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John Deere anuncia novos investimentos no Sul

 


Aquisições recentes incluem terreno adquirido no Rio Grande do Sul  


No Distrito Industrial de Montenegro (RS), a John Deere adquiriu dois terrenos próximos à fábrica

 

 

A John Deere anunciou a aquisição do condomínio que abriga o escritório regional da empresa, em Indaiatuba (SP), e do Centro de Distribuição de Peças para a América do Sul (SA-PDC), em Campinas (SP), juntamente com um terreno próximo, que será utilizado para uma futura expansão. Recentemente, a companhia também adquiriu dois terrenos no Distrito Industrial de Montenegro (RS). "Esse anúncio representa mais um marco importante na trajetória da companhia em território nacional e reforça que este é um mercado de extrema importância para a John Deere", explica Antonio Carrere, vice-presidente de marketing e vendas da John Deere para a América Latina, por meio de nota.

No Distrito Industrial de Montenegro (RS), a John Deere adquiriu dois terrenos próximos à fábrica. A compra foi conduzida pelo Programa de Implantação de Distritos Industriais (PROEDI/RS), com investimento inicial de R$ 3,2 milhões para preparação do terreno, fazendo parte de um montante total de R$ 230 milhões que serão investidos até 2026 em novas linhas de produção para localização de componentes, ampliação de área de armazenagem, depósito e restaurante, bem como ampliação de áreas internas. Já o escritório regional da empresa foi transferido de Porto Alegre (RS) para Indaiatuba (SP), em 2012, considerando a localização geográfica estratégica e a infraestrutura logística de estradas e aeroportos. Hoje, o escritório fica localizado em um condomínio, que agora foi adquirido pela empresa. A expansão permitirá maior integração dos profissionais da John Deere ligados aos diferentes negócios da companhia.

Inaugurado em 2008, o Centro de Distribuição de Peças para a América do Sul (SA-PDC) funcionava em um espaço alugado. Além da operação do centro de distribuição, o complexo conta com um prédio onde funcionam o Centro de Treinamentos (CT) e o Centro de Agricultura de Precisão e Inovação (CAPI), que em breve será realocado para o Centro Brasileiro de Desenvolvimento de Tecnologia, anunciado em novembro de 2023 pela companhia. "A aquisição proporcionará a possibilidade de expansão para atender à crescente demanda por capacidade de armazenamento no país", comenta Carrere.

Recentemente, a companhia divulgou também a construção do Centro Brasileiro de Desenvolvimento de Tecnologia, em Indaiatuba (SP), com previsão de inauguração no final de 2024. Esse será o primeiro centro de desenvolvimento e testes para a agricultura tropical do mundo, e a empresa está investindo cerca de R$ 180 milhões no projeto. A unidade permitirá que os produtos sejam concebidos e testados em território brasileiro, considerando todas as variáveis: solo, clima, níveis de conectividade etc. Além disso, a expectativa da John Deere é reduzir em até 40% o tempo de desenvolvimento de novas soluções, dependendo do tipo de projeto, garantindo que os clientes locais tenham acesso aos produtos e soluções mais rapidamente.

 

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Com novo investimento da Lar, maior incubadora de ovos da América Latina é ampliada

 


O empreendimento, que custou R$ 80 milhões, fica em Itaipulândia 
 
 
Incubadora é dotada de tecnologia de ponta, que garante mais segurança à saúde das aves ao reduzir a manipulação humana

 

A Lar inaugurou na terça-feira (19) as obras de ampliação da incubadora de ovos, em Itaipulândia, no Oeste do Paraná. Maior e mais moderno incubatório das Américas, a incubadora recebeu investimento de R$ 80 milhões. Com o aporte, a unidade passa a incubar 20,1 milhões de ovos ao mês, potencial quase duas vezes maior do que a capacidade que a planta trabalhava desde 2017. A inauguração marca também as festividades de 60 anos da cooperativa. O diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, afirma que a expansão da incubadora é um grande passo na verticalização dos processos na cooperativa. "Temos aqui, com certeza a melhor tecnologia, o que há de melhor do mundo, tecnologia importada da Holanda e Bélgica", afirmou. Rodrigues disse ainda que a Lar passa a prezar ainda mais pela biossegurança com os processos automatizados na incubadora, em que o contato humano com os ovos é o mínimo possível. Ele cita também a segurança das aves, cujos pintainhos eram antes comprados dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. "Antes os pintainhos chegavam bastante debilitados para serem distribuídos. Agora, com nossa própria produção e o que há de ponta em tecnologia, os animais são distribuídos em condições muito melhores", comparou.

Com as obras de ampliação, que iniciaram em janeiro do ano passado, a unidade passou dos 7.915 metros quadrados de área construída para 15.425 metros quadrados. A unidade passa a contar com alto nível de automação e tecnologia importada de países como Bélgica e Holanda. Isso garante processos ágeis e de alta eficiência, além de mais segurança para a saúde das aves ao reduzir a manipulação humana, um compromisso da cooperativa com a biosseguridade em todas as etapas do processo produtivo da avicultura. Todo o investimento vai possibilitar à unidade incubadora de ovos de Itaipulândia expedir 634 mil pintainhos todos os dias. Volume que, somado ao potencial da unidade de Santa Helena, também no Paraná, garante 95% de autossuficiência na produção de pintainhos da cooperativa.

A expansão vai contribuir para o desenvolvimento local, com geração de mais de 130 empregos diretos e outros indiretos no município e em toda a região. O projeto também marca o encerramento de um ciclo de cinco anos em que foram investidos um total de R$ 2 bilhões em todas as fases da avicultura por parte da cooperativa e outro R$ 1 bilhão por parte dos associados na modernização de estruturas e aprimoramento de processos. Em 2023, o Paraná produziu 2,1 bilhões de frangos e continua liderando amplamente o ranking dos estados, com 34,3% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (12,5%). Esse foi o melhor resultado da história do estado, um crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior.

 

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SL Alimentos anuncia R$ 80 milhões para modernizar unidade do PR

 


Investimentos são destinados à modernização no processamento de cereais e à produção de proteínas concentradas e carnes vegetais 
 
 
"Esta indústria vem sendo instalada para atender os mais altos padrões de qualidade do mercado global", afirmou a CEO da SL Alimentos, Roberta Meneghel

 

 

A SL Alimentos, indústria paranaense especializada no processamento de aveia e outros cereais, apresentou ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, na terça-feira (19), um plano de R$ 80 milhões em investimentos na modernização da unidade fabril da empresa em Mauá da Serra, na região Norte. A empresa, que emprega mais de 600 pessoas da região, é líder brasileira no mercado de processamento de aveia. Os investimentos são destinados à modernização no processamento de aveia, com a construção de um novo moinho, e à produção de proteínas concentradas e carnes vegetais. Do plano apresentado, R$ 30 milhões foram recém-investidos pela empresa e outros R$ 50 milhões serão aplicados a partir deste ano. "Esta indústria vem sendo instalada para atender os mais altos padrões de qualidade do mercado global. O Paraná é um estado aberto ao investimento, que incentiva o empresário a continuar por aqui, por isso temos a segurança para anunciar planos como este, colher nossos grãos e beneficiá-los aqui", afirmou a CEO da SL Alimentos, Roberta Meneghel.

Os investimentos já realizados foram divididos em uma planta industrial para a produção de proteínas concentradas de leguminosas secas, com foco no processamento de feijão, e em uma fábrica de carne vegetal plant-based, além de armazéns de embalagens e produtos acabados. O restante do valor vai se destinar à ampliação da capacidade de industrialização de aveia, com a construção de um novo moinho automatizado, que terá como foco atender os padrões de qualidade exigidos pelo mercado internacional. O plano também prevê a instalação de tecnologias de última geração que garantam a produção de alimentos sem glúten. Fundada em 1988, a empresa, que conta com uma filial em São Paulo, processa 150 mil toneladas de cereais por ano e tem se destacado no mercado B2B como fabricante de aveia para a alimentação humana.

 

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Zonta compra tradicional empresa de águas Ouro Fino

 


Grupo adquiriu a marca, reservas minerais e operação industrial 
 
 
Com produção e envase em Bateias (PR), a companhia recém-adquirida está há 125 anos no mercado e é uma das principais marcas de água mineral natural do país

 

 

Em plena expansão e diversificação das atividades, o Grupo Zonta acaba de comprar a tradicional e também paranaense Ouro Fino. Com produção e envase em Bateias (PR), a companhia recém-adquirida está há 125 anos no mercado e é uma das principais marcas de água mineral natural do país. O valor do negócio não foi informado pelas empresas. "A aquisição é estratégica neste momento em que completamos 50 anos e seguimos crescendo e desenvolvendo em duas principais frentes: varejo e indústria. A sinergia com as atividades do grupo vai além do varejo. Temos ainda a indústria plástica Cipla Condor", comenta o presidente do grupo, Joanir Zonta. No começo de março Zonta também anunciou a aquisição do Shopping Joinville. No ano passado, o conglomerado investiu R$ 650 milhões em lojas, inaugurações e, também, novos negócios envolvendo aquisições.

O empresário detalha que foram adquiridas a estância de 600 hectares e a operação comercial da Ouro Fino, assim como a marca. "Nossa intenção é preservar o imóvel, manter o quadro atual de cerca de duzentos colaboradores e ampliar a produção, pois a empresa é a representação da história industrial do Paraná, aliada a preservação do meio ambiente desde 1898", completa o presidente do grupo. Na área, além de três fontes ativas e outras três ainda sem exploração, há grande reserva de mata que será totalmente mantida para garantir a saúde do aquífero.

Atualmente, a companhia chega a produzir cerca de 217 metros cúbicos de água por hora, mas tem capacidade para praticamente o dobro desse volume. Para a aquisição, todas as certificações e licenças ambientais, assim como a qualidade da água e a produtividade, foram analisadas e confirmadas pelos novos proprietários. A única fonte da empresa, na Região Metropolitana de Curitiba, está localizada no aquífero Guarani, um dos mais importantes do país e o segundo maior do mundo.

 

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Mil imóveis no centro de SP seguem com energia suprida por geradores após apagão

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A queda de energia elétrica registrada há quatro dias na cidade de São Paulo ainda causa transtornos aos moradores de bairros do centro da capital. Desde segunda-feira, 18, a Enel Distribuição São Paulo (Enel) afirma que está trabalhando para resolver a situação. No entanto, na quarta-feira, 20, após restabelecer o fornecimento de luz, um desligamento aconteceu ainda no período da tarde.

Na manhã desta quinta-feira, 21, de acordo com a concessionária, cerca de mil clientes seguiam com o fornecimento de energia suprido por geradores até que sejam concluídos os reparos e conectados a rede da distribuidora.

“Na noite de quarta-feira, a Enel restabeleceu o fornecimento de energia para todos os clientes afetados pelo desligamento preventivo que havia sido realizado durante o período da tarde na rede de distribuição subterrânea que atende os bairros de Higienópolis, Santa Cecilia, Consolação, Campos Elísios, Vila Buarque e Cerqueira Cesar. Equipes da empresa seguiram no local atuando para reconfigurar a rede afetada”, disse a empresa.

Durante o trabalho, as equipes identificaram um indicativo de nova falha, optando por desligar preventivamente às 12h40 um dos circuitos para realizar nova intervenção. “Também, preventivamente, a companhia mobilizou geradores adicionais, além dos que já estavam disponíveis na região”, afirmou a Enel.

Interrupção de energia afeta bombeamento de água

Com o prolongamento da falta de energia, na quarta-feira, 20, moradores que ficaram mais de 45 horas sem água relataram que também foram prejudicados com o desabastecimento de água. Isso porque a interrupção afetou o bombeamento de água. A bomba para abastecer as caixas d’água de muitos prédios funciona a base de energia elétrica.

A falta de luz, registrada desde as 10h30 de segunda, afetou principalmente os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

Nunes volta a denunciar Enel

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a denunciar a Enel na manhã desta quinta-feira. “A Prefeitura de São Paulo irá representar novamente contra a Enel junto ao governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Tribunal de Contas da União (TCU), publicou ele nas redes sociais.

O prefeito também vai propor que os municípios possam dar aval para as concessões federais que prestam serviços nas cidades. A decisão foi tomada após mais um apagão ser registrado na capital paulista.

“O prefeito entende que, no modelo atual, os municípios ficam de mãos atadas em casos de descumprimento na prestação de serviço, como acontece com a Enel, empresa que tem concessão, regulação e fiscalização sob responsabilidade do governo federal e presta serviço essencial na cidade de São Paulo”, afirmou o município, por meio de comunicado.

Nunes lembrou que a administração municipal já havia ingressado anteriormente com duas ações judiciais contra a Enel na Aneel e no TCU.

Relembre

No dia 31 de janeiro deste ano, a Prefeitura de São Paulo entrou com ação no TCU para solicitar mais rigor na fiscalização sobre o serviço prestado pela Enel na capital e, ainda, a imediata rescisão do contrato com a concessionária, após confirmação de responsabilidade da empresa nas sucessivas falhas na prestação do serviço.

Antes de chegar ao órgão, a administração municipal já havia solicitado à Aneel o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel.

Além disso, no dia 9 de novembro do ano passado, a Prefeitura havia entrado com uma ação na Justiça de São Paulo obrigando a Enel a apresentar um plano de contingência e um cronograma preventivo para o período de chuvas.

“A Justiça decidiu a favor da Prefeitura no dia seguinte. Mas, como ressalta o ofício enviado à Justiça, ‘a concessionária, tanto em manifestações públicas, como nos autos da ação ajuizada pelo Município, tem se esquivado de suas responsabilidades por blecautes’ que afetaram gigante parcela da população.”

Além disso, a gestão Nunes enviou ofícios ao Procon de São Paulo e à Aneel cobrando responsabilidade e pedindo aplicação de multa contra a Enel, em razão da demora da concessionária em restabelecer a energia no município após apagão que atingiu a cidade no dia 3 de novembro de 2023.