quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Dólar recua e Ibovespa opera na instabilidade com expectativa de corte maior de juros nos EUA

 


Às 9h54, o dólar à vista caía 0,33%, a R$ 5,6211 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,38%, a R$ 5,638 na venda

Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 5,6395.

Nesta manhã, os mercados globais digeriam novos dados sobre o mercado de trabalho dos EUA em busca de sinais sobre o estado da maior economia do mundo e o tamanho de um potencial corte de juros a ser realizado pelo Fed em sua reunião deste mês.

Na primeira divulgação do dia, o relatório de emprego da ADP mostrou que 99.000 postos de trabalho foram criados no setor privado em agosto, bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters de 145.000 vagas, de 111.000 revisados para baixo no mês anterior. Anteriormente haviam sido informados 122.000 empregos criados em julho.

Minutos depois, números do Departamento de Trabalho mostraram que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana encerrada em 31 de agosto caíram para 227.000, abaixo da projeção dos analistas de 230.000, de 232.000 revisados ligeiramente para cima na semana anterior.

Apesar do dado mais benigno para os pedidos de auxílio-desemprego, o relatório do setor privado reforçava alguns temores dos agentes financeiros sobre uma desaceleração agressiva da economia norte-americana, com um esfriamento do mercado de trabalho mais forte do que o esperado, o que deve ser considerado pelo Fed em sua próxima decisão.

No mês passado, o chair do Fed, Jerome Powell, afirmou que “chegou a hora” de ajustar a postura do banco central dos EUA, apontando que as autoridades não aceitariam um abrandamento adicional do mercado de trabalho.

Operadores colocavam 45% de chances de um corte de 50 pontos-base nos juros do Fed neste mês, acima dos 43% antes dos dados. Eles ainda projetavam 112 pontos-base de afrouxamento até o fim do ano, de 109 pontos-base mais cedo.

Com isso, o dólar se enfraquecia ante a maioria de seus pares fortes e emergentes, devido a forte queda nos rendimentos dos Treasuries, o que tornava a moeda norte-americana menos interessante para investidores.

O rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– caía 4 pontos-base, a 3,731%.

“Se você tem uma perspectiva de que a economia norte-americana está contraindo, tem a visão de cortes de juros lá e aqui mantém a diferença de juros com os EUA, a tendência é a valorização da nossa moeda frente ao dólar”, disse Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,18%, a 101,080.

Entre os emergentes, a divisa dos EUA recuava ante o peso colombiano, o rand sul-africano e o peso chileno.

As atenções agora se voltam para o relatório de emprego de agosto do Departamento de Trabalho dos EUA, com expectativa de criação de 160.000 postos de trabalho, de 114.000 no mês anterior.

“As informações de segunda linha do mercado de trabalho dos EUA até agora mostram uma inegável condição de afrouxamento, e não há como o dólar não sofrer com isso. Outro número fraco amanhã pode confirmar um corte de maior magnitude do Fed em setembro e consolidar o caminho do dólar para baixo”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

No cenário nacional, o mercado ainda avaliava a perspectiva de uma alta na Selic, agora em 10,50% ao ano, na reunião do Copom deste mês, após um PIB acima do esperado para o segundo trimestre do ano e leituras recentes que mostraram a inflação se afastando do centro da meta de 3%.

Na curva de juros brasileira, a perspectiva de um afrouxamento monetário mais agressivo nos EUA derrubava as taxas de juros futuras, com a taxa do DI para janeiro de 2025 — que reflete a política monetária no curtíssimo prazo — em 10,925%, com queda de 2 pontos-base.

Ibovespa

A bolsa paulista não mostrava um viés definido nesta quinta-feira, com agentes repercutindo dados de emprego dos Estados Unidos mais fracos que o esperado, enquanto aguardam um relatório do mercado de trabalho na sexta-feira considerado crucial para as apostas da próxima decisão do Federal Reserve.

Por volta de 10h40, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,22%, a 136.414,42 pontos, tendo marcado 135.959,32 pontos na mínima e 136.529,02 pontos na máxima até o momento. O volume financeiro somava 1,98 bilhão de reais.

Dados divulgados mais cedo pela empresa ADP mostraram que foram abertas 99.000 vagas de emprego no setor privado norte-americano em agosto, o menor número desde janeiro de 2021, contra 111 mil em julho (dado revisado de 122 mil divulgado anteriormente) e expectativa de 145 mil postos.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego também ficaram abaixo das previsões de economistas, recuando em 5 mil na semana encerrada em 31 de agosto, para 227 mil em dado com ajuste sazonal, ante estimativas de 230 mil pedidos.

Após os dados, o rendimento do título de 10 anos do Tesouro norte-americano marcava 4,0392%, de 4,067% na véspera, enquanto o S&P 500 mostrava acréscimo de 0,06%.

Investidores agora aguardam o amplo relatório do governo sobre o mercado de trabalho, que pode ajudar a definir as apostas sobre a magnitude de um corte de juros tido como certo pelo Federal Reserve neste mês, se de 0,25 ponto percentual ou 0,50 pontos. Atualmente, a taxa está na faixa de 5,25% a 5,50%.

De acordo com o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, com mais um dado fraco do mercado de trabalho mostrado pela ADP, houve um aumento das expectativas de corte de 0,5 ponto na decisão que será conhecida no próximo dia 18. “As atenções agora se voltam ao dado de ‘payroll’…amanhã.”

DESTAQUES

– MRV&CO ON avançava 4,76%, em mais uma sessão de alívio nas taxas futuras de juros, com o índice do setor imobiliário mostrando acréscimo de 0,33%.

– AZUL PN recuava 1,63%. A companhia aérea divulgou no final da quarta-feira que a BlackRock, em nome de alguns de seus clientes, vendeu ações da Azul e agora suas participações representam aproximadamente 4,716% do total das ações preferenciais da empresa.

– BRAVA ENERGIA ON caía 1,26%, após a petroleira, anteriormente conhecida como 3R, divulgar que a produção no campo Papa Terra foi interrompida na quarta-feira por pedido da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de informações sobre sistemas operacionais da plataforma.

– VALE ON tinha variação positiva de 0,72%, mesmo com os futuros do minério de ferro na China recuando pelo quinto pregão seguido. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o dia com queda de 2,58%, a 678,5 iuanes (95,58 dólares) a tonelada.

– PETROBRAS PN subia 0,34%, em dia de alta dos preços do petróleo no mercado internacional. O barril de Brent, usado como referência pela companhia, avançava 1,06%, a 73,47 dólares.

– ITAÚ UNIBANCO PN registrava decréscimo de 0,21%, enquanto BRADESCO PN mostrava estabilidade. BANCO DO BRASIL ON perdia 0,31% e SANTANDER BRASIL UNIT cedia 0,47%.

– ALLOS ON cedia 0,26%, após anunciar na véspera a segunda expansão do Shopping Campo Grande, em investimento de 216 milhões de reais. O projeto, segundo a companhia, irá impactar 23,7 mil m² de Área Bruta Locável (ABL), incluindo 11,5 mil m² de ABL redesenvolvida e 12,2 mil m² de ABL adicional.

– REDE D’OR ON avançava 0,57%, tendo de pano de fundo relatório da agência de classificação de risco S&P Global Ratings elevando a nota do grupo de saúde para “BB+” ante “BB”.

Mercado amplia chances de corte de juros maior pelo Fed, após dados sobre emprego nos EUA

 


Monitoramento mostra aumento do percentual daqueles que projetam um corte de 0,5 ponto percentual e redução no grupo que aposta em queda de 0,25

 

 

Prédio do Federal Reserve em Washington

 

O mercado financeiro ampliou chances de um relaxamento mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2024, após rodada de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos mostrarem quadro divergente e aumentarem dúvidas sobre a situação do emprego na véspera do payroll, que é o relatório do mercado de trabalho dos EUA.

Por volta das 10h20 (de Brasília), a ferramenta de monitoramento do CME Group ainda exibia probabilidade majoritária de uma redução de 25 pontos-base (pb) nos juros pelo BC americano em setembro, mas essa opção perdeu vantagem e caiu para 55% após os dados.

Já a chance de um corte maior, de 50 pb, avançou de 43% antes dos dados para 45% depois das publicações.

Até dezembro, as probabilidades de relaxamento monetário mais agressivo ganharam força. O mercado praticamente igualou as chances de uma redução acumulada de 100 pb – que caiu de 40,2% para 37,6% – e de 125 pb – que avançou de 34,6% para 37,8%.

Assumindo o terceiro lugar, a probabilidade de relaxamento ainda maior, de 150 pb, subiu de 9,8% para 12,4% após os dados. A chance de redução mais modesta, de 75 pb, caiu de 15,4% para 12,1%.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Governo de SP amplia combate aos focos de queimadas fazendo parceria com iniciativa privada

 

Governo de SP lança nova marca visual com o slogan 'São ...

O governo paulista informou, nesta quarta-feira, 4, que vai ampliar o enfrentamento às queimadas em São Paulo em parceria com a iniciativa privada, sobretudo com entidades do setor sucroalcooleiro, de energia elétrica, de gás, água e concessionárias de rodovias.

Segundo nota da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo divulgada nesta quarta, em reunião emergencial realizada na terça-feira, 3, essas entidades ofereceram suas estruturas de monitoramento e combate ao fogo. “A cooperação será intensificada nos próximos dias com a integração das empresas ao Plano de Contingência montado na operação SP Sem Fogo”, diz a pasta.

As usinas ligadas à União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), por exemplo, contam com 10 mil brigadistas e 2 mil caminhões-pipa disponíveis para combater incêndios nos canaviais. Já a Florestar, especializada no setor de inteligência em segurança patrimonial, ofereceu um trabalho em conjunto com o governo para o monitoramento de Unidades de Conservação afetadas pelas chamas.

As concessionárias de rodovias, por sua vez, colaborarão prestando serviços de informação à população sobre, por exemplo, áreas interditadas por causa da fumaça. Além disso, usarão o sistema de monitoramento via câmeras das rodovias para mapear novos focos de incêndio.

A cooperação ocorre em momento de agravamento das condições climáticas favoráveis ao surgimento de incêndios, com o tempo extremamente seco, situação que deve se prolongar em quase todo o mês de setembro.

O número de focos de calor cresceu 386% entre janeiro e agosto deste ano na comparação com 2023. Além disso, cerca de 8.049 propriedades rurais foram afetadas pelos incêndios em 317 municípios, ressaltou a secretaria na nota.

Além disso, a seca persiste neste mês de setembro, o que resulta em piora no cenário de risco de incêndios.

Lula homenageia Janja, Xuxa e Luiza Trajano com medalha por atuação na saúde

 

Veja nova foto oficial de Lula como presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu a 22 pessoas e dez associações a medalha do mérito Oswaldo Cruz, na categoria ouro. A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, a apresentadora Xuxa Meneghel e a empresária Luiza Trajano estão na lista dos condecorados, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 4.

A medalha do mérito Oswaldo Cruz homenageia pessoas e instituições que, de algum modo, contribuíram para a saúde dos brasileiros. No decreto, de toda a lista, apenas os nomes de Janja e Luiza Trajano não são acompanhados de justificativa para a condecoração.

Procurada pelo Estadão para explicar a homenagem concedida à primeira-dama, a Presidência da República disse que as informações deveriam ser fornecidas pelo Ministério da Saúde, responsável pelas indicações. A pasta não enviou um posicionamento até a publicação deste texto. A assessoria de Janja também não se pronunciou sobre o tema.

A apresentadora Xuxa é embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação, do Ministério da Saúde, assim como a ex-ginasta Daiane dos Santos, que também foi condecorada com a medalha. Já a empresária Luiza Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, criou a iniciativa “Unidos pela Vacina” durante a pandemia de covid-19, para que empresários ajudassem a comprar imunizantes.

A medalha Oswaldo Cruz foi instituída em 1970 pelo presidente da época, Emílio Garrastazu Médici. Desde então, a medalha já foi concedida a esposas de presidentes. Em 2002, o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) homenageou Ruth Cardoso com essa distinção. Já em 2021, a então primeira-dama Michelle Bolsonaro foi agraciada com a mesma medalha por Jair Bolsonaro (PL).

Dividida nos níveis ouro, prata e bronze, a condecoração é feita por decreto da Presidência da República, mediante proposta do Ministério da Saúde. O decreto presidencial que criou a condecoração determina uma justificativa para a homenagem, com “indicação dos serviços prestados, condecorações que lhe tenham sido outorgadas, além de outros julgados necessários”.

Outras condecorações para primeiras-damas

A medalha do mérito Oswaldo Cruz não é a única a ter sido destinada a primeiras-damas. Em novembro do ano passado, Janja recebeu o mais alto grau da Ordem de Rio Branco. A condecoração é concedida pelo governo federal a pessoas físicas ou jurídicas por “serviços meritórios e virtudes cívicas” que contribuem para a honra da nação.

Michelle Bolsonaro também recebeu a honraria em 2021. Outra medalha destinada à esposa de Bolsonaro foi a da Ordem do Mérito da Defesa, proposta pelo Ministério da Defesa, no mesmo ano.

Marisa Letícia, esposa falecida de Lula, também foi homenageada com a Ordem de Rio Branco em 2010, quando era primeira-dama durante o segundo mandato do petista.

Os homenageados pela medalha Oswaldo Cruz

Veja quem recebeu a condecoração, conforme publicação no DOU desta quarta.

Personalidades

1- Aparecida dos Santos Bezerra: enfermeira com atuação na saúde indígena e vacinadora na Baía da Traição (PB);

2 – Atila Iamarino: biólogo, doutor em microbiologia e pesquisador brasileiro;

3 – Cristiana Maria Toscano Soares: médica, vice-chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro do Comitê Crise Covid-19 da UFG;

4 – Daiane Garcia dos Santos: ex-ginasta e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;

5 – Dorinaldo Barbosa Malafaia: deputado Federal e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina da Câmara dos Deputados;

6 – Esper Georges Kallás: diretor do Instituto Butantan;

7 – Fabio Baccheretti Vitor: presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais;

8 – Francisco de Assis de Oliveira Costa: deputado federal e presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados;

9 – Hisham Mohamad Hamida: presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e secretário Municipal de Saúde de Pirenópolis (GO);

10 – Humberto Costa: senador e presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal;

11 – Ivan Baron: pedagogo, influenciador e ativista anticapacitista potiguar;

12 – Jayme Martins de Oliveira Neto: juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e membro da Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);

13 – José Cassio de Moraes: médico e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;

14 – Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues: empresária;

15 – Margareth Maria Pretti Dalcolmo: pesquisadora e membro da Academia Nacional de Medicina (ANM);

16 – Maria da Graça Xuxa Meneghel: atriz, apresentadora, cantora, empresária e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;

17 – Mario Santos Moreira: presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);

18 – Meiruze Sousa Freitas: farmacêutica e Diretora da Segunda Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

19 – Renato Kfouri: vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);

20 – Rosângela Lula da Silva (Janja): primeira-dama do Brasil;

21 – Rosileia Maria de Souza: presidente da Associação do Quilombo Lagoinha, no município de Gentio do Ouro (BA);

22 – Sirlene de Fátima Pereira: enfermeira em atuação no Programa Nacional de Imunizações da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

Entidades

1 – Agência de Notícias das Favelas (ANF);

2 – Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco);

3 – Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn);

4 – Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs);

5 – Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef);

6 – Instituto Todos pela Saúde (ITpS);

7 – Organização Panamericana da Saúde (Opas);

8 – Rotary Club;

9 – Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);

10 – Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Indicação de Galípolo para presidência do BC será votada no plenário do Senado em 8 de outubro

O economista Gabriel Galípolo é cotado para a presidência do BC

Diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo (Crédito: Pedro França/Agência Senado)

 

Da Reutersi

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira, 4, que o plenário da Casa irá votar a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central em 8 de outubro, dois dias depois do primeiro turno das eleições municipais.

A sabatina do indicado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa, etapa anterior à análise do nome em plenário, ainda não tem nada definida.

“Gostaria de comunicar que estamos encaminhando a mensagem à CAE, ficará a cargo do senador Vanderlan a data da sabatina”, anunciou o presidente em plenário, referindo-se ao presidente da comissão, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

“E da parte da presidência do Senado gostaria de deixar, desde já, definida a data para a apreciação do plenário após a CAE, que é a data de 8 de outubro, após as eleições (municipais)”, acrescentou.

BB e outras estatais aderem a Pacto pela Diversidade do Ministério da Gestão

 

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O Banco do Brasil e outras empresas estatais federais assinam nesta quarta-feira, 4, a adesão ao Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão, coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). As empresas se comprometem, pelos termos do acordo, a promover atitudes de bem-estar através de melhores condições de trabalho; a combater a discriminação; e valorizar a cultura inclusiva.

O objetivo do pacto é aprimorar políticas públicas e implementar ações afirmativas que promovam a pluralidade nas empresas públicas.

“A adesão ao Pacto DEI se soma a outras ações práticas que nos colocam como importante aliado na promoção de uma sociedade mais igualitária”, disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em nota. “Mais uma vez reafirmamos nosso compromisso com a diversidade, questão central da nossa estratégia, e que tem demonstrado impacto positivo para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos, contribuindo para a inclusão financeira e a geração de trabalho e renda.”

Primeira mulher, negra e LGBTQIAPN+ a comandar o BB, Tarciana implementou uma série de medidas voltadas à diversidade desde que assumiu o posto, em janeiro do ano passado. Uma delas foi a criação de um comitê estratégico voltado ao tema, com o mesmo peso dos que definem as políticas de crédito, por exemplo.

O banco também criou um programa de diversidade, além de ser embaixador de três movimentos ligados ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, e que promovem ações de equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico.

O BB tem o objetivo de ter 30% dos cargos de liderança ocupados por mulheres até 2025, e 30% deles ocupados por pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança no mesmo período.

Japão abre mercado para abacate do Brasil

 

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O Brasil poderá exportar abacate para o Japão, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O aval foi informado ao governo brasileiro nesta quarta-feira, 4. “Foram 182 novos mercados abertos em 20 meses de governo do presidente Lula para 53 países – recorde absoluto”, disse Fávaro na abertura do fórum SuperAgro 2024, realizado pela revista Exame, em Cuiabá.

Para Fávaro, as novas oportunidades econômicas são fruto do restabelecimento das boas relações diplomáticas pelo governo brasileiro.

“Em momento de preços de commodities achatados, quanto mais seria difícil produzir tanto se não tivéssemos novos mercados abertos?”, questionou o ministro.

Entre os destaques, Fávaro citou a liberação para exportação de carne bovina brasileira ao México, o aval do Egito para o algodão brasileiro e a entrada da carne de frango kosher do Brasil em Israel.

No ano, o País acumula 104 aberturas de mercado para produtos do agronegócio.