domingo, 15 de setembro de 2024

Não dá para abrir franquia do Outback? Entenda modelo que prioriza ex-funcionários

 


Outback

Bloomin Brands, a controladora da marca, é responsável pela construção dos restaurantes (Crédito: Divulgação/ Outback)

 

Bruno Pavani

Os olhos mais atentos já devem ter notado que na porta de entrada de cada restaurante do Outback há um nome do operador da loja. Essa pessoa, no entanto, não é um franqueado, já que a rede trabalha com um outro modelo de negócio e parceria.

A própria empresa explica que não conta com franqueados, mas sim sócios-proprietários. E não é qualquer pessoa que pode se candidatar ao cargo.

 Segundo a Bloomin’ Brands, que também é dona das marcas Abraccio e Aussie Grill, 84% dos parceiros escolhidos para lojas do Outback no Brasil são ex-funcionários que começaram na empresa no salão ou na cozinha. Os 16% que vem de fora da companhia, são pessoas que vêm dos setores de alimentação e de hospitalidade.

Não há possibilidade de ser cadastrar para abrir um restaurante da marca.

Como é a preparação dos sócios? 

Após a escolha, a empresa explica que há um período de preparação dos profissionais que dura mais de um ano. Esse curso consiste em uma trilha de aprendizados que revisita e aprofunda seus conhecimentos em todas as áreas do restaurante, garantindo uma compreensão completa do negócio, preparando o colaborador para assumir esse cargo de liderança dentro do restaurante. 

De quanto é o investimento? 

A Bloomin Brands, controladora dos restaurantes da rede, arca com a maior parte dos investimentos iniciais que cobrem uma variedade de despesas, incluindo construção do restaurante, equipamentos, mobiliário, treinamento de equipe e despesas operacionais iniciais. 

O investimento total na construção de uma unidade é de cerca de R$ 5 milhões. O sócio-proprietário arca com um valor menor, que não é divulgado pela companhia. Como parceiro, esse líder recebe um pró-labore e participa dos lucros do restaurante. 

Como os locais dos novos restaurantes são pensados?   

A Bloomin explica que é a única responsável por pensar onde os próximos Outbacks serão lançados no país. Logo, os profissionais não são escolhidos exclusivamente com base em regiões estratégicas para o negócio, mas sim por serem pessoas que estão presentes no dia a dia da companhia, podendo ser realocados de outras partes do país. 

Números no Brasil

O Outback está presente hoje em 70 cidades de 22 estados e Distrito Federal. Atualmente, são 172 lojas no país. Até outubro, o grupo prevê abrir uma nova unidade em Fortaleza, chegando a um total de 18 novos restaurantes em 2024.

Com as inaugurações, o grupo tenta reforçar a mensagem de o plano de expansão da rede segue em andamento no país, mesmo após a matriz da rede internacional ter anunciado em maio estar estudando alternativas estratégicas para os restaurantes no Brasil, incluindo até uma possível venda.

No mundo está em 23 países nas Américas, Ásia e Oceania.

Elétricos têm desvalorização com evolução e concorrência chinesa

 


UE irá impor taxas adicionais a carros elétricos chineses (Crédito: AFP)

A recente reviravolta no mercado global de carros elétricos, atualmente em desaceleração em países da Europa e nos Estados Unidos, provoca uma intensa queda nos preços de revenda e excesso de estoques nas lojas e fábricas. No Brasil, onde as vendas desses modelos estão aquecidas, ainda que sobre uma base pequena de comparação, a desvalorização de modelos 100% a bateria também preocupa. Automóveis com dois a três anos de uso e baixa quilometragem foram vendidos nos últimos meses com até 45% de deságio e, dependendo do modelo, por menos da metade do valor pago pelo novo.

A rapidez na evolução tecnológica dos automóveis elétricos, a deficiência na infraestrutura de recarga e a guerra de preços intensificada pelas empresas chinesas a partir do ano passado, que levou as demais marcas a baixarem seus preços, são os principais fatores que levam à desvalorização dos seminovos. Já os preços dos híbridos usados têm comportamento mais próximo ao dos carros a combustão.

Um Nissan Leaf Tekna 2023 zero, por exemplo, tem preço sugerido pela fabricante de R$ 298,4 mil, mas pode ser encontrado nas concessionárias com 15% de desconto, ou R$ 252,1 mil, de acordo com a consultoria automotiva Kelley Blue Book (KBB). A versão do mesmo ano com 14 mil km rodados custa, nas revendas, R$ 196,1 mil, deságio de 22%. Já na troca por outro carro, os lojistas pagam 37% menos.

Com cerca de 33 milhões de visitas por mês e 1,5 milhão de leads (propostas de compra), a maior plataforma de venda online de veículos do País, a Webmotors, registra desvalorização média de 12% nos preços dos carros elétricos neste ano e de 6% para os híbridos. Os modelos convencionais têm perda média de 2,25%, informa o CEO Eduardo Jurcevic. Os elétricos são apenas 1,2% dos cerca de 400 mil veículos em estoque na plataforma. Os híbridos são 2,3%.

DESAFIO

A demanda por elétricos na Webmotors é 12% menor em relação aos tradicionais. Os motivos, na opinião de Jurcevic, são o desafio da infraestrutura e, em muitos casos, o receio da duração da bateria de um carro já usado ou da necessidade de manutenção. O tempo médio para venda é 26% maior em comparação aos híbridos ou a combustão.

No mês passado, a revenda Amazon, autorizada Volkswagen, suspendeu as compras de elétricos devido ao longo período em que permanecem nas lojas. A concessionária tem cinco Nissan Leaf em estoque há um ano e meio, chegou a anunciá-los pela metade do preço da tabela Fipe (referência em preços de carros usados) e não teve interessados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 14 de setembro de 2024

Radiação ultravioleta atingirá risco extremo quinta-feira em São Paulo

 

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Os paulistanos estarão expostos ao índice ultravioleta (IUV) 11, considerado extremo pela Organização Mundial da Saúde, a partir da próxima quinta-feira (19). A informação é do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a previsão, o índice permanece no ponto mais alto pelo menos até sexta-feira.

O IUV, que pode variar de zero a 11, mede a intensidade dos raios ultravioleta que podem causar queimaduras na pele e danos aos olhos, entre outros problemas de saúde.

A poluição do ar é um dos fatores que, ao afetar a camada de ozônio, oportuniza que mais radiação UV chegue à terra.  A qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo teve piora na última semana, quando a capital paulista foi considerada a cidade mais poluída do mundo. Além da emissão de poluentes, a população sofre com a fumaça provocada por incêndios florestais, a baixa umidade do ar e a onda de calor. Para a próxima sexta-feira (20), o CPTEC prevê que a temperatura chegue a 34ºC na cidade.

Reunião

A situação do ar em São Paulo e a crise climática em todo o estado motivaram reunião ontem (13) entre a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Por causa de incêndios no estado, o governo de São Paulo prorrogou até o dia 29 o fechamento de 81 unidades de conservação, ampliou para 102 pessoas o efetivo de bombeiros civis e destinou R$ 5,9 milhões para a contratação de aeronaves de combate ao fogo.

Técnicos da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (Saes) do Ministério da Saúde estiveram na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, para elaboração de planos de ação para atendimento da população que sofreu com a alta de incêndios nas últimas semanas.

Entre outras medidas, o Ministério da Saúde recomenda aos gestores reforçar a atuação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA); garantir a oferta de pontos de hidratação e nebulização; e monitorar a qualidade da água e do ar.

Para a população, as orientações são aumentar a ingestão de água potável; ficar abrigado em locais mais frescos; evitar atividades físicas em áreas abertas e ficar longe dos focos de queimadas.

Além do estado de São Paulo, o governo federal monitora e assiste outras regiões afetadas pela seca e por queimadas. Na próxima semana, o Ministério da Saúde informou que a Força Nacional do SUS fará visitas aos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. 

PF prende candidato a vereador com mandado de prisão pelo 8/01

 

O candidato a vereador de Céu Azul (PR) Marcos Geleia Patriota (Novo) foi preso neste sábado (14), em Cascavel, por agentes da Polícia Federal.

Patriota é investigado por associação criminosa para os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Desde novembro do ano passado, ele tinha ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Outros dois candidatos envolvidos com os atos golpistas têm mandados de prisão em aberto, de acordo com reportagem do G1.

Procuramos a defesa de Patriota, mas até o momento não obtivemos retorno.

Anistia

Um projeto de lei (PL) que concede anistia aos condenados nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 tramita na Câmara dos Deputados. Ele não entrou na pauta de votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da última quarta-feira (11), conforme havia prometido a presidente da CCJ, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC).

A análise do projeto foi cancelada porque começou sessão do plenário da Câmara. O regimento da Casa proíbe que as comissões deliberem enquanto há sessão no plenário.

 

 

Ministério da Saúde se reúne com governador de SP para debater ações contra fumaça no Estado

Tarcísio Gomes de Freitas

As ministras da Saúde, Nísia Trindade, e do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniram nesta sexta-feira, 13, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas para discutir estratégias em relação aos danos provocados pela fumaça de queimadas que atingem o Estado.

Como forma de apoiar gestores locais a mitigar os danos provocados pelos eventos climáticos extremos e pelas queimadas, o Ministério da Saúde mobilizou as equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para ações de atendimento à população. Em uma das ações, técnicos da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) foram a Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para apoiar os gestores na construção de planos de ação.

 “Iremos trabalhar junto com o Governo de São Paulo e com outros governos para ações mais estruturantes para o plano de adaptação, mitigação e mesmo de transformação”, destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em nota.

Na próxima semana estão previstas, até o momento, a visita de equipes da Força Nacional do SUS aos Estados do Acre, Amazonas e Rondônia.

 

Programa de R$ 3,4 bi para modernização da indústria está aberto para adesão de empresas; entenda como funciona

 


Objetivo do governo federal é promover a troca de maquinário para aumentar produtividade e competitividade da indústria 

 

 

Produção Industrial cresce 0,2% em 2023, aponta Fiesp

Trabalho na produção industrial (Crédito: Arquivo/Agência Brasil)

As empresas brasileiras de 23 setores da economia podem aderir, desde a sexta-feira, 13, ao Programa de Depreciação Acelerada, na Receita Federal.

A iniciativa do governo federal acelera para o período de dois anos a redução da tributação aos empresários que adquirem bens de capital, como máquinas, equipamentos, aparelhos e outros instrumentos novos.

Pelo programa elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), em parceria com o Ministério da Fazenda, o empreendimento que adquirir um bem de capital, poderá abater seu valor nas declarações futuras de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), em 2 anos.

O objetivo do governo federal é modernizar o parque industrial brasileiro com as trocas de máquinas e, com isso, aumentar a produtividade, competitividade da indústria, além de ganhar eficiência energética.

Primeira fase

Para esta primeira etapa, o programa federal destinou R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas e equipamentos, sendo R$ 1,7 bilhão, este ano, e a outra metade, no próximo ano.

Em entrevista no Mdic, em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que a medida é vantajosa para o empresariado nacional e não prejudica o governo.

“É uma ajuda maravilhosa. O governo não está abrindo mão de receita, não tem impacto fiscal. É só fluxo, mas ajuda muito no fluxo das empresas. Em vez de depreciar [o bem] em 15 anos, eu deprecio em 2 anos. Então, reduzo o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e reduzo a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido”, disse.

A medida não terá impacto fiscal para o governo federal, pois, segundo Alckmin, não se trata de isenção tributária, mas a antecipação no abatimento de impostos. O que o governo deixar de arrecadar neste momento, recuperará nos anos seguintes.

Setores econômicos e bens

O Decreto nº 12.175, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que regulamenta a primeira etapa do programa, foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

O texto traz a lista de atividades econômicas que podem ser beneficiadas pelas condições diferenciadas de depreciação acelerada e os respectivos limites máximos de renúncia tributária anual autorizados.

Entre os setores contemplados, estão os de fabricação de tintas e vernizes, de produtos farmacêuticos, produtos de material plástico, borracha, madeira, papel e celulose, além de metalurgia, calçados, têxtil, informática e eletrônicos, peças e acessórios para veículos e construção civil.

De acordo com o ministro, a escolha das atividades levou em conta os setores que não têm regimes especiais de tributação, com incentivos fiscais.

Nesta sexta-feira, uma portaria interministerial dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços detalha os 286 tipos de equipamento e máquinas que podem entrar na lista de depreciação acelerada.

Como funciona

O Mdic explica que, habitualmente, o abatimento é gradual, feito em até 20 anos, conforme o bem vai se depreciando, conforme desgaste pelo uso, causas naturais ou obsolescência normal.

O abatimento da tributação de depreciação acelerada valerá para as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos comprados este ano, descritos na portaria interministerial.

Com a depreciação acelerada prevista no novo decreto, o abatimento do valor das máquinas adquiridas até 2025 poderá ser feito em apenas duas etapas: 50% no ano em que o equipamento for instalado ou entrar em operação e 50% no ano seguinte.

A adesão é feita na Receita Federal.

Impactos

O ministro Geraldo Alckmin estima que, com o Programa de Depreciação Acelerada, a diferença no valor de compra de uma máquina ou equipamento pode ser reduzida, em média, de 4% a 4,5%.

O programa ainda tem o objetivo de estimular o investimento privado no Brasil. Nesse sentido, Geraldo Alckmin citou que estudos de bancos privados apontam que a iniciativa do governo federal, nesta primeira etapa do programa, tem potencial para alavancar investimentos da ordem de R$ 20 bilhões, com reflexos no Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) e na geração de empregos.

Alckmin adiantou que o governo federal estuda realizar uma segunda fase do Programa de Depreciação Acelerada para contemplar outros setores econômicos, no biênio 2025-2026, com volume de créditos financeiros em abatimentos fiscais que ainda será analisado.

Lei Rouanet: CNIC aprova captação de R$ 312 milhões para 337 projetos culturais

 


Reunião foi realizada de forma virtual nesta quinta-feira (12)
 

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Foto: Victor Vec/MinC 

 

Em sua 347ª Reunião Ordinária, nesta quinta-feira (12), a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) autorizou o início da execução e a continuidade do processo de captação de 337 projetos culturais submetidos à Lei Rouanet. O valor total aprovado é de R$ 312 milhões (R$ 312.583.364,59), oriundos da renúncia fiscal oferecida a empresas e pessoas físicas que podem destinar o valor para ações de diversas áreas culturais em todo o país.

Na sessão plenária, realizada de forma virtual, o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Henilton Menezes, apresentou o novo representante do colegiado, Guilherme Bruno dos Santos, da Fundação Cultural Palmares (FCP). “É uma função muito importante. Essa comissão é fundamental para as leis de incentivo no país”, destacou ele, que atuará como segundo suplente.

Também foi anunciada a nova composição da suplência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no grupo, que tem Clara Marques (1ª suplente) e Amanda Sucupira (2ª suplente).

O secretário informou à comissão que a primeira reunião do comitê gestor do Programa Emergencial Rouanet RS foi realizada no último dia 4 e as inscrições de propostas começam na próxima segunda (16) e vão até 13 de outubro. Na ocasião foram estabelecidos o calendário e os critérios para análise de projetos culturais do Rio Grande do Sul a serem financiados por meio do Incentivo a Projetos Culturais via Lei Rouanet.

A ação emergencial será destinada aos 95 municípios atingidos pelas enchentes. O programa já tem cerca de R$ 60 milhões previstos para investimento no estado das empresas que aderiram.

“Esse Programa é um esforço coletivo de um conjunto de empresas para que utilizem sua capacidade de investimento voltada para o Rio Grande do Sul. Nós queremos a Lei Rouanet para dar socorro a essa parte do país”, frisou Henilton.

Ele lembrou também de duas iniciativas que serão lançadas: o Programa Rouanet Nordeste, que deverá levar investimentos para o Nordeste, e o Rouanet da Juventude.

Foi definida ainda a composição e a proposta de calendário do GT Acessibilidade. O resultado irá subsidiar a Instrução Normativa (IN) de 2025.

Sobre a CNIC

Instituída pela Lei Rouanet e com a regulamentação atualizada pelo Decreto nº 11.453/2023, a CNIC atua como uma consultoria qualificada e voluntária na gestão da Lei Rouanet. Tem como objetivo subsidiar, mediante parecer técnico fundamentado, as decisões do Ministério da Cultura (MinC) quanto à aprovação dos projetos submetidos aos incentivos fiscais e ao enquadramento das propostas.