sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Regulador investiga nos EUA programa de condução autônoma da Tesla

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Regulador investiga nos EUA programa de condução autônoma da Tesla - AFP/Arquivos

O órgão regulador de segurança automobilística dos Estados Unidos anunciou, nesta sexta-feira (18), que abriu uma investigação sobre o programa Full Self-Driving (FSD, condução totalmente autônoma) da Tesla após quatro acidentes, um deles fatal, relacionados a esse sistema.

Os acidentes ocorreram quando “um veículo Tesla que circulava com o FSD ativado entrou em uma área de visibilidade reduzida da pista (ofuscamento do sol, neblina, poeira) e o FSD da Tesla permaneceu ativo”, informou a Administração Nacional de Segurança de Tráfego nas Estradas (NHTSA) em um comunicado.

“Em um dos acidentes, um pedestre morreu atropelado, e em outro houve uma pessoa ferida”, acrescentou.

A NHTSA “vai examinar a possível falha do sistema em detectar e se desconectar em situações específicas nas quais não pode funcionar adequadamente”.

A Tesla, empresa do bilionário Elon Musk, investiu grandes quantias em seu programa de condução autônoma, um sistema envolto em polêmicas e sob o escrutínio das autoridades americanas devido aos acidentes nos quais esteve envolvido.

Em abril, a empresa chegou a um acordo com a família de um motorista que morreu quando seu Model X colidiu no Vale do Silício em 2018, enquanto usava o software de assistência à condução Autopilot.

No ano passado, a companhia foi obrigada a recolher quase 363 mil carros equipados com a tecnologia FSD Beta e mais de dois milhões de veículos devido aos riscos associados ao Autopilot.

O desenvolvimento do programa de condução autônoma da Tesla não está progredindo tão rápido quanto Musk previa. Ele disse em 2019 que a empresa seria capaz de produzir um veículo totalmente autônomo no prazo de um ano.

Há apenas duas semanas, Musk fez outra previsão. Segundo ele, em 2027 estarão disponíveis táxis da Tesla totalmente autônomos.

Catar abre mercado para carne de caprinos e ovinos do Brasil

 Bandeira do Catar | Vetor Premium


O Brasil poderá exportar carne de caprinos e de ovinos para o Catar, informaram os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores (MRE), em nota conjunta. A autorização com a aprovação do Certificado Sanitário Internacional foi recebida ontem pelo governo brasileiro.

“A abertura do mercado catariano para carnes de caprinos e de ovinos de origem brasileira, que têm alcançado presença crescente no mercado internacional, deverá contribuir para diversificar a pauta do comércio bilateral”, disseram as pastas.

O Brasil exportou cerca de US$ 200 milhões em produtos agropecuários para o Catar de janeiro a setembro deste ano, sendo 90% equivalente a embarques de proteínas animais, de acordo com dados da balança comercial brasileira.

No ano, o País acumula 182 aberturas de mercado para produtos do agronegócio nacional.

Ministro dos Transportes vai à Europa para apresentar carteira de projetos a investidores

 

Renan Filho (@RenanFilho_) / X

O ministro dos Transportes, Renan Filho, viaja para a Europa na próxima semana, onde cumprirá agenda de apresentação de projetos de rodovias a investidores estrangeiros, além de participação em evento com líderes do setor de infraestrutura.

Na segunda-feira, 21, o ministro desembarca em Madri para apresentar projetos de concessões de rodovias a investidores. Com cerca de 30 projetos, a carteira é estimada em R$ 130 bilhões. Será a segunda viagem institucional do ministro à Espanha neste ano.

Ainda na capital espanhola, Renan Filho participa do Ibero-América GRI Infra & Energy, que acontecerá na terça-feira. O evento reunirá os maiores líderes do segmento de transporte e energia, com o objetivo de discutir os desafios em estruturação, desenvolvimento e financiamento de projetos.

Depois de Madri, a comitiva do governo brasileiro parte para Londres, no Reino Unido, onde participa de uma reunião com administradoras de fundos internacionais sediados na Europa e empresas interessadas em conhecer o pipeline brasileiro de concessões rodoviárias. Além disso, outros encontros bilaterais estão previstos, como, por exemplo, com o grupo britânico John Laing, forte operador de infraestrutura do setor público.

Boulos promove “debate aberto” perto da Prefeitura após Nunes faltar a confrontos

 

 

 Datafolha: Boulos avança entre mulheres e jovens, mas enfrenta resistência de homens e na classe média


Com o cancelamento do debate no SBT devido à ausência de Ricardo Nunes (MDB), o candidato Guilherme Boulos (PSOL) realizou nesta sexta-feira, 18, o que chamou de “debate aberto à população”, em protesto contra a ausência do atual prefeito nos confrontos organizados pela imprensa. Até o momento, Nunes já faltou a três eventos do gênero.

“Quero lembrar a todos que estão aqui hoje o motivo de estarmos reunidos. Neste momento, deveria estar acontecendo o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo no SBT. Mas o nosso adversário fugiu do debate”, declarou Boulos. “São Paulo é muito importante para ficar sem debate”, acrescentou o candidato do PSOL.

O encontro ocorreu em frente ao Theatro Municipal, a poucos metros do Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, e seguiu formato semelhante ao de um debate televisivo. O evento foi dividido em três blocos: um para perguntas da população, outro para perguntas de especialistas e um para as considerações finais. A estrutura também incluiu arquibancada, palco e três púlpitos: um para Boulos, um para “o povo de São Paulo” e outro simbolicamente reservado para Nunes.

A assessoria de Boulos, no entanto, não confirmou se o atual prefeito foi formalmente convidado para o evento. O candidato do PSOL já havia declarado que, se algum debate fosse cancelado pela ausência de Nunes, ele convocaria sua militância para promover debates nas ruas e praças da cidade.

Embora tenha seguido o formato de um debate tradicional, o evento promovido pelo candidato do PSOL não teve regras de controle rígidas, como limitação de tempo para as respostas, e Boulos não foi confrontado pelos entrevistadores. Algumas pessoas que fizeram perguntas o chamaram de “companheiro”, “professor” ou mencionaram que o conheciam desde a época da escola.

No evento, o deputado federal respondeu a perguntas de dez cidadãos e de um especialista, o sociólogo Benedito Mariano, que colaborou na elaboração de seu programa de governo. Em vez de trazer contradições, a pergunta de Mariano serviu de apoio para que Boulos reforçasse suas propostas para a segurança urbana, como a de dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana.

Além disso, Boulos reforçou seu discurso de “candidato da mudança”, em nova sinalização ao eleitorado de Pablo Marçal (PRTB), o terceiro colocado no primeiro turno. “Quem acha que a cidade deve ficar como está? Quem acha que o prefeito fez tudo certo no apagão? Quem acha que a saúde de São Paulo está maravilhosa, que encontra remédio e médico? Concorda com o nosso adversário. Quem sabe que a cidade de São Paulo pode e merece mais? Vem comigo”, disse.

Como mostrou o Estadão, a campanha de Boulos avalia que a adesão a Marçal foi motivada mais por um voto de protesto de eleitores insatisfeitos com a política tradicional, representada por figuras como Nunes, do que por razões ideológicas. Assim, a estratégia do psolista é atrair esse segmento, reforçando sua imagem como uma alternativa de mudança e tentando conquistar parte dos votos que, até o momento, estão majoritariamente com o emedebista.

Ao final do ato, Boulos repetiu que seu adversário “não tem pulso firme” para lidar com os problemas de São Paulo, classificando a candidatura de Nunes como “laranja” e sugerindo que, caso reeleito, o atual prefeito cederá aos interesses dos partidos que formam sua coligação. Além disso, voltou a desafiar o emedebista a quebrar o sigilo bancário, insinuando possíveis irregularidades. “Por que ele não abre seu sigilo bancário, já que diz ser tão honesto?”.

O candidato do PSOL também afirmou que as agendas ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), programadas para este sábado, 19, no Grajaú e em São Mateus, contribuirão para conquistar mais votos nas periferias da capital paulista.

“Vamos ganhar com certeza em mais bairros ainda nesse 2º turno”, completou.

Petrobras realiza para Vale sua 1ª venda direta de diesel renovável

 

Bloomberg/Bloomberg via Getty Images

A Petrobras e a Vale assinaram nesta sexta-feira, 18, um acordo para fornecimento de produtos com foco na competitividade e no avanço da pauta de descarbonização. O acordo inclui o uso do Diesel R em veículos da mineradora, como locomotivas e caminhões fora de estrada . Esta foi a primeira venda direta feita pela Petrobras a um consumidor, informou a estatal.

A assinatura teve as presenças da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e do presidente da Vale, Gustavo Pimenta.

“O acordo prevê a ação conjunta das empresas para avaliação de oportunidades de negócios em baixo carbono, incluindo, entre outros, diesel coprocessado com conteúdo renovável, gás natural e bunker com 24% de conteúdo renovável”, informou a Petrobras. A parceria já havia sido antecipada por Magda na segunda-feira, 14, durante café da manhã com jornalistas.

Fornecido pela Petrobras, o Diesel R, está abastecendo uma locomotiva, que percorre o trajeto da estrada de ferro do Espírito Santo a Minas Gerais; além de um caminhão fora de estrada com capacidade para 214 toneladas, que opera na mina Fábrica Nova, no Complexo Mariana (MG).

“Estamos desenvolvendo combustíveis cada vez mais verdes e honrando nosso compromisso de descarbonização das nossas atividades. A parceria com a Vale é mais uma concretização do objetivo da Petrobras de aperfeiçoar a capacidade produtiva e a estrutura logística da empresa, para entregar ao mercado produtos mais verdes, como o Diesel R, e reforçar nossa estratégia de descarbonização”, afirmou em nota a presidente da Petrobras.

Produzido pela companhia a partir do coprocessamento de derivados de petróleo com matérias-primas de origem vegetal, o diesel B R5, além do seu conteúdo renovável, conta ainda com a mistura obrigatória de 14% de biodiesel, entregando ao cliente um combustível com 18,3% de conteúdo sustentável, informou a estatal.

“O acordo reforça o compromisso da Vale de promover a descarbonização das suas operações e de oferecer soluções para reduzir as emissões de seus clientes, aproveitando, assim, o diferencial competitivo do Brasil em combustíveis renováveis”, disse o presidente da Vale, Gustavo Pimenta.

A Petrobras é pioneira no desenvolvimento de diesel com conteúdo renovável. O Diesel R é um diesel S10 que possui percentual de HVO (óleo vegetal hidrotratado, na sigla em inglês) em sua composição. A parcela renovável é quimicamente idêntica ao óleo diesel mineral, mas obtida a partir do hidrotratamento de matéria-prima renovável (óleos vegetais). Trata-se de produto patenteado pela Petrobras que, até o momento, conta com 5% de renováveis, patamar que pode ser elevado.

Em cerimônia de lançamento do Acredita, Mercadante anuncia mais R$ 100 bi para MPMEs

 


O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acaba de anunciar mais R$ 100 bilhões em financiamento para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Segundo ele, foi feita uma reengenharia financeira e não haverá aporte do Tesouro Nacional para as operações. Mercadante também falou em R$ 9,4 bilhões para garantir operações de crédito sob acompanhamento do Sebrae.

Ele falou em São Paulo, em uma cerimônia com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O governo federal organizou o evento para divulgar o Acredita, seu programa voltado para a oferta de crédito.

“Estamos anunciando mais R$ 100 bilhões em crédito para micro, pequena e média empresa através de qualquer banco do País. Por quê? Porque a gente entra com a garantia, que é o que o pequeno, o médio e o micro não têm. Pode ir no banco e pedir”, disse Mercadante.

No caso dos R$ 9,4 bilhões, ele afirmou que a operação será em modelo de fundo garantidor. “O Sebrae vai acompanhar, orientar as empresas, estimular o acesso a crédito. E a gente entra com a garantia”, declarou. Ele também disse que o BNDES será o “banco do Sebrae”.

Mercadante também disse que o banco de fomento está à disposição das empresas menores que querem vender para o mercado externo. “Pequenas e médias empresas brasileiras têm que exportar, e o BNDES está aqui para isso”, declarou.


Em cerimônia de lançamento do Acredita, Mercadante anuncia mais R$ 100 bi para MPMEs

 

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O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acaba de anunciar mais R$ 100 bilhões em financiamento para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Segundo ele, foi feita uma reengenharia financeira e não haverá aporte do Tesouro Nacional para as operações. Mercadante também falou em R$ 9,4 bilhões para garantir operações de crédito sob acompanhamento do Sebrae.

Ele falou em São Paulo, em uma cerimônia com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O governo federal organizou o evento para divulgar o Acredita, seu programa voltado para a oferta de crédito.

“Estamos anunciando mais R$ 100 bilhões em crédito para micro, pequena e média empresa através de qualquer banco do País. Por quê? Porque a gente entra com a garantia, que é o que o pequeno, o médio e o micro não têm. Pode ir no banco e pedir”, disse Mercadante.

No caso dos R$ 9,4 bilhões, ele afirmou que a operação será em modelo de fundo garantidor. “O Sebrae vai acompanhar, orientar as empresas, estimular o acesso a crédito. E a gente entra com a garantia”, declarou. Ele também disse que o BNDES será o “banco do Sebrae”.

Mercadante também disse que o banco de fomento está à disposição das empresas menores que querem vender para o mercado externo. “Pequenas e médias empresas brasileiras têm que exportar, e o BNDES está aqui para isso”, declarou.