segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Eduardo Miron retorna a conselho da FriGol e Luciano Pascon reassume como CEO em 2025

 Frigol S/A | LinkedIn

A FriGol anunciou que Eduardo Miron deixará o cargo de CEO no fim de 2024 para retornar ao Conselho de Administração como conselheiro independente. Ele assumirá o papel de coordenador do plano estratégico e será responsável pelo relacionamento com os principais clientes no mercado chinês, explicou a empresa em comunicado oficial. A partir de janeiro de 2025, Luciano Pascon, que já liderou a companhia entre 2016 e 2020, assumirá novamente a posição de CEO.

Segundo o comunicado, a transição reflete o plano estratégico estabelecido há três anos, quando Miron foi convidado a liderar a empresa em uma fase de crescimento e transformação.

Durante sua gestão, o executivo implementou iniciativas para fortalecer a FriGol e ampliar sua presença de mercado. “Sua experiência e visão estratégica foram determinantes para que alcançássemos importantes metas e consolidássemos uma base sólida para o futuro.”, destacou o conselho de administração.

Com experiência no setor de frigoríficos, Pascon terá como prioridades a continuidade do plano de eficiência operacional e o aprimoramento da governança corporativa. Ele trabalhou por 13 anos na FriGol “Agradecemos ao Eduardo Miron por sua dedicação e resultados e damos as boas-vindas a Luciano Pascon nesta nova fase”, concluiu o comunicado.

Mercado eleva projeções para Selic, inflação e dólar em 2025, aponta Focus

 

 

Notas de real

Apesar do número abaixo do esperado do IPCA-15, especialistas não acreditam que Selic vá baixar em curtíssimo prazo (Crédito: Marcos Santos/ USP Imagens)

 

Analistas consultados pelo Banco Central subiram novamente sua projeção para o nível da Selic no próximo ano, em meio a uma expectativa também mais alta para o avanço do IPCA em 2025, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 25.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a mediana das expectativas para a taxa básica de juros ao fim do próximo ano agora é de 12,25%, de 12% na semana anterior.

Para 2024, a projeção para a Selic, atualmente em 11,25%, manteve-se em 11,75% pela oitava semana consecutiva. O BC volta a se reunir em dezembro para a última decisão de política monetária do ano.

Neste mês, o Copom decidiu acelerar o ritmo de aperto nos juros ao elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, em decisão unânime de sua diretoria, que não indicou os próximos passos da política monetária.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento sólido na projeção para o IPCA no próximo ano, agora com alta de 4,34% — próximo do teto da meta perseguida pelo BC –, ante 4,12% há uma semana. Em 2024, o avanço do índice deve chegar a 4,63%, ligeiramente abaixo dos 4,64% projetados anteriormente.

As contas para 2026 e 2027 também mostraram alta, com a inflação calculada respectivamente em 3,78% e 3,51%, de 3,70% e 3,50% na semana anterior.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Pressão inflacionária

As alterações nas projeções para a Selic e para a inflação ocorrem na esteira da piora das previsões do próprio governo para a alta dos preços, elevando os temores dos agentes financeiros de um cenário de descontrole inflacionário.

Na segunda-feira passada, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda apontou uma deterioração em sua visão para a inflação, com a projeção para o IPCA indo a 4,40% em 2024, ante previsão de 4,25% feita em setembro, enquanto o índice para 2025 foi ajustado de 3,4% para 3,6%

A secretaria apontou para a “aceleração significativa” nos preços de carnes, de leite e derivados e do café e para o aumento nas tarifas de energia elétrica, que levaram o IPCA a acumular alta de 4,76% nos 12 meses até outubro, mas disse que os preços devem voltar a desacelerar até o fim do ano.

O mercado também vem demonstrando desânimo com a economia brasileira em meio à demora do anúncio de medidas de contenção de gastos pelo governo, que busca garantir a sustentação do arcabouço fiscal no longo prazo. A expectativa é que a divulgação do pacote possa ocorrer nesta semana.

Dólar e PIB

No Focus desta segunda, houve ainda novo aumento na expectativa para a cotação do dólar em 2024, agora em 5,70 reais, de 5,60 reais na semana anterior. No próximo ano, a moeda norte-americana deve atingir 5,55 reais, segundo os analistas, ante 5,50 reais há uma semana.

Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 3,17% neste ano, acima da expectativa de 3,10% da semana anterior. Em 2025, a projeção é de que a expansão seja de 1,95%, um aumento ligeiro sobre a alta de 1,94% da pesquisa anterior.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Relatório sobre Orçamento de 2024 será divulgado às 17h30 pelo Ministério do Planejamento

 Gustavo Guimarães, Secretário-Executivo do Ministério do P ...


O Ministério do Planejamento e Orçamento vai divulgar nesta sexta-feira, 22, às 17h30 (de Brasília), o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º Bimestre. A coletiva de imprensa sobre os dados está marcada para as 18 horas, com o secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, o secretário de Orçamento Federal substituto, Clayton Montes, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, e o secretário da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas.

Na quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já adiantou que o relatório deve revelar a necessidade de o governo efetuar um bloqueio adicional no orçamento na ordem R$ 5 bilhões.

Pelo último documento bimestral, R$ 13,3 bilhões já estão congelados.


BRAZIL JOURNAL: O plano do governo de MG para privatizar a Cemig e a Copasa

 

 

O plano de Minas para privatizar a Cemig e a Copasa

O plano de Minas para privatizar a Cemig e a Copasa

A dificuldade em fechar as contas e uma mudança de mentalidade antes impensável podem mudar o futuro das duas vacas sagradas da economia de Minas Gerais: a empresa de saneamento Copasa e Cemig, a gigante de energia. Na semana passada, o Governo Romeu Zema protocolou dois projetos de lei que, se aprovados, levarão à privatização das duas estatais.

Os projetos permitem que o Estado perca o controle acionário das empresas, pulverizando seu capital entre investidores privados. O movimento traria recursos para um Estado cujas finanças estão debilitadas há anos, com uma dívida de R$ 165 bilhões – mas foi recebido com ceticismo pelo mercado, que acha difícil as privatizações irem adiante.

Apesar dos desafios, o vice-governador Mateus Simões disse ao Brazil Journal estar confiante de que as duas privatizações vão sair do papel — e garante que o governo tem uma base sólida e comprometida com os projetos. “Considerando o tamanho da nossa base e o conforto dela com o tema, acreditamos que os dois projetos têm condições de ser aprovados ainda no primeiro semestre do ano que vem”, disse.

Leia a entrevista completa no Brazil Journal.

Governo espanhol aprova novo regime fiscal, com prorrogação de imposto sobre lucros de bancos

 The First Vice-President of the Government and Minister of Finance, Maria Jesus Montero, the Minister of Education, Pilar Alegria, and the Second...

O governo espanhol aprovou um novo regime fiscal, que conta com a prorrogação dos impostos sobre o setor bancário. O Congresso apoiou o plano do PSOE por 178 votos a favor e 171 contra, depois dos socialistas terem chegado a um acordo com o Podemos.

Houve a prorrogação de três anos do imposto anual sobre os lucros extraordinários bancários. O imposto, que variará entre 1% e 7%, será cobrado sobre as receitas líquidas de juros e taxas dos bancos com base nos volumes de receitas de empréstimos, em vez da atual taxa fixa de 4,8%.

Além disso, o pacote fiscal visa garantir que as grandes empresas sediadas na Espanha com um volume de negócios anual de pelo menos 750 milhões de euros paguem um imposto mínimo de 15% dos seus lucros consolidados, em conformidade com uma diretiva europeia.

“O fato de a reforma fiscal ter avançado permite à Comissão Europeia avaliar positivamente o plano fiscal. Por outro lado, permitirá o desembolso dos Fundos Europeus que fazem de Espanha um líder na criação de empregos e são um estímulo importante para a nossa economia”, afirmou a ministra da Fazenda espanhola, María Jesús Montero, em declaração após a aprovação.

Número de brasileiros desempregados há mais de dois anos é o menor desde 2014

 


Desemprego cai para 6,4% no país, segunda menor taxa da série histórica (Crédito: Divulgação)

 

O número de desempregados no Brasil caiu no terceiro trimestre em todas as faixas de tempo de procura por trabalho, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 22, pelo IBGE.

O total de brasileiros que buscavam trabalho por dois anos ou mais caiu 20,4% em 1 ano, recuando para 1,5 milhão – o menor número de desocupados nesta faixa, para um terceiro trimestre, desde 2014.

O grupo dos que buscavam trabalho por menos de um mês teve redução de 17,6%, somando 1,3 milhão, o dos que procuravam trabalho de um mês a menos de um ano diminuiu 12,1%, para 3,4 milhões, e o contingente dos que buscavam trabalho por um ano a menos de dois anos recuou 19,1%, para 765 mil.

número de brasileiros desempregados caiu para 7 milhões no 3º trimestre. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Número de desempregados por faixa de tempo de procura
Número de desempregados por faixa de tempo de procura (Crédito:Divulgação/IBGE)

 “Este aquecimento da economia, refletido na redução da taxa de desocupação, influencia diretamente na diminuição do tempo de busca por trabalho. Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação”, afirma William Kratochwill, analista da pesquisa.  

Como já divulgado anteriormente pelo IBGE, a taxa média de desemprego no país caiu para 6,4% no 3° trimestre. Essa foi a segunda menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012, perdendo apenas para a taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).

Taxa de desemprego das mulheres é maior que a dos homens

A taxa de desemprego por sexo foi de 5,3% para os homens e 7,7% para as mulheres no terceiro trimestre. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5%) e acima para os pretos (7,6%) e pardos (7,3%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Corte de gastos de R$ 70 bilhões: Haddad sinaliza apresentar pacote na terça

 


Expectativa é de que o governo federal apresente plano de contingência de R$ 70 bilhões para os dois próximos anos 

 



Depois de atrasar a apresentação do pacote de corte de gastos gestado no Ministério da Fazenda, Fernando Haddad sinalizou aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deve publicizar o plano de ajuste fiscal até a próxima terça-feira (26).

A expectativa é de que o governo federal apresente um plano de contingência da ordem de R$ 70 bilhões para os 2025 e 2026.

 
 
 
 
 
 
 https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/victor-iraja/economia/macroeconomia/corte-de-gastos-de-r-70-bilhoes-haddad-sinaliza-apresentar-pacote-na-terca/