Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O Partido Novo enviou aos seus filiados a seguinte notícia hoje:
De acordo
com Gustavo Franco, “nos últimos anos os horizontes se ampliaram
extraordinariamente para as ideias pró-mercado e para novas abordagens
sobre o desenvolvimento tendo como base o indivíduo, o progresso pessoal
e a liberdade para empreender. O NOVO oferece um veículo e uma
oportunidade muito valiosa para que essas ideais se apresentem de corpo
inteiro no espectro partidário e estabeleçam sua importância nos debates
nacionais”.
Gustavo é
carioca, 61, economista formado pela PUC-Rio e Ph.D pela Universidade de
Harvard. É sócio fundador da Rio Bravo Investimentos e professor da
PUC-Rio. Foi presidente do Banco Central e exerceu outras atividades no
serviço público entre 1993 e 1999. Tem vários livros publicados.
A vinda de
uma pessoa competente, alinhada e comprometida com os valores do NOVO,
como o Gustavo, é mais um passo rumo à construção de um país admirado.
Sem dúvida se trata de um reforço de
peso para o time do Novo, e mostra como a debandada de tucanos
desiludidos continua. Gustavo Franco vem se mostrando cada vez mais
liberal em seus textos nos últimos anos, tem um legado invejável como um
dos responsáveis pelo Plano Real, e sem dúvida representa o que há de
melhor entre os economistas brasileiros. Um golaço do Novo!
PARACAMBI,
Rio de Janeiro (Reuters) - A elétrica chinesa State Grid está
satisfeita com os resultados de seus negócios no Brasil, onde chegou em
2010, e segue com forte interesse em crescer no país, mas a companhia
agora precisa de algum tempo para avaliar as diversas oportunidades de
investimento disponíveis e escolher as que podem gerar maior sinergia
com os ativos que já possui, disse nesta quinta-feira um alto executivo
da empresa.
O diretor-geral de cooperação
internacional da State Grid, Zhu Guangchao, afirmou a jornalistas que a
empresa reforçou a aposta no Brasil mesmo em meio à crise dos últimos
anos e agora já vê o cenário começando a dar sinais positivos, com o
início de uma recuperação na economia e de uma redução nas taxas de
juros, que reforçam a confiança no mercado local.
“Estamos
avaliando várias oportunidades no Brasil, mas precisamos de tempo para
analisar, para ver quais ativos têm melhor sinergia com o que temos
agora... estamos muito interessados nas áreas de transmissão,
distribuição e energias renováveis”, disse ele, nos bastidores do
lançamento da pedra fundamental das obras de um enorme linhão de
ultra-alta tensão que a companhia construirá entre o Pará e o Rio de
Janeiro, orçado em 9,6 bilhões de reais.
“Durante
esses sete anos, sempre tivemos grande confiança nesse mercado, e creio
que agora a economia do Brasil começa a dar sinais de melhora, por isso
confiamos ainda mais nesse mercado... a State Grid mantém uma
estratégia de longo prazo, com certeza nosso negócio no Brasil vai
crescer”, comentou Zhu, que também é vice-presidente de Engenharia da
State Grid na China.
Inscrita para os dois próximos leilões de áreas da camada
pré-sal do governo brasileiro, previstos para 27 de outubro, a
norueguesa Statoil informou nesta quinta-feira, 28, que contratou a
TechnipFMC para fornecer cabos umbilicais submarinos, risers e dutos de
vazão para a terceira plataforma que será instalada no campo de
Peregrino, na bacia de Campos.
A Statoil é a segunda maior operadora de petróleo e gás natural do
Brasil, apesar da produção ainda ser bem distante da primeira colocada
Petrobras. Em julho, foram produzidos 78,9 mil barris de óleo
equivalente (boe) nos campos operados pela companhia, enquanto a estatal
já supera os 3 milhões de boe diários.
Mas o portfólio da Statoil inclui descobertas nos blocos BM-S-8 –
localizado no pré-sal da bacia de Santos e próximo ao campo de Carcará,
que será oferecido no leilão do pré-sal em outubro -, e o BM-C-33, no
pré-sal da bacia de Campos, também com grande potencial de produção.
A empresa afirmou em nota que a estratégia é crescer no País.
“Intensificar nossas operações no Brasil faz parte da estratégia
corporativa da Statoil”, disse Anders Opedal, presidente da Statoil no
Brasil, em um comunicado.
Os trabalhos de engenharia, aquisição e fabricação da terceira
plataforma começarão imediatamente, enquanto o trabalho de instalação
offshore (no mar) ocorrerá entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro
trimestre de 2020. O contrato inclui todo o trabalho submarino
relacionado a Peregrino II.
Participaram da concorrência apenas empresas
brasileiras, informou a companhia.
A fase II de Peregrino ampliará a vida produtiva do campo e agregará
273 milhões de barris em reservas recuperáveis (que podem ser
produzidas). O primeiro óleo deverá chegar em 2020. A chinesa Sinochem é
parceira no campo com 40%. Na fase I de Peregrino, as reservas estavam
entre 300 e 500 milhões de barris”, disse a Statoil em nota.
Uma pesquisa realizada pela agência Ogilvy apontou que as
empresas de tecnologia são campeãs entre os consumidores brasileiros
quando o assunto é relevância de marca. Entre as dez marcas eleitas como
as mais relevantes do levantamento apresentado ontem pela Ogilvy, cinco
são do setor de tecnologia: Google, Facebook, Netflix, Samsung e Apple.
Para o presidente do grupo Ogilvy Brasil, Fernando Musa, a relação
dos clientes com as marcas evoluiu.
Hoje, o principal atributo é a
utilidade que uma empresa tem na vida das pessoas. Quanto mais
indispensável o serviço prestado por uma marca, melhor costuma ser a
avaliação sobre o negócio.
Isso pode explicar a liderança do Google e também a ascensão da
Netflix. “A Netflix é uma empresa recente, mas que chegou com uma
proposta de valor muito clara: oferecer entretenimento de qualidade a um
preço muito menor do que o de seus concorrentes”, disse o executivo.
Para realizar o estudo, que ouviu pouco mais de 2 mil consumidores de
18 a 64 anos e que atuam no mercado de trabalho, a Ogilvy utilizou uma
lista de 50 marcas, selecionadas a partir de rankings de marca e de
relevância de mercado – todos os principais bancos e operadoras de
telefonia, por exemplo, foram avaliados pelos entrevistados, mas não
chegaram ao “top 10”.
Além de Google (1.º), Facebook (2.º), Netflix (5.º), Samsung (7.º) e
Apple (9.º), aparecem na lista três marcas de capital brasileiro: Natura
(3.º), Havaianas (4.º) O Boticário (6.º). As multinacionais Nestlé
(8.º) e Nike (10.º) completam o ranking.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Esta quarta-feira, 27, foi de alívio para a equipe econômica
com o sucesso de dois leilões. Em São Paulo, pela manhã, foram
concedidas a estrangeiros quatro usinas da estatal mineira Cemig. E, à
tarde, no Rio, foram arrematados 37 blocos para exploração e produção de
petróleo e gás. O ágio das concorrências surpreendeu as expectativas do
próprio governo, garantindo uma receita extra de R$ 4,2 bilhões para o
caixa da União.
O reforço no caixa deu alívio fiscal num momento de
dificuldade política para o presidente Michel Temer e abriu espaço para
uma liberação maior das despesas do Orçamento até o final do ano, além
dos R$ 12,8 bilhões anunciados na semana passada.
O governo contava inicialmente com R$ 11 bilhões com o leilão
das usinas da Cemig e R$ 700 milhões com a venda dos blocos de petróleo.
Mas o resultado alcançado foi de R$ 12,1 bilhões na licitação das
usinas e R$ 3,8 bilhões nas áreas de exploração de petróleo.
Os R$ 15,9 bilhões de receitas ainda em 2017 afastaram, na
prática, o pior risco fiscal que estava no caminho do governo: a
possibilidade concreta de uma paralisação efetiva da máquina
administrativa pelo forte corte em vigor que tem maltratado muitas áreas
essenciais do serviço público. A manutenção do corte atual de R$ 45
bilhões por mais tempo seria insustentável. A discussão agora na equipe
econômica é se a liberação maior das despesas poderá ser feita logo.
Para o governo e analistas econômicos, o sucesso do leilão
também afastou o risco de descumprimento da meta fiscal deste ano. Essa
possibilidade continuava no radar mesmo depois de o Congresso ter mudado
a meta fiscal permitindo um rombo de até R$ 159 bilhões.
Refis
A opção será liberar agora um valor maior ou deixar uma margem
de segurança para administrar riscos de perda de receitas até o final
do ano, inclusive com o Refis (parcelamento de débitos tributários)
aprovado ontem com grandes mudanças que favorecem os contribuintes
devedores. A margem obtida com os leilões pode compensar a perda de
arrecadação com a flexibilização das regras do Refis.
A equipe econômica ainda tem uma espécie de “colchão” de R$ 4
bilhões com a liberação de receitas de precatórios (ordens de pagamento
de ações perdidas pela União, mas que não foram resgatadas pelos
vencedores há mais de dois anos). Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o
Ministério do Planejamento só vai recomendar uma liberação maior se
pareceres forem editados para garantir os recursos. Entre perdas e
ganhos, a margem para um desbloqueio maior do Orçamento subiu para cerca
de R$ 7 bilhões.
Na Fazenda, porém, há uma avaliação de que a liberação de R$
12,8 bilhões prevista para ser feita amanhã já seria suficiente. O
argumento é de que qualquer expansão de despesas neste momento criaria
pressão em 2018 em função do teto de gastos (que trava o crescimento dos
gastos públicos à inflação).
Para o economista-chefe da corretora Tullet Prebon, Fernando
Montero, começaram a aparecer dados bons também do lado fiscal,
inclusive melhoria da arrecadação de tributos. Ele lembrou que até 15
dias atrás havia muita dúvidas fiscais, que agora começam a se dissipar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os políticos brasileiros são os menos confiáveis do mundo.
Não, não é uma opinião pessoal nem alguma mensagem postada nessa usina de maldades que são as redes sociais.
Trata-se
de uma constatação do Fórum Econômico Mundial, aquele que reúne, todos
os janeiros, a elite global em seu encontro anual em Davos.
Está no
Índice de Competitividade Global, divulgado nesta terça-feira (26) e
cujos detalhes de fundo mais econômico a Folha já resumiu na edição
desta quarta (27).
No sub-item "Confiança do público nos políticos", o
Brasil aparece na 137ª posição, o último lugar, já que são 137 os
países que compõem o Índice.
Apesar dessa vergonhosa colocação, o
Brasil melhorou 11 posições no quesito "instituições", um dos 12 pilares
que são medidos pelo Fórum e do qual a confiança nos políticos é um
sub-item.
Melhora que, segundo o relatório que acompanha o ranking,
se deve pelo menos em parte à Operação Lava Jato. Não deixa de ser um
desmentido aos comentários interessados feitos discreta e marotamente
por acusados e seus defensores de que a Lava Jato prejudica a economia,
ao atingir grandes empresas e seus principais executivos.
O texto diz
que o ganho de 11 pontos no pilar instituições "mostra os efeitos de
investigações que levam à uma maior transparência e à percepção de
procedimentos bem sucedidos para reduzir a corrupção dentro dos limites
institucionais da Constituição do Brasil".
Melhorar nesse quesito
significa muito pouco, no entanto. Mesmo subindo 11 posições, o Brasil
fica em 109º lugar no pilar "instituições", sempre entre 137 países. Ou
seja, há apenas 28 países com instituições menos favoráveis à
competitividade do que o Brasil.
No conjunto do ranking, como a Folha já mostrou, o Brasil ocupa a 80ª posição, na metade de baixo da tabela, portanto.
Nada
surpreendente: há outros itens em que a posição brasileira fica perto
dos últimos lugares no mundo ou até em último, como na confiança nos
políticos. É o caso, por exemplo, do "efeito da tributação no incentivo
para trabalhar", no 137º lugar. Ou do "efeito da tributação no incentivo
para investir", no penúltimo posto.
Fica claro que o sistema
tributário brasileiro é um gargalo enorme para a competitividade, mas
entre as reformas na agenda do governo Temer não figura a tributária.
Há
outros vexames na classificação, de resto tradicionais. Exemplos: em
qualidade da educação primária, o Brasil fica no 127º lugar. Na
qualidade do ensino de matemática e ciência na universidade, pior ainda
(131º lugar).
Bem feitas as contas, a grande qualidade brasileira
independe da ação dos governos, do empresariado ou da sociedade: é o
tamanho do seu mercado ou seja de sua população. Nesse "pilar", o Brasil
é o 10º colocado, mesmo assim duas posições abaixo da que ocupava no
ano anterior.
Pior: esse gigantesco mercado não funciona bem. O pilar "eficiência do mercado de bens" leva o país para o 122º lugar.
Como
competitividade é fator chave para o desenvolvimento econômico, o
ranking do Fórum coloca o Brasil no terceiro mundo