Inscrita para os dois próximos leilões de áreas da camada
pré-sal do governo brasileiro, previstos para 27 de outubro, a
norueguesa Statoil informou nesta quinta-feira, 28, que contratou a
TechnipFMC para fornecer cabos umbilicais submarinos, risers e dutos de
vazão para a terceira plataforma que será instalada no campo de
Peregrino, na bacia de Campos.
A Statoil é a segunda maior operadora de petróleo e gás natural do
Brasil, apesar da produção ainda ser bem distante da primeira colocada
Petrobras. Em julho, foram produzidos 78,9 mil barris de óleo
equivalente (boe) nos campos operados pela companhia, enquanto a estatal
já supera os 3 milhões de boe diários.
Mas o portfólio da Statoil inclui descobertas nos blocos BM-S-8 –
localizado no pré-sal da bacia de Santos e próximo ao campo de Carcará,
que será oferecido no leilão do pré-sal em outubro -, e o BM-C-33, no
pré-sal da bacia de Campos, também com grande potencial de produção.
A empresa afirmou em nota que a estratégia é crescer no País.
“Intensificar nossas operações no Brasil faz parte da estratégia
corporativa da Statoil”, disse Anders Opedal, presidente da Statoil no
Brasil, em um comunicado.
Os trabalhos de engenharia, aquisição e fabricação da terceira
plataforma começarão imediatamente, enquanto o trabalho de instalação
offshore (no mar) ocorrerá entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro
trimestre de 2020. O contrato inclui todo o trabalho submarino
relacionado a Peregrino II.
Participaram da concorrência apenas empresas
brasileiras, informou a companhia.
A fase II de Peregrino ampliará a vida produtiva do campo e agregará
273 milhões de barris em reservas recuperáveis (que podem ser
produzidas). O primeiro óleo deverá chegar em 2020. A chinesa Sinochem é
parceira no campo com 40%. Na fase I de Peregrino, as reservas estavam
entre 300 e 500 milhões de barris”, disse a Statoil em nota.
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