Produto, criado por Arezzo e Feevale, tem três numerações diferentes
Ainda que não esteja pronto para ser lançado comercialmente, o
produto desenvolvido em caráter experimental pela Universidade Feevale,
de Novo Hamburgo (RS), em parceria com a Arezzo, tem muito potencial
para transformar toda uma cadeia produtiva. Trata-se de um calçado
projetado para se adaptar a três numerações diferentes.
“A
construção desse modelo possibilita que uma criança que calce o número
32, 33 ou 34 possa usá-lo com conforto. Isso acontece devido ao sistema
de tiras ajustáveis no cabedal do produto. O protótipo sinaliza um
caminho promissor”, destaca Cisso Klaus, diretor industrial e de
sustentabilidade da Arezzo. O modelo que atende aos tamanhos 29, 30 e 31
também foi produzido.
Foram fabricados 50 pares de cada tamanho, metade
na cor preta e outra metade na cor branca.
Na
fase de validação do produto, os estudantes dos cursos de Engenharia da
Produção e Gestão da Produção Industrial realizaram testes de uso, de
conforto e de resistência. Eles tiveram o período de um semestre letivo
para finalizar o protótipo. Para a operacionalização da iniciativa, a
Arezzo disponibilizou as instalações de sua sede, em Campo Bom (RS), que
acabou se tornando o local de estudos do grupo. Assim, eles aprenderam
sobre o produto escolhido, processo de fabricação, custos,
matéria-prima, mão de obra utilizada, layout da fábrica, tempo de
fabricação e sobre todos os aspectos da produção de um artigo viável
comercialmente.
“Além da concepção do produto, os alunos
projetaram o processo de fabricação do Calçado que Cresce. O propósito
foi aproximar os alunos da realidade de pensar o projeto de uma fábrica,
e poder testar o que foi decidido, visualizando os impactos de suas
decisões”, explica o professor Felipe Menezes, que orientou os
acadêmicos em parceria com Ariel Peixoto Possebon, também professor da
Feevale. Os 100 pares de calçados foram doados para alunos da Escola
Municipal de Ensino Fundamental Eugênio Nelson Ritzel (foto), de Novo
Hamburgo.
http://www.amanha.com.br/posts/view/4568
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