quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Bolsonaro se reúne com presidente chinês, e Guedes fala em livre comércio

 

Reunião do Brics — grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — acontece nesta semana em Brasília

 









São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira (13), o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O líder chinês chegou às 11h10 ao prédio onde estão previstas a assinatura de atos e uma declaração conjunta à imprensa.

O encontro entre os dois chefes de Estado ocorre menos de um mês depois de o presidente Jair Bolsonaro visitar a China. Na ocasião, foram assinados acordos e memorandos de entendimento em política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura. Agora, os dois países querem aprofundar esse intercâmbio, a confiança política e ampliar a cooperação em diversas áreas.

A bilateral entre os dois chefes de Estado acontece no âmbito da 11ª Reunião de Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A programação do evento começa nesta tarde com o encerramento do Fórum Empresarial do Brics. Antes, Bolsonaro também se encontra, no Palácio do Planalto, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

À noite, de volta a Itamaraty, o governo brasileiro oferecerá um jantar em homenagem aos líderes do bloco, e amanhã (14), também no Ministério das Relações Exteriores, acontecem as sessões plenárias e o almoço de encerramento da cúpula.

 

Livre comércio 

 

Enquanto o presidente Bolsonaro recebia o líder chinês, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil está conversando com a China sobre a possibilidade de uma área de livre comércio no âmbito de esforços que têm sido feitos pelo governo para integrar o país às cadeias globais de valor.


“Agora estamos conversando com a China sobre a possibilidade de considerarmos uma free trade area (área de livre comércio), ao mesmo tempo em que falamos em entrar na OCDE”, disse ele, listando as ações que estão em curso após o Mercosul ter fechado acordo com a União Europeia.

Em seminário sobre a relação do Brasil com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics, o ministro frisou que a decisão de abrir o Brasil está consolidada no governo Jair Bolsonaro e é urgente.
“Perdemos tempo demais, temos pressa”, disse o ministro.

Questionado sobre o possível acordo com a China e sobre um prazo viável para sua conclusão, o ministro não deu mais informações a jornalistas, se limitando a reiterar que o Brasil precisa olhar para o crescimento asiático em sua estratégia comercial.

“O que nós estamos falando é o seguinte: desde o início nós estamos procurando níveis de integração maior”, afirmou.

Durante sua fala inicial no seminário, o ministro disse, em relação ao comércio com a China, que apesar de o montante negociado passar hoje dos 100 bilhões de dólares, ele particularmente não se incomodaria se a balança com o gigante asiático passasse do superávit ao equilíbrio, “com as importações duplicando ou triplicando”.

“O que queremos é mais integração ainda”, pontuou.

Quanto à Índia, Guedes avaliou que há um grande atraso em relação ao potencial de comércio.

“O maior upside de integração de comércio agora é com a própria Índia porque o comércio é muito baixo”, disse.

Guedes também sublinhou que ao Brasil não interessam guerras comerciais, tensões e incertezas.

“Ao contrário, vamos dançar com todo mundo”, afirmou.

O ministro destacou que, para além das trocas comerciais, o Brasil também quer mais investimentos estrangeiros no país, citando, por exemplo, a carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Sobre a atuação do NDB, Guedes avaliou que o banco do Brics poderá financiar projetos de infraestrutura, citando portos, rodovias e ferrovias.

“Por exemplo: como escoar toda essa produção do Centro-Oeste brasileiro através de investimentos em ferrovias, para a Calha Norte, para subir, e isso tudo chegar à Ásia em menos tempo e mais barato. Ao mesmo tempo, como cortar através do Peru uma Transpacífica para o Brasil também escoar a produção do Centro-Oeste”, disse. “Tudo isso são possibilidades de financiamento do NDB.”

À Reuters, membros da comitiva do NDB afirmaram que o banco já aprovou empréstimos que somam 1,4 bilhão de dólares ao país até agora. A meta para 2020 é de mais 2 bilhões de dólares em financiamentos, levando o total a 3,4 bilhões de dólares.

 

Cúpula


Presidida pelo Brasil, a reunião do Brics tem como lema Crescimento Econômico para um Futuro Inovador. Segundo o Itamaraty, serão discutidos, prioritariamente, temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação, economia digital, saúde e combate à corrupção e ao terrorismo. Esta é a segunda vez que Brasília sedia a conferência – a primeira vez foi em 2010. Em 2014, o Brasil também organizou a cúpula, que aconteceu em Fortaleza.

Indústria do Sul avalia que Programa Verde e Amarelo reduzirá custos


Iniciativa melhora a competitividade, porém ressalvas para contratação podem frear geração de empregos para os jovens

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Iniciativa melhora a competitividade, porém ressalvas para contratação podem frear geração de empregos para os jovens

O Programa Verde e Amarelo, lançado pelo governo federal para incentivar a qualificação profissional e a geração de emprego e renda, melhora a competitividade e a empregabilidade no país. Esta é a avaliação das indústrias do Sul sobre o lançamento da iniciativa, anunciada na segunda-feira (11), em Brasília. Porém, a dúvida que cerca representantes da cadeia industrial é se o programa será suficiente para gerar novos empregos. 

“Na nossa visão, foram anunciadas medidas que melhoram a competitividade da produção brasileira, estão mais alinhadas com o que se faz no mundo e é um primeiro passo para desonerar a folha de pagamento. Além disso, há uma preocupação com a inclusão e com a diminuição do desemprego”, opina Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). “É muito difícil saber se haverá geração de empregos, porém essa medida ajuda a reduzir os custos de contratação, apesar de todas as restrições para o enquadramento do contratado”, argumenta Gilberto Petry, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). 

Conforme informações do governo, a expectativa é que o Programa consiga gerar ao longo de três anos cerca de 4,5 milhões de empregos. O público-alvo são jovens que buscam a inserção no mercado de trabalho ou o primeiro emprego, trabalhadores desempregados que estejam cadastrados no banco de dados do Sistema Nacional de Emprego e pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal. O programa também será voltado para os trabalhadores que estão empregados em ocupações que sofrem com a diminuição das vagas de trabalho devido a modernização tecnológica e outras formas de reestruturação produtiva. Para esse público devem ser oferecidos mecanismos para a requalificação ou a recolocação no mercado de trabalho. Uma das metas do programa é que, dos cerca de 4,5 milhões de empregos que o governo espera gerar, 50% desses trabalhadores ingressem no mercado de trabalho até um ano após a realização dos cursos.

“Na cerimônia de lançamento, o governo deixou muito claro que o foco é alinhar a oferta dos cursos às demandas do mercado”, lembra Aguiar, que esteve presente na cerimônia. A qualificação desses profissionais se dará por meio de um sistema de vouchers para a participação em processos de formação. Os vouchers são vagas de qualificação oferecidas sem custo para os trabalhadores e que serão utilizadas para que as empresas treinem seus empregados e novos contratados em áreas e competências que realmente são necessárias para as companhias.

Entre outras medidas previstas para as empresas estão a isenção da contribuição patronal para o INSS (20% sobre a folha), da contribuição ao Sistema S e do salário-educação. Além disso, a contribuição para o FGTS cairá de 8% para 2%, e o valor da multa poderá ser reduzido de 40% para 20%, decidida em comum acordo entre o empregado e o empregador, no momento da contratação. Em relação à arrecadação do Sistema S, o programa não deve provocar impacto imediato na atuação das entidades. Na visão de Petry, o programa apresenta diversas ressalvas para a contratação. O novo empregado deve ter de 18 a 29 anos, ser seu primeiro emprego, não será possível substituir um trabalhador já contratado pelo sistema convencional por outro do programa Verde Amarelo, a remuneração será de até um salário mínimo e meio (R$ 1.497), o prazo de contratação de dois anos, e somente 20% dos funcionários podem estar nessa modalidade. Entretanto, Petry enfatiza que o Sesi e o Senai são fundamentais para a inserção do jovem no mercado de trabalho, por meio do ensino, qualificação e treinamento para as atividades profissionais. Por isso, suas atuações devem ser preservadas para que o jovem consiga acessar o mercado de trabalho cada vez mais preparado.

Até o fechamento desta reportagem, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) não havia se manifestado sobre o Programa Verde e Amarelo.
 
 
 http://www.amanha.com.br/posts/view/8428

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Hydrostec investe R$ 10 milhões em ampliação de fábrica


Valor do projeto vai gerar cerca de 80 novos empregos diretos


A Hydrostec Tubos Equipamentos Ltda, companhia instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, terá sua capacidade fabril ampliada, com investimentos estimados em R$ 10 milhões.

De acordo com o Diretor da empresa paulista, Sérgio Ferreira, o investimento vai estimular a criação de novos empregos na região.

“As obras já estão sendo iniciadas e deverão durar aproximadamente 9 meses. Essa ampliação deverá mais que dobrar a capacidade produtiva da fábrica e gerar pelo menos 40 postos de trabalho por turno”, diz Sérgio Ferreira.

A expectativa é que ao todo sejam gerados 80 novos empregos diretos após a conclusão da obra de ampliação, prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2020.

“A ampliação dessa fábrica, que está dentro da nossa área industrial, mostra o quanto estamos buscando desenvolver a economia do Ceará. Nosso objetivo é seguir atraindo cada vez mais investimentos para o Complexo do Pecém”, disse Danilo Serpa – Diretor-Presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP.

Quando inaugurada, em 2010, a Hydrostec foi a primeira fábrica da região Nordeste na produção automatizada de tubos de aço para barragens, adutoras e grandes obras. Hoje, a produção da fábrica atende a todo o mercado nacional.

Em outubro de 2007 a Alstom Hydro Energia Brasil Ltda concluiu a venda de sua Divisão de Irrigação e Saneamento a um experiente e reconhecido grupo de Diretores daquela Divisão, os quais constituíram a hydrostec tecnologia e equipamentos Ltda.

A hydrostec assumiu os profissionais experientes na área, além de toda a propriedade intelectual, física e material pertencente àquela Divisão, que ao longo dos anos passou por várias alterações societárias, iniciando como Mecânica Pesada S.A. e finalizando como Alstom Hydro Energia Brasil Ltda.

A hydrostec além de adquirir a tecnologia das empresas acima citadas, recepciona, ainda, a tecnologia das sociedades de renome internacional, tais como Neyrpic, Neyrtec, Bergeron e Rateau, que são hoje partes integrantes da Alstom.

FonteBVMI – Licio Melo



https://www.bvmi.com.br/hydrostec-investe-r-10-milhoes-em-ampliacao-de-fabrica/

Klabin planeja investimento de R$ 500 milhões em nova fábrica no CE


No primeiro semestre, empresa faturou R$ 1,4 bilhão a partir da unidade de caixas de papelão e sacos industriais


Maior produtora de papéis para embalagem e embalagens de papelão ondulado do Brasil, a Klabin S/A planeja erguer uma nova fábrica de papelão ondulado no Nordeste.

De acordo com fontes de mercado, a companhia manteve negociações com governos da região do Vale do São Francisco e do Ceará acerca do investimento, estimado em cerca de R$ 500 milhões.

Conforme a mídia local, a companhia já teria escolhido o Ceará como sede da fábrica, que deve contemplar uma máquina de papel reciclado.

As conversas estão avançadas e, neste momento, voltadas à definição da data de lançamento da pedra fundamental do projeto. Procurada, a Klabin informou que não comenta o assunto.

A maior exposição à região deve-se ao bom desempenho dos negócios sobretudo com o setor hortifrúti, para o qual a companhia fornece embalagens que garantem a integridade do produto e são resistentes à umidade e empilhamento no transporte, por exemplo.

Os estados nordestinos são grandes produtores de frutas e contribuem para que o Brasil esteja entre os cinco maiores do mundo nessa área. No Nordeste, a Klabin já opera unidade fabril de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais no município de Goiana, em Pernambuco.
Mediante investimentos de R$ 400 milhões, a fábrica foi ampliada há cerca de cinco anos, refletindo a aposta no crescimento da demanda no mercado nordestino especialmente por alimentos industrializados, frutas e na construção civil.

Foram instaladas novas onduladeiras e impressoras e uma máquina de papel reciclado, que elevou de 50 mil para 160 mil toneladas a capacidade de produção desse tipo de papel no local.

Em outro lance, de expansão geográfica, a Klabin anunciou em outubro de 2016 a compra de duas fabricantes de embalagens de papelão, a paranaense Embalplanm e a amazonense Hevi Embalagens, pelo valor total de R$ 187 milhões. As aquisições marcaram o início da operação de conversão de caixas da companhia nesses Estados.

No total, a Klabin pode produzir anualmente cerca de 750 mil toneladas de caixas de papelão ondulado e é líder no mercado brasileiro, com participação de 18%, à frente da WestRock, International Paper, Celulose Irani e Smurfit Kappa.

A participação no mercado de frutas tem contribuído para mitigar o efeito negativo do baixo crescimento econômico na expedição brasileira de embalagens como um todo.

No primeiro semestre, a companhia teve receitas de R$ 1,4 bilhão a partir da unidade de caixas de papelão e sacos industriais, com alta de 5% na comparação anual, apesar da queda de 2% em volume, uma vez que as vendas foram direcionadas a mercados de maior rentabilidade.

De acordo com a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), das expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão no país cresceram 1% de janeiro a junho, para 1,74 milhão de toneladas. Para 2019, a expectativa é de crescimento de 1,7%.

A Klabin também está investindo na expansão da produção de papel kraftliner, usado na fabricação de embalagens. O projeto Puma II, aprovado no primeiro semestre pelo conselho de administração, prevê a construção de duas máquinas de papel, integradas à produção de celulose.

Juntas, as novas máquinas terão capacidade para 920 mil toneladas anuais de kraftliner. O início da primeira máquina está programado para o segundo trimestre de 2021, e o da segunda, para o segundo trimestre de 2023.

Conforme a Klabin, dois terços dos investimentos serão concentrados entre 2019 e 2021, uma vez que a maior parte dos equipamentos será instalada na primeira etapa do projeto, que será financiado principalmente por caixa próprio e geração de caixa dos negócios existentes.


FonteBVMI – Stella Fontes



https://www.bvmi.com.br/klabin-planeja-investimento-de-r-500-milhoes-em-nova-fabrica-no-ce/

FCA confirma investimento de R$ 7,5 bilhões em ampliação de planta fabril de SUVs da Jeep em PE


Investimento vai acrescentar mais 9 mil empregos aos 13.600 já gerados


O BVMI confirmou que a FCA (Fiat Chrysler) vai realizar um investimento direto de R$ 7,5 bilhões até 2023 em sua fábrica de Goiana (PE) para o desenvolvimento e fabricação de novos produtos e tecnologias.

Hoje a planta da Fiat Chrysler Automobiles em Goiana, é considerada a mais moderna da montadora no mundo, completou quatro anos e, para marcar a data, vem confirmando seus novos investimentos.

A expectativa é ampliar a capacidade produtiva da unidade, investir em novas tecnologias e atrair novas fábricas para o parque de fornecedores do polo automotivo da Jeep até 2023.

Neste período, a linha de produção será ampliada de 250 mil para 350 mil veículos por ano, além de acrescentar mais 9 mil empregos aos 13.600 já gerados.

A planta do polo automotivo da Jeep em Goiana conta, atualmente, com a planta da própria montadora, além de dos 16 fornecedores do parque. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, a chegada da montadora injetou R$ 47 bilhões na cadeia produtiva do estado e R$ 450 milhões de renda na região de Goiana.

“O impacto da Jeep mudou a matriz econômica estadual, inclusive aumentando a exportação pernambucana”, afirma.

De 2015 a 2019, os automóveis representam 17% de todo o valor exportado pelo estado e esta é a segunda maior carga exportada entre 2017 e 2018.

A Argentina é o país que mais recebe automóveis, seguida do Chile, Colômbia, Uruguai e Peru. A planta de Goiana está produzindo em três turnos desde março do ano passado, entregando mil carros por dia.

“Pouquíssimas fábricas na América Latina estão trabalhando nos três turnos. E a nossa produção está muito voltada também para a exportação e temos que levar em consideração que a Argentina está absorvendo menos, então podemos dizer que temos um projeto sustentável e temos que celebrar isso nesses quatro anos. Agora vamos pensar em crescer, trazendo mais tecnologias e novos fornecedores”, ressalta Antonio Filosa, CEO da FCA para a América Latina.

O objetivo é incrementar o parque de fornecedores. “Este plano de investimento muito ambicioso se baseia na atração de novas tecnologias e fornecedores. Tudo que é a base da indústria já temos lá no polo automotivo e agora precisamos não ter apenas a base de sustentação e olhar para frente e, para isso, precisamos trazer tecnologias, novos materiais e visões mais tecnológicas. Estamos lançando um projeto de integração de novos fornecedores e são todos relacionados às novas tecnologias e materiais do futuro do setor. Temos o suporte da nossa matriz, já estamos negociando com muitos fornecedores e esperamos crescer rapidamente”, acrescenta Filosa.

Para o governor Paulo Câmara, o investimento previsto para os próximos quatro anos mostra a confiança do grupo em Pernambuco.

“Com a decisão desse aporte, é um olhar para o futuro, com a geração de mais emprego e renda para o estado. Além disso, essa fábrica não apenas constrói automóveis, ela pensa na indústria automotiva do mundo quando ela implanta um centro de tecnologia aqui, então é um momento muito importante”, destaca.

A FCA instalou um Centro de Inovação no Porto Digital e hoje desenvolve software para a Jeep mundial e também para a Maserati.

FonteBVMI – Luciana Morosini

Dica do BVMI – Trabalhe na FCA-Fiat Chrysler Automobiles, acesse “PESQUISAR VAGAS”, desejamos a todos boa sorte nos negócios e em seu processo de recolocação!

Dica de negócios – Clientes CityCorp já faturaram no primeiro quadrimestre de 2019 mais de US$ 446 milhões. Isto porque já sabiam deste e dezenas de outros investimentos com antecedência e estão realizando excelentes negócios na nova cadeia de fornecedores formada para atender as necessidades de ampliação desta planta fabril. Este e mais de 18 mil investimentos industriais estão à disposição de nossos clientes ativos, conheça o Projeto OObi e venda com relacionamento, inteligência e rentabilidade no mercado industrial.




Desembargador revoga preventiva de ex-deputado federal Indio da Costa


O desembargador João Pedro Gebran Neto, da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, concedeu Habeas Corpus ao ex-deputado federal Indio da Costa.
Nilson Bastian Indio da Costa é acusado de envolvimento em esquema de fraude nos Correios
A decisão, desta quinta-feira (12/9), revoga prisão preventiva decretada no dia 6 pela 7ª Vara Federal de Florianópolis.

O ex-parlamentar foi investigado pela Polícia Federal em inquérito que apura suposto esquema de fraude nos Correios.

O desembargador acolheu manifestação da defesa do ex-deputado e afirmou que a preventiva baseou-se em “argumentos genéricos como a grande potencialidade lesiva da conduta supostamente praticada e seus nefastos reflexos sociais".

"A  decisão que decretou a prisão preventiva carece de apresentação de justificativa específica em relação à custódia preventiva, malgrado tenha discorrido detalhadamente sobre fatos e autoria. Desse modo, viável a concessão de liberdade provisória ao paciente", disse o magistrado.

Na decisão, Gebran determinou a soltura do investigado e impôs medidas cautelares, dentre elas, o pagamento de fiança, no montante 200 salários mínimos. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

Processo: 5038806-06.2019.4.04.0000



Revista Consultor Jurídico, 12 de setembro de 2019, 19h24

Bunge anuncia compra de 30% da gaúcha Agrofel


As demais empresas do Grupo Ferrarin não fazem parte do acordo

 

Da Redação


redacao@amanha.com.br
Bunge anuncia compra de 30% da gaúcha Agrofel


A Bunge anunciou nesta quinta-feira (12) um acordo para adquirir 30% da Agrofel Grãos e Insumos (foto), revenda de insumos agrícolas do Rio Grande do Sul. A multinacional norte-americana, que no Sul tem sede em Gaspar (SC), quer fortalecer sua posição em originação de grãos no país. As empresas não revelaram o valor da negociação. “Unir o amplo relacionamento e a expertise da Agrofel com produtores locais à nossa gestão logística e capacidade existente de originação no Brasil é ideal para aumentarmos nossa capilaridade de originação em um dos estados mais relevantes em cultivo de soja”, comenta Raúl Padilla, presidente de operações globais da Bunge.

A Agrofel, com 42 anos de atuação, tem sua estratégia de originação voltada para 15 mil agricultores e apoiada por 38 unidades, entre armazéns e lojas, com capacidade estática combinada de quase 450 mil toneladas, além de 470 funcionários. A revenda origina mais de um milhão de toneladas anuais de grãos, entre soja, milho e trigo. As demais empresas do Grupo Ferrarin não fazem parte do acordo.

Para a Agrofel, a união é resultado de uma parceria baseada na confiança entre as duas partes. “Compartilhamos dos mesmos valores e princípios voltados para ética e produção sustentável e acreditamos que essa transação maximiza oportunidades para as duas empresas expandirem suas atuações no Rio Grande do Sul”, afirma Wilson Ferrarin, presidente do Conselho da Agrofel. “A Bunge tem experiência em gestão de risco e capacidade logística completa e contar com essa expertise nos coloca em outro patamar no mercado de grãos do país”, completa ele.

http://www.amanha.com.br/posts/view/8123