Funcionários da GM que tiveram as demissões canceladas entrarão em licença remunerada, enquanto sindicatos e montadora seguem negociando alternativas. (Crédito: Divulgação)
A General Motors (GM) voltou a produzir nesta quarta-feira, 8, no Estado de São Paulo, após a montadora cancelar, cumprindo determinação da Justiça do Trabalho, as demissões de 1,2 mil trabalhadores das fábricas de automóveis em São Caetano do Sul e São José dos Campos, além da unidade de Mogi das Cruzes, que produz componentes.
A greve contra os desligamentos, que já durava 16 dias, foi suspensa nesta quarta-feira. No acordo com os sindicatos, a GM desistiu de descontar dos salários os dias parados.
Os funcionários que tiveram as demissões canceladas entrarão em licença remunerada, enquanto sindicatos e montadora seguirão negociando alternativas às demissões. Entre elas, a abertura de um programa de demissões voluntárias – opção que chegou a ser rejeitada pelos trabalhadores antes do anúncio das demissões – e a suspensão temporária de contratos de trabalho, o layoff.
A montadora aponta a necessidade de reestruturar as operações em São Paulo em razão da perspectiva de vendas e exportações menores não só no fim deste ano, mas também em 2024.
Em
São José das Campos, a GM produz a picape S10 e o utilitário esportivo
TrailBlazer, enquanto em São Caetano do Sul são fabricados os modelos
Montana, Spin e Tracker.
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