segunda-feira, 15 de abril de 2013

Governo quer levar agroexportadores brasileiros à feira na África do Sul
















 
 

Com o objetivo de estimular os representantes do agronegócio brasileiro e aumentar sua participação no mercado internacional, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), participa da SAITEX/Africa's Big Seven, de 30 de junho a 2 julho de 2013, em Joanesburgo, África do Sul.

Produtores rurais, cooperativas, distribuidores, exportadores, importadores, associações e sindicatos, entre outros segmentos, têm até o dia 22 de abril para se inscrever. 

Para participar, os interessados podem se inscrever, gratuitamente pelo site www.agricultura.gov.br/internacional/eventos-missoes.

Cabem às empresas expositoras os custos inerentes ao envio de amostras e de seus representantes, tais como deslocamento, visto consular, hospedagem, alimentação e quaisquer outros gastos pessoais de seus representantes. 
A edição de 2012 atraiu cerca de 900 expositores de 45 países.

Fonte: Mapa

 


Experiência mundial mostra ao Brasil como combater subsídios chineses

  
 
 
 
Os bens exportados pela China têm sido objeto de muitas investigações do direito de compensação conduzidas pelas autoridades de todo o mundo, 
incluindo a Austrália, o Canadá, União Europeia, Índia, México, África do Sul e EUA. 

O Brasil não faz parte desta lista.
Na Organização Mundial do Comécio (OMC), os EUA, com 26 processos, lideram os casos envolvendo a China.

Em segundo aparece o Canadá, que impôs direitos compensatórios a dez produtos chineses. 

A União Europeia impôs mecanismos de compensação contra produtos chineses importados e está realizando várias investigações. 

No caso mais recente, o México reclama dos numerosos subsídios para produtores e exportadores de têxteis, fornecedores de fibras de algodão e química.

O estudo Relatório sobre as Política Industrial Chinesa, que a CNI encomendou ao escritório norte-americano King&Spalding, mostra como os diversos países lidam juridicamente com os subsídios chineses e apresenta caminhos para o Brasil enfrentar o problema. 

Os subsídios podem ser contestados em processos nacionais de medidas compensatórias e antissubsídios.

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Brasil participa do Annual Investment Meeting em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos









 
Aproximar investidores internacionais de grandes projetos de investimento no Brasil é um dos objetivos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que participam do Annual Investment Meeting (AIM).

O encontro, que está na terceira edição, acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 30 de abril a 2 de maio.

Na ocasião, o ministro Fernando Pimentel (foto), titular do MDIC, apresentará a segunda edição do Catálogo de Oportunidades para Investimentos no Brasil.
O material consolida os principais projetos de investimentos brasileiros a potenciais investidores que participarão do evento. O secretário de Comércio e Serviços do MDIC, Humberto Ribeiro, também estará no encontro.

O catálogo é consolidado com o apoio do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Ministério das Relações Exteriores, além de outros órgãos federais, e das 27 Unidades da Federação por meio do Conselho Nacional dos Secretários de Desenvolvimento Econômico (Consedic), em parceria com a Rede Nacional de Informações sobre Investimento (Renai) da Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP/MDIC).

A terceira edição do AIM será realizada no Centro Internacional de Exibições e Convenções de Dubai e terá como tema central o futuro cenário econômico internacional (Future International Economic Landscape).

O objetivo é discutir o desenvolvimento econômico dos países emergentes e sua implicação para a atração de investimentos estrangeiros diretos. Será dada ênfase às oportunidades de negócios e investimentos nesses mercados, principalmente, nos setores de alto crescimento.

O Brasil estará representado na feira com um estande para que os estados e as empresas presentes tenham a oportunidade de se encontrar com potenciais investidores.

O espaço terá uma sala de reuniões que pode ser utilizada mediante agendamento prévio e várias estações para encontros de relacionamento.

Como participar

As empresas poderão registrar seus projetos para a edição eletrônica do Catálogo que será divulgada no AIM por meio de totens no estande do Brasil.
As inscrições podem ser feitas no endereço. Os projetos podem ser inscritos no endereço eletrônico



Informações e inscrição, acesse o site oficial do evento: www.aimcongress.com

Fonte: Mdic

Pequenas empresas estrangeiras têm dificuldades com as regras no Brasil



 
 
Os investimentos de grandes empresas no setor de infraestrutura nesta década têm trazido para o Brasil muitos fornecedores que integram a cadeia de suprimentos, especialmente pequenas e médias empresas (PMEs) de origem europeia.

Isso tem elevado a demanda das consultorias para compreender as regras contábeis e financeiras do País, que ainda - lentamente - migram para o padrão mundial de contabilidade (IFRS na sigla em inglês), segundo o diretor da LCC Auditores e Consultores, Marcello Lopes.

"Uma das grandes dificuldades das pequenas e médias empresas da Europa que chegam ao Brasil é analisar as demonstrações financeiras e adequá-las às normas internacionais. A maioria dos profissionais que trabalham nelas não está acostumada e nem preparada com a metodologia contábil das normas internacionais promovidas pela Lei 11.638/07, que normatizou as demonstrações financeiras no Brasil", diz Lopes.

As empresas que mais têm procurados esses profissionais qualificados em sua maioria são das áreas de health care, hotelaria, indústria de embalagens e fabricantes de alimentos.

As principais dificuldades dessas empresas listadas por Lopes, são profissionais capacitados, implementação de controles, gerenciamento de informações adequado e conscientização da importância das informações apresentadas nas demonstrações financeiras.

O especialista explica que as pequenas, médias e empresas limitadas não têm fiscalização, nem divulgam suas informações. 

Logo os profissionais da área contábil não têm habilidades para aplicação das normas promovidas pela Lei 11.638/07.

Com isso, grandes empresas de auditoria dominam o mercado e algumas empresas pequenas auxiliam na organização dessas companhias, para atender todos os requisitos necessários, implementando normas e procedimentos, revisando a escrita contábil e fiscal com a finalidade de adequá-las as novas exigências, para depois passarem por um processo de auditoria.

Em geral os trabalhos dessas empresas abrangem reuniões com a diretoria e briefing para entendimento do que deve ser realizado e um diagnóstico com entrevistas e alguns testes sucintos nas áreas financeira, contábil, fiscal e tributária. 


Fonte: DCI - SP e Fenacon

domingo, 14 de abril de 2013

TRABALHADORES ESTRANGEIROS E NOVOS FLUXOS DE CONHECIMENTO

Trabalhadores estrangeiros também vão contribuir com a educação e o desenvolvimento do País, diz Paes de Barros.

O subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Ricardo Paes de Barros, destacou, nesta quinta-feira (11/04/2013), a importância de estimular a educação e o desenvolvimento do País por meio do fluxo de conhecimento.

Para ele, a entrada de trabalhadores estrangeiros no Brasil vai contribuir também para tornar o Estado e a sociedade mais abertos à inovação, favorecendo um ambiente plural, com respeito à diversidade.

“Ter trabalhadores imigrantes no Brasil vai ajudar a promover a inovação a partir do contraste entre visões distintas, com soluções criativas. Um estado mais aberto leva a um pensamento mais abrangente. É importante que o Brasil se abra mentalmente e tenha maior competição no exterior, atraindo mais indústrias internacionais que possam contratar pessoas com experiência no exterior”, afirmou Paes de Barros.

Durante o seminário ‘Boas Práticas Empresariais, Mobilidade Global e Oportunidades’, promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento da cidade de Indaiatuba, em São Paulo, Paes de Barros disse que o tema é prioridade na agenda da SAE. “Estamos fazendo pesquisas com os empresários a respeito da demanda existente para trabalhadores qualificados e apresentando as propostas de melhoria na política migratória brasileira”.

Paes de Barros lembrou, ainda, que “os estrangeiros não podem ser vistos como uma ameaça, e sim como uma oportunidade. Não existe razão ou necessidade para termos uma postura defensiva”.

Para o prefeito de Indaiatuba em exercício, Antônio Carlos Pinheiro, o Seminário foi uma grande oportunidade para debater e esclarecer todas as questões que envolvem o tema. “No mundo de hoje a informação e o conhecimento qualificam as pessoas. Não tenho dúvida de que cada um de nós sairá daqui com mais conhecimento. Precisamos disso para inserir na gestão, pública e privada”.

O seminário ‘Boas Práticas Empresariais, Mobilidade Global e Oportunidades’ atraiu um público de mais de 300 empresários, que discutiram temas como cenário econômico, impactos das medidas governamentais, perspectivas para 2013 e as ameaças e oportunidades comerciais pós-globalização.


(SAE – 11/04/2013)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Brasil adere a acordo de registro global de marcas; Congresso terá de aprovar proposta


 
 
 
A Câmara de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior recomendou nesta semana a adesão do Brasil ao Protocolo de Madri, por meio do qual é possível solicitar uma marca simultaneamente nos escritórios de registro dos 88 países membros do acordo.

A Casa Civil da Presidência da República formatará a proposta, que precisará receber o aval da presidenta Dilma para seguir ao Congresso.

Se aprovada, as empresas brasileiras poderão fazer um pedido único internacional de registro de marcas, o que pode reduzir custos do procedimento pela metade.

"É apenas o início. Mas é um passo importante. Trata-se de uma medida muito esperada pela indústria", afirmou o secretário de Inovação do ministério do Desenvolvimento, Nelson Fujimoto (foto).

De acordo com ele, o processo pode levar até dois anos para ser finalizado.
A recomendação de adesão envolve ressalvas ao tratado. 

Entre elas, que o recolhimento da taxa de registro de marca seja feito obrigatoriamente pelo Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e que os documentos sejam produzidos em espanhol e em inglês --o uso do português não está previsto.

Hoje, empresas estrangeiras pedem registro de marca diretamente no Inpi.
 O tempo médio de análise dos pedidos é de dois anos e meio.

O pedido internacional, apesar de único, via Ompi (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), é analisado no escritório internacional de cada país membro, seguindo a legislação local.

O registro internacional é importante, pois a marca só tem validade em um país se estiver registrada.
Recentemente, a Apple quase perdeu a marca Iphone no Brasil, registrada anteriormente pela Gradiente no Inpi. 

As duas empresas anunciaram que  entrarão em um acordo sobre a marca.
 
Fonte: redação com agências.
 

Produtores substituem nome de brazilian rum por cachaça em rótulo para exportação


 
 
Os produtores brasileiros de cachaça estão substituindo a denominação genérica brazilian rum pelo nome cachaça nos rótulos dos novos estoques, segundo informação do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). 

Vicente Bastos, presidente da entidade, acredita que em um período de seis meses a um ano a transição estará completa e todas as garrafas à venda nos Estados Unidos trarão a nova designação. 


Em fevereiro, o governo norte-americano divulgou em suas mídias oficiais o reconhecimento do destilado como produto de origem exclusiva brasileira determinando que a medida tenha validade a partir de hoje (11).
Em troca do reconhecimento da cachaça, o governo brasileiro publicou decreto  no final de março definindo o bourbon e o tenessee whiskey como destilados de origem exclusiva dos Estados Unidos. Segundo Vicente Bastos, com o aval para vender cachaça como produto exclusivo nacional, o próximo passo é tornar o destilado popular entre os norte-americanos.
 
A cadeia produtiva da bebida ainda é pequena e ela não é conhecida em larga escala fora do Brasil. “Quem conhece [a cachaça], no máximo ouviu falar de caipirinha. É preciso promovê-la, fazê-la conhecida, investir em divulgação”, diz. Segundo Bastos, a produção de cachaça emprega em torno de 600 mil pessoas no país e exporta em torno de US$ 20 milhões anuais.
 
O Ibrac ainda não tem projeções de quanto as vendas externas podem aumentar com o reconhecimento dos EUA. Atualmente, o Decreto n° 4.062/2001 regulamenta a produção da cachaça brasileira e a fiscalização das unidades fabricantes é feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com Vicente Bastos, o setor privado discute a possibilidade de criar um Conselho Regulador formado por associações e produtores para reforçar as garantias de qualidade.
Comex