quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Brasil: Minas já pode exportar o prestigiado queijo artesanal de Minas Gerais!


Queijo Artesanal de Minas Gerais07 de agosto 2013,
Norma do Ministério da Agricultura assinada na terça-feira (06) permite que produtores mineiros vendam fora do estado.

São Paulo – O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, assinou nesta terça-feira (06), em Belo Horizonte, uma instrução normativa que altera as regras para produção e venda do queijo artesanal de Minas Gerais.
 
A partir de agora, o produto poderá ser vendido fora do estado de Minas Gerais e o estágio de maturação não precisa mais respeitar o prazo de 60 dias. O queijo poderá ser vendido com prazo menor, desde que estudos técnico-científicos comprovem que a redução do período de maturação não compromete a qualidade do produto.

De acordo com comunicado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o ministro Fernando Pimentel, que participou da assinatura desta norma, afirmou que os produtores deste queijo podem se preparar para buscar novos mercados, especialmente fora do Brasil. “Além de atender à demanda nacional, vamos poder buscar mercado (para o queijo artesanal) em qualquer lugar do mundo, aumentando a produtividade e melhorando as condições de vida do produtor mineiro”, afirmou o ministro durante a assinatura da norma.

De acordo com o MDIC há 9.400 produtores do queijo artesanal de Minas Gerais em cinco regiões de indicação geográfica (Serro, Campo das Vertentes, Canastra, Araxá e Cerrado). Antes desta instrução normativa ser assinada, eles só podiam vender o produto dentro de Minas Gerais. No total, a produção do queijo artesanal gera 28.800 empregos diretos.

A instrução do Ministério da Agricultura também determina que sejam adotados padrões de higiene para a produção do leite, fabricação do queijo e transporte do produto. As empresas que desejarem exportar precisarão se adequar as exigências sanitárias dos países de destino da mercadoria.

Fonte: ANBA – Agência de Notícias Brasil-Árabe

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Operadora ON, de George Soros, planeja investir R$ 500 milhões no Brasil



 
 
A nova empresa de telecomunicações ON, financiada pelo megainvestigor George Soros, planeja investir ao menos R$ 500 milhões (US$ 218 milhões de dólares) nos próximos três anos, afirmaram executivos da companhia nesta terça-feira (6/8), ampliando a competição no serviço de internet em um mercado em desaceleração.

Soros prevê investir ao menos US$ 150 milhões, o que dará a ele a maior fatia da ON Telecom, que oferece conexão para residências e escritórios por meio das redes de celular de quarta geração (4G), informou o presidente-executivo da ON, Fares Nassar.

Nassar disse que a companhia deverá se expandir para outras regiões do Brasil quando houver novos leilões para licenças 4G, o que demandará novos recursos de Soros, de outros investidores ou uma oferta pública inicial de ações (IPO).

"Um choque de competição é sempre muito bom para o mercado", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, presente no evento de lançamento da ON, que teve a presença do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende. "Inclusive temos novas faixas que vamos leiloar esperando que Soros abra o bolso para comprar", disse Rezende.

A nova empresa terá como alvo um nicho explorado nos últimos anos pela operadora de banda larga GVT, que oferece serviços de banda larga em regiões e segmentos de negócios pouco atendidos pelas empresas maiores.

A francesa Vivendi, que comprou a GVT três anos atrás, suspendeu em março a venda da empresa brasileira depois que as ofertas de compra vieram abaixo do esperado. Uma das razões pelas quais a Vivendi considerou vender a GVT foi o custo dos investimentos, que atingiram US$ 5 bilhões desde que a companhia francesa assumiu a empresa.

Paralelamente, empresas de telefonia como Telefônica Brasil, TIM Participações e Oi estão focando em serviços de banda larga mais caros em meio a um cenário de desaceleração do mercado de telefonia celular no Brasil.

No ano passado, o Soros Fund Management, sediado nas Ilhas Caimã, recebeu aprovação dos reguladores para assumir a Sunrise Telecomunicações, a holding que controla a ON Telecom. Em setembro, a Sunrise adquiriu lotes para operar frequências 4G cobrindo 133 municípios de São Paulo.
Fonte: IG
 

Inovar-Auto garante R$ 6,8 bilhões em novos investimentos no Brasil


07/08/2013
Inovar-Auto garante R$ 6,8 bilhões em novos investimentos no Brasil
Brasília (7 de agosto) – O setor automotivo brasileiro atingiu nesta quarta-feira (7) a marca de R$ 6,8 bilhões em novos investimentos anunciados desde janeiro deste ano, quando entrou em vigor o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto).

O investimento de R$ 1 bilhão divulgado hoje pelo Grupo Honda se soma a outros R$ 5,8 bilhões anunciados pelas empresas Nissan, JAC Motors, BMW, Chery, Mitusubishi Motors, Caoa e, no grupo de caminhões pesados, DAF Caminhões e Metro-Schacman. Essas montadoras foram habilitadas no Inovar-Auto como novas investidoras.

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, “o novo investimento do Grupo Honda no Brasil demonstra a confiança da empresa no país e confirma que o Inovar-Auto é uma política com resultados concretos, que está alcançando o objetivo principal de atrair investimentos e fortalecer a indústria nacional”. 

A fábrica japonesa vai produzir um modelo compacto na nova planta que pretende instalar na cidade de Itirapina, interior de São Paulo. Segundo a empresa, que irá solicitar a adesão ao Inovar-Auto como investidora, a fábrica terá capacidade para produzir 120 mil veículos por ano e irá gerar 2 mil postos de trabalho.

Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
ascom@mdic.gov.br

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Relatório do Cade descreve acordos para cartel em metrôs de SP e DF

Por Valor
 
 
SÃO PAULO  -  Relatório enviado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao Ministério Público de São Paulo descreve como eram feitos os acordos para combinar concorrências em obras nos metrôs de São Paulo e Distrito Federal, com o objetivo de formação de cartel para elevar os preços pagos às empresas. O teor do documento, obtido pelo “Jornal Nacional”, da Rede Globo, foi veiculado na noite desta segunda-feira.

O relatório de 74 páginas aponta que a formação de cartel ocorreu nos governos paulistas de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB; e no Distrito Federal, nos governos Joaquim Roriz, então no PMDB, e José Roberto Arruda, então no DEM.

Segundo a reportagem, o documento do Cade foi preparado com base nos depoimentos de seis executivos da empresa alemã Siemens.

A Siemens assinou com o Cade um contrato de leniência, pelo qual ela concorda em delatar o esquema em troca de não ser processada, segundo a reportagem.

À reportagem do “Jornal Nacional”, o superintendente geral do Cade, Carlos Emannuel Ragazzo, afirmou que “o caráter do documento descrito é notadamente anticompetitivo e configura prática de cartel, pois consiste em verdadeira divisão de mercado e combinação de preços entre competidores”.

No documento obtido pela emissora, o Cade descreve como concorrentes teriam combinado para vencer a licitação da linha 5 do metrô de São Paulo. Na fase inicial do processo as empresas apareciam como concorrentes, mas depois fizeram reuniões secretas para dividir o projeto e acertar que não haveria competição. Isso, segundo o Cade, resultou na formação de um único consórcio, o Sistrem, que venceu a concorrência.

A reportagem do “Jornal Nacional” apontou que um dos representantes da Siemens fez uma apresentação para executivos de outras empresas e em determinado momento afirmou: “consórcio combinado, então é muito bom para todos os participantes”.

Em outro trecho da apresentação o representante disse: “O projeto da linha 5 é o último de ganho certo. O fornecimento dos carros é organizado em um ‘político’, então, o preço foi muito alto.”

Segundo o Cade, além da linha 5 do metrô de São Paulo, houve formação de cartel também nas concorrência para manutenção de trens da CPTM, em São Paulo; manutenção completa das linhas do metrô do Distrito Federal; extensão da linha 2 do metrô de São Paulo; reforma de trens da CPTM, entre 2004 e 2005, em São Paulo, no primeiro governo de Geraldo Alckimin, do PSDB.

 O último acordo do cartel teria ocorrido em 2007, durante o governo de José Serra, também do PSDB, quando a CPTM comprou 384 vagões.

“O Estado de São Paulo é o maior interessado em que a investigação seja absoluta. Por isso, inclusive, nós entramos na Justiça para ter acesso às informações do Cade. O Estado já está fazendo a investigação. Se for confirmado o cartel, o Estado é vítima e entrará imediatamente com uma ação de indenização, se ressarcindo de possíveis prejuízos”, disse o governador Geraldo Alckmin.

Porém, nesta segunda-feira, a Justiça Federal negou um pedido do governo de São Paulo de acesso aos documentos da investigação do Cade. O governo informou que vai recorrer.

O Ministério Público de São Paulo informa que já começou a sua própria investigação.
As assessorias de Serra, Roriz e Arruda negaram que eles soubessem de irregularidades.

De acordo com a reportagem, a Siemens declarou que não foi a fonte das informações, que não se manifesta sobre investigações em andamento e que está colaborando com as autoridades.

ANP: 12ª Rodada terá 240 blocos com foco em gás não convencional

Por Rodrigo Polito | Valor
 
 
RIO  -  (Atualizada às 13h43) O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou na segunda-feira as áreas que serão licitadas na 12ª Rodada de licitações de blocos exploratórios de gás convencional e não convencional, marcada para novembro.

Segundo a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, serão ofertados 240 blocos em sete bacias sedimentares. 

A aprovação das áreas deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU), segundo a diretora. Ainda de acordo com ela, as áreas do leilão da 12ª Rodada serão voltadas para potencial de descoberta de gás natural não convencional.

Magda participou nesta terça-feira de cerimônia de assinatura dos contratos da 11ª Rodada de Licitações, no Rio de Janeiro.


Áreas incluídas


As bacias incluídas na 12ª Rodada são Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Paraná, Parecis, São Francisco, Acre e Parnaíba. A rodada será realizada em novembro, sob regime de concessão. Uma resolução com o número exato dos blocos que serão leiloados será publicada no Diário Oficial da União (DOU), pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), esta semana. Magda evitou fazer uma estimativa do bônus de assinatura que pode ser arrecadado neste leilão.

Petróleo é um negócio de risco, diz ex-presidente da Petrobras


Por André Borges | Valor
Agência Brasil

BRASÍLIA  -  (Atualizada às 12h08) O ex-presidente da Petrobras e atual secretário de planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, defendeu hoje a decisão da estatal de adquirir, em 2005, a compra da refinaria americana de Pasadena, no Texas (EUA). 

Durante audiência pública no Senado, Gabrielli disse que “o negócio de petróleo em geral é um negócio de risco” e que a Petrobras buscava, àquela época, a necessária expansão da capacidade de refino de petróleo pesado, demanda que não teria como atender no Brasil.

Gabrielli afirmou que o negócio de refino, além de ter a característica de envolver um grande investimento feito ao longo do tempo, depende da situação do mercado fornecedor de petróleo e do mercado consumidor. “Há uma margem entre essas duas coisas que varia muito”, comentou.

“As grandes empresas de petróleo ganham mais quando atuam de forma integrada, tanto no refino quanto na produção. Essa refinaria passa a fazer parte de um portfólio de 11 refinarias da Petrobras. Estamos falando de 100 mil barris de capacidade de refino em Pasadena. A Petrobras tem hoje capacidade de 2,3 milhões barris”, disse Gabrielli.

O ex-presidente da Petrobras afirmou que a refinaria está produzindo, está gerando lucro. “As refinarias brasileiras estão hoje operando com 96% da capacidade. Pasadena está operando com 70% da capacidade”, disse.

Questionado pelos senadores a respeito dos embates judiciais que envolveram a Astra, ex-sócia no empreendimento, Gabrielli disse que “o motivo de litígio foi uma diferença de percepção do que fazer com a empresa”.

“A comercializadora não queria investir. Nós queríamos dobrar a nossa capacidade de conversão. Não concordo que foi um negócio mal feito, mas feito adequadamente no momento que ocorreu”, comentou. 
A aquisição da refinaria é investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostas ações de corrupção e de ter causado um prejuízo bilionário à Petrobras.

Em 2005, Pasadena foi adquirida pela empresa belga Astra, por US$ 42,5 milhões. No ano seguinte, a Petrobras entrou no negócio ao desembolsar US$ 360 milhões por 50% da refinaria. A partir daí, as sócias mergulharam em uma sequência de conflitos judiciais, por conta de compromisso que, segundo a Petrobras, não foram cumpridos pela sócia belga. Em 2009, um tribunal de arbitragem definiu que a Petrobras teria de pagar US$ 466 milhões pelos 50% restantes que pertenciam à Astra. 

A disputa seguiu na Justiça, levando a Petrobras a desembolsar mais US$ 820,5 milhões pelo controle. Em junho, um acordo extrajudicial pôs fim a todas as pendências mútuas entre Petrobras e Astra. A estatal assumiu o controle definitivo de Pasadena e de sua comercializadora, por um custo total de US$ 1,18 bilhão.

Para Gabrielli, as polêmicas em torno da compra da refinaria americana de Pasadena é resultado de “falta de informação”. Ele criticou a imprensa e disse que todas as ações feitas pelo TCU, pelo Ministério Público e pela Justiça do Maranhão se basearam em matérias jornalísticas e não foram “lastreadas em documentos e informações”.

O ex-presidente da Petrobras, que deixou o posto em fevereiro do ano passado, disse que a equipe de auditoria do TCU passou mais de um mês dentro da estatal e que está concluindo seu relatório. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Schin é condenada a pagar R$ 700 mil por assédio moral


O juiz determinou que a empresa divulgue internamente os canais de reclamação existentes

Daniel Mello, da
BETO BARATA
Fábrica da Schincariol em Itu
Segundo o texto, a Kirin deverá deixar claro para seus funcionários, em especial nos cargos de gerência e direção, que vai apurar as reclamações e punir os responsáveis pelas práticas de assédio

São Paulo - A Brasil Kirin, empresa dona da marca de bebidas Schin, foi condenada a pagar indenização de R$ 700 mil por assédio moral.

O valor deverá ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O juiz Roberto Benavente Cordeiro, da 4ª Vara do Trabalho de Guarulhos (SP), determinou ainda que a empresa apure as reclamações e tome medidas efetivas para acabar com as práticas abusivas.

Em inquérito civil, conduzido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de Guarulhos, constatou-se que os gerentes desrespeitavam os funcionários, com gritos e xingamentos, para cobrar o alcance das metas estipuladas pela empresa. Havia até ameças de que caso o desempenho não fosse satisfatório, os empregados poderiam ser enviados para outra região. “As cobranças envolviam gritos e utilização de palavras como 'safado' ”, informou o MPT na fundamentação da ação contra a Kirin.

O juiz determinou que a empresa divulgue internamente os canais de reclamação existentes. Segundo o texto, a Kirin deverá deixar claro para seus funcionários, em especial nos cargos de gerência e direção, que vai apurar as reclamações e punir os responsáveis pelas práticas de assédio.

Procurada pela Agência Brasil, a Brasil Kirin disse que não se manifesta sobre processos judiciais ou administrativos que estejam em trâmite.