sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Maior investidor da Monte Paschi está aberto a fusão


Banco mais antigo do mundo corre risco de nacionalização a menos que levante 2,5 bilhões de euros numa chamada de capital

Alessia Pierdomenico/Bloomberg
Banco Monte dei Paschi

Monte dei Paschi: fundação disse que não queria vender sua fatia aos poucos

Siena - O maior investidor do banco italiano Monte dei Paschi dei Siena está aberto à ideia de fusão com outra instituição financeira, preferencialmente de padrão internacional, disse em documento visto pela Reuters.

O banco mais antigo do mundo corre risco de nacionalização a menos que levante 2,5 bilhões de euros (3,4 bilhões de dólares) numa chamada de capital que deve ocorrer em 2014.

A fundação Monte dei Paschi, entidade não lucrativa próxima aos políticos locais, tem 33,5 por cento do banco, mas está planejando reduzir esta fatia para pagar 350 milhões de euros em dívidas.

No documento, datado de 15 de outubro e com as prioridades estratégicas até 2017, a fundação disse que não queria vender sua fatia aos poucos.

Bloomin' Brands compra controle do Outback Brasil


Com negócio, companhia, que já detém a marca no mundo, passará a ter 90% da operação brasileira da rede de restaurantes

Divulgação
Restaurante da rede Outback

Restaurante da rede Outback:  controle da operação brasileira da rede foi comparada pela Bloomin' Brands

São Paulo - A Bloomin' Brands, dona do Outback Steakhouse no mundo, comprou o controle das operações brasileira da rede de restaurante e passou a ter 90% de participação no negócio.

De acordo com Elizabeth Smith, presidente do conselho da Bloomin, a aquisição reflete o compromisso da companhia com a estratégia de expansão global em países com potencial de crescimento e sucesso.  

"O excepcional trabalho de liderança realizado pela equipe brasileira, o plano de crescimento, cultura, princípios, crenças, compromisso com a qualidade e o comprometimento com o atendimento dos clientes serão mantidos”, afirmou Elizabeth, em comunicado.

Os executivos Peter Rodenbeck, presidente do Outback Steakhouse e responsável por trazer a marca ao Brasil, e Salim Maroun, presidente do Outback Steakhouse Brasil, continuarão no comando da operação brasileira da rede.

"O Outback cresceu no Brasil como uma marca querida e admirada, e o espírito empreendedor de todos que trabalham conosco é um dos principais ingredientes de nosso sucesso", afirmaram os executivos, em nota.

O Outback Brasil deve encerrar o ano com 50 unidades no país e mais de 5.500 colaboradores. A operação deve ser confirmada até a próxima semana.

A Bloomin 'Brands figura como um das maiores companhia de casual dining do mundo. Além do Outback, a empresa é dona de marcas como Fleming’s Prime Steakhouse & Wine Bar, Bonefish Grill, Carrabba’s Italian Grill e Roy’s. 

Atualmente, a empresa possui cerca de 1.500 restaurantes nos Estados Unidos, Puerto Rico, Guam e outros países.
 

Venda de OGX na última hora precisa de aprovação de credores

Segundo um advogado que está assessorando a OGX, existe o risco do negócio não ocorrer em caso de desaprovação dos credores

Cristiane Lucchesi e Juan Pablo Spinetto, da
Divulgação
plataforma terrestre OGX
OGX: o fundo brasileiro privado de ações Cambuhy e a EON SE, da Alemanha, acertaram a compra da participação da OGX em dois estágios
São Paulo e Rio de Janeiro - O acordo da OGX Petróleo Gás Participações SA para vender seu único ativo produtivo por US$ 154 milhões horas antes de entrar com pedido de falência precisará ser aprovado pelos credores, disse um advogado que está assessorando a OGX.

O acordo requer aprovação no âmbito de um plano de recuperação judicial que a OGX submeteu ontem, disse Eduardo Munhoz, sócio da Mattos Filho Veiga Filho Marrey Jr. Quiroga Advogados, que assessora a OGX, em uma mensagem de texto, de São Paulo.

A primeira produtora de petróleo do Brasil a pedir proteção contra credores chegou a um acordo para vender sua participação na OGX Maranhão Petróleo e Gás SA em 30 de outubro, segundo uma cópia da petição de proteção de falência.

O fundo brasileiro privado de ações Cambuhy Investimentos Ltda e a EON SE, da Alemanha, comprarão a participação da OGX em dois estágios, em um acordo avaliado em R$ 594 milhões (US$ 265 milhões), disse a empresa ontem em um registro regulatório.

“Os credores podem simplesmente não aprovar o negócio e ele não ocorrer”, disse Munhoz.
A OGX, controlada pelo ex-bilionário Eike Batista, tem cerca de R$ 11,2 bilhões em dívidas totais, segundo seu registro.

Os US$ 154 milhões que a OGX pode conseguir com a venda representam uma quantia menor que os US$ 173 milhões que a empresa disse, em um documento de 7 de outubro, que esperava conseguir com a venda da unidade para a Eneva SA, a unidade brasileira controlada pela EON e por Batista.


Bancos credores


A Cambuhy, com sede em São Paulo, comprará R$ 200 milhões da nova ação da OGX Maranhão em um aumento de capital de R$ 250 milhões, e a EON, a maior empresa de serviços públicos da Alemanha, adquirirá o restante.

Tradigital: veja por que, no Marketing, esta palavra nem precisaria existir


 
 
 
O "Marketing Digital" é a “bola da vez”. Desde que o mercado foi mostrando aos profissionais de marketing que as marcas deveriam estar mais próximas dos consumidores, a mídia de massa foi dando lugar ao marketing promocional, ao merchandising no PdV, aos eventos e ao marketing direto. Com a chegada da internet e hoje, na era digital, temos um lugar maravilhoso para relacionamento com estes consumidores: as plataformas digitais são um canal perfeito.

Porém, o marketing digital por si só não basta às marcas. E muitos geeks, nerds e digital marketers precisam entender isto. Alguns, inclusive, tem formação em áreas como TI e pouca base de Marketing (perigo à vista). Mas nem tudo está perdido. Tenho escutado profissionais digitais com vasto conhecimento e excelentes intenções. Estes – mais preparados - estão sugerindo Planos digitais e até mesmo Planos de Marketing Mix ou do tipo transmídia (em que são utilizados vários canais e cada um conta uma parte da história). Eles estariam no caminho certo, se não fosse o fato de que - na maioria das vezes - o Planejamento a partir do qual estes profissionais partem para sugerir seu trabalho é somente o de Marketing. Eles normalmente não chegam ao Planejamento Organizacional e não o fazem ou porque a empresa não o tem realizado ou porque, se tem, eles não participam do mesmo. Em ambas situações, começar a partir de ponto de vista da "ponta" é um erro.

É necessário saber (ou se importar) com o fato de que aquele planejamento de marketing da empresa, ponto do qual normalmente eles iniciam, faz parte de um planejamento maior que envolve objetivos para todas as áreas do negócio e eles não podem ser trabalhados de forma distinta ou fragmentada. O Planejamento de Marketing faz parte de um propósito maior, da missão e do sonho a se alcançar e estes dependem da criação e desenvolvimento de produtos, da estrutura e tipos de preços e de toda cadeia de logística e distribuição. Não se pode fazer marketing – mesmo que digital – sem levar em conta tudo isso. Na verdade, Marketing é tudo isso! E este é o campo de conhecimento do profissional do Marketing Tradicional, aquele que ajudará a construir a marca de acordo com a razão de existir desta, com seus valores, sua visão e posicionamento e considerando todo o composto mercadológico.

Uma vez desenhadas as estratégias e objetivos alinhados, será imprescindível estabelecer relacionamento nas diversas plataformas e ser atraente continuamente ao olhos do novo consumidor. Como vemos, é necessário não só que estes dois profissionais estejam presentes, como vejam seus trabalhos de forma complementar. E a isto podemos chamar de Tradigital. Esta palavra, utilizada nas artes e em animação, tem sido bastante utilizada para indicar a integração dos conceitos do Marketing tradicional e do Marketing em plataformas digitais (pois não existe marketing digital). Mas, defendo que se os profissionais entendessem a necessidade de suas expertises trabalhando em conjunto, não seria necessário ter uma palavra que as unisse. Para mim, é muito óbvio que seja Tradigital, pois não existe possibilidade de ser somente digital ou de voltarmos a utilizar somente PDV ou TV. Pelo bem de seus clientes, profissionais “tradicionais” e “digitais”, somem forças e conhecimentos. O resultado tende a ser fabuloso!

Artigo publicado originalmente no site Klaudia Sabino.

Lavar os copos está se tornando coisa do passado; veja o copo comestível


Ideal para festas, onde todo a louça suja acaba ficando para o anfitrião, o copo comestível vai poupar trabalho e ainda ajuda ao meio ambiente


Divulgação
A invenção já conta com três misturas de sabores

Está cansado de lavar os copos de vidro depois do almoço de domingo? Preocupa-se com o meio ambiente e evita utilizar copos descartáveis que demoram centenas de anos para se decompor? Seus problemas, enfim, parecem solucionados. Isso porque a agência de design norte-americana The Way We See The World desenvolveu um copo comestível. Sim, comestível. O produto é feito de ágar-ágar, um tipo especial de gelatina de algas, que deixa o copo bem maleável. A invenção já conta com três misturas de sabores: limão com manjericão, gengibre com hortelã e alecrim com beterraba. Bon appétit!

Um pouco de cachaça para esquecer nosso complexo de vira-lata

Consumir é um ato de auto-afirmação (mesmo que seja mentira) e, de certa maneira, uma busca por inclusão. E é assim que produtos ganham seus status: in ou out, chiques ou bregas, de ricos ou de pobres. No Brasil, a cachaça é um exemplo clássico nesse contexto

Simão Mairins, www.administradores.com 
 
Shutterstock 
 
 
Embora seja a bebida mais genuinamente brasileira, a cachaça ainda é um patinho feio no Brasil
 
"O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a auto-estima". O dramaturgo Nelson Rodrigues foi ácido, mas sua teoria do “complexo de vira lata” encontrou lastro em nosso cotidiano desde que foi cunhada, em 1950, quando o Brasil perdeu a Copa do Mundo de futebol para o Uruguai, em pleno Maracanã. O “tudo que vem de fora é melhor” ainda reina.

Os avanços econômicos da última década e a bajulação que a imprensa internacional decidiu, por um tempo, nos render ajudaram a diminuir um pouco a gravidade do nosso complexo (afinal, era gente lá de fora falando). Mas superá-lo de vez ainda leva tempo. Quando o assunto é consumo, então, o horizonte fica ainda mais distante. Nas sociedades capitalistas contemporâneas, consumir é mais que ter, é ser. E, em um mundo conectado 24h sob o apelo constante do narcisismo, isso fica ainda mais claro.

Nunca vi ninguém colocar no Facebook ou Instagram uma foto comendo pão com ovo, andando em um ônibus lotado ou vestindo uma roupa velha em casa, embora tudo isso faça parte do dia a dia da maioria dos brasileiros. Por outro lado, um jantar caro, um passeio em um carrão (mesmo que seja de carona com um amigo) e uma roupa de grife costumam ter lugar cativo nas timelines.

Consumir é um ato de auto-afirmação (mesmo que seja mentira) e, de certa maneira, uma busca por inclusão. Consumir o que está na moda ou que a classe dominante consome (geralmente, uma coisa está diretamente ligada à outra) é sentir e dizer que, de algum modo, pertence àquele mundo. E é assim que produtos ganham seus status: in ou out, chiques ou bregas, de ricos ou de pobres.

No Brasil, a cachaça é um exemplo clássico nesse contexto. Embora seja a bebida mais genuinamente brasileira, já cultuada fora do país e produzida com qualidade em praticamente todo o Brasil, por aqui ela ainda é um patinho feio. O assunto foi o tema da conversa que tivemos com o superintendente geral da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Jairo Martins, que está no ADM Talks desta semana (vídeo abaixo). 

Jairo é um ex-engenheiro, que fez carreira como executivo na gigante Siemens e decidiu dedicar seu tempo pós aposentadoria à construção de uma nova imagem da chachaça. Cachacista, como costuma se intitular, ele ajudou a formar a primeira turma de sommeliers especializados na bebida no Brasil e elaborou o primeiro modelo de carta de cachaça do país.

Veja abaixo o ADM Talks que gravamos com ele, durante o Inova Gastronomia Paraibana, em João Pessoa:  

 http://www.youtube.com/watch?v=Ir7IUhuQAnc

Trabalho escravo em fornecedor? Estamos fora


Segundo o levantamento do Guia EXAME de Sustentabilidade 2013, cada vez mais empresas brasileiras se preparam para escapar da ameaça do trabalho escravo em sua rede de fornecedores

Flávia Furlan, de