segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Copersucar retoma operação de embarque de açúcar ensacado em Santos

Por Fabiana Batista | Valor
 
 
SÃO PAULO  -  A Copersucar, maior trading de açúcar e etanol do mundo, reiniciou a operação de embarque de açúcar ensacado no seu terminal no porto de Santos (SP). Segundo informações da SA Commodities e da Unimar Agenciamentos Marítimos, o navio Oceano Luz foi nomeado para carregar 18 mil toneladas de açúcar ensacado. A embarcação deve atracar no dia 18 de novembro. Segundo a SA Commodities, a capacidade de carga do terminal de ensacado será quase a mesma de antes do acidente.

O terminal de ensacado da Copersucar não foi afetado diretamente pelo incêndio, mas uma estrutura de metal oriunda do terminal vizinho caiu em cima do telhado do armazém, o que inviabilizou sua operação naquele momento. Com a remoção dessa estrutura, a operação seguirá agora normalmente.

“O açúcar ensacado armazenado não foi afetado e o sistema de correia transportadora teve que passar por pequenas reparações. Os shiploaders para a operação de ensacado estão intactos e em pleno funcionamento”, informou a SA Commodities em relatório.
(Fabiana Batista | Valor)

Dilma e Mujica trataram de integração energética em encontro

Por Valor
 
 
BRASÍLIA  -  O Ministério das Relações Exteriores emitiu comunicado nesta segunda-feira para informar que, em reunião no domingo, a presidente Dilma Rousseff tratou com o presidente do Uruguai, José Mujica, de temas da agenda bilateral, tais como integração energética, infraestrutura e cooperação fronteiriça.

De acordo com o comunicado, os dois presidentes passaram em revista os resultados do “Grupo de Alto Nível Brasil-Uruguai (GAN)”, criado em 2012 para intensificar a integração Brasil-Uruguai, e também debateram temas de interesse regional e internacional, em particular a retomada das negociações entre o Mercosul e a União Europeia, além de questões relativas à Minustah, a missão de paz da ONU no Haiti — chefiada pelo Brasil e com participação do Uruguai.

O encontro dos dois presidentes, ocorrido no Palácio da Alvorada, em agenda não informada pela assessoria da Presidência, levou ao adiamento da viagem de Dilma ao Peru, que originalmente ocorreria no domingo. A presidente embarcou para Lima na manhã desta segunda-feira para visita oficial.

(Valor)

Vodca Absolut produz curta com consumidores

O projeto, da F.biz, convida roteristas, DJs, geeks, nerds, bloggers, fotógrafos, diretores e todos os internautas a colaborar através das redes sociais

Divulgação
Cartaz do projeto Absolut Open Film Project
Cartaz do projeto Absolut Open Film Project: filme colaborativo criado com a ajuda de consumidores

São Paulo - A marca de vodka Absolut anunciou o lançamento da ação Open Film Project, que convida os consumidores a produzirem um curta-metragem colaborativo através do Facebook, Twitter, Vine e Instagram.

A iniciativa reforça o novo posicionamento global da marca, que em 2013 abraçou o mote “Transform Today” -  transformar o hoje, em tradução livre. “Nosso público são os millennials - jovens de espírito ousado, aguçado e ansioso por novidades”, explica Rafael Souza, grouper de Absolut no Brasil. “Para eles, não basta acompanhar uma campanha pela televisão ou Facebook. Precisávamos de mais para conseguir atingi-los”, diz.

O projeto, idealizado pela F.biz, convida roteristas, DJs, geeks, nerds, bloggers, fotógrafos, diretores e todos os internautas a construírem a história por colaborações enviadas através das redes sociais. Todo o material será centralizado no site OpenFilmProject.com.br, onde os internautas poderão acompanhar todas as fases do projeto.

A marca escolheu como embaixadores da nova fase quatro artistas que ganharam destaque por inovarem no processo de criação. O músico francês Woodkid, o diretor criativo do Google Aaron Koblin, a estilista Yiqing Yin e o cartunista brasileiro Rafael Grampá protagonizaram filmes que mostram os distintos processos criativos de cada um deles.

A arte sempre fez parte da identidade do rótulo, conhecido por suas embalagens e campanhas impactantes. O desafio de continuar a comunicar essa tradição é constante, explica Rafael. "Absolut é uma marca progressiva que define seu próprio percurso. Para reforçar nossa liderança criativa, nós constantemente transformamos também nossa forma de nos comunicar", conclui.

O Brasil está entre os cinco maiores mercados globais da bebida, que faz parte do portfólio do grupo Pernord Ricard. Segundo dados da empresa, a vodka lidera o consumo premium no país, e a cada 10 garrafas vendidas no segmento, 8 são de Absolut.

 http://www.youtube.com/watch?v=RfOxLC_BuEk

Cooperação será tema com Humala, avisa Dilma no Twitter


 


Por Renan Carreira


A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 11, por meio de seu Twitter, que vai conversar com seu colega peruano, Ollanta Humala, sobre o incremento de vários tipos de relação entre o Brasil e o Peru. 
 
"Vou conversar sobre aumento da nossa cooperação, integração de nossas cadeias produtivas, infraestrutura, políticas sociais e questões regionais, com destaque para a Unasul", escreveu a presidente.
 
Dilma anunciou que estava indo para Lima, em visita oficial, para celebrar os dez anos da Aliança Estratégica entre o Brasil e o Peru. Nesses dez anos, segundo ela, o comércio entre os dois países sextuplicou e os investimentos, quadruplicaram. A presidente também lembrou que o Brasil tem US$ 6 bilhões investidos no Peru, com mais de 70 empresas no país, entre elas todas as grandes multinacionais brasileiras. "Na América do Sul, o Peru é terceiro maior destino de investimento do Brasil."

Ela também disse que vai participar, na capital peruana, onde desembarcou nesta manhã, da abertura do Fórum Empresarial Peru e Brasil, que vai reunir 400 empresários dos dois países.

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8 fatores que definem a prosperidade de um país

Ranking de 2013 colocou Noruega em primeiro e Chade em último

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Noruega é o país próspero do mundo

Noruega é o país próspero do mundo

São Paulo – Não é o crescimento do PIB que, por si só, definirá o quanto um país está prosperando. Olhar isoladamente para um aumento da renda per capita ou do consumo também não abarca o conceito de prosperidade. É preciso olhar para esses e outros fatores.

Educação e saúde, por exemplo, estão intimamente ligados à prosperidade de um país. Eleições democráticas e garantia dos direitos fundamentais do indivíduo também. 
O Legatum Institute, com essa ideia, divulgou o seu ranking de prosperidade de 2013, analisando os dados de 142 países - contemplando 96% da população mundial.
A Noruega foi considerada a mais próspera pelo quinto ano seguido. Já o Chade, na África, amargou a última posição em 2013.
Oito indicadores foram fundamentais para definir, afinal, o que é prosperidade e qual nação está nesse caminho:
1 – Economia: a política macroeconômica, a satisfação e expectativa com a economia, o crescimento econômico e a eficiência do setor financeiro

2 – Empreendedorismo e oportunidade: o ambiente empresarial do país, a promoção de atividades inovadoras e constantes oportunidades disponíveis

3 – Governança: a presença de um governo eficaz e responsável, eleições justas, participação política dos cidadãos e um Estado de Direito. 

4 – Educação: acesso à educação, sua qualidade e o capital humano disponível 

5 – Saúde: presença de cuidados básicos de saúde, infraestrutura de hospitais e serviços e presença da medicina preventiva 

6 – Proteção e Segurança: o nível de segurança nacional e de segurança pessoal 

7 – Liberdade Individual: a capacidade do país de garantir as liberdades individuais e promover a tolerância 

8 – Capital social: a coesão e engajamento da sociedade e a força das relações familiares e sociais
As promessas para 2020


Segundo o relatório, alguns países merecem atenção, pois devem subir muito no ranking até 2020, já que apresentaram melhoras significativas no estudo de 2013 em relação a 2012.

Nas Américas, se destacam Uruguai e Paraguai. O Uruguai obteve um dos maiores crescimentos do mundo em “Economia”.

Já o Paraguai subiu 21 posições em “Economia”, ultrapassando o Brasil pela primeira vez no ranking, ficando com o segundo melhor resultado da América Latina nesse quesito, atrás apenas do México.

Outros países que devem prosperar até 2020 são Senegal, Eslováquia, Líbano, Indonésia e Cazaquistão

Pedidos de falência e recuperação judicial crescem


Pedidos de falência no mês passado somaram 181 ante 156 em setembro e 152 no mesmo mês de 2012

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Placa de fechado, falência

Falência: dos 181 pedidos de falência efetuados em outubro, 94 foram feitos por micro e pequenas empresas, 39 por médias e 48 por grandes

São Paulo - O número de pedidos de falência e recuperação judicial de empresas no Brasil cresceu em outubro ante setembro e contra o mesmo período de 2012, informou a Serasa Experian nesta segunda-feira.

Segundo a empresa de análise de informações de crédito, os pedidos de falência no mês passado somaram 181 ante 156 em setembro e 152 no mesmo mês de 2012. Já os requerimentos de recuperação judicial subiram de 75 em setembro para 104 no mês passado. Em outubro do ano passado, estes pedidos envolveram 49 empresas.

"A continuidade da elevação das taxas de juros tem aumentado o custo financeiro das empresas, colocando-as em maiores dificuldades, em um ambiente de baixo crescimento econômico", afirmaram economistas da Serasa Experian em comunicado à imprensa.

Dos 181 pedidos de falência efetuados em outubro, 94 foram feitos por micro e pequenas empresas, 39 por médias e 48 por grandes, segundo a companhia.

Entre os pedidos de recuperação judicial de outubro está o da petrolífera OGX, do empresário Eike Batista. A companhia fez o pedido em 30 de outubro, no maior processo do tipo da história corporativa da América Latina.

Já a empresa de construção naval do grupo do empresário, OSX, aprovou na sexta-feira a realização de pedido de recuperação judicial, pressionada por dívida de mais de 5 bilhões de reais.

Satisfação com líder engaja mais do que salário, diz estudo

Pesquisa também aponta que, no Brasil, homens são mais engajados do que mulheres. Setor com mais comprometidos no país é o de transportes e armazenamento


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homem pulando feliz
Homem feliz: no Brasil, apenas 40% dos entrevistados se consideram totalmente engajados em seus empregos

São Paulo - Estar satisfeito com a liderança é mais importante do que receber um salário elevado para os funcionários se sentirem engajados. É o que aponta uma pesquisa realizada pela MSW Research, a pedido da Dale Carnegie Training. O estudo, divulgado nesta semana, foi conduzido entre outubro de 2012 e fevereiro deste ano e ouviu 439 brasileiros, que correspondem a 14,4% do total de 3 mil pesquisados no mundo todo.  

Por aqui, apenas 40% dos entrevistados disseram estar totalmente engajados em seus empregos. A fatia está acima do número encontrado no mundo todo (37%), mas abaixo da América Latina(45%). No Brasil, outros 47% se dizem parcialmente engajados e 13% desengajados.

Como seria natural imaginar, no Brasil, o nível de engajamento cresce conforme os salários aumentam. Dos funcionários que recebem menos do que 24.999 dólares ao ano, 15% se definem como desengajados, 51% parcialmente engajados e 35% totalmente engajados, por exemplo. Já para os que têm remuneração anual acima dos 200 mil dólares, o número de totalmente comprometidos sobe para 83%, o de parcialmente engajados cai para 17% e não há descomprometidos.

Apesar disso, entre os trabalhadores engajados, 64% afirmam que o dinheiro não é o principal incentivo para permanecerem na vaga e apenas um quarto deles consideraria trocar de emprego ainda que houvesse 20% de aumento na nova função. Já entre os desengajados, metade deixaria o emprego caso recebesse uma oferta de 5% a mais na remuneração. 

Na mesma linha, no geral, 65% dos entrevistados disseram que se identificar com os valores da empresa e se sentir valorizado é mais importante do que o salário. 

Um ponto curioso apontado pelo estudo é que a satisfação com superiores diretos está diretamente relacionada com o engajamento dos funcionários. Entre os muito insatisfeitos com seus chefes (que são 7% do total), apenas 3% se dizem muito engajados. Já 55% dos que estão muitos satifeitos com sua liderança (33% do total) se dizem muito comprometidos com suas funções. 

A lógica é a mesma em relação à liderança sênior: só 2% dos funcionários que estão muito descontentes em relação aos diretores da empresa (que são 10% do total) se dizem muito engajados, enquanto entre os que se dizem muito satisfeitos (25% do total), 62% se consideram muito engajados.  

Os resultados da pesquisa também comprovam que a satisfação com o emprego influencia no engajamento dos trabalhadores: 35% dos muito insatisfeitos também se dizem muito engajados, mas nenhum dos muito insatisfeitos respondeu o mesmo.


Homens mais engajados


O descomprometimento é maior entre as mulheres no país. Enquanto 42% dos funcionários homens disseram estar totalmente envolvidos com o trabalho, apenas 35% das respondentes do sexo feminino disseram o mesmo. Entre os que se consideeram desengajados, 16% são mulheres e 12% são homens.

Por setor, os profissionais brasileiros mais comprometidos são os que trabalham com transporte e armazenamento, com 60% no nível totalmente engajados e apenas 7% desengajados. Já os trabalhadores menos interessados são os que servem ao governo local, com 54% de desengajados e apenas 23% de totalmente engajados.