segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Bodytech estuda fusão com a academia Companhia Atlhetica


Segundo colunista da revista Veja, a negociação gira em torno de 250 milhões de reais

Neymar, David Luiz e cia "Ousam ser brasileiros" para a Nike


Campanha da patrocinadora da seleção brasileira destaca estilo individual de craques canarinhos e crava: "Ninguém joga como nós"

Divulgação
David Luiz vira animação da campanha "Ouse ser brasileiro" da Nike

David Luiz vira animação da campanha "Ouse ser brasileiro" da Nike: arte é do quadrinista brasileiro Rafael Grampá

São Paulo - A Nike estreou na noite de domingo o primeiro comercial para promover o patrocínio à equipe canarinho na Copa do Mundo de 2014. Criada pela Wieden+Kennedy e batizada de “Ouse Ser Brasileiro”, a campanha tem como protagonistas cinco jogadores da equipe de Felipão: Neymar, Thiago Silva, Paulinho, David Luiz e Bernard.

Cada um deles protagoniza um video sobre sua trajetória, além de uma frase ilustrativa sobre seu estilo de jogo em campo. Neymar, que bate uma bola na praia, “Joga moleque”, enquanto David Luiz vira animação pelas mãos do quadrinista brasileiro Rafael Grampá e “Passa por cima”. Já Paulinho, numa quadra de terra batida,  “Chama a responsa”, e Thiago Silva, em clima de filme noir, “Manda na área”. Para Bernard, retratado sem medo em meio a adversários gigantes, ficou a encomenda: “Cresça em campo”.

Sem revelar números, a empresa confirma que a iniciativa será o maior investimento publicitário da marca no Brasil até hoje. Confira o comercial principal da campanha, que tem participações especiais - aparições de Ivete Sangalo, Ronaldo Fenômeno e o cantor Thiaguinho - além dos pôsters sobre cada boleiro:

Vídeo:

 http://www.youtube.com/watch?v=-HlBqson5dg#t=0

Brasil tem mais engenheiros que médicos, diz Ipea


Estudo revela que para cada engenheiro a proporção é 267,62 habitantes. Já para cada médico, são 701,61 pessoas na média nacional

VOCÊ S.A.
Engenheiros
Engenheiros: feita com base no Censo 2010, mostra que, proporcionalmente, em relação ao número de habitantes, o país tem mais engenheiros que médicos

Rio de Janeiro - A falta de médicos em determinadas regiões do país foi constatada na pesquisa Cidades em Movimento: Desafios e Políticas Públicas, divulgado hoje (2) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Feita com base no Censo 2010, mostra que, proporcionalmente, em relação ao número de habitantes, o país tem mais engenheiros que médicos.

Além de apresentar mapas com as regiões mais carentes de médicos, o estudo revela que para cada engenheiro a proporção é 267,62 habitantes. Já para cada médico, são 701,61 pessoas na média nacional.
A proporção é menor no Maranhão, no Amapá e no Pará, onde são, respectivamente, um profissional de saúde para cada grupo de 2,3 mil, 1,9 mil e 1,5 mil pessoas.

“São quase três vezes mais engenheiros que médicos no país”, reforçou o presidente do Ipea, Marcelo Neri, ao divulgar dados antecipados da pesquisa no Rio de Janeiro. “A relação é um médico no Maranhão para cada nove médicos em São Paulo”.

No Maranhão, no Piauí e em Roraima, os engenheiros também são mais escassos que nos demais estados do país, sendo um para cada grupo de 1,2 mil, 1,1 mil e mil pessoas. Coincidemente, por outro lado, os estados com mais engenheiros e médicos são São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Segundo a pesquisa, as profissões foram quantificadas por serem fundamentais ao desenvolvimento do país e foco de políticas públicas federais como os programas Mais Médicos, do Ministério da Saúde, e o Ciência sem Fronteiras, coordenado em conjunto pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação. “São profissões relevantes para o crescimento econômico”, justificou um dos responsáveis pelo estudo, Rogério Boueri.

Até novembro, balança comercial acumula maior déficit em 13 anos

A balança comercial brasileira de novembro alcançou superávit de US$ 1,740 bilhão, revertendo o déficit do mesmo período de 2012, de US$ 193 milhões

Apesar do resultado deficitário no ano, novembro registrou maior superávit mensal desde 2007


BRASÍLIA - A balança comercial brasileira acumula um déficit de US$ 89 milhões no ano até novembro, ante superávit de US$ 17,154 bilhões em igual período do ano passado, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 2, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O déficit registrado no acumulado do ano é o maior desde 2000, quando foi de US$ 519,9 milhões. Segundo os dados da balança comercial, as exportações no acumulado do ano somam US$ 221,333 bilhões. Por outro lado, as importações totalizaram US$ 221,422 bilhões no mesmo período.

A expectativa do governo é de que a balança comercial brasileira encerre o ano "equilibrada" ou com um pequeno superávit, segundo o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC, Roberto Dantas. O resultado do ano dependerá do comportamento da conta petróleo, segundo Dantas.

Ele afirmou que dezembro tem movimento de importação bem mais baixo do que em novembro, o que deve colaborar com o resultado do ano. "Historicamente, você tem em dezembro menor demanda pro bens importados", disse.

Novembro. Apesar do déficit no ano, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,740 bilhão em novembro, o maior para meses de novembro desde 2007, quando houve saldo positivo de US$ 2,020 bilhões.

As exportações alcançaram US$ 20,862 bilhões em novembro e as importações totalizaram US$ 19,122 bilhões.

O resultado de novembro ficou acima do teto das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, de déficit de US$ 200 a superávit de US$ 1 bilhão. A mediana das expectativas para a balança comercial de novembro era de superávit de US$ 300 milhões.

Mercado piora projeção para contas externas em 2013





DE SÃO PAULO


Analistas de mercado revisaram a projeção para as contas externas do país neste ano para um cenário mais negativo. A nova expectativa prevê um deficit de US$ 79,85 bilhões, ante os US$ 79,6 da semana anterior.
Entram nessa conta as transações de bens (exportações e importações), serviços e rendas do país com o exterior. 

Os dados fazem parte do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (02) pelo Banco Central, e seguem a divulgação do deficit externo recorde registrado em outubro, quando o rombo acumulado chegou a US$ 67,5 bilhões. 

A piora deixa o país mais dependente de poupança externa e, portanto, mais exposto às turbulências externas. 

Os analistas também diminuíram as expectativas para a balança comercial, principal responsável pelo desempenho negativo das contas externas neste ano. A nova projeção indica um saldo de US$ 1,3 bilhão entre exportações e importações. Há um mês, a previsão era de US$ 1,9 bilhão. 

Neste ano, o resultado vem sofrendo com o aumento nas compras de combustível do exterior e o menor volume de petróleo exportado pelo Brasil. 


CRESCIMENTO


Os economistas ouvidos pelo Banco Central se mostram mais firmes com a previsão de crescimento (2,5%) para 2013, que segue inalterada há seis semanas. 

A projeção, que havia caído no meio do ano com a piora na confiança, voltou a subir após a divulgação do PIB do 2º trimestre, que ficou acima do esperado. 

Com os juros básicos de volta à casa dos dígitos (10%), houve leve ajuste na expectativa para a inflação deste ano, revisada de 5,82% para 5,81%.

Acordo fiscal com a Vale gera alívio no governo brasileiro


O acordo deixa o país próximo de atingir suas metas fiscais e dá mais tempo para que se afaste de um potencial rebaixamento de rating

Blake Schmidt, da
Dado Galdieri/Bloomberg
Trem realizando o transporte de minérios de Ferro da Vale na mina de Brucutu, em Barão de Cocais

Minérios de ferro da Vale: a maior produtora de minério de ferro do mundo e a Fibria fecharam acordos para pagar mais de R$ 6 bilhões em impostos na semana passada

São Paulo - Acordos tributários com empresas como a Vale SA e a Fibria Celulose SA estão deixando o Brasil próximo de atingir suas metas fiscais e dando ao país mais tempo para se afastar de um potencial rebaixamento da nota de risco.

A Vale, a maior produtora de minério de ferro do mundo, e a fabricante de celulose Fibria fecharam acordos na semana passada para pagar mais de R$ 6 bilhões (US$ 2,6 bilhões) em impostos contestados neste ano em um momento em que o governo trabalha para reduzir seu déficit, que está no maior nível desde 2009.

A preocupação com esses déficits, em meio a uma onda de empréstimos por bancos estatais, está mostrando que as finanças do governo tiveram perdas de 12 por cento nos bônus do país no exterior neste ano, mais que o dobro da média para mercados emergentes, monitorada pelos índices da JPMorgan Chase Co.

A Standard Poor’s reduziu sua perspectiva para a classificação de crédito do Brasil em junho e o Moody’s Investors Service fez o mesmo em outubro.

“O governo oferece esses acordos quando as contas fiscais estão apertadas, como um mecanismo para aumentar a arrecadação no curto prazo”, disse Felipe Salto, analista fiscal da Tendências Consultoria, em entrevista por telefone, de São Paulo. “Essas são medidas paliativas que apenas adiam a possibilidade de um rebaixamento da nota”.

A desaceleração do crescimento, o aumento das taxas de juros e a ampliação do déficit significam que são necessárias mais medidas para impulsionar o crescimento fiscal, disse ele.
Metas do governo

O Itaú Unibanco SA prevê que os acordos com a Vale, a Fibria e outras empresas antes do término do prazo, na semana passada, se reverterá em até R$ 10 bilhões para os cofres do governo neste ano, enquanto o Banco Bradesco SA estima mais de R$ 16 bilhões, segundo relatórios enviados por e-mail por analistas econômicos desses bancos.

O governo diz que precisa de R$ 16,3 bilhões com os acordos para alcançar a meta de R$ 73 bilhões de seu superávit orçamentário primário, que exclui pagamentos de juros.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou em maio que o governo não cumpriria sua meta de superávit primário, de 3,1 por cento do PIB, dizendo que atingiria um superávit entre 2,3 por cento e 3,1 por cento.

A economia crescerá 2,5 por cento neste ano, segundo a mediana das estimativas de 100 economistas em uma consulta semanal do Banco Central. Isso contrasta com os 0,9 por cento do ano passado, 2,7 por cento em 2011 e 7,5 por cento em 2010.

Os estrategistas do banco elevaram os custos de referência para empréstimos de uma baixa recorde de 7,25 por cento para 10 por cento neste ano para esfriar a demanda dos consumidores e manter os preços baixos.
Equilíbrio


A Vale fechou acordo para pagar R$ 22,3 bilhões e dar um fim à disputa. A empresa irá transferir R$ 5,97 bilhões no final de novembro e R$ 16,4 bilhões em 179 parcelas mensais. A mineradora havia estimado seu passivo fiscal total no caso em R$ 45 bilhões.

A Fibria disse que planeja pagar R$ 392 milhões, após deduções, em um acordo.
Embora os acordos tributários possam permitir que o Brasil atinja suas metas fiscais no curto prazo, eles não são uma solução de longo prazo para o país, segundo Salto, da Tendências Consultoria.

“O governo sempre faz esses acordos quando as contas fiscais estão apertadas para aumentar a arrecadação no curto prazo”, disse ele. “E então os contribuintes fazem alguns pagamentos e voltam a deixar de pagar impostos, esperando que o governo os deixe fazer outro acordo”.

Berçário é benefício mais comum para apoio às mulheres


Pesquisa aponta no que as empresas mais apostam para ajudar as mulheres a conciliarem carreira e vida pessoal, no Brasil. Outras medidas, porém, são necessárias

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Executiva trabalha em notebook enquanto seu filho está no seu colo

Mãe: a possibilidade de home office durante a gestação e após o vencimento da licença-maternidade só existe em 17% das empresas no Brasil, segundo pesquisa

São Paulo - Oferecer suporte para que as mulheres consigam conciliar vida pessoal e trabalho ainda é um desafio para as empresas. Mais difícil ainda é conseguir garantir que elas assumam cargos de liderança. Prova disso é que, segundo um estudo divulgado recentemente pela Bain & Company, os homens têm 20 vezes mais chances de chegar à presidência de uma companhia do que as mulheres.

Para minimizar o problema, muitas corporações apostam em benefícios e programas diferenciados para o público feminino.

No Brasil, o benefício mais oferecido pelas empresas para apoiar as funcionárias é o berçário, segundo nova pesquisa da Towers Watson. De acordo com o levantamento, 88% das companhias possuem a estrutura em suas sedes. Em outras 8% há lactário e 1% disponibiliza ambos os auxílios. Para o estudo, foram ouvidas 166 empresas nacionais e multinacionais com atuação no país, entre agosto e setembro deste ano. 

Em seguida, aparecem o auxílio-creche ou babá. Das companhias pesquisadas, 81% afirmaram conceder alguma ajuda neste sentido. A maioria delas (63%) reembolsa despesas, outras 6% contam com convênio com creches e berçários particulares. Apenas 1% possui uma estrutura própria para receber os filhos das colaboradoras. 

Esses "mimos" são comuns entre as líderes de mercado, segundo Michael Silverstein, sócio do Boston Consulting Group (BCG) e autor do livro "Women want more: how to capture your share of world's largest fastest-growing market" (Mulheres querem mais: como capturar a sua parte do maior e de mais rápido crescimento mercado do mundo).

Porém, ele diz que é preciso mais. "Companhias líderes também garantem mais de 12 meses de licença-maternidade. Elas fazem isso como as melhores práticas", afirma.

No Brasil, essa realidade ainda está distante. Por aqui, de acordo com a pesquisa da Towers Watson, somente 36% das empresas aderem aos seis meses de licença-maternidade, facultativos por lei. Obrigatoriamente, são quatro meses - um terço do período indicado por Silverstein. 

Segundo o estudo, após o período de licença, só 30% das empresas têm horários flexíveis para as mães. Dessas, 7% oferecem o benefício por até três meses, 6% por até seis meses e 17% estendem para além de seis meses.

A possibilidade de home office durante a gestação e após o vencimento da licença-maternidade só existe em 17% das empresas pesquisadas.

Além disso, depois do nascimento do bebê, só 8% das companhias oferecem alguma ajuda de custo para as mães.