quinta-feira, 12 de março de 2015

7 coisas que você precisa saber para não transformar o sonho empreendedor em pesadelo


Abrir um negócio pode ser o grande salto na sua vida, mas nunca para um precipício

Robison Chan Tong, Administradores.com,  
iStock


Todos empreendedores, geralmente, têm uma coisa em comum: são pessoas que em determinado momento da vida não se conformam com a situação em que vivem e, literalmente, arregaçam as mangas e iniciam um pequeno negócio.

No geral, esses empreendedores são completamente leigos no vasto mundo burocrático para abrir um negócio e, principalmente, desconhecem as mais rudimentares regras de tributação e cálculos de custos.

Vale ressaltar que, estatisticamente no Brasil, uma micro ou pequena empresa, sem as devidas orientações e acompanhamentos por profissionais contábeis, falecem – isso mesmo, literalmente morrem – por volta de 2 anos e meio depois de terem sido abertas.


Pois bem, a fim de auxiliar esse grupo que considero seleto e muito corajoso, aí vão algumas dicas simples para os primeiros passos da tão sonhada independência.


Saber fazer


O empreendedor deve realmente saber o que está fazendo. Imagine um técnico contábil, como eu, se aventurando a abrir uma pizzaria se não tiver pleno conhecimento de como fazê-las;

Planejamento


 Deve-se sempre planejar o empreendimento, desde quanto vai investir de capital até a determinação do ponto comercial, disposição dos bens ativos, atendimento e, principalmente, simular o fluxo de caixa;

Custo


 Se não imagina quanto custará o desembolso na atividade, nem comece. Pesquise antes sobre tudo o que for possível, principalmente as matérias-primas e mercadorias a serem revendidas;

Carga tributária


Esse item é o mais crítico. Hoje no Brasil, para os empreendedores, de acordo com o faturamento anual, pode-se ser enquadrado como Simples Nacional, que possui a tributação mais barata; Lucro Presumido, se a empresa tiver um lucro inferior a 8% não compensa; e o Lucro Real, que é para as empresas de grande fôlego e que possuem despesas elevadas;

Estudo do mercado potencial


 Pesquisar o mercado é coisa simples e de fundamental importância para o sucesso do negócio. Na internet podem-se efetuar verificações por segmentos e os sindicatos de classe também são bons auxílios;

Consumidor e sua classe social


Atingir o consumidor é sempre o desafio, e por isso é preciso conhecer o público-alvo. Sabendo quem tem potencial para ser seu cliente, o empreendedor aumenta sua chance de vendas;

Acompanhamento contábil


Um bom profissional contábil é essencial. O papel do contador está explícito no dinamismo da nossa legislação e sua correta aplicação aos fatos contábeis. O assessoramento é contínuo, sem contar que atualmente a orientação contábil para uma boa gestão está cada vez mais imprescindível.

Finalmente, pergunte-se se realmente é isso que deseja fazer. Abrir um negócio pode ser o grande salto na sua vida, mas nunca para um precipício. Logo, reveja seu planejamento, pesquise bastante, converse com um conhecido que também partiu na mesma viagem: a experiência ainda é um grande exemplo para todos.

Robison Chan Tong - Com mais de 25 anos de experiência na área fiscal, é gerente do setor fiscal da Prolink Contábil, (www.prolinkcontabil.com.br), especializada em gestão fiscal e contábil

5 fatos sobre a lista da Lava Jato que talvez você não tenha notado




Deposto da presidência em 1992, Collor pode ser cassado novamente, caso seja condenado no caso

Redação, www.administradores.com, 
José Cruz/ABr
Collor (dir.), com Romero Jucá, ambos citados na lista de Janot


Esperada com ansiedade pelos brasileiros e, principalmente, em Brasília, a lista de políticos que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, não trouxe grandes surpresas. Quando os nomes foram divulgados oficialmente, na última sexta-feira (6), muitos veículos de imprensa já tinham adiantado vários deles. Com a confirmação das especulações, o assunto logo tomou conta dos noticiários e, desde então, tem monopolizado as discussões em todos os cantos do país.


Entre os citados nessa primeira lista (mais nomes ainda devem aparecer nas delações de outros investigados), que o procurador recomendou que fossem investigados, estão caciques do PP, PMDB e PT, entre os quais os atuais presidentes da Câmara e do Senado e ex-ministros do governo Dilma. Há, porém, alguns fatos nesse caso que podem acabar passando despercebidos, mas são interessantes para compreender o emaranhado da corrupção no Brasil. Elencamos abaixo alguns deles. Confira:

Condenado no mensalão será investigado

 

Entre os políticos citados na lista de Janot, pelo menos um teve envolvimento no mensalão e foi condenado: Pedro Corrêa, do PP (preso em Pernambuco).

Mais uma vez, um ex-chefe da Casa Civil

 

Assim como no caso do mensalão, a Lava Jato tem entre os investigados um ex-chefe da Casa Civil de um governo do PT. No primeiro, José Dirceu, que exerceu o cargo na gestão de Lula, foi condenado e cumpre pena. Agora, a investigação será sobre Gleisi Hoffmann (PT), que comandou a pasta no mandato de Dilma Rousseff.

Mais uma vez, um tesoureiro do PT

 

No mensalão, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, foi um dos condenados. Agora, na Lava Jato, o atual secretário de finanças do partido, João Vaccari Neto, também será investigado.

Líder dos Caras Pintadas é investigado junto de Collor

 

O ex-presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador pelo PTB), derrubado da presidência em 1992, dois anos depois de assumir o poder, devido a denúncias de corrupção, vai ser investigado no caso da Lava Jato. Mas o mais curioso é que o líder do movimento que levou vários jovens às ruas na época e foi decisivo para conseguir o impeachment do alagoano também está na lista de Janot: Lindberg Farias (PT), ex-presidente da UNE e, atualmente, senador.

Se condenado, Collor pode ser o primeiro político brasileiro a perder o mandato duas vezes

 

Deposto da presidência em 1992, Collor pode ser perder um mandato novamente, caso seja condenado na Lava Jato. Embora no primeiro caso ele tenha renunciado antes de o impeachment ter sido oficializado, o processo foi mantido e o declarou inelegível por oito anos.

LÁ SE FEZ, LÁ SE PAGA





STF aprova extradição de dois estrangeiros acusados de crimes no exterior.


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu, na sessão do dia 24 de fevereiro, pedidos de extradição de dois estrangeiros: um cidadão britânico e um húngaro.

A extradição do britânico Peter Michael Chapman foi deferida por unanimidade em processo de relatoria do ministro Luiz Fux. Também por unanimidade, a corte decidiu que o húngaro Attila Varga pode ser mandado de volta à sua terra natal. A extradição de Varga, no entanto, deve ser decidida pelo Poder Executivo.

Chapman é acusado de seis crimes de corrupção ativa, cometidos quando ele trabalhava na empresa australiana Securency International Pty Limited. Na ocasião, ele pagou propina ao representante de outra empresa para produção de notas bancárias de naira, a moeda nigeriana. O valor total do contrato seria de 11 milhões de euros e, segundo consta no processo, os crimes foram cometidos entre 2007 e 2009.

De acordo com o STF, o húngaro foi acusado de lesão corporal grave contra sua companheira e de “suposta prática de delito equiparável à extorsão”. Como ele responde a processo no Brasil, o Estatuto dos Estrangeiros diz que sua extradição deve ocorrer após concluído o processo. Ele pode, no entanto, ser expulso do país antes, caso seja interesse do governo brasileiro.

Varga está detido em Rio Branco (AC), desde 2012, por tráfico de drogas. Segundo o Supremo, ele já manifestou que não pretende contestar eventual pedido de extradição.


Marcelo Brandão


MAIS REFUGIADOS MÉDICOS






Governo muda regras do programa ‘Mais Médicos’ para aproveitar profissionais qualificados.
A vida de K., 45 anos, foi convertida a uma gestão de privações. Ele, a mulher e os dois filhos moram, de favor, em uma casa abandonada na Região Serrana do Rio de Janeiro. Há oito meses, K. empreendeu uma fuga cinematográfica da Síria, em guerra, até o Brasil. Para trás, além de dois irmãos, ficaram a casa espaçosa da família, os planos anuais de viagem de férias à Europa e a bem-sucedida carreira de K.

— Me arruma alguma coisa que eu possa fazer para ser útil — costuma pedir, em árabe, ao irmão George, que cresceu no Brasil. K. é médico, mas passa os dias ajudando a carregar material de construção no comércio do irmão.

O destino de K., no entanto, pode estar prestes a mudar. O governo federal acaba de alterar as regras do programa Mais Médicos para permitir que refugiados possam se inscrever e concorrer aos postos de trabalho em todo o Brasil, cujo salário chega a R$10,5 mil.

Em termos práticos, essa é a única chance de K. e outros médicos refugiados voltarem a exercer a profissão. Se fosse tentar revalidar o diploma, o que não é necessário para o programa, o processo levaria cerca de cinco anos. E poderia não dar certo. De acordo com o Ministério da Justiça, 90% dos refugiados no país não conseguem fazer valer o diploma por aqui.

— Muitos possuem alto nível de escolaridade e experiência de trabalho em áreas de alta qualificação, mas dificilmente conseguem emprego na mesma área justamente pelo problema da documentação — afirma Luiz Godinho, oficial de informação do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.

A sensação de inutilidade somada à dificuldade em reconstruir a vida têm deixado K. deprimido — sentimentos que ele divide com pelo menos outros 15 médicos refugiados no país, entre sírios, paquistaneses, colombianos, congoleses e afegãos. Todos eles já haviam questionado o programa Mais Médicos administrativamente e judicialmente. Sem opção, passavam os dias trabalhando em confecções, na construção civil ou, pior, desempregados.


Falta de médicos


— É lamentável porque na nossa cidade há muita falta de médicos em hospitais públicos e nós temos um médico experiente subutilizado em casa — diz George, irmão de K., que preferiu não ter o nome divulgado nem o município onde mora por medo de ser localizado por integrantes do Estado Islâmico. K. é cristão e ex-funcionário do governo sírio. Antes de chegar ao Brasil, testemunhou pessoas com seu perfil serem crucificadas pelos jihadistas.

A mudança de regras para que o Brasil possa absorver a mão de obra internacional tornou-se urgente, já que o país tem sido constantemente procurado por refugiados. Entre 2012 e 2014, o número de pessoas que receberam refúgio no país quadruplicou: são mais de oito mil. E a nacionalidade de quem chega mudou: se antes, a maioria era de africanos, hoje, os sírios são o maior grupo, com mais da metade dos refúgios concedidos no Brasil.

— O Estado Islâmico tem forçado muita gente qualificada ao desterro. Ainda não sabemos quantos deles são médicos. Nunca houve muita preocupação em conhecer a formação. Até hoje elas sempre estiveram fadadas a um destino de trabalho braçal — explica João Amorim, professor de Direito Internacional da Unifesp.

Para garantir a inscrição dos refugiados no Mais Médicos, duas regras tiveram que ser alteradas. A primeira era a que só seriam aceitos pelo programa profissionais de países que possuíssem mais de 1,8 médico a cada mil habitantes. A regra existia para garantir que o Brasil não aprofundasse a escassez de profissionais de saúde em nações onde já há falta deles.

— É claro que o Afeganistão, a Colômbia e a Síria não atendem a esse critério, mas o Brasil não está “roubando” médicos de ninguém porque esses profissionais não podiam exercer sua profissão ali, estavam em risco de vida — explica o coordenador para assuntos de refugiados do Ministério da Justiça, Virginius Franca.

A segunda mudança foi na flexibilização da burocracia. Documentos quase banais para a maior parte dos candidatos, como diploma e atestado criminal, eram inacessíveis a refugiados.


CFM contra


A médica colombiana Lorena Gúzman, de 41 anos, sabe a diferença que a mudança pode trazer. Mestre em Gestão Pública, ela denunciou contaminação por metais em um município colombiano. Passou a ser perseguida. Até o ônibus escolar de seu filho teve que ser escoltado antes que ela resolvesse deixar o país. Refugiada há mais de um ano no Brasil, Lorena tentou se inscrever no Mais Médicos no ano passado e acabou recusada:

— As pessoas mal entendem o que é ser refugiado, tenho que andar com a lei embaixo do braço. Dependo da Igreja de Santana do Livramento (RS) para sobreviver. Vivo de doações, moro de favor. O futuro me parecia uma possibilidade fechada. Agora tenho esperanças de poder servir como médica no país que me acolheu — afirma Lorena.

A flexibilização da burocracia gerou nova rodada de críticas ao programa por parte do Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo o presidente do órgão, Carlos Vidal, é impossível garantir que a população não estará em risco ao ser atendida por profissionais do Mais Médicos:

— Continuamos defendendo que os estrangeiros, refugiados ou não, sejam submetidos ao Revalida, o teste para verificar suas habilidades. O programa não pede testes, o que é um equívoco.

O CFM estuda entrar com ação judicial para impedir que refugiados possam ser incorporados pelo programa. Procurado pelo GLOBO, o Ministério da Saúde afirmou que um comitê especial avaliará a inscrição deles caso a caso.

— Esses estrangeiros apenas terão mais chances de provar sua qualificação. Não existe risco de um refugiado que não seja médico conseguir se fazer passar por médico — garantiu Hêider Pinto, secretário de Gestão de Trabalho e Educação do Ministério da Saúde.


Mariana Sanches
(O Globo)

quarta-feira, 11 de março de 2015

O que você quer para sua marca?


Ela deve ter a imagem de Disney/Apple ou a de um taxista do aeroporto do Santos Dumont ou Congonhas? Se você optou pela primeira opção, então, um bom começo é definir um propósito 


O propósito de marca da Disney é entregar uma experiência mágica
O propósito de marca da Disney é entregar uma experiência mágica
pesquisa Marketing 2020 aponta para vários temas que merecem reflexão por parte das equipes de marketing das empresas.

Uma delas, que considero muito relevante, é que as marcas bem-sucedidas possuem a declaração de propósito muito clara e explícita em sua organização.

O tema de definição de um propósito de marca é muito abordado no artigo “Define Your Brand's Purpose, Not Just Its Promise” de Allen Adamson.

O artigo compila uma série de descobertas de um congresso da ANA (Associação Nacional de Publicidade dos Estados Unidos) em 2009. Apesar de já se passarem quase seis anos, elas ainda são atuais no contexto do marketing.

O exemplo do Walmart, citado no artigo, continua válido. Por muito tempo, a marca Walmart sempre falava de preços baixos, porém sem questionar por que fazia isto. E a razão era que o fundador da empresa, o lendário empresário Sam Walton, o fazia para prover às pessoas melhores vidas para suas famílias.

Simples, até mesmo óbvio. Mas ao longo do tempo, as empresas esquecem de seu propósito e perdem seu rumo. Esta definição clara deste porque é o que definimos como sendo o propósito da marca.

Como a maioria dos brasileiros, estou acostumado a um padrão de atendimento muito ruim por parte de empresas de telefonia, companhias aéreas, instituições públicas e táxis em aeroportos – que vou abordar mais à frente.

Mas não deveria ser assim.  Tenho um filho de 10 anos e o levei para um Cruzeiro na Disney. A experiência foi ótima. Parecia que cada um dos colaboradores estava lá para transformar aqueles momentos em mágicos.

Foi realmente incrível. Parecia que os atendentes, desde a moça que arrumava a cabine até os faxineiros passando pelo capitão do barco, tinham claro que o propósito da marca não era simplesmente prover um bom atendimento ou um atendimento melhor que os concorrentes – o que comumente vemos nos posicionamento de marcas e em declarações de proposta de valor.

Para mim ficou claro que cada um deles queria transformar as minhas férias em família em uma experiência mágica. Este, para mim, é o propósito da marca Disney.

Outro caso que mostra como as empresas se posicionam é o da Apple. Em 2009, fui comprar um computador em uma Apple Store, nos Estados Unidos.

Expliquei minha necessidade para o vendedor, que me recomendou um MacBook Air, em vez de MacBook Pro, que era mais caro. Mais fino e leve, o Air era adequado para um consultor, que, como eu, viaja bastante.

Questionei o vendedor sobre o armazenamento físico. Foi então que ele me explicou o conceito de computação em nuvem, no qual os arquivos ficariam armazenados em um servidor da Apple.

Fiquei impressionado com o atendimento. Ao final, comprei absolutamente tudo de lá: desde o MacBook Air, um plano de armazenagem do iCloud, o serviço de computação em nuvem da Apple, até softwares de produtividade.

Na minha mente, ficou claro que a Apple é uma marca honesta, de vanguarda, mas que pensa a tecnologia de uma forma diferente. Parecia que o discurso de Steve Jobs, o fundador da empresa, estava na boca de cada funcionário da Apple Store.

Outro caso que ilustra como a questão do propósito de uma marca se torna tangível aconteceu recentemente comigo. Comprei um fone de ouvido sem fio para correr. Mas depois do primeiro uso, ele não funcionou mais.

Voltei à loja, no caso a Best Buy, nos Estados Unidos, e contei a minha história. Sem contestar – e ainda pedindo desculpas – o vendedor me ofereceu outro, novinho em folha. Como não havia na loja o modelo, recebi o dinheiro de volta.

Esse exemplo me fez relembrar quantas vezes tive um problema similar no Brasil e tive de ir até o Procon para conseguir meu reembolso. É uma pequena diferença, certo? Mas ilustra como precisamos aprender com as marcas globais nisto.

Voltando ao artigo de Allen Adamson, veja como ele descreve o que é o brand purpose:

“Purpose-driven branding, while not new, has taken on new significance in this era of anxious consumers–not to mention anxious employees. A company that looks at its brand and asks not simply what promise does it make, but what purpose does it serve, to its customers and its shareholders, and brings this purpose to life through every customer experience will be the company most likely to beat its competition. When an employee can answer the question “Why am I here?” in a positively motivating way, everyone benefits”

Ter um posicionamento sem explicitar o propósito da marca pode ser uma restrição importante ao negócio. Entendo que, sem este propósito de marca muito explícito em seu posicionamento, marcas podem perder facilmente sua identidade e cometer erros tremendos de percepção.

Temos muito a aprender com empresas globais neste processo de construção de gerenciamento de marca. Um exemplo de não aplicação deste conceito são os táxis dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e do Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Em diversas ocasiões, os taxistas dos dois aeroportos brigaram comigo, pois a corrida era curta. Mesmo em trechos longos, tive problemas de atendimento.

Obviamente existem exceções. Mas é essa imagem que você quer ter associado a sua marca? Se não, é a hora de começar a trabalhar o propósito de sua marca e estruturar um processo de gerenciamento, como mostrou o estudo Marketing 2020.

Tão importante quanto é garantir este processo seja implementado junto a todos os públicos estratégicos de interesse da marca e que os pontos de contatos estejam muito alinhados.

Brasileiras recebem prêmio para mulheres cientistas


NASA/CXC/M.Weiss
Buraco negro
Buracos negros: pesquisadora foi a primeira a discernir o movimento orbital de uma matéria em torno de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia próxima 


 
 
Duas pesquisadoras brasileiras tiveram seus trabalhos reconhecidos pela 17ª edição da premiação internacional Para Mulheres na Ciência, iniciativa da multinacional francesa de cosméticos L’Oréal em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Thaisa Storchi Bergmann, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi escolhida por suas pesquisas sobre buracos negros; já Carolina Horta Andrade, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (UFG), pelas suas contribuições no desenvolvimento de um medicamento multifunção contra a leishmaniose.

Bergmann é a única latino-americana entre as cinco pesquisadoras premiadas na categoria principal.
Elas foram selecionadas em cinco regiões do mundo por um júri independente formado por 12 cientistas internacionais proeminentes, escolhidos por Ahmed Zewail, ganhador do Nobel de Química em 1999.

Entre os membros do júri internacional está a brasileira Beatriz Barbuy, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), ganhadora do Para Mulheres na Ciência em 2009. 

Barbuy coordena o Projeto Temático Evolução química e populações estelares galácticas e extragalácticas, por espectroscopia e imageamento, realizado com apoio da FAPESP.

Entre os trabalhos de Bergmann que levaram à sua premiação estão pesquisas sobre como os buracos negros influenciam a evolução das galáxias via acreção (acumulação) e ejeção de matéria ao seu redor. 

A pesquisadora foi a primeira a discernir o movimento orbital de uma matéria em torno de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia próxima.

Já Andrade é a única brasileira entre as 15 jovens pesquisadoras que receberão o prêmio na categoria “International Rising Talents”. 

O reconhecimento se deu por conta de suas pesquisas para o desenvolvimento de medicamentos multifunções contra a leishmaniose.

Em vez de atacar apenas uma das funções vitais do parasita, o novo medicamento o ataca em vários lugares, o que aumenta as chances de mata-lo ao mesmo tempo em que diminui sua resistência. 

Andrade foca no desenvolvimento de uma versão de baixo custo do medicamento, acessível a populações mais pobres, onde a prevalência da doença é maior.

A entrega dos prêmios será feira no dia 18 de março, na Universidade de Sorbonne, na França.

FMI prevê que Índia cresça 7,2% em 2015, acima da China


Amit Dave/Files/Reuters
 
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi: Modi é um amante do ioga
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi: anúncios de novos projetos de investimentos começaram a subir, particularmente nos setores de energia e transporte 


Da EFE
 
 
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou nesta quarta-feira para cima as previsões de crescimento da Índia no ano fiscal de 2015 (de março a março), de 6,3% para 7,2%, e de 6,5% para 7,5% em 2016, superando a China.

O FMI qualificou a Índia como o "ponto brilhante" no panorama internacional, e aplaudiu a agenda de reformas anunciada pelo novo governo de Narendra Modi, que chegou ao poder em maio de 2014.
Desta forma, a Índia supera a China como o país com maior crescimento do mundo, em um momento no qual a previsão de crescimento do gigante asiático para 2015 é de menos 7% pela primeira vez em muitos anos.

"Os números de crescimento são muito mais altos e o déficit por conta corrente é mais cômodo, em parte devido à queda das importações de ouro e os preços mais baixos do petróleo", afirmou Paul Cashin, chefe da missão do FMI na Índia.

Cashin afirmou que "os anúncios de novos projetos de investimentos começaram a subir, particularmente nos setores de energia e transporte".

Além disso, ressaltou a "resistência" dos setores de serviços e manufatura em um contexto de arrefecimento da demanda global.

Por outro lado, avaliou positivamente a adoção de um sistema de meta inflacionária por parte do Banco da Índia, com o qual se espera que o índice fique em torno de 4%.