sexta-feira, 6 de maio de 2016

Dilma está levando o Brasil à falência e têm plena consciência disso





Um dos maiores discursos, repetitivos e enfadonhos, do Advogado Geral da União – AGU, José Eduardo Cardozo, é de que a presidente Dilma Vana Rousseff (PT) não assinou as famosas ‘pedaladas fiscais’ que são base de seu pedido de impeachment. Sustenta a AGU, que assessores e servidores dos ministérios orientaram Dilma a assinar os decretos dos quais ela não tinha compreensão de todos. Nas entrelinhas, quase que é afirmado pela AGU que Dilma é inocente e vítima de seus ministros.

“Ou por passividade ou por omissão, quiçá, por desídia, Dilma precisa ter o seu impedimento aprovado”, dizem os opositores ao governo petista. “Ela é a responsável por tudo o que acontece em seu governo”, afirma o Senador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Porém, todo o discurso da AGU, tentando inocentar a senhora Dilma Vana Rousseff (PT), cai por terra e se desfaz, quando a imprensa noticia que neste domingo (01) ela vai conceder aumento ao programa Bolsa Família, mesmo sendo orientada por assessores próximos a não conceder tal reajuste. Leia Aqui

Até mesmo o Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou a presidente que não existem verbas para sustentar esse aumento de mais de R$ 1 Bilhão nas contas do governo. Mas Dilma está irredutível.

O que se compreende com esta atitude insensata e inconsequente e o que fica muito claro, é que Dilma não é inocente e foi informada por analistas de que esse aumento vai quebrar o país e criar desajustes financeiros de consequências imprevisíveis à economia do País.

A senhora Dilma Vana Rousseff (PT) está concedendo esse aumento por vingança, por insensatez ou por maldade com a clara intenção de quebrar o País, pois foi avisada e orientada a não conceder este aumento. Seria reação ao seu processo de Impeachment? Com a palavra o ministro da AGU José Eduardo Cardozo.

Da Redação

 http://redegni.com/dilma-esta-levando-o-brasil-e-falencia-e-tem-plena-consciencia-disso/

Governo propõe tributar heranças em até 25%




Thinkstock/Smitt
Cofrinho-dinheiro
Herança: para compensar as perdas, entre outros, o governo também propôs a criação de alíquotas de 15 a 25% no IR de pessoas físicas para heranças e doações
 
 
 





Brasília - O  governo apresentou nesta sexta-feira projeto de lei que traz mudanças na tributação, entre elas o aumento da tabela do Imposto de Renda (IR) em 5 por cento e que terá impacto no caixa de 5,2 bilhões de reais ao ano a partir de 2017, a poucos dias de o Senado votar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para compensar as perdas, entre outros, o governo também propôs a criação de alíquotas de 15 a 25 por cento no IR de pessoas físicas para grandes heranças e doações, com previsão de receitas de 1,5 bilhão de reais em 2017.

O saldo das medidas, segundo o Ministério da Fazenda, ficaria positivo em 150 milhões de reais em receitas. O projeto de lei será encaminhado ao Congresso.

"Estamos propondo correção da tabela do IR de forma responsável", afirmou o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, a jornalistas. "São medidas de justiça tributária", completou.

No domingo passado, quando foi comemorado o Dia do Trabalho, Dilma anunciou a correção da tabela do IR e também aumento no Bolsa Família. A investida aconteceu pouco mais de uma semana antes da votação pelo Senado do processo de impeachmet da presidente, marcada para o dia 11, e que pode afastá-la por até seis meses.

Segundo Barbosa, a cobrança de IR incidirá sobre heranças acima de 5 milhões de reais e sobre doações acima de 1 milhão de reais. "Não estamos propondo imposto sobre grandes fortunas", afirmou o ministro.

Outra medida compensatória, explicou Barbosa, é a criação de imposto sobre receitas geradas com direitos de imagem e de voz que, em 2017, prevê arrecadação de 836 milhões de reais.

O governo também está propondo a redução de benefícios fiscais à indústria petroquímica e químicas por meio de redução gradual de créditos tributários, além de mudanças na tributação do excedente do lucro pelas empresas optantes pelo Lucro Presumido e pelo Simples Nacional.

As contas públicas do país estão no vermelho, em meio ao cenário de recessão, receitas em queda e gastos em elevação.


Máquina de Vendas fechou mais de 100 lojas



Divulgação
4 - Máquina de Vendas
Lojas fechadas: A medida faz parte de uma reestruturação do grupo varejista
 
 
 
 
São Paulo - A Máquina de Vendas fechou entre 100 e 130 lojas nos últimos dois meses, cerca de 10% de toda a sua base. Os locais eram alugados e os contratos foram encerrados, de acordo com o jornal Valor Econômico.

Segundo o veículo, cerca de 40% dos fechamentos foram de lojas Eletro Shopping, marca forte no Nordeste, e de unidades que que tinham performance abaixo do esperado.
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A medida faz parte de uma reestruturação da Máquina de Vendas, o terceiro maior grupo de varejo eletroeletrônico do país, e que inclui a unificação das suas marcas.

No início do ano, Enéas Pestana deixou a presidência do grupo para ocupar um posto do conselho consultivo da empresa, cinco meses depois de ter assumido a liderança. Em seu lugar, entrou um dos principais acionistas e fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes. 

Em entrevista a EXAME.com na época de sua saída, Pestana afirmou que seu plano sempre havia sido implementar mudanças profundas na gestão da companhia e, depois, deixar o cargo para outro executivo executar o plano.

Apenas um mês depois, o blog Primeiro Lugar da EXAME divulgou que a empresa irá tornar a Ricardo Eletro sua única bandeira, com a extinção das redes Insinuante, City Lar Eletro Shopping e Salfer.

Procurada, a empresa afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria comentar o caso.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

BNDES aprova empréstimo de R$ 2,3 bi para projeto da Fibria



Divulgação
Fibria
Fibria: unidade de produção de celulose branqueada de eucalipto em Três Lagoas (MS) deve ampliar capacidade em 135%.
 
Vinicius Neder, do Estadão Conteúdo


Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira, 5, a aprovação de empréstimo de R$ 2,3 bilhões para a fabricante de celulose Fibria.

Semana passada, o Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) antecipou que a Fibria fecharia no início de maio todas as linhas de financiamento do o projeto Horizonte 2, que contempla a construção da nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto na unidade de Três Lagoas (MS).
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O projeto prevê investimento total de R$ 8,7 bilhões, nos cálculos do BNDES, incluindo a aquisição de vagões, locomotivas e máquinas e equipamentos nacionais, além de investimentos sociais.

Com a nova linha de produção, a unidade industrial ampliará sua capacidade de produção em 135%, ainda conforme o BNDES.

Como o financiamento total do projeto incluiu a emissão R$ 675 milhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), realizada em outubro de 2015, a Fibria entrou no Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa, modelo introduzido pelo BNDES na virada de 2014 para 2015, com o objetivo de estimular o mercado de capitais.

O programa foi resultado de mudanças na política operacional da instituição de fomento para reduzir a concessão de crédito em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo, hoje em 7,5% ao ano) e, portanto, diminuir a necessidade de aportes do Tesouro Nacional como fonte de captação.

O plano, traçado pela equipe do então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vem demorando a sair do papel, por causa do aprofundamento da recessão e do mau momento do mercado de capitais.

Como princípio, o programa prevê que clientes do BNDES que emitirem títulos de renda fixa para complementar o financiamento de um projeto conseguem uma parcela maior do empréstimo com custo baseado na TJLP.


Binladen Group pode voltar a concorrer em licitações





Reprodução / Facebook
Logo Saudini Bin laden Group
Binladen Group: o rei da Arábia Saudida havia proibido a empresa das licitações depois da morte, em 2015 de 109 pessoas pela queda de uma grua nas obras da Grande Mesquita
 
Da AFP


Autoridades sauditas autorizaram a construtora Binladen Group a voltar a se apresentar em licitações públicas, informou a imprensa local nesta quinta-feira.

O rei Salman havia proibido a empresa das licitações depois da morte, em setembro de 2015 de 109 pessoas pela queda de uma grua nas obras de ampliação da Grande Mesquita, na cidade de Meca.
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Segundo o jornal Al Watan, o decreto real que autoriza seu retorno às licitações foi assinado na terça-feira e poderá ser um alívio às graves dificuldades financeiras do grupo.

Também foi suspensa a proibição de saída do país imposta aos diretores da empresa desde setembro do ano passado.

Fábricas fechadas do Brasil podem ser chance para Blackstone


Genija/Thinkstock
Fábricas emitem poluentes
Fábricas: mais de 4.000 fábricas fecharam as portas só em São Paulo no ano passado, o que pode ser uma oportunidade para compra de imóveis.
 
Fabiola Moura, da Bloomberg


As imagens de fábricas vazias transmitem uma mensagem explícita aos brasileiros: eles estão enfrentando a pior recessão em pelo menos um século. Para a Blackstone, elas lembram que é hora de pensar em comprar imóveis industriais.

A maior empresa de private-equity do mundo, com US$ 100 bilhões em ativos imobiliários, vê oportunidades de investimentos em ativos industriais e logísticos do Brasil após dois anos de queda na produção, fechamentos de fábricas e aumento da capacidade ociosa.
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“Sim, há muitos desafios hoje no Brasil, muitas incertezas econômicas e políticas”, disse Ken Caplan, diretor de investimentos da Blackstone para o setor de propriedades, em um evento imobiliário, em São Paulo, no mês passado, mencionando os armazéns como possíveis investimentos.

“Mas é este tipo de ambiente que tende a gerar oportunidades realmente interessantes e atraentes para aqueles que têm a convicção e a coragem de investir nele”.

Mais de 4.000 fábricas fecharam as portas no ano passado no estado de São Paulo, segundo a Junta Comercial do Estado, e a economia do país encolheu 3,8 por cento. Os economistas esperam uma nova contração de 3,9 por cento neste ano.

A unidade brasileira da Controladora Mabe, com sede no México, fechou as portas neste ano, interrompendo a montagem de produtos de marcas brasileiras tradicionais como as geladeiras Continental e os fogões Dako e demitindo quase 2.000 trabalhadores.

Os complexos de logística e industriais são aqueles construídos e gerenciados por terceiros e locados para produção industrial ou armazenamento.

As propriedades podem variar de condomínios logísticos, em que diversos inquilinos dividem os custos, até os imóveis chamados de build-to-suit, construídos sob encomenda para uma função ou uma corporação específica.

Os acordos também podem incluir o chamado sale-lease-back, nos quais o investidor compra uma fábrica e a aluga para o dono anterior, assumindo a manutenção das instalações.

 

Vacância


Embora a vacância das instalações logísticas como um todo seja alta e esteja crescendo, ela é bem mais baixa em propriedades modernas mantidas por grandes investidores institucionais, disse o cofundador e vice-presidente da TRX Group, José Alves Neto, em entrevista.

A TRX tem uma carteira de R$ 5,4 bilhões (US$ 1,52 bilhão) em instalações logísticas e de infraestrutura e continua levantando capital e investindo nesses tipos de ativos.

“O parque industrial e logístico aqui no Brasil é super antigo, obsoleto”, disse Alves Neto. “Só no passado recente é que existiu essa modernização. Ainda tem muito imóvel da própria empresa. A terceirização começou recentemente no Brasil. Neste cenário, há muitas oportunidades, tanto para vender quanto para comprar”.

A área total de armazéns classe A no Brasil, de melhor qualidade, aumentou 4,7 por cento no primeiro trimestre em relação ao final do ano passado, para 12,1 milhões de metros quadrados, segundo estudo da consultoria imobiliária Engebanc publicado em 28 de abril.

A taxa de vacância subiu de 20 por cento para 24,1 por cento.

 

Ofertas


A Log Commercial Properties, unidade logística da MRV Engenharia e Participações, foi abordada por investidores interessados em partes de seus R$ 2,5 bilhões em imóveis, principalmente em condomínios logísticos já em operação.

“Temos recebido muitas propostas. Muitas mesmo. Principalmente de players internacionais, com o câmbio favorável”, disse o CEO da Log, Sérgio Fischer, em entrevista por telefone.

“Nos últimos dois ou três anos a gente vendeu ativos, mas ainda não concluímos nenhuma venda de galpões performados. Não temos pressa para fazer nada”, disse ele.

A diferença entre o que os investidores estão dispostos a pagar e o que os vendedores esperam receber mantém alguns negócios em compasso de espera, disse Marcelo Costa, CEO da Engebanc, em entrevista por telefone.

“Não existe distress no Brasil. Se você quer comprar alguma coisa que está muito barata é que realmente aquilo não é de qualidade”.

"A janela de investir no Brasil está se fechando", disse Costa. "A hora de investir é agora. Quem perder essa janela só daqui a dez anos quando tiver a próxima crise."

Teori desarmou GOLPE no STF


Capturar


Não se tratou apenas de evitar uma “estranheza jurídica”. A antecipação da suspensão de mandato de Eduardo Cunha foi, segundo Eliane Cantanhêde, uma forma de Teori Zavascki evitar um golpe de Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello contra o impeachment.

Leiam o que escreveu a colunista do Estadão:

“A decisão do ministro Teori Zavascki de afastar o deputado Eduardo Cunha foi amadurecida durante a madrugada e teve o objetivo de desativar uma bomba preparada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello que, segundo análises de juristas, poderia implodir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a posse do vice Michel Temer.

Lewandowski e Mello puseram em votação hoje à tarde a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), de autoria da Rede de Sustentabilidade, que, além de pedir o afastamento de Eduardo Cunha, determinava simultaneamente, segundo interpretação de outros ministros, a anulação de todos os seus atos no cargo – e, por conseguinte, o acatamento do pedido de impeachment de Dilma.

Zavascki se irritou e outros ministros estranharam que Mello tenha aceitado relatar a ADPF da Rede, quando o natural seria que a enviasse para ele, que relata o caso Cunha desde dezembro. E as suspeitas pioraram quando Mello acertou com o presidente Lewandowski para suspender toda a pauta de hoje no plenário para se concentrar nessa ação.”

Ao decidir pelo afastamento de Cunha com base no processo aberto pelo PGR, Teori tirou o objeto da ação da Rede. Como explica Eliane Cantanhêde, se Cunha não é mais deputado, não há como julgá-lo como tal.

Ricardo Lewandowski é Ricardo Lewandowski.
Marco Aurélio Mello, por sua vez, demonstra ser o Renan Calheiros do STF.