Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O grupo farmacêutico e químico alemão Bayer fez uma proposta
não solicitada de aquisição da companhia de sementes norte-americana
Monsanto, visando criar a maior fornecedora agrícola do mundo e assumir
vantagem nos mercados convergentes de pesticidas e sementes.
A
Monsanto revelou a aproximação na quarta-feira, antes da Bayer confirmar
seu movimento, ainda que nenhuma das duas tenha divulgado os termos da
proposta.
O valor de mercado de 42 bilhões de dólares da Monsanto
significa que o acordo poderia superar o plano de aquisição da companhia
suíça de agroquímicos Syngenta pela chinesa ChemChina --um negócio que a
própria Monsanto perseguiu no ano passado-- e pode encarar obstáculos
do regulador antitruste dos Estados Unidos.
Um comunicado da Monsanto
disse que sua diretoria está revisando a proposta, que é objeto de
análise, aprovação regulatória e outras condições. Não há garantia de
que qualquer transação será concluída, acrescentou.
Às 10:57 (horário
de Brasília), as ações da Bayer tombavam mais de 9 por cento, tocando
nesta quinta-feira as mínimas de dois anos e meio, com alguns
investidores preocupados com o custo potencial do acordo. Já as ações da
Monsanto subiam mais de 4 por cento
São Paulo - Estados Unidos, China e Alemanha: com um esforço conjunto, esse trio poderia fazer a diferença na demanda global e impulsionar um crescimento.que anda medíocre.
A má notícia é que eles provavelmente eles não farão isso, diz um relatório recente do HSBC assinado por Stephen King.
"Apesar de um acordo ser desejado - daria impulso ao comércio global,
reduziria pressões deflacionárias e pavimentaria o caminho em direção a
taxas de juros mais toleravelmente altas - as chances de que isso
aconteça são baixas: as divergências políticas e sobre prescrição e
políticas públicas não serão facilmente superadas", diz o texto.
O diagnóstico do banco é que o primeiro trimestre de 2016 terminou
melhor do que começou, pelo menos no mercado financeiro, mas o
crescimento e inflação continuam baixos demais.
Novos estímulos fiscais tem sido pedidos por gente grande de Wall Street
como Larry Fink e Jamie Dimon, presidentes da BlackRock e Goldman
Sachs, respectivamente.
Histórico
Diante da crise de 2008, o G-20 se comprometeu a fazer uma política
expansionista por quanto tempo fosse necessário. Os bancos centrais
continuam cumprindo a promessa, mas a expansão fiscal teve vida curta
mesmo onde havia espaço para ela.
A China continuou com estímulos, mas eles começaram a criar
desequilíbrios - não só internos, mas também nos mercados emergentes que
esquentaram demais.
Já Estados Unidos e Alemanha, que tinham espaço para continuar com uma
política fiscal mais frouxa, logo recuaram - resultado de pressões
políticas internas por austeridade e uma avaliação de que a economia
global já havia se recuperado, o que se provou ilusório.
Quando um país poupa mais do que investe ou gasta, gera um excesso na
balança de pagamentos que, por definição, flui para outro país. Quando
chega lá, deprime as taxas de juros e favorece empréstimos - gerando
consumo e um déficit na balança da pagamentos.
Mas e se os juros no destino já estiverem baixos demais, o resultado
pode ser uma espiral em que ninguém se ajuda. Em outras palavras: falta
ao mundo o chamado "consumidor de última instância".
Solução
Segundo o HSBC, três países estão bem posicionados para isso. Um deles é
o EUA, que historicamente fez o papel e tem privilégios únicos já que o
dólar é a moeda de reserva mundial.
Já a China precisa rebalancear sua economia em direção a menos
investimento e mais consumo - e imagine o que mais crédito para 1 bilhão
de chineses poderia fazer pela demanda global.
A Alemanha, historicamente obcecada por poupar, diz que está juntando
dinheiro para as aposentadorias da sua população envelhecida - mas essa
visão mercantilista significa que na prática, esse dinheiro financia o
consumo de outros países.
A referência histórica é o Acordo de Plaza em 1985, quando EUA, Japão,
Alemanha, França e Reino Unido fizeram um acordo para enfraquecer o
dólar e conter os desequilíbrios causados pela luta do Fed contra a
inflação nos anos 70.
Alguns obstáculos no caminho: a possível desintegração da União Europeia
e a eleição presidencial americana. Há urgência e confiança de menos
combinada com rigidez e hesitação demais. Por enquanto, a mediocridade
terá que ser suficiente.
A Vale
disse que está adotando uma postura “reservada e conservadora” a
respeito de quando entrará em vigor sua parceria com a Fortescue Metals
para a venda de minério mesclado à China.
“Primeiro ela precisa ser transformada em um acordo vinculante”, disse
Claudio Alves, diretor global de marketing e vendas de minério de ferro,
em entrevista na quinta-feira. Só depois disso os parceiros poderão
determinar “quando exatamente e mesclagem começará, e se começará”.
Indagado se havia sido estabelecida uma meta para os volumes neste ano,
Alves disse que “não há números. Ainda não temos nenhum plano concreto”.
A Vale, maior produtora do mundo, e a terceira maior exportadora da
Austrália assinaram um acordo em março para a criação de joint ventures
para mesclar seus minérios, que são diferentes. O acordo também dá à
Vale a opção de comprar até 15 por cento da mineradora de propriedade do
bilionário Andrew Forrest.
O acordo, que tornaria o minério de qualidade superior da Vale mais
comercializável e elevaria o valor do produto da Fortescue, tem o
potencial de sacudir a indústria global aumentando a concorrência com a
Rio Tinto Group e a BHP Billiton. A Fortescue disse no mês passado que
espera ver o primeiro minério mesclado no segundo semestre, segundo o
CEO Nev Power.
Discussões substanciais
“Estamos muito otimistas de que os méritos estarão lá e serão
reconhecidos e de que seremos capazes de chegar a um acordo”, disse
Alves em Cingapura, após discursar em uma conferência. “Eles estão muito
otimistas, nós estamos otimistas, mas preferimos ser mais reservados e
conservadores no que diz respeito a determinar quando começaremos”.
O memorando de entendimento com a Vale “oferece uma série de
oportunidades para trabalharmos juntos, com nosso foco inicial na
exploração do potencial de mistura para produzir um novo produto
atraente para os nossos clientes chineses”, disse a Fortescue em
comunicado enviado por e-mail na sexta-feira. “Há discussões
substanciais sobre os detalhes dos acordos em andamento”.
Em abril, o diretor financeiro da Vale, Luciano Siani Pires, disse que a
possível aquisição da participação de 15 por cento na Fortescue “é uma
possibilidade mais teórica”. Na conferência de lucros, ele disse:
“Obviamente não contamos com os recursos, nem com o balanço para fazer
isso agora”.
O acordo de mistura prevê a criação de joint ventures para a produção de
cerca de 80 milhões a 100 milhões de toneladas do minério de referência
mais usado pelas siderúrgicas chinesas para competir mais de perto com a
BHP e a Rio Tinto. A mistura Pilbara da Rio Tinto, com cerca de 62 por
cento de conteúdo, é o produto de minério de ferro mais negociado
globalmente.
“Temos um material de qualidade muito alta chegando com 66 por cento”,
disse Alves. “Para desfrutar do melhor valor por este minério,
precisamos também da qualidade inferior para misturar. É assim que
funciona”. Ele acrescentou: “Acredito que isto pode ser muito
competitivo, ainda mais competitivo que a mistura Pilbara”.
São Paulo – Boa oportunidade para estudantes e recém-formados em administração e interessados na área de gestão de negócios. No dia 15 de agosto, um evento gratuito de carreiras em São Paulo (SP) pode ser a chance de conseguir emprego e conhecer mais sobre algumas empresas.
Focada – nesta edição – em gestão empresarial, a Ene, Conferência de
Carreiras da Fundação Estudar, terá grandes empresas de segmentos como
varejo, tecnologia, infraestrutura, mercado financeiro, bens de consumo,
consultoria, educação, saúde, serviços e terceiro setor. O objetivo do
evento é conectar jovens e empresas e apresentar os diferentes caminhos
de carreira possíveis nessa área. As inscrições são gratuitas e podem
ser feitas até 20 de junho.
Publicidade
Entre as confirmadas, empresas como Google, Ambev, Votorantim, Itaú, Bain & Company, Burger King, Arpex Capital, BTG Pactual
e Falconi. São 650 vagas e os selecionados vão poder interagir com
recrutadores destas companhias que estarão lá justamente buscando jovens
talentos. Os participantes da Ene também poderão participar de sessões
rápidas de coaching com especialistas.
Um dos destaques da conferência é o chamado “pitch de talentos”, quando
os jovens “vendem seu peixe” em apresentações individuais rápidas para
as organizações. Essa edição da Ene tem 80 vagas para o “pitch”.
Um aplicativo de celular vai ajudar os participantes que poderão
compartilhar dúvidas de carreira durante os painéis. O app também será
utilizado pelas empresas para localizar candidatos e marcar entrevistas.
SERVIÇO
Ene Gestão Empresarial – Conferência de Carreiras da Fundação Estudar Data: 15 de agosto de 2016. Horário: das 7h30 às 18h. Local: Câmara Americana de Comércio (AMCHAM). Endereço: Rua da Paz, 1431 – Chácara Santo Antônio – São Paulo. Inscrições: até 20 de junho pelo site do Na Prática.
Aos poucos, o governo do presidente em exercício Michel Temer está tentando reverter o gigantesco aparelhamento da máquina do Estado realizado pelo PT
ao longo de mais de uma década. As demissões já ultrapassam a casa das
centenas, o que dá uma pálida ideia da abrangência do assalto petista ao
poder.
Nem é preciso dizer que essas medidas saneadoras foram recebidas pelos simpatizantes do PT como uma afronta – e a máquina de propaganda petista, ainda muito afiada, está empenhada em transformar a faxina promovida por Temer
em um atentado à “cultura” e aos “direitos sociais”, justamente as
áreas cuja administração foi a mais aparelhada pelo partido – e assim,
não à toa, se prestam à marquetagem fraudulenta que faz do PT o proprietário das classes pobres do País. O escândalo que alguns artistas estão fazendo para desqualificar Temer
inclusive no exterior, para ficar somente neste exemplo embaraçoso,
mostra bem a dificuldade que o presidente em exercício terá para retirar
a administração pública de vez da órbita do PT e de seus simpatizantes e devolvê-la ao conjunto dos brasileiros.
A claque petista fez muito barulho com a decisão de Temer de fundir o Ministério da Cultura
com o Ministério da Educação, rebaixando aquela pasta à categoria de
Secretaria. Do ponto de vista da imagem política, foi um desastre que
poderia ter sido evitado, pois alimenta a acusação de que Temer estaria
interessado em retaliar a chamada “classe artística” porque esta se
alinhou à presidente Dilma Rousseff e fez campanha contra o impeachment.
No entanto, noves fora o fato de que não existe essa tal “classe
artística”, a não ser na cabeça de quem não consegue enxergar a
sociedade como um conjunto de indivíduos, e sim como uma reunião de
corporações com vocação estatal, a decisão de Temer foi essencialmente correta, porque a pasta da Cultura foi transformada pelo PT
em um de seus principais feudos, espécie de ponta de lança da
construção da imagem do partido como o único capaz de interpretar as
aspirações nacionais.
A grande prova de que o Ministério da Cultura era apenas uma espécie de departamento de agitação e propaganda do PT
foi dada quando funcionários da pasta receberam o novo ministro da
Educação, Mendonça Filho, aos gritos de “golpista” e de “golpe não,
cultura sim”. A limpeza promovida por Temer é portanto uma consequência
natural da constatação de que a Cultura não estava a serviço do Brasil,
mas de um partido político.
O mesmo se deu no caso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Criada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva,
a EBC deveria servir como uma “instituição da democracia brasileira:
pública, inclusiva, plural e cidadã”, como se lê em sua carta de
intenções. Mas acabou se transformando em braço do lulopetismo. A necessidade do governo Temer de desaparelhar a EBC ficou evidente quando Dilma,
às vésperas de ser afastada da Presidência, nomeou para presidir a
empresa o jornalista Ricardo Melo, na certeza de que este seria aliado
firme do PT na guerrilha comunicacional contra o
governo interino. Temer exonerou Melo, que entrará na Justiça sob a
alegação de que seu mandato não podia ser interrompido.
A luta contra a contaminação petista envolve muitas outras áreas do governo. Temer achou por bem, por exemplo, exonerar da presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
o sociólogo Jessé de Souza. Na chefia de um órgão responsável por
pesquisas que ajudam a balizar importantes decisões de governo, Jessé
havia dito que o impeachment era uma “mentira das elites” e que a crise
econômica “foi produzida politicamente” por empresários.
Isso é só o começo. É muito provável que Temer tenha de ir ainda mais fundo se quiser extirpar o lulopetismo
entranhado na administração federal. E ele tem de estar preparado para
encarar o esperneio daqueles que, depois de apoiar de corpo e alma um
projeto de poder que julgavam eterno, estão muito perto de perder a
preciosa boquinha.
São Paulo – A Polícia Federal
(PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) uma operação para
investigar pessoas ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
por prática de tráfico de influência.
Informações de VEJA.com
revelam que o "sobrinho" de Lula, Taiguara Rodrigues dos Santos, está
entre as pessoas que foram levadas a depor. Ele é filho de Jacinto
Ribeiro dos Santos, irmão da primeira esposa do ex-presidente.
Publicidade
O foco da operação de hoje – batizada de Janus – é apurar se contratos da construtora Odebrecht com a empresa de engenharia em nome de Taiguara dos Santos foram utilizados para o pagamento de vantagens indevidas.
Segundo a investigação, a empresa de construção civil foi contratada
pela empreiteira para reformar o complexo hidrelétrico de Cambambe, na
Angola. A obra recebeu um financiamento do BNDES no valor de US$ 464
milhões.
Os agentes federais cumprem quatro ordens judiciais de busca e
apreensão, duas de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a
depor) e 5 intimações na cidade de Santos, em São Paulo.
Janus
De acordo com a PF, o nome da operação é uma referência ao Deus romano
Janus (ou Jano). "A menção à divindade latina de duas faces, que olha ao
mesmo tempo para o passado e para o futuro, quer mostrar como deve ser
realizado o trabalho policial, sempre atento a todos os lados e aspectos
da investigação", diz a nota oficial.
O valor da transação é de R$ 615 milhões. Maior
empresa do Sul focará em negócios com maior rentabilidade
Da Redação
redacao@amanha.com.br
A Gerdau
anunciou nesta sexta-feira (20) a realização de acordo definitivo de venda de
sua empresa produtora de aços especiais na Espanha para a Clerbil SL, grupo de
investimento com experiência internacional formado por executivos locais da
Companhia, liderados pelo atual CEO da operação, José Jainaga.
O valor
da transação é de € 155 milhões (aproximadamente R$ 615 milhões), com a
possibilidade de receber até € 45 milhões adicionais ao final de cinco anos, a
depender do desempenho futuro do negócio. “Frente aos desafios globais da
indústria do aço, estamos buscando gerar mais valor de mercado e ampliar a
competitividade de nossas operações, mantendo o endividamento sob controle.
Nesse contexto, a venda na Espanha está sendo realizada para que a Gerdau possa
focar-se em suas empresas com maior rentabilidade. Além disso, gostaria de
agradecer o empenho de nossa equipe local para enfrentar o desafiador momento
em que atravessa o mercado mundial do aço”, afirma o diretor-presidente (CEO)
da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter, em comunicado à imprensa. Na última
conferência sobre os resultados do primeiro trimestre, em 4 de maio, o
executivo afirmou que a companhia estudava vender alguns de seus ativos (leia mais detalhes aqui).
“Compreendemos
a decisão da Gerdau de concentrar-se em mercados com rentabilidade mais alta e
aproveitamos para agradecer seu compromisso com a operação na Espanha por mais
de 10 anos. Foi um período de intenso trabalho, o qual possibilitou ampliar
nosso conhecimento sobre o negócio de aços especiais”, declarou o
diretor-presidente (CEO) da Clerbil SL, José Jainaga, também em nota.
A empresa,
que voltará a operar sob a marca Sidenor, possui fábricas no País Basco, em
Cantabria e na Cataluña e escritórios comerciais na Alemanha, na França, na
Itália e no Reino Unido. A capacidade instalada da companhia é de 1 milhão de
toneladas por ano e fornece aços especiais para diversos setores da economia,
principalmente para a indústria automotiva. Além disso, a companhia detém um
dos maiores Centros de Pesquisa e Desenvolvimento do setor do aço na Europa,
sendo uma referência no desenvolvimento de novas tecnologias na produção do
aço. Sidenor e Gerdau continuarão colaborando com o desenvolvimento de novos
produtos, particularmente aços para a indústria automotiva. A transação deverá
ser concluída até julho, sujeita à análise das autoridades concorrenciais da
Espanha. A Gerdau é maior empresa da região, de acordo com o ranking 500
MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ em parceria com a consultoria PwC.
- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/2310#sthash.3VQAlzev.dpuf