quinta-feira, 29 de setembro de 2016

FMI vê sinais de fim da recessão e pede maior ajuste fiscal




Yuri Gripas / Reuters
Logo do FMI em prédio em Washington, dia 18/04/2013
FMI: "Esta projeção está baseada na presunção de que seja aprovado no Congresso o teto em gasto fiscal e a reforma da previdência social"
 
Da EFE


Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou nesta quinta-feira que o Brasil registra "sinais provisórios" de que "a recessão está chegando a seu fim", mas insistiu que o país necessita "uma maior e concentrada" consolidação fiscal se quiser manter a sustentabilidade das contas públicas.

Em seu relatório de revisão anual da economia brasileira, conhecida como "artigo IV", o Fundo manteve sem mudanças suas previsões de crescimento negativo de 3,3% para 2016 e uma volta ao terreno positivo de 0,5% em 2017.
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"Esta projeção está baseada na presunção de que seja aprovado no Congresso o teto em gasto fiscal e a reforma da previdência social em um período razoável", afirmou o documento.

O FMI aplaudiu o "compromisso" do novo governo do presidente Michel Temer com uma "muito necessitada agenda de reformas estruturais e fiscais", mas ressaltou que, se estas "são diluídas ou detidas no Congresso, o impulso à confiança será de curta duração, e a recessão pode continuar, acrescentando assim tensões sobre as receitas e as contas na economia".

Para a instituição financeira internacional, são especialmente positivas as reformas "em apoio dos programas de privatizações, assim como o fortalecimento do marco do governo das empresas públicas".

No entanto, salientou que uma consolidação fiscal baseada só no controle do gasto público não é suficiente "já que levaria anos para estabilizar a dívida pública".

Por isso, insistiu na necessidade de "um maior e concentrado ajuste" com um possível objetivo de alcançar um déficit primário de 3,5% do PIB nos próximos cinco anos.

O FMI realizará na próxima semana sua assembleia anual, que reunirá em Washington os principais líderes econômicos globais e apresentará sua atualização das previsões.


Bancos afundam na Bolsa com receio da crise do Deutsche Bank



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Deutsche Bank
Deste janeiro, as ações do banco acumulam perdas de 50%
 
 
 
 
 
São Paulo - Os quatro maiores bancos listados na Bovespa registravam perdas na tarde desta quinta-feira (29). As units do Santander recuavam 3,19% e as ações preferenciais do Itaú Unibanco caíam 2,19%. 

O Banco do Brasil e o Bradesco caíam 1,37% e 1,69%, respectivamente. Enquanto o Ibovespa, principal indicador da Bolsa no Brasil, recuava 1,28%.  mau humor do mercado se deve ao receio em relação à crise do Deutsche Bank. Uma notícia publicada pela Bloomberg afirma que 10 hedge funds reduziram à exposição ao banco alemão. Hoje, as ações do Deutsche Bank recuavam mais de 6%. No ano, a queda chega a 50%. 

Vale lembrar que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que pretende aplicar uma multa de 14 bilhões de dólares ao banco. A instituição acusa o Deutsche de ter criado produtos financeiros a partir de créditos hipotecários insolventes, o que teria contribuído para a crise de 2008.

Diante desta situação, foi levantada a hipótese do governo alemão ajudar o banco. Mas o próprio governo, por meio do Ministério das Finanças da Alemanha, negou que teria um plano de resgate.

No final de junho, um relatório do FMI, após uma análise de teste de risco, apontou o banco alemão como a instituição que mais colocava em risco a estabilidade mundial. 

Diretora do FMI afirma que Brasil já mostra "alguns sinais de melhoria"





Christine Lagarde declarou que a economia mundial ainda apresenta fragilidades 

Por Agência Brasil

 Christine Lagarde , presidente do FMI


Ao fazer uma análise da economia mundial, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde (foto), citou o Brasil e a Rússia como países que estão "mostrando alguns sinais de melhoria após um período de severa contração". Ela declarou que a economia mundial ainda apresenta uma série de fragilidades, mas acrescentou que as perspectivas das economias emergentes e em desenvolvimento "merecem um otimismo cauteloso".

Em palestra na escola Kellogg de Administração, na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, ela disse que as economias emergentes, que  lideram a recuperação mundial desde a crise financeira de 2008, vão continuar contribuindo com mais de três quartos do crescimento global este ano e também em 2017. A diretora do FMI afirmou que a China, que é um dos sustentáculos desse crescimento das economias emergentes, vem trabalhando nos últimos anos para equilibrar a expansão de sua indústria como a área de serviços e tem reorientado o seu foco para o consumo interno. Isso, de acordo com Lagarde, vai permitir o desenvolvimento sustentável do país, mesmo com crescimento mais lento. Lembrou que esse crescimento lento é ainda "robusto" porque significa uma expansão anual de 6% para o país.

Christine Lagarde destacou, também, o exemplo da Índia, que "também está embarcando em reformas significativas" em sua economia, o que permite que o país cresça a uma taxa de 7% ao ano. Para a diretora do FMI, o lado ruim – para as economias em desenvolvimento – é que os países exportadores de commodities ainda estão sendo duramente atingidos pelos preços baixos, enquanto os países do Oriente Médio "continuam a sofrer com os conflitos e com o terrorismo".

Segundo Lagarde, levando-se em conta os pontos positivos e negativos da economia mundial, os países ainda vão enfrentar durante muito tempo os problemas decorrentes do baixo crescimento. Ela acrescentou que os pontos positivos hoje beneficiam "muito poucos".


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Diretora do FMI afirma que Brasil já mostra "alguns sinais de melhoria"

Christine Lagarde declarou que a economia mundial ainda apresenta fragilidades

Por Agência Brasil

Christine Lagarde , presidente do FMI
Ao fazer uma análise da economia mundial, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde (foto), citou o Brasil e a Rússia como países que estão "mostrando alguns sinais de melhoria após um período de severa contração". Ela declarou que a economia mundial ainda apresenta uma série de fragilidades, mas acrescentou que as perspectivas das economias emergentes e em desenvolvimento "merecem um otimismo cauteloso".
Em palestra na escola Kellogg de Administração, na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, ela disse que as economias emergentes, que  lideram a recuperação mundial desde a crise financeira de 2008, vão continuar contribuindo com mais de três quartos do crescimento global este ano e também em 2017. A diretora do FMI afirmou que a China, que é um dos sustentáculos desse crescimento das economias emergentes, vem trabalhando nos últimos anos para equilibrar a expansão de sua indústria como a área de serviços e tem reorientado o seu foco para o consumo interno. Isso, de acordo com Lagarde, vai permitir o desenvolvimento sustentável do país, mesmo com crescimento mais lento. Lembrou que esse crescimento lento é ainda "robusto" porque significa uma expansão anual de 6% para o país.
Christine Lagarde destacou, também, o exemplo da Índia, que "também está embarcando em reformas significativas" em sua economia, o que permite que o país cresça a uma taxa de 7% ao ano. Para a diretora do FMI, o lado ruim – para as economias em desenvolvimento – é que os países exportadores de commodities ainda estão sendo duramente atingidos pelos preços baixos, enquanto os países do Oriente Médio "continuam a sofrer com os conflitos e com o terrorismo".
Segundo Lagarde, levando-se em conta os pontos positivos e negativos da economia mundial, os países ainda vão enfrentar durante muito tempo os problemas decorrentes do baixo crescimento. Ela acrescentou que os pontos positivos hoje beneficiam "muito poucos".
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A reinserção da Maçonaria na política brasileira


A reinserção da Maçonaria na política brasileira

Pela conjunção de uma série de fatores, o Brasil passa hoje pelo que alguns chamam de “Era dos Escândalos”. Seja na TV ou no rádio, nos jornais ou no computador, na fila do banco ou nas conversas do trabalho, somos bombardeados diariamente por incontáveis manchetes e notícias sobre corrupção, envolvendo partidos, empresas e a classe política como um todo.

Há quem atribua esse efeito a uma escalada dos esquemas que desviam recursos públicos, enquanto outros defendem que assistimos a um aumento sistemático da força empreendida em investigar e tornar públicos esses crimes. De uma maneira ou de outra, a verdade é que vivemos um momento político ímpar. Nunca antes se falou tanto em corrupção, assim como nunca antes uma bandeira como essa foi levantada por parcela tão expressiva da população. Extirpar esse câncer que corrói o tecido social de nossa Pátria passou a ser questão de honra para muitos, em razão do aclaramento da consciência cívica dos brasileiros.

Diante desse cenário, nossa responsabilidade cívica vai além do voto, princípio básico de uma democracia. Hoje, falar, pensar e fazer política deixou de ser uma atividade exercida a cada quatro ou dois anos, mas algo perene, enraizado em nossas relações e permeando o nosso dia a dia. Com a sociedade civil organizada não seria diferente.

A luta contra a corrupção e o resgate da dignidade no exercício do Poder já mobiliza instituições civis por todo o Brasil, de organizações de classe a grupos, institutos e ONGs. É uma batalha diária pela mobilização em prol da retomada do protagonismo político, norteada pela visão da política como ferramenta única de transformação social, não podendo ser vista como algo simples, sem interesse ou importância. Como dizia Platão: “A desgraça de quem não gosta da política é que são governados pelos que gostam”. Alguns gostam e a utilizam em proveito próprio e esses são aqueles que devem ser banidos da vida pública.

E assim, fazendo parte desse coro que clama por medidas emergenciais de mudança, que a Maçonaria do Estado de São Paulo busca seu protagonismo e resgate do seu passado histórico de lutas e conquistas para a construção de nossa Pátria. A Ordem Maçônica esteve presente em momentos fundamentais da história do Brasil, como a Independência do Brasil, a Proclamação da República, a Abolição da Escravatura, a redemocratização do País e outros eventos marcantes, sempre altiva e coadjuvante no progresso e evolução de nossa gente e de nossa Pátria.

Hoje lutamos pela mudança desse cenário caótico tornando público esse ímpeto da Maçonaria de estar inserida com outras sociedades civis organizadas, fazendo coro por uma renovação nacional. Com esse foco, os maçons paulistas instituíram e têm ampliado sistematicamente o Grupo Estadual de Ação Política (GEAP-SP). Essa iniciativa reúne associados das três Obediências Maçônicas do Estado, o Grande Oriente de São Paulo (GOSP), Grande Loja do Estado de São Paulo (GLESP) e o Grande Oriente Paulista (GOP), e tem um objetivo único e simples – lutar para a construção de uma classe política brasileira composta por pessoas dotadas de valores éticos e compromissadas com a Pátria e o bem comum. Entendemos que o Brasil é um país promissor que necessita investir na educação de base para o surgimento de uma nova geração comprometida com todos esses nobres princípios.

Essa proposta não é utópica ou ingênua, mas um exemplo de mobilização da sociedade civil que já funciona e se expande. O GEAP coordena grupos locais e incentiva que as Lojas Maçônicas estejam cada vez mais próximas do processo político ideário, principalmente nesse ano de eleições municipais. Combater a ignorância do voto nulo e o desprezo ao voto, a única ferramenta capaz de realizar as mudanças tão necessárias para um País livre do julgo da corrupção e voltado ao seu progresso como uma das maiores nações do mundo.

Assim, os maçons passaram a receber os candidatos eletivos e deles buscando compromissos que visam resgatar a ética e a cidadania. Mais do que isso, esse grupo político atua identificando potenciais lideranças maçônicas ou de outras esferas sociais que possam representar esses ideais da transformação da sociedade. Todos esses candidatos podem, então, solicitar o apoio da Maçonaria, sendo possível orientá-los sobre o processo de filiação aos partidos políticos antes mesmo das coligações serem feitas, participando assim da formação estratégica dessas lideranças, sejam esses candidatos maçons ou não, mas que sejam comprometidos com a ética, com a probidade administrativa e com a moralidade pública.

O mais importante, porém, é a contrapartida exigida. Fazendo parte ou não da maçonaria, todos os candidatos que buscam esse apoio assinam um termo de compromisso, garantindo não apenas a sua conduta e intenções, mas se predispondo a realizar visitas periódicas depois de eleito para a prestação de contas de suas ações enquanto representante da população.

Esse é um exemplo de atuação da sociedade civil organizada, que não apenas ajuda a identificar e apoiar nomes que possam substituir os lugares ocupados pelos corruptos no Poder Público, mas fiscaliza suas ações após o processo eleitoral. Um trabalho que deve ser realizado de forma constante e coletiva, já que nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.

Nosso papel é fazer uma interface entre o discurso maçônico e a prática cidadã atuando na evolução da sociedade por meio do exercício direto da política. É uma forma de revolução pacífica, cívica e democrática, permitindo, assim, a construção de um País melhor para todos e para as gerações futuras (Benedito Marques Ballouk Filho é advogado e Grão-Mestre Estadual do Grande Oriente de São Paulo, representante de mais de 24 mil maçons presentes em centenas de municípios paulistas)


NET liga para Dilma no Planalto e causa constrangimento





Ueslei Marcelino / Reuters
Presidente afastada Dilma Rousseff discursa durante julgamento do impeachment no Senado, dia 29/08/2016
Dilma Rousseff: "bom dia. Eu gostaria de falar com a senhora Dilma Vana. É da NET", teria falado a atendente


A NET causou uma saia justa no Palácio do Planalto na última terça-feira (27). Uma funcionária da NET ligou para o terceiro andar do Planalto, onde fica o gabinete do presidente, procurando a senhora "Dilma Vana". As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O Globo.

"Bom dia. Eu gostaria de falar com a senhora Dilma Vana. É da NET", teria falado a atendente da NET à secretária do gabinete da presidência. "Senhora, a presidente Dilma não trabalha mais aqui. 

Ela mora em Porto Alegre", respondeu a secretária, do outro lado da linha.
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A funcionária do telemarketing insistiu, perguntando em qual telefone ela poderia encontrar Dilma Vana. Diante das negativas da secretária, a funcionária voltou a perguntar onde poderia encontrar sua cliente e recebeu a seguinte resposta, já impaciente:

"Você não entendeu. Você está falando com a Presidência da República. A Dilma Vana que vocês estão procurando é a presidente Dilma Vana Rousseff. Ela não é mais a presidente. O presidente agora é o presidente Michel Temer."

A atendente desligou, mas no mesmo dia, outro funcionário da NET ligou para a secretária, que teve de explicar a situação novamente.

Ainda de acordo com Lauro Jardim, outra atendente da NET ligou procurando Dilma e só desligou depois de ter certeza de que estava ligando para o Palácio do Planalto.

Procurada pelo HuffPost Brasil, a assessoria da NET não confirmou se as ligações eram da operadora ou se eram possíveis trotes.


Salão de Paris retoma foco em carro elétrico após escândalo do diesel


Salão de Paris retoma foco em carro elétrico após escândalo do diesel
Volkswagen é quem mais dá destaque ao tema, prometendo ‘revolução’.


Evento é marcado por ausências de marcas como Ford e Lamborghini.

O Salão do Automóvel de Paris, o mais importante do ano para o setor, começou nesta quinta-feira (28), com apresentações para a imprensa. O G1 vai acompanhar o evento em tempo real.

O tema mais forte nesta edição do evento bienal é a “eletrificação”. Os carros elétricos voltam ao foco 1 ano depois do escândalo dos motores a diesel da Volkswagen, que poluem mais que o apontado nos testes oficiais, e em meio a restrições que a própria capital francesa tem feito a carros "velhos".

Com a imagem manchada pela fraude, a Volks quer deixar de lado a era do diesel, combustível muito apreciado para “carros de passeio” na Europa, e aposta forte nos elétricos. O “cartão de visitas” dessa nova fase é o conceito ID, um compacto que será a estrela da marca em Paris.

Trata-se ainda de um carro-conceito, mas é a partir dele e da plataforma inédita e exclusiva para carros elétricos que os veículos serão criados. Mas esses modelos devem começar a ser produzidos em 2020.

 
Elétricos ‘do povo’
 

A Volkswagen diz que o ID será tão “revolucionário quanto o Fusca”, que é o “carro do povo”. Na onda da popularização dos elétricos, a General Motors está ainda mais perto. Ela lança no fim do ano, nos Estados Unidos, o compacto Chevrolet Bolt. Na Europa, ele se chamará Opel Ampera-e, e será o destaque da marca no salão.

O Bolt - não confundir com Volt, que é um sedã híbrido da GM, foi apresentado em versão final de produção no Salão de Detroit, em janeiro último. Ele foi apontado como o maior rival do Tesla Model 3, revelado também no começo do ano pela pequena montadora americana especializada em elétricos.
Ambos os modelos querem ser “populares”, na esteira do Nissan Leaf, que lidera o mercado mundial dos carros 100% elétricos, ou seja, que rodam apenas com a energia da bateria.

Para isso, promete preço parecido com o do compacto japonês. O Bolt é prometido pela GM por US$ 37,5 mil. A Tesla põe o Model 3 na casa dos US$ 35 mil. Ou seja, ambos na casa dos R$ 100 mil - desconsiderando descontos que podem ser obtidos com incentivos dados pelos estados para compra de elétricos.

As vendas do Bolt começam no fim do ano, nos EUA. O Tesla será produzido a partir do ano que vem.

 
Autonomia é a palavra
 

A agradável ideia de carros que não poluem, associada aos elétricos, sempre foi parcialmente ofuscada pelo medo de que eles não tenham energia suficiente para jornadas mais longas. Ou seja, baixa autonomia, que tornaria os elétricos ótimos para pequenos deslocamentos, mas não confiáveis para jornadas mais longas.

Essa era uma característica dos primeiros modelos e até hoje a indústria automobilística luta para dissipar essa sombra. Números bem mais robustos de autonomia começam a aparecer.

A Volkswagen diz que o ID vai conseguir rodar até 600 km com uma carga na bateria. O Bolt, quando apresentado em Detroit, foi anunciado com autonomia de até 320 km, mas a GM já atualizou esse número para 383 km. A Tesla promete 346 km por recarga.

A Mercedes-Benz também usou o tema “eletrificação” em prévia do salão na última quarta (27). A montadora destacou supercarros esportivos da divisão AMG, que “bebem” gasolina, mas também anunciou que toda a marca Smart terá tanto opção de motor a combustão quanto apenas elétrico em todos os modelos, tornando-se a primeira a fazê-lo.

Paris também deverá assistir à apresentação de atualizações do BMW i3, compacto elétrico lançado em 2014 que é o único do tipo à venda no Brasil.


Ausências
 

Paris também está marcado por ausências: Ford, Volvo, Lamborghini, Aston Martin e Rolls-Royce desfalcam o evento neste ano. Sem a rival italiana, a Ferrari deve dominar holofotes no segmento das supermáquinas, com a La Ferrari Aperta e a GTC4Lusso T.

A primeira é a versão conversível da exclusivíssima La Ferrari, modelo que combina motor a combustão com um elétrico. E a GTC4Lusso adota motor menor, V8, no lugar do V12, mostrando que até os hipercarros têm que lidar com a missão de poluir e consumir menos (G1, 28/9/16)

Brasil é alvo de investigação chinesa sobre importações de açúcar


Brasil é alvo de investigação chinesa sobre importações de açúcar

O Brasil é um dos países incluídos em investigação do governo chinês sobre grandes importações de açúcar, disse nesta quarta-feira à Reuters a presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina.

Ela afirmou que a Unica, que representa as usinas do centro-sul do país, foi notificada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil sobre a investigação.
 
Espera-se que sejam enviados comentários preliminares para o governo da China até 12 de outubro.
Segundo Elizabeth, Austrália, Tailândia e Coreia do Sul também serão investigadas.
 
A China lançou uma investigação relacionada às suas crescentes importações de açúcar após queixas da indústria nacional, informou o governo na semana passada, no mais recente sinal de tensões comerciais entre países que são grandes produtores de commodities.
 
O Ministério do Comércio chinês disse que a investigação vai avaliar importações desde 2011, com foco em possíveis medidas protecionistas de outros países em benefício de seus produtores. A apuração vai durar seis meses, com opção de ser prorrogada.
 
O Brasil é o maior produtor e exportador global de açúcar e a China é seu maior cliente. O país asiático comprou quase 10 por cento das exportações do centro-sul do Brasil na temporada 2015/16, que totalizaram 23 milhões de toneladas.
 
"A China diz que identificou esse aumento, esse surto de importação, responsabilizou esses quatro países. Claro que nos preocupa, porque a China é o maior mercado para o açúcar brasileiro", disse a executiva em entrevista.
 
"No processo de salvaguarda, basta que você tenha um surto de importação que saia da rotina e que tenha potencial para gerar dano à industria local", analisou ela.
 
Salvaguardas usualmente são implementadas por meio de alta acentuada de tarifas de importação, o que poderia inviabilizar as exportações para a China 
 
(Reuters, 28/9/16