Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A venda da Moy Park, empresa de carne processada com sede na
Irlanda, faz parte do programa de desinvestimento da JBS, mas nenhum
acordo final para tal alienação foi celebrado até o momento, informa a
JBS em comunicado ao mercado, em resposta ao questionamento da B3 e
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre matéria veiculada pelo
jornal O Estado de S. Paulo.
“No fato relevante, a companhia informou a intenção de alienar a
participação acionária na Moy Park e, desse modo, confirma que vem
envidando os seus esforços para realizar tal do negócio. Contudo, nenhum
acordo final para realizar tal alienação foi celebrado até o momento”,
informou a JBS, no documento, referindo-se ao fato relevante do dia 20
de junho de 2017.
No último sábado, 2, quando a J&F anunciou a venda da Eldorado
Papel Celulose por R$ 15 bilhões, o jornal O Estado de S. Paulo publicou
que fontes informaram que a venda da Moy Park, ativo avaliado em mais
de US$ 1 bilhão, deve ser concluída até o início de outubro.
Janot abriu investigação para averiguar omissão de informações
Da Redação
redacao@amanha.com.br
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot (foto),
informou que abriu investigação para avaliar a omissão de informações
nas negociações das delações de executivos da JBS. Caso comprovada a
omissão, o acordo poderá ser anulado. O pronunciamento do procurador foi
feito no auditório do Conselho Superior do Ministério Público Federal
(MPF).
A possibilidade de revisão ocorre diante das suspeitas dos
investigadores do Ministério Público Federal (MPF) de que o empresário
Joesley Batista e outros delatores ligados à empresa esconderam
informações da Procuradoria-Geral da República.
Apesar da
possibilidade de anular o acordo com a JBS, Janot defendeu a delação
premiada como instrumento para investigações e que deve ser preservado.
“Se os executivos da JBS erraram, deverão pagar por isso, mas não
desqualificará o instituto [da delação premiada]”, afirmou Janot.
A rede varejista Magazine Luiza se tornou um fenômeno na
Bolsa. Em pouco menos de dois anos, seu valor de mercado saltou de menos
de R$ 300 milhões, em janeiro de 2016, para R$ 13,2 bilhões, na
segunda-feira 4.
É um desempenho impressionante que a coloca à frente da Natura em
valor de mercado – a fabricante brasileira de cosméticos valia R$ 12,4
bilhões ontem.
A companhia comandada por Frederico Trajano só está atrás de Lojas
Americanas – a varejista mais valiosa da B3 – Raia Drogasil, Lojas
Renner e Grupo Pão de Açúcar.
Em 2016, seus papéis valorizaram-se incríveis 501,5%. Neste ano, as
ações subiram, até ontem, 488,5%. O Ibovespa acumula alta de 19,8% em
2017.
Esse incrível salto acontece desde que Fred, como é conhecido o filho
de Luiza Helena Trajano, assumiu o comando da tradicional rede
varejista, em janeiro do ano passado.
O foco da gestão do executivo foi aprofundar a integração das lojas
físicas com o canal digital. No segundo trimestre, as vendas online já
representavam 28% da receita da varejista, tendo crescido 55%.
Mas a grande aposta do Magazine Luiza é o seu e-marketplace, no qual
funciona como uma vitrine virtual para que terceiros vendam produtos em
seu site de comércio eletrônico.
No segundo trimestre, a empresa contava com mais de 250 varejistas
vendendo em seu site. Um ano antes, eram apenas 50. O número de itens
vendidos passou de 80 mil para 550 mil.
Um relatório do Bradesco BBI, de janeiro deste ano, colocou o
Magazine Luiza como a melhor empresa posicionada entre os varejistas
tradicionais e virtuais para ter sucesso em sua estratégia, em
comparação com a B2W (Submarino e Americanas.com) e a Via Varejo (Casas
Bahia e Extra).
“Ainda estamos nos primeiros passos, mas a importância do serviço
para negócio tradicional de varejo sugere que a Magazine Luiza tem os
meios para atrair os compradores e os vendedores”, diz um trecho do
relatório.
Os desafios que Fred tem pela frente não são triviais. Em
e-marketplaces, o argentino Mercado Livre é um campeão difícil de ser
batido.
A Amazon, de Jeff Bezos, também aumentará seus investimentos nessa
área no Brasil. Ela já está trabalhando com livros e, em breve, entrará
em eletroeletrônicos. Uma equipe foi contratada para tocar essa
estratégia no Brasil.
O presidente da China, Xi Jinping, defendeu ontem que os
cinco países dos Brics abram suas economias, promovam reformas, criem
cadeias de produção globais e surfem na revolução industrial tecnológica
para criar novos motores de desenvolvimento. O grupo que impulsionou a
expansão mundial na década passada teve performances díspares nos
últimos anos, quando China e Índia mantiveram forte ritmo de
crescimento, Brasil, Rússia África do Sul mergulharam na recessão.
No discurso que fez a empresários dos Brics em Xiamen, no Sul
da China, Xi reconheceu que sócios do bloco enfrentaram ventos
contrários de intensidade variada. A queda no preço das commodities e da
demanda global e o aumento de riscos financeiros representam desafios
para os cinco países, afirmou o líder chinês. Entre os que assistiram
seu pronunciamento, estava o presidente Michel Temer.
“Nós devemos aproveitar a oportunidade apresentada pela nova
revolução industrial para promover o crescimento e mudar o modelo de
desenvolvimento por meio da inovação”, afirmou Xi em um discurso de 45
minutos. “Nós devemos remover os impedimentos para o crescimento por
meio de reformas, remover barreiras institucionais e sistêmicas e
energizar o mercado e a sociedade, para atingir um crescimento de melhor
qualidade e mais resiliente e sustentável.”
Xi defendeu que os cinco países do Brics se abram mais para os
parceiros do bloco, ampliem seus interesses convergentes e invistam em
infraestrutura que possibilidade uma maior integração. “O
desenvolvimento de mercados emergentes e em desenvolvimento não é
destinado a mexer no queijo de ninguém, mas a tornar a torta do
crescimento global maior”, afirmou o líder chinês.
Como em muitos de seus pronunciamentos recentes, o presidente
chinês condenou o protecionismo e defendeu a globalização. Mas o
discurso nem sempre está em sintonia com a realidade de seu próprio
país, que mantém vários setores fechados para investimentos
estrangeiros.
O conceito Bric, sem o S da África do Sul, foi construído em
2001 pelo economista Jim O’Neill, que na época trabalhava no Goldman
Sachs. Em sua avaliação, Brasil, Rússia, Índia e China seriam os líderes
econômicos do século 21 e a de suas economias seria maior que as do
países do G7 em 2035.
Decepção
Em artigo publicado no Huffington Post quinta-feira, O’Neill
disse que mantinha sua projeção, apesar de a performance do Brasil e da
Rússia ter sido decepcionante quando comparada às de suas expectativas
de 16 anos atrás. Isso só será possível graças a força do país de Xi
Jinping, observou.
“A China foi tão bem que sua economia agora é maior que as do
Brasil, Rússia, Índia e África do Sul combinadas e, em um futuro não
muito distante, ela vai se tornar duas vezes maior. Portanto, não há
dúvida: a China domina os Brics economicamente”, escreveu O’Neill no
artigo.
O presidente da consultoria Eurasia, Ian Bremmer, divide o
bloco em dois grupos. No primeiro, estão a China e a Índia, que
aproveitaram a globalização para se integrar a cadeias globais de
produção. O outro reúne os que usaram a globalização para vender
recursos naturais -Brasil, Rússia e África do Sul. De longe, a maior
história de sucesso é a China, que se transformou na segunda maior
economia do mundo e em seu primeiro exportador.
Em seu discurso, Xi Jinping também defendeu que o Brics amplie
sua influência global, com a criação de parcerias com outros países, e
se transforme em uma plataforma para a cooperação Sul-Sul e o diálogo
Sul-Norte. “Nós deveríamos promover a cooperação “Brics Plus” e
construir uma rede ampla e diversificada de parcerias de
desenvolvimento.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho,
reforçou ontem que a intenção do governo ao privatizar a Eletrobrás é a
de manter as ações da companhia de forma pulverizada. Para evitar que a
estatal fique concentrada na mão de estrangeiros, um dos temas estudados
pelo governo atualmente é o de criar uma cota para a aquisição de parte
da empresa. “Estamos pensando em limitar com um porcentual de
participação máxima”, disse ao Broadcast o ministro. O formato final de
como será a operação deverá ser conhecido até, no máximo, dia 20, de
acordo com ele.
Coelho Filho esteve em Pequim até a noite de ontem, onde
participou de eventos ligados a um road show promovido pelo governo
brasileiro para atrair investimentos chineses para o País. Ele negou que
o governo estaria entregando a Eletrobrás “de bandeja” para os
chineses. Esse movimento todo em torno da estatal, segundo ele, é
justamente para não entregar a operação diretamente para um país
específico.
“Se pegarmos as usinas que estão cotizadas e levarmos a
leilão, quem vai ficar com elas certamente será um grupo estrangeiro,
mas se a Eletrobrás ficar com elas, e é para isso que estamos
trabalhando, os estrangeiros podem até ter um pedaço da empresa, mas o
governo vai ser um dos grandes acionistas. A movimentação é para
proteger do capital estrangeiro”, disse. O governo pretender dar à
estatal o direito de ficar com as usinas. Para exercer o direito, terá
de pagar ao governo uma outorga.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) aprovou financiamento de R$ 70 milhões para a indústria de
produtos alimentícios Piraquê, informou nesta segunda-feira, 4, a
instituição de fomento. O empréstimo será no âmbito do BNDES Giro, novo
nome do programa de financiamento para capital de giro do banco.
O investimento será usado na construção de uma unidade que funcionará
como fábrica de biscoitos e centro de distribuição, em Queimados, na
região metropolitana do Rio, segundo nota divulgada pelo BNDES.
A Piraquê tem atuação em São Paulo, no Rio, no Espírito Santo, Minas
Gerais, Bahia e Paraná. Conforme a nota do BNDES, seu portfólio tem 150
produtos. Os biscoitos são responsáveis por 80% das receitas.
1-Paper Excellence adquire a Eldorado da J&F por R$ 15 bilhões
Os grupos J&F e Paper Excellence informam que concluíram as
negociações em torno do controle da companhia Eldorado Celulose e Papel.
O contrato de compra e venda foi assinado neste sábado, dia 2 de
setembro, e estabelece a transferência de até 100% das ações pelo valor
de R$ 15 bilhões. A operação será finalizada em até 12 meses.
As empresas manifestam satisfação com a conclusão das negociações,
que atenderam aos interesses das partes. A J&F destaca a qualidade
dos ativos que compõem a Eldorado. A Paper Excellence mantém a
estratégia de expandir sua operação e sempre teve o Brasil no radar por
ser um país com uma posição diferenciada no cenário global de produção
do setor. A Eldorado, que produz cerca de 1,7 milhão de toneladas de
celulose de eucalipto por ano, é uma aquisição importante para o Grupo
Paper Excellence porque inclui no seu portfolio ativos de produção de
celulose de eucalipto.
Sobre a Paper Excellence
Sediado na Holanda, o Grupo Paper Excellence iniciou suas atividades
em 2007, com sua primeira fábrica de celulose, Meadow Lake, no Canadá.
Desde então, vem crescendo por meio da aquisição de fábricas de celulose
no Canadá e na Europa.
Atualmente, o Grupo Paper Excellence produz 2,3 milhões de toneladas
de celulose por ano (NBKP, LBKP e BCTMP) e emprega mais de 2.000
funcionários. A companhia é a maior produtora de NBKP no Canadá, onde
possui cinco fábricas (Howe Sound P&P, Mackenzie, Meadow Lake,
Northern Pulp e Skookumchuck). O grupo também tem duas fábricas na
França (Fiber Excellence Saint Gaudens e Fiber Excellence Tarascon).
O objetivo do grupo é tornar-se um dos líderes mundiais da indústria
de celulose. Sua estratégia de longo prazo é continuar expandindo suas
capacidades por meio de aquisições e projetos Greenfield com objetivo de
se beneficiar dos ganhos de escala (Assessoria de Comunicação, 2/9/17)
2-J&F vende Eldorado por R$ 15 bilhões para Paper Excellence
A J&F Investimentos SA informou neste sábado que vendeu por 15
bilhões de reais a Eldorado Brasil Celulose para a holandesa Paper
Excellence, incluindo as dívidas.
A J&F é a holding que reúne os negócios dos irmãos Joesley e Wesley Batista, entre eles, o frigorífico JBS.
Em um comunicado ao mercado, as empresas afirmaram que a transação
será completada em 12 meses, e a Paper Excellence, controlada pelos
donos indonésia Asia Pulp & Paper Co. Ltda, vão assumir inteiramente
o débito da Eldorado, que chega a 8 bilhões de reais.
Uma fonte com conhecimento direto da transação informou que fundos de
pensão brasileiros que possuem 19 por cento das ações da Eldorado ainda
estão analisando se vendem ou não sua parte. A J&F possuía 81 por
cento da empresa de celulose.
Os diretores da Eldorado continuarão na empresa até que os órgãos
regulatórios aprovem a venda, informou a fonte, que pediu anonimato
porque não está autorizada a tratar do assunto.
Eldorado é um dos principais ativos que a J&F pôs à venda depois
que Wesley e Joesley concordaram em pagar uma multa, dentro do acordo de
leniência com o Ministério Público, com o valor recorde de 10,3 bilhões
de reais pela sua participação nos escândalos de corrupção que envolvem
boa parte do governo, inclusive o presidente Michel Temer.
A J&F concordou ainda em vender a Alpargatas, fabricantes das
sandálias havaianas, para Itaúsa, holding de investimentos do banco
Itaú, e para o grupo Cambuhy/Brasil Warrant da família Moreira Salles,
por 3,5 bilhões de reais em julho deste ano. Em agosto, vendeu a
fabricante de alimentos Vigor SA para o grupo mexicano Lala por 5,7
bilhões de reais