terça-feira, 5 de setembro de 2017

Venda da Moy Park faz parte de programa, mas nenhum acordo foi firmado, diz JBS

Nenhum acordo para venda da Moy Park foi firmado, informa JBS




A venda da Moy Park, empresa de carne processada com sede na Irlanda, faz parte do programa de desinvestimento da JBS, mas nenhum acordo final para tal alienação foi celebrado até o momento, informa a JBS em comunicado ao mercado, em resposta ao questionamento da B3 e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre matéria veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

“No fato relevante, a companhia informou a intenção de alienar a participação acionária na Moy Park e, desse modo, confirma que vem envidando os seus esforços para realizar tal do negócio. Contudo, nenhum acordo final para realizar tal alienação foi celebrado até o momento”, informou a JBS, no documento, referindo-se ao fato relevante do dia 20 de junho de 2017.

No último sábado, 2, quando a J&F anunciou a venda da Eldorado Papel Celulose por R$ 15 bilhões, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que fontes informaram que a venda da Moy Park, ativo avaliado em mais de US$ 1 bilhão, deve ser concluída até o início de outubro.

 http://www.istoedinheiro.com.br/venda-da-moy-park-faz-parte-de-programa-mas-nenhum-acordo-foi-firmado-diz-jbs/

Delação da JBS será avaliada e pode ser anulada


Janot abriu investigação para averiguar omissão de informações

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Delação da JBS será avaliada e pode ser anulada, informa Rodrigo Janot


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot (foto), informou que abriu investigação para avaliar a omissão de informações nas negociações das delações de executivos da JBS. Caso comprovada a omissão, o acordo poderá ser anulado. O pronunciamento do procurador foi feito no auditório do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF).

A possibilidade de revisão ocorre diante das suspeitas dos investigadores do Ministério Público Federal (MPF) de que o empresário Joesley Batista e outros delatores ligados à empresa esconderam informações da Procuradoria-Geral da República.

Apesar da possibilidade de anular o acordo com a JBS, Janot defendeu a delação premiada como instrumento para investigações e que deve ser preservado.  “Se os executivos da JBS erraram, deverão pagar por isso, mas não desqualificará o instituto [da delação premiada]”, afirmou Janot. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/4468

O incrível salto do Magazine Luiza, que já vale mais que a Natura


O incrível salto do Magazine Luiza, que já vale mais que a Natura
Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza


A rede varejista Magazine Luiza se tornou um fenômeno na Bolsa. Em pouco menos de dois anos, seu valor de mercado saltou de menos de R$ 300 milhões, em janeiro de 2016, para R$ 13,2 bilhões, na segunda-feira 4.

É um desempenho impressionante que a coloca à frente da Natura em valor de mercado – a fabricante brasileira de cosméticos valia R$ 12,4 bilhões ontem.

A companhia comandada por Frederico Trajano só está atrás de Lojas Americanas – a varejista mais valiosa da B3 – Raia Drogasil, Lojas Renner e Grupo Pão de Açúcar.

Em 2016, seus papéis valorizaram-se incríveis 501,5%. Neste ano, as ações subiram, até ontem, 488,5%. O Ibovespa acumula alta de 19,8% em 2017.

Esse incrível salto acontece desde que Fred, como é conhecido o filho de Luiza Helena Trajano, assumiu o comando da tradicional rede varejista, em janeiro do ano passado.

O foco da gestão do executivo foi aprofundar a integração das lojas físicas com o canal digital. No segundo trimestre, as vendas online já representavam 28% da receita da varejista, tendo crescido 55%.

Mas a grande aposta do Magazine Luiza é o seu e-marketplace, no qual funciona como uma vitrine virtual para que terceiros vendam produtos em seu site de comércio eletrônico.

No segundo trimestre, a empresa contava com mais de 250 varejistas vendendo em seu site. Um ano antes, eram apenas 50. O número de itens vendidos passou de 80 mil para 550 mil.

Um relatório do Bradesco BBI, de janeiro deste ano, colocou o Magazine Luiza como a melhor empresa posicionada entre os varejistas tradicionais e virtuais para ter sucesso em sua estratégia, em comparação com a B2W (Submarino e Americanas.com) e a Via Varejo (Casas Bahia e Extra).

“Ainda estamos nos primeiros passos, mas a importância do serviço para negócio tradicional de varejo sugere que a Magazine Luiza tem os meios para atrair os compradores e os vendedores”, diz um trecho do relatório.

Os desafios que Fred tem pela frente não são triviais. Em e-marketplaces, o argentino Mercado Livre é um campeão difícil de ser batido.

A Amazon, de Jeff Bezos, também aumentará seus investimentos nessa área no Brasil. Ela já está trabalhando com livros e, em breve, entrará em eletroeletrônicos. Uma equipe foi contratada para tocar essa estratégia no Brasil.

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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Presidente da China pede reformas aos Brics

Presidente da China pede reformas aos países do bloco





 
O presidente da China, Xi Jinping, defendeu ontem que os cinco países dos Brics abram suas economias, promovam reformas, criem cadeias de produção globais e surfem na revolução industrial tecnológica para criar novos motores de desenvolvimento. O grupo que impulsionou a expansão mundial na década passada teve performances díspares nos últimos anos, quando China e Índia mantiveram forte ritmo de crescimento, Brasil, Rússia África do Sul mergulharam na recessão.

No discurso que fez a empresários dos Brics em Xiamen, no Sul da China, Xi reconheceu que sócios do bloco enfrentaram ventos contrários de intensidade variada. A queda no preço das commodities e da demanda global e o aumento de riscos financeiros representam desafios para os cinco países, afirmou o líder chinês. Entre os que assistiram seu pronunciamento, estava o presidente Michel Temer.

“Nós devemos aproveitar a oportunidade apresentada pela nova revolução industrial para promover o crescimento e mudar o modelo de desenvolvimento por meio da inovação”, afirmou Xi em um discurso de 45 minutos. “Nós devemos remover os impedimentos para o crescimento por meio de reformas, remover barreiras institucionais e sistêmicas e energizar o mercado e a sociedade, para atingir um crescimento de melhor qualidade e mais resiliente e sustentável.”

Xi defendeu que os cinco países do Brics se abram mais para os parceiros do bloco, ampliem seus interesses convergentes e invistam em infraestrutura que possibilidade uma maior integração. “O desenvolvimento de mercados emergentes e em desenvolvimento não é destinado a mexer no queijo de ninguém, mas a tornar a torta do crescimento global maior”, afirmou o líder chinês.

Como em muitos de seus pronunciamentos recentes, o presidente chinês condenou o protecionismo e defendeu a globalização. Mas o discurso nem sempre está em sintonia com a realidade de seu próprio país, que mantém vários setores fechados para investimentos estrangeiros.

O conceito Bric, sem o S da África do Sul, foi construído em 2001 pelo economista Jim O’Neill, que na época trabalhava no Goldman Sachs. Em sua avaliação, Brasil, Rússia, Índia e China seriam os líderes econômicos do século 21 e a de suas economias seria maior que as do países do G7 em 2035.


Decepção


Em artigo publicado no Huffington Post quinta-feira, O’Neill disse que mantinha sua projeção, apesar de a performance do Brasil e da Rússia ter sido decepcionante quando comparada às de suas expectativas de 16 anos atrás. Isso só será possível graças a força do país de Xi Jinping, observou.

“A China foi tão bem que sua economia agora é maior que as do Brasil, Rússia, Índia e África do Sul combinadas e, em um futuro não muito distante, ela vai se tornar duas vezes maior. Portanto, não há dúvida: a China domina os Brics economicamente”, escreveu O’Neill no artigo.

O presidente da consultoria Eurasia, Ian Bremmer, divide o bloco em dois grupos. No primeiro, estão a China e a Índia, que aproveitaram a globalização para se integrar a cadeias globais de produção. O outro reúne os que usaram a globalização para vender recursos naturais -Brasil, Rússia e África do Sul. De longe, a maior história de sucesso é a China, que se transformou na segunda maior economia do mundo e em seu primeiro exportador.

Em seu discurso, Xi Jinping também defendeu que o Brics amplie sua influência global, com a criação de parcerias com outros países, e se transforme em uma plataforma para a cooperação Sul-Sul e o diálogo Sul-Norte. “Nós deveríamos promover a cooperação “Brics Plus” e construir uma rede ampla e diversificada de parcerias de desenvolvimento.” 

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Estrangeiro pode ter cota na privatização da Eletrobrás

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O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reforçou ontem que a intenção do governo ao privatizar a Eletrobrás é a de manter as ações da companhia de forma pulverizada. Para evitar que a estatal fique concentrada na mão de estrangeiros, um dos temas estudados pelo governo atualmente é o de criar uma cota para a aquisição de parte da empresa. “Estamos pensando em limitar com um porcentual de participação máxima”, disse ao Broadcast o ministro. O formato final de como será a operação deverá ser conhecido até, no máximo, dia 20, de acordo com ele.

Coelho Filho esteve em Pequim até a noite de ontem, onde participou de eventos ligados a um road show promovido pelo governo brasileiro para atrair investimentos chineses para o País. Ele negou que o governo estaria entregando a Eletrobrás “de bandeja” para os chineses. Esse movimento todo em torno da estatal, segundo ele, é justamente para não entregar a operação diretamente para um país específico.

“Se pegarmos as usinas que estão cotizadas e levarmos a leilão, quem vai ficar com elas certamente será um grupo estrangeiro, mas se a Eletrobrás ficar com elas, e é para isso que estamos trabalhando, os estrangeiros podem até ter um pedaço da empresa, mas o governo vai ser um dos grandes acionistas. A movimentação é para proteger do capital estrangeiro”, disse. O governo pretender dar à estatal o direito de ficar com as usinas. Para exercer o direito, terá de pagar ao governo uma outorga. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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concessões Eletrobras Ministério de Minas e Energia privatização

BNDES aprova R$ 70 milhões para fabricante de alimentos Piraquê

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 70 milhões para a indústria de produtos alimentícios Piraquê, informou nesta segunda-feira, 4, a instituição de fomento. O empréstimo será no âmbito do BNDES Giro, novo nome do programa de financiamento para capital de giro do banco.

O investimento será usado na construção de uma unidade que funcionará como fábrica de biscoitos e centro de distribuição, em Queimados, na região metropolitana do Rio, segundo nota divulgada pelo BNDES.

A Piraquê tem atuação em São Paulo, no Rio, no Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. Conforme a nota do BNDES, seu portfólio tem 150 produtos. Os biscoitos são responsáveis por 80% das receitas.


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Paper Excellence adquire a Eldorado da J&F por R$ 15 bilhões

1-Paper Excellence adquire a Eldorado da J&F por R$ 15 bilhões 

Os grupos J&F e Paper Excellence informam que concluíram as negociações em torno do controle da companhia Eldorado Celulose e Papel. O contrato de compra e venda foi assinado neste sábado, dia 2 de setembro, e estabelece a transferência de até 100% das ações pelo valor de R$ 15 bilhões. A operação será finalizada em até 12 meses.

As empresas manifestam satisfação com a conclusão das negociações, que atenderam aos interesses das partes. A J&F destaca a qualidade dos ativos que compõem a Eldorado. A Paper Excellence mantém a estratégia de expandir sua operação e sempre teve o Brasil no radar por ser um país com uma posição diferenciada no cenário global de produção do setor. A Eldorado, que produz cerca de 1,7 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano, é uma aquisição importante para o Grupo Paper Excellence porque inclui no seu portfolio ativos de produção de celulose de eucalipto.


Sobre a Paper Excellence


Sediado na Holanda, o Grupo Paper Excellence iniciou suas atividades em 2007, com sua primeira fábrica de celulose, Meadow Lake, no Canadá. Desde então, vem crescendo por meio da aquisição de fábricas de celulose no Canadá e na Europa.

Atualmente, o Grupo Paper Excellence produz 2,3 milhões de toneladas de celulose por ano (NBKP, LBKP e BCTMP) e emprega mais de 2.000 funcionários. A companhia é a maior produtora de NBKP no Canadá, onde possui cinco fábricas (Howe Sound P&P, Mackenzie, Meadow Lake, Northern Pulp e Skookumchuck). O grupo também tem duas fábricas na França (Fiber Excellence Saint Gaudens e Fiber Excellence Tarascon).

O objetivo do grupo é tornar-se um dos líderes mundiais da indústria de celulose. Sua estratégia de longo prazo é continuar expandindo suas capacidades por meio de aquisições e projetos Greenfield com objetivo de se beneficiar dos ganhos de escala (Assessoria de Comunicação, 2/9/17)


2-J&F vende Eldorado por R$ 15 bilhões para Paper Excellence


A J&F Investimentos SA informou neste sábado que vendeu por 15 bilhões de reais a Eldorado Brasil Celulose para a holandesa Paper Excellence, incluindo as dívidas.

A J&F é a holding que reúne os negócios dos irmãos Joesley e Wesley Batista, entre eles, o frigorífico JBS.

Em um comunicado ao mercado, as empresas afirmaram que a transação será completada em 12 meses, e a Paper Excellence, controlada pelos donos indonésia Asia Pulp & Paper Co. Ltda, vão assumir inteiramente o débito da Eldorado, que chega a 8 bilhões de reais.

Uma fonte com conhecimento direto da transação informou que fundos de pensão brasileiros que possuem 19 por cento das ações da Eldorado ainda estão analisando se vendem ou não sua parte. A J&F possuía 81 por cento da empresa de celulose.

Os diretores da Eldorado continuarão na empresa até que os órgãos regulatórios aprovem a venda, informou a fonte, que pediu anonimato porque não está autorizada a tratar do assunto.

Eldorado é um dos principais ativos que a J&F pôs à venda depois que Wesley e Joesley concordaram em pagar uma multa, dentro do acordo de leniência com o Ministério Público, com o valor recorde de 10,3 bilhões de reais pela sua participação nos escândalos de corrupção que envolvem boa parte do governo, inclusive o presidente Michel Temer.

A J&F concordou ainda em vender a Alpargatas, fabricantes das sandálias havaianas, para Itaúsa, holding de investimentos do banco Itaú, e para o grupo Cambuhy/Brasil Warrant da família Moreira Salles, por 3,5 bilhões de reais em julho deste ano. Em agosto, vendeu a fabricante de alimentos Vigor SA para o grupo mexicano Lala por 5,7 bilhões de reais 

(Reuters)

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